1. Spirit Fanfics >
  2. Twice. >
  3. Sugar

História Twice. - Sugar


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


"LEIAM!"
Olá, meus amores! A tia voltou.
Bem, hoje eu só tenho á agradecer, primeiramente, á dona Bianca (@YourButterfly) <3. Agradeçam á esta criatura, que criou 50% (a parte inicial) deste capítulo, pois, graças ao doce que ela inseriu nele, em Twice o amor perdurará por mais tempo. Então, este é dedicado á suas idéias!!!
Segundo, ao pessoal que vem sempre dando tanto amor aos meus escritos - tanto nos comentários quanto nos favoritos - saibam que eu presto atenção em cada um de vocês!
Terceiro, á @lakook , mais uma xará minha, pois, graças á ela, a fanfic terá um pouco mais de ação.
Espero que vocês apreciem este capítulo composto por LEITORES e eu.

Ps.: Prestem atenção na mudança de tempo. *Segunda-feira, quinta e terça*.
Ps.²: Este ainda não é o ponto máximo da fanfic, ainda há outra treta ainda mais maligna.

|ENJOY|
|PARCIALMENTE BETADA|

Capítulo 15 - Sugar


Fanfic / Fanfiction Twice. - Sugar

    Era uma manhã de sábado qualquer. Olhei para o relógio logo constatando que ainda eram sete horas da manhã. Virei para o lado e vi que Namjoon ainda dormia tranquilamente, como um anjo. Sorri de leve e me aproximei para depositar um beijo em sua testa, quando senti seus braços circundarem minha cintura e me puxarem para mais perto. Filho da mãe. Seus braços me apertaram e eu deitei minha cabeça em seu peito, sorrindo bobo pelo ato alheio. 
 

    - Bom dia. – Ele disse e sua voz saiu rouca, me causando arrepios. Já faz anos que nós estamos juntos, mas eu ainda me sinto como um adolescente apaixonado quando escuto a voz grossa e firme adentrar os meus ouvidos. É o que eu poderia nomear de “efeito NamJoon”. Se sentir como uma garotinha colegial que está beijando pela primeira vez sempre que estamos juntos e seus toques sólidos marcam minha pele cálida

    - Bom dia. – Sorri mais ainda e o encarei, beijando seus lábios. Ele sorriu no meio do beijo e eu soltei uma risada leve. – Ainda é tão cedo, podemos ficar na cama? Por favor. – Fiz manha, pedi com uma voz arrastada e em resposta ganhei mais uma risada sua.

 
    - Não, deixe de ser preguiçoso, Kim SeokJin. Quando formos pais, não pense que terá muito tempo para dormir. – Ele me pegou pelos braços e se levantou, com uma animação que eu nunca suspeitei que tivesse. Só de pensar nas várias e várias horas que eu deixarei de dormir para cuidar do meu bebê, já me sentia demasiado cansado. 


    Era óbvio que NamJoon não me deixaria ficar nem mais cinco, míseros, minutinhos deitado, então tratei de reunir forças do além para me levantar. Eu estava carregando aquela criança há quase seis meses, comecei a sentir o peso aumentar cada vez mais e minhas costas doerem. Não era como se eu odiasse meus filhos, mas, no fundo, era um saco essa parte toda de ficar nove meses carregando uma pessoa dentro de você. Mas eu já amava essas pessoinhas com todas as forças. E eu tinha certeza que NamJoon já sentia o mesmo, já que hora ou outra ele estava acariciando minha barriga e dizendo coisas fofas para as pequenas criaturinhas que estavam ali.

   

    Confesso que me emocionava todas às vezes e ele somente ria. Meus hormônios mexiam comigo e eu virava outra pessoa. Ainda tinha desejos estranhos, uma hora chorava e na outra estava gargalhando. E tudo, tudo me deixava sensível. Se NamJoon me deixava por um minuto para pegar algo eu ficava extremamente chateado. É, talvez essa seja a pior parte, no fim das contas.

   

    Mas eu adorava ter NamJoon paparicando o bebê e eu. O fato de TaeHyung e HoSeok estarem super empolgados com a idéia de serem tios e ficarem conversando por horas á fio sobre como seria o quarto da criança e minha mãe me mimando a todo minuto.

     

    Ver as pessoas ao meu redor felizes por minha causa me deixava tão alegre a ponto de chorar de emoção. Eu os amava e muito, prezava, severamente, por cada pessoa que me cercava. 


    - Eu amo você. – Disse do nada e NamJoon sorriu abertamente. Não era como se eu nunca falasse isso para ele, mas a gravidez me deixou todo sentimental e eu vivo dizendo o quanto o amo todos os dias desde que a gestação afetara meu emocional.  
 

    - Eu também te amo. E muito. – Ele me abraçou e de repente já estava agachado, com as mãos em minha barriga. – Bom dia, bebês. Dormiram bem? Papai os ama, ok? Quando vocês saírem daí, eu vou mimar muito, eu e seu pai, ou sua mãe, como preferir chamar. – ele riu e beijou minha barriga e eu já estava com lágrimas nos olhos. Como eu disse, nos últimos tempos, me emocionava muito fácil. – Você ta chorando de novo? – Ele perguntou ao me encarar e eu deixei que ainda mais lágrimas caíssem. 
 

    - A culpa é sua e desses meus hormônios idiotas. Você fica falando desse jeito com as crianças e eu tenho vontade de te matar, porque... Droga, é lindo! – Sorri em meio às lágrimas vendo-o se levantar e me abraçar. Aish, Kim NamJoon, não complique ainda mais a minha situação. – Eu te odeio. 


    - Você me ama, larga disso! – Ele dizia entre risadas enquanto distribuía beijos em minha face. – Vamos tomar café da manhã, sim? 
 

    Quando ele tocou nesse assunto, senti meu estômago reclamar de fome. Santo Deus, eu estava faminto. O moreno segurou minha mão e me puxou para a cozinha. Me fez sentar e disse que iria cozinhar algo. Não pude evitar ser atingido por uma “mini” crise de risos. 
 

    - Você? Cozinhando? Essa é nova. – Eu dizia entre as risadas e ele fez um bico, o qual não durou muito tempo, já que no instante seguinte ele começou a rir junto comigo. 
 

    - Aish! Estou falando sério! Peça o que você quiser, eu vou cozinhar. – Ele cessou a risada e disse sério, me desafiando. Sorri de leve e comecei a pensar em algo para comer. Eu sentia que ele estava com medo do que eu iria dizer, porque primeiro: NamJoon raramente cozinhava, segundo: ele era péssimo na maioria das vezes e terceiro e não menos importante: isso limitava minhas escolhas, mas eu, ainda assim, poderia pedir algo difícil (para ele). – Já pensou?

 
    - Que tal panquecas? – Soltei e ele me olhou por uns dois minutos antes de concordar. – Se precisar de ajuda...

 
    - Não, eu faço sozinho. Além do mais, você está carregando as crianças aí dentro – Ele apontou para a minha barriga e eu sorri – e eu não quero que você se machuque ao tentar me ajudar. Por isso, pode ficar sentadinho aí. – O tom de voz dele expressava uma mistura de ordem com uma pitada de zombaria. Eu ri e apoiei os braços na mesa, observando-o fazer as massas. 

 

    Comemos todas e fomos para a sala, deitamos no sofá e assistimos a um filme qualquer que passava na televisão. Estava quase dormindo quando ouvi o telefone tocar. Meu marido deu um pulo do sofá e foi atender. 
 

    - Alô? – ele atendeu – E aí? Aqui ’tá tudo bom. Aliás, aqui ‘tá tudo ótimo. Sim. Claro. Vai demorar? Hum... A gente te espera. Até. – Desligou e voltou a se deitar no sofá comigo. – Era YoonGi hyung. Ele disse que está vindo aqui “encher o saco como um bom melhor amigo sempre faz”, palavras dele. – Zombou. 
 

    - YoonGi, ultimamente, não perde a chance de vir aqui. – Eu afirmei e ri. Depois da notícia de que iria me afastar por conta de minha gravidez, ele arranjou mais desculpas para vir nos ver. Dizia que tinha que se fazer mais presente para quando os bebês nascerem, não estranhá-lo, o que não poderia acontecer, já que o padrinho é essencial na vida de uma criança. O loiro, apesar de, nos últimos tempos, estar muito grudento, vem deixando claro o quanto é adequado para o posto de melhor amigo. – Ele avisou se já havia saído de casa? 
 

    - Sim. Disse que estava no meio do caminho já. – Rimos, pois sabíamos que era mentira. 
 

    Algum tempo depois ouvimos a campanhia tocar e o moreno se levantara para atender, já sabendo que era YoonGi. 
   

    - Ah, é você NamJoon. – Ouvi a voz do meu melhor amigo desdenhar e ri.

 

    - É assim que você me cumprimenta, seu nanico? – Meu marido devolveu.

 

    - Ah, vem cá vem. – Provavelmente tentara aninhar o moreno, que, com certeza, deveria estar fugindo do contato. - Onde está SeokJin? – Logo perguntou por mim e fiz questão de gritar. 
 

    - Aqui na sala! – Em questão de segundos o menor estava parado em frente á televisão atrapalhando minha visão. 

 

  - Como é bom te ver, Jin. – Ele sorriu e eu me levantei indo abraçá-lo.

 

    - Não seja tão mentiroso, você só está feliz em ver esse formato de melancia que abriga seus afilhados. – Apontei para meu abdome.

 

    – Nossa, que calúnia. – Encenou, levando a mão ao peito fingindo indignação. – Mas, mudando de assunto, como anda a vida de gestante? 
 

    - Boa. – Hesitei. - E ruim. Tem seus altos e baixos. Mais altos por conta de NamJoon. – Ri e lancei um olhar cheio de significado para o outro que se aproximava de mim, com um sorriso no rosto. YoonGi apenas deu de ombros, achando, internamente, nojento, tudo aquilo. – Como anda o hospital? 


    - Normal. Sinto sua falta lá. – Murmurou inexpressivo. – Eu não suporto mais enfrentar aquele ninho de cobras sozinho, por sorte ainda tenho estagiários como JiMin.


    - Agüente só mais uma semana. Logo eu estarei de volta atormentando sua vida e recebendo o troco. – Fingi uma risada maléfica e ele soltou uma risada baixa, mas gostosa.

 
 

    - É, exatamente, disso que eu sinto falta. – Ele me abraçou de lado para após se abaixar fazendo o mesmo que NamJoon fizera mais cedo. Revirei os olhos e sorri. Eu teria de suportar isso por mais três meses. – Olá bebês, aqui é o titio Yoon. Quando vocês nascerem eu vou enchê-los de beijos e levá-los para vários lugares. – Levantou o tecido de minha camiseta e tocou os lábios sobre minha pele. – Isso foi muito idiota. – Já em pé fez uma cara desgostosa e cobriu o rosto com as mãos se jogando no sofá. 
 

    - NamJoon faz a mesma coisa e não acha idiota. – Me sentei ao seu lado. - Não se martirize tanto. – Brinquei.
 

    - Eu estou falando e ele não vai responder. É, no mínimo, ridículo. – Respondeu. – E o Nam não acha idiota, porque, bem, ele é um. – Sussurrou, mesmo que o moreno já não se encontrasse mais no cômodo conosco, não queria correr o risco de ser ouvido por ele. 
 

    - Mas eles estão ouvindo porque estão vivos aqui dentro e eu os sinto chutando. – Ditei nostálgico dando um tapa de leve em sua cabeça. 
 

    - Que gay. – Devolveu. - Você está muito sentimental. 
 

    - Eu sempre fui, a gravidez só aumentou isso. 
 

    - Eu percebi. – Ele riu. Namjoon, que até então estava quieto na cozinha, voltou, imergindo-se na conversa. 
 

    - Ele chorou quando eu falei com o bebê. – Riu. 
 

    - A culpa foi, inteiramente, sua, NamJoon! – Senti minhas bochechas queimarem.
 

    - Oh, meu amor... Eu ‘tô brincando. – Ele, desajeitadamente, arrumou um jeito e me abraçou por trás e ganhando um bico indignado em resposta. 
 

    O dia seguiu assim. YoonGi sendo um idiota, NamJoon sendo fofo e idiota e eu apenas sendo a vítima de suas ações melosas. 
 

    Quando essas crianças nascerem, irão viver dentro de uma família feliz. NamJoon, YoonGi, TaeHyung, HoSeok, meus pais e eu. Imersos em amor, sorrisos e algumas idiotices.

 

                                                                                                             ∞

 

    Hospital Universitário de Gangnam-gu, segunda-feira.

 

    Há alguns dias venho me sentindo estranho. Inchaços em varias partes de meu corpo, principalmente nos pés, causavam-me espanto, visto que eu mantinha as caminhadas regularmente e uma alimentação, agora, saudável.

 

    Mas o que mais me deixara em estado de alerta fora o fato de que tonturas repentinas começaram á me acometer. Segundo meus conhecimentos obstetrícios, aquilo estava em uma realidade bastante distante do que possa se considerar comum.

 

    - Yoon, eu estou preocupado. – Estava no hospital, mas, diferentemente do habitual, apenas me dirigi até o mesmo para fazer uma visita ao meu melhor amigo.

 

    - Por quê? – Perguntou sem me olhar, enquanto reescrevia algumas receitas para o computador.

 

    - Eu não venho me sentindo bem estes dias. – Imediatamente ganhei sua atenção. – Sei que está ocupado agora, mas é de meu desejo que me examine. Não precisa interromper o que faz, eu espero. 

 

    - Não estou fazendo nada demais. Deite-se. – Apontou para a maca, na qual me deitei com um pouco de dificuldade. – Tem sentido dores?

 

    - Um pouco.

 

    - Em quais locais? – Voltara a questionar.

 

    - Meus rins. Não é nada tão alarmante, mas chega á me incomodar, muitas vezes.

 

    - Dói? – Cruzei as pernas, instintivamente, e apertei as pálpebras assim que o menor impulsionara, levemente, uma das palmas de sua mão sobre minha virilha. Doeu, e não fora pouco. – Não precisa responder. – Desdenhou.

 

    - Devemos fazer uma ecografia?

 

    - Devemos.

 

                                                                                                             ∞

 

NamJoon PoV

 

    Escritório de Advocacia Kim, nº 02, Seul.
    Quinta - feira. 

 

    Eu estava bastante cansado. Além de ter finalizado um caso pela manhã, outros dois clientes estiveram á minha procura, no final da tarde, oferecendo-me uma quantia tentadora em troca de meus serviços e a garantia de sua vitória nas ocorrências.

 

    Bem, eu trabalhava no ramo, porque era apaixonado pela advocacia. Mas isso não fazia de mim um idiota que se daria ao luxo de só trabalhar quando lhe fosse conveniente, e não, lucrativo. Ainda mais agora que seria pai de duas crianças, a renda deve se manter, ainda mais, expensiva.

 

    No momento em finalizava algumas assinaturas em tais contratos propostos, meu celular passara á tocar incessantemente. Pretendia ignorar todas as chamadas do infeliz que atrapalhava minha concentração, mas assim que pousei as mãos sobre o aparelho telefônico tive uma sensação ruim e o incontrolável desejo de aceitar a chamada. Era YoonGi.

 

    - O que houve? – Questionei rápido, desde nossa adolescência tínhamos a consciência de que não precisávamos de muitas palavras para que nosso objetivo fosse compreendido. E eu queria saber de meu marido.

 

    - Acalme-se. – Suspirou do outro lado da linha. – Está ocupado?

 

    - Não, Yoon-ah! Por que não fala logo o que quer de uma vez? – Questionei impaciente.

 

    - Ok, NamJoon. – Suspirou mais uma vez. – Eu quero que você passe á ser mais presente e cuidadoso em relação á SeokJin. Descobri algo á três dias atrás que me preocupou demais e só agora tomei coragem para te falar.

 

    - O que você descobriu? – Perguntei já afoito.

 

    - SeokJin corre sérios riscos. Assim como as crianças.

 

    - Droga, YoonGi. – Já descontava todo o nervosismo em meus cabelos. – O que há com ele?

 

    - Você não será capaz de entender através desta ligação, mas caso queira pesquisar depois sobre hidrâmnios... Peço, também, que não conte nada para ele. O disse que faríamos exames detalhados, já não consegui o diagnostico, pois não queria o preocupar. Ele não pode passar por situações de extrema emoção!   

 

    - Tudo bem. Olha, obrigado, eu prometo que estarei sempre ao lado dele. – Ditei. – Agora eu preciso desligar.

 

    - Tudo bem, abraços. – Respondeu.

 

    - Abraços. – Falei antes de finalizar a ligação.

 

                                                                                                          ∞

 

         SeokJin PoV

 

    Gangnam, terça-feira.

 

    NamJoon, ao contrário de mim, não estava de “folga”. Havia optado por ficar na cama sozinho, já que o moreno havia saído para o escritório e eu estava indisposto. Minha barriga pesava o que se assemelhava á toneladas e não estava sendo nada fácil ficar em pé e sustentar todo aquele peso ao mesmo tempo.

 

    Era o preço que pagava por estar carregando gêmeos com seus exatos seis meses de vida e uma hiperatividade sem tamanho e fim, impedindo-me de descansar um pouco mais.

 

 

    - Ai, bebês, deixem o papai dormir um pouquinho mais. – Choraminguei. Os chutes estavam tão intensos que chegavam á doer.

 

    Ouvi batidas intensas na porta fazendo com que eu me sobressaltasse pelo susto. Soltei um suspiro frustrado quando escutei a voz atrás da estrutura amadeirada.

 

    - SeokJin, você vai abrir essa merda ou quer que eu arrombe? – YoonGi e sua típica voz altiva resmungava impaciente.

 

    Me levantei com dificuldade e abri a porta, dando-me a visão do menor e outras duas figuras, ainda mais pequenas, ao seu lado.

 

    - Jin! – Meus pacientes preferidos falaram em uníssono. Arregalei os olhos ao notar que aquilo era real, logo voltando meu olhar, deveras repreensivo, ao loiro.

 

    - Como você os tirou do hospital, Min YoonGi? – Falei baixo para que os menores não percebessem minha frustração.

 

    - Apenas divirtam-se, preciso voltar ao trabalho e não poderei ficar aqui. – Ignorando minhas palavras, o outro se afastou e trocou olhares cúmplices com as crianças. – Cuide bem deles, tudo bem? – Beliscou minhas bochechas e afagou meu ventre, logo virando de costas e me deixando sozinho com os pequenos, no andar superior.

 

    Acompanhei a silhueta sumir pelo corredor e voltei meu olhar para MinSu e MinJee. Seria uma tarde longa em que eu teria de me dividir entre os gêmeos á minha frente e os que estavam dentro de mim.

 

                                                                                                        ∞

 

    - Oppa, eu estou com fome. – Resmungou a garotinha. Estava tão distraído apreciando os gêmeos revelarem seus planos tão maduros em relação aos meus filhos, que nem havia me dado conta de que a hora estava passando e que não havia saído do quarto por um instante se quer.

 

    - Eu também, hyung. – Estranhei; se fosse em outras ocasiões, o maior teria repreendido a mais nova.

 

    - Vamos descer e eu peço á Yon para fazer o que vocês quiserem. – Vi ambos abrirem sorrisos satisfeitos. – Mas, apenas por hoje!

 

    - Tudo bem. – Disse MinJee que se levantou da cama num pulo, puxando-me para que a acompanhasse logo sendo interrompida pelo seu irmão que a alertara sobre minha situação.

 

    Não demoramos muito para que estivéssemos na sala de jantar, a qual estava, completamente, decorada com balões e variados alimentos, assim como NamJoon preparara para mim uma vez.

 

    A única diferença seria que eu não aproveitaria tudo aquilo sozinho, já que no ambiente encontravam-se meu irmão, meu cunhado, YoonGi, JiMin e seu namorado, Stephanie e Yon. Os dois primeiros segurando uma pequena faixa, a qual possuía os ditos: “Chá dos bebês”; definindo que havia sido feito, especialmente, para minhas crianças. Não me segurei e comecei a desabar em lágrimas, sendo amparado por todos. Aproveitei para dar um abraço apertado em meu irmão, quem eu não via á, aproximadamente, duas semanas.

 

    Um por um preenchendo meus poros com o calor alheio em abraços cheios de afeto e lealdade, mesmo alguns não sendo amigos de longa data, mas que eu considerava como se fosse.

 

    - Para de chorar, hyung. – Disse HoSeok enquanto dava tapinhas em minhas costas. – O Tae não vai parar enquanto você não o fizer. – Deveria saber que sua verdadeira preocupação era o namorado.

 

    - Uf, ok. – Respirei fundo e endireitei a coluna, empurrando as crianças que estavam comigo em direção á mesa de doces. Deixando-as lá fui em direção á YoonGi. – Me abraça? – Fiz manha, sendo recebido pelos braços do menor. – Eu sei que foi você. – Cochichei em seu ouvido, sentindo sua risada fazer cócegas em meu pescoço. – Obrigado, eu te amo, irmão. – Completei.

 

    - Eu também te amo, hyung.

 


Notas Finais


Foi isso.
Novamente, obrigada á Bia e á Karoliny que me deu tal ideia de última hora. E, é claro, á todos vocês que sempre vem acompanhando Twice (Um abraço especial á galerinha massa dos comentários, estou de olho em cada um de vocês!). Um super abraço e um mega beijo!

One kiss, one cheese <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...