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História Twice. - Truce


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Eu poderia estar roubando, matando, mas... EU TÔ' É SURTANDO!
Fucking 52 favoritos apenas com o prólogo. Cara, eu estou, imensamente, grata. Sério.
Vocês não tem noção do quão gratificante é ver seu "trabalho" dando resultados, sendo apreciado. Eu estou muito feliz, porque é muito difícil escrever um capítulo, mas quando se tem uma motivação tudo flui!
Vocês são demais, obrigada mesmo, galera. Um beijo massa pra galerinha super fofa dos comentários.
Em fim, dei uma pirada básica, agora vão ler!

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 2 - Truce


Fanfic / Fanfiction Twice. - Truce

 

  - Hyung, será que você teria um tempo livre, agora? Sinto falta de nossas conversas e tempo jogados fora em momentos de distração nos quais estávamos juntos. Para ser sincero, eu sinto falta de você.
   ASAP.

 

 ∞

 

    O tédio estava se tornando o meu segundo nome naquele momento. Os ponteiros do relógio estavam se movimentando preguiçosamente, enquanto assistia algum programa de culinária qualquer no televisor deitado em minha cama. TaeHyung e HoSeok estavam se divertindo na piscina, chegaram a questionar se eu gostaria de fazê-los companhia, mas eu não estava muito animado para tal evento.

 

    Voltando minha atenção para a tela acabei por ter uma idéia. Desliguei a TV e desci as escadas “correndo” logo chegando ao destino desejado: A cozinha.

 

    - Noona! – Chamei por Yon que se encontrava em frente ao armário tentando alcançar algum tempero que se encontrava em uma das prateleiras mais altas.

 

    - Pensei que não viria! Dispensei todas as garotas só para haver mais espaço para você. – Ditou enquanto se virava para mim com um sorriso doce.

 

    - É, tem um bom tempo que nós não fazemos mais isso.

 

    - Você não teve mais folgas e, sinceramente, faz isso melhor do que todas as meninas que contratou. – Respondeu rindo, fazendo-me segui-la com a mesma atitude. – Mas, então, vai ficar aí parado ou vai me ajudar? – Questionou divertida.

 

    - Ah! É claro. – Respondi um pouco afoito adentrando por inteiro o cômodo.

 

    Após pegar os temperos para a mais velha, fui em direção a pia, pegando uma faca para cortar os legumes. Hoje o almoço e o jantar seriam preparados por mim, hoje eu esqueceria um pouco as minhas dores de cabeça fazendo algo que eu, realmente, gosto.

 

 

    Após terminar os últimos detalhes da refeição fui até a área externa da casa para chamar meu irmão e seu namorado para que pudessem se alimentar. Estavam em um local mais afastado da casa, aos cochichos, ambos deitados na mesma esteira abraçados, talvez com receio de que o pequeno espaço não fosse suficiente e algum deles acabasse caindo.

 

    Não pude evitar lembrar-me dos meus tempos de namoro, eram assim, extremamente doces. Mesmo sendo apenas namorados eu e NamJoon passávamos horas á fio na casa do outro, assim como na minha, quando estas estavam vazias. Yoongi era nosso vizinho, para ser mais preciso, sua casa se localizava entre a minha e a de meu, atualmente, marido. E quando não podíamos ir para moradia um do outro, utilizávamos a residência do loiro como ponto de encontro e, é claro, não passávamos de beijos, tanto quanto em respeito ao nosso amigo quanto á mim mesmo, que era demasiadamente reservado na época.

 

    Meu irmão é o oposto de minha pessoa e personalidade. Sempre deu mais trabalho, dono de uma personalidade forte que nada condizia com sua face fofa. Dono, também, de sonhos mais radicais, como cursar música ao invés de seguir o ramo da família, o que eu acatei sem questionar, mesmo possuindo o grande desejo de cursar gastronomia. TaeHyung não pensava em se casar tão cedo, como eu fiz. Segundo o mesmo, ele tinha muito o que curtir ainda, mesmo eu acreditando que isso não faria diferença alguma, já que o mesmo “respira” Jung HoSeok. A primeira relação sexual dos dois fora ainda no primeiro ano de namoro, no 4º mês, talvez, não me recordo muito bem, ele havia entrado em detalhes quando me contara sobre o ocorrido, por isso fiz o possível para apagar tal conversa da minha memória. Mas eu, Kim SeokJin, me mantive virgem até meu casamento, fazendo de NamJoon o único á me conhecer por completo, mesmo que eu houvesse tido outros relacionamentos, apenas um para ser verdadeiro, ninguém me desvendou tão profundamente quanto meu marido fizera.

 

    Às vezes, enquanto espero por NamJoon por mais uma noite, fico pensando se a culpa de isso tudo estar acontecendo não é minha. Eu quis adiantar tudo, eu queria uma família o mais rápido possível, não fui capaz de esperar que nos tornássemos maduros o suficiente para encarar algo tão sério como o matrimônio. Mas nada eu poderia fazer, até porque já estava feito e não tinha como voltar atrás.

 

    Saindo de meus devaneios volto meu olhar para o casal que agora me encarava, ambos com um sorriso fechado acenando para que eu me aproximasse. O fiz á pequenos passos e assim que cheguei ao lado dos dois, me sentei em uma das esteiras livres próxima á que se encontravam.

 

    - Não acham que já brincaram demais, crianças? – Comentei divertido. – Que tal se alimentarem agora? O almoço já está pronto e na mesa. – Assim que conclui vi os olhos de meu irmão brilharem.

 

    - Foi você quem cozinhou, hyung? – Confirmei com um aceno, vendo o típico sorriso quadrado aparecer. – HoSeok levanta logo daí! – deu um tapa no braço do namorado antes de levantar e sair correndo para dentro de casa.

 

    - Kim TaeHyung, é melhor você não molhar o chão da sala e nem pense em tocar nas panelas sem que eu chegue aí. – Ditei/gritei para que o mesmo não entrasse de forma tão afoita dentro de casa, mas parece que não ouvira uma palavra se quer.

 

    - Aish, Jin hyung! Ele sempre me troca por sua comida. – Ouvi meu cunhado reclamar ao meu lado, com falsa mágoa e fazendo manha. Não pude evitar rir.

 

    - Vai me dizer que você também não é um fã, como vocês mesmos dizem, “encubado” das refeições que eu preparo?! – Falei.

 

    - Olha, hyung, sua comida é maravilhosa, mas... – ele me olhou – É. Você venceu. Eu também trocaria o Tae por uma porção de frango que você preparasse. – Finalizou seriamente, mas logo caindo em gargalhadas, assim como eu.

 

    - Seu bobo! – Passei meu braço direito ao redor de seus ombros, enquanto ele circundava minha cintura. Acho que meu irmão não poderia ter feito escolha melhor, HoSeok sempre fora capaz de fazer qualquer um ao seu redor feliz. Eram perfeitos um para o outro.   

                                                          

                                                                                        ∞

 

    Ao que entrei em casa vi um TaeHyung cabisbaixo sentando no sofá, chegava á se assemelhar a um cachorrinho, com Yon em seu encalço. A mais velha parecia estar pronta para lhe dar um sermão, quando eu fiz questão de perguntar o que ocorrera e ver um Jung preocupado se abaixar próximo ao mais novo e passar a mão direita incansavelmente, carinho este acompanhado de beijos, sobre seu joelho direito que se encontrava com um arranhão enorme. 

 

    Assim que a mulher me explicara que meu irmão fizera a questão de escorregar nos degraus que davam direto para a porta dos fundos da residência não pude evitar dar-lhe um puxão de orelha, ganhando resmungos de protesto como resposta, mas logo o mandei calar-se e escutar um belo de um sermão.

 

    Após dar uma palestra sobre o mau comportamento dos jovens de hoje em dia, permiti que os meninos fossem comer, logo os seguindo. Comemos em meio á risadas e comentários sobre quão boa estavam às receitas, não escondia o sorriso satisfeito de vê-los – inclusive Yon - apreciar a refeição e não esconderem o quão agradável aquele momento estava sendo para eles.

 

    Pelo final da tarde resolvi assistir a um filme com os garotos enquanto apreciávamos algumas guloseimas. O mais novo entre nós acabou pegando no sono no meio da “obra cinematográfica”. TaeHyung era muito preocupado, após ter presenciando minha discussão com NamJoon, provavelmente, não deve ter dormido muito bem e quando eu acordei ele já estava “de pé”. Já estava tarde, então, ofereci a casa para que eles passassem mais uma noite e, como meu irmão não acordaria tão cedo, não teriam outra opção.

 

    - Leve-o para o quarto. – Sussurrei enquanto cutucava HoSeok. O mesmo estava tão focado nas cenas que passavam na televisão que nem notara que seu namorado estava quase deitado em cima de mim. Assim que seus olhos focaram-se no rosto de meu irmão, acabou por dar um sorriso extasiado, uma cena linda de se ver.

 

    Os dois saíram da sala e eu continuei sozinho assistindo ao filme, mas a solidão começou a impregnar-se em meus poros, fazendo-me procurar outro meio de distração.

 

    Peguei o notebook e entrei em minhas redes sociais, notando que haviam algumas mensagens. Algumas pertencentes a minha mãe, questionando se eu estava me alimentando bem e me saindo bem no hospital, outras eram de alguns colegas que possuíam algumas dúvidas em relação aos estagiários. Mas a que mais me chamou atenção fora a de alguém que eu não via á tempos.

 

    - Hyung, será que você teria um tempo livre, agora? Sinto falta de nossas conversas e tempo jogados fora em momentos de distração nos quais estávamos juntos. Para ser sincero, eu sinto falta de você.
   ASAP.

 

    Engoli a seco. Talvez não fosse uma boa idéia responder e, para não arriscar, apenas fechei a tela deixando que pensamentos em relação ao passado tomassem conta de minha mente.

 

 

   *- Hyung! Olha o que eu achei! – NamJoon veio correndo em minha direção.

 

    - O que é isso? – Perguntei curioso á criança que se encontrava em minha frente. – Se parece com um pedaço de vidro.

 

    - Não, Jin! – Ele formou um bico nos lábios. – Olhe mais de perto. – Aproximou o objeto de minha face.

 

    - Eu ainda acho que é um pedaço de vidro. – Insisti.

 

    - Aish, não, hyung! Isso é um diamante. – Ele afirmou com um sorriso que ia de orelha á orelha. – Você sabia que essas pedras são raras e preciosas, porque não quebram?

 

    - Hum... Não.

 

    - Pois são. Assim como nossa relação, Jin hyung, pois ela é e sempre será inquebrável! – Assim que terminou de falar aquilo, me puxou para um abraço de urso. Mesmo tendo no máximo oito anos, na época, nós tínhamos consciência do quanto aquelas palavras eram valiosas e o quanto éramos valiosos um para o outro, mesmo sendo apenas amigos.

 

    Fiquei, extremamente, envergonhado tanto com suas palavras quanto sua atitude, mas mesmo que tenha demorado á reagir, retribui seu abraço ao que abria um sorriso tímido e sentia meu rosto esquentar. Porém, a atmosfera que estávamos construindo fora completamente destruída quando senti um forte aperto em meu pulso, abrigando-me a desfazer o abraço.

 

    - Hyung, sua mãe mandou lhe chamar para dentro, pois já está escurecendo e o jantar já será servido. – HyoSang, meu primo, era quem mantinha a pressão em meu braço. Assim como o pai de NamJoon, seu pai era advogado, o que tornava seus progenitores rivais no ramo profissional. Já os filhos levavam a inimizade para o lado pessoal, eu não sabia o porquê, mas eles se odiavam.

 

    - Sang, eu já estou indo. Só espere mais um pouco, eu e NamJoon estávamos conversando sobre algo importante e...

 

    - Sua mãe pediu que se apressasse, SeokJin. – Me interrompeu de forma deveras séria.

 

    - Ok. – Murmurei em concordância, logo voltando, pela primeira vez após a interrupção, minha atenção para NamJoon. Assustei-me quando desviei meus olhos de sua expressão que variava entre dor e raiva e vi que a palma de sua mão esquerda sangrava. – Nam, você- ele me interrompeu antes que pudesse dar continuidade as minhas palavras.

 

    - Está tudo bem, Jin. Vá para casa, amanhã nós conversamos e você pode ver o novo game que meu pai me deu. – Deu um leve e reconfortante sorriso para mim, antes de voltar seu olhar para meu primo e fechar a expressão.

 

    - Vamos logo, hyung. – HyoSang que olhava com a mesma intensidade para o outro voltara a me apressar.

 

    - Boa noite, Nam. – Acenei e segui meu primo para dentro de casa vendo NamJoon ficar para trás cabisbaixo.

 

    Na manhã seguinte avisei minha mãe que iria para casa do moreno, mas estaria de volta no horário do almoço. Ela ainda chegou a questionar se HyoSang não gostaria de me acompanhar, mas apenas justifiquei que o mesmo ainda estava dormindo e não queria acordá-lo para tão pouco.

 

    Tive dificuldades para alcançar a campainha da residência, mas assim que consegui não houve demora para que eu estivesse dentro da mesma e fosse coberto de mimos pelos doces funcionários. Não demorei muito para estar dentro do quarto de NamJoon que ainda dormia. Aproveitei da situação para verificar o corte em sua mão, mas não fora possível pelo fato da mesma ter sido enfaixada.

 

    - O que está olhando, hyung? – Me assustei assim que escutei a voz sonolenta do outro, o que causou um pulinho de minha parte, arrancando risadas suas.

 

    - Nam... – Comecei hesitante. – Sua mão, como... Quer dizer, com o que você se cortou?

 

    - Ah, isso aqui? – Ele apontou para o membro enfaixado – Eu acabei pressionando aquele objeto com a palma da mão quando você foi puxado, ontem. Sabe, eu meio que me assustei e ele acabou se estilhaçando.

 

    - Mas, era um diamante. E diamantes são inquebráveis, certo? – Perguntei esperançoso. Ele apenas deu um sorriso triste e soprado.

 

    - Aquilo não passava de um pedaço de vidro, Jin. E sim, eles quebram.* 

 

 

    Acabei adormecendo no sofá da sala, mas ainda não passava das 23h quando despertara. Toda a casa já se encontrava demasiadamente escura e não havia nenhum sinal de TaeHyung e HoSeok, o tédio voltava com força e como na televisão não passava nada de interessante me dirigi até a cozinha.

 

    Algo em comum que eu e meu marido possuímos é o fato de, mesmo coreanos, somos apaixonados por doces de localidades internacionais. Nosso paladar era, digamos que, infantilizado, e os nossos favoritos eram os que tinham como base, chocolate. Com esse pensamento resolvi fazer alguns bolos de copo, uma quantidade suficiente para nós dois e os mais novos que estavam “hospedados” em minha casa.

 

    As massas não demoraram muito a estarem prontas, mas ainda faltavam a cobertura e os confeitos – os quais seriam uma dor de cabeça quando TaeHyung acordasse e reclamasse, incansavelmente, por falta destes. Enquanto a cobertura estava no fogo, fui em direção á geladeira para pegar os granulados, mas acabei me assustando quase deixando o copo cair de minhas mãos quando escutei um resmungo de dor vindo do mesmo cômodo em que me encontrava.

 

    - Ai! – Me virei em direção da voz. – Não vi que a chama estava acesa, pensei que estava apenas esfriando.

 

    - Que susto, NamJoon! – Exclamei com a mão no peito. – Saia daí, sabe que eu não gosto que experimentem nada antes que eu termine!

 

    - Você está lindo neste avental. – Falou divertido enquanto se aproximava. – Rosa cai bem em você.

 

    - Você bebeu? – Á mais ou menos duas semanas que não tínhamos uma conversa tão descontraída logo era normal desconfiar que havia algo de errado. Assim que ele chegou perto o suficiente verifiquei se ele tinha algum cheiro de álcool, mas não.

 

    - Por que você é tão ácido assim, Jin? – Circundou minha cintura colando nossos corpos.

 

    - Confesse, você só está agindo assim por conta do bolo. – Brinquei. – Mas lamento ter que informar a vossa excelência que não há nenhum para você.

 

    - Ah, Jin! Eu não acredito, vai me dizer que você vai comer aquilo tudo sozinho? Tenha um pouco de consideração, eu estou tão cansado e-

 

    - Se você parar de manha e for tomar um banho, quem sabe na volta não tenha um para você? – Ele sorriu e selou nossos lábios antes de sair da cozinha já folgando a gravata.

 

    Sorri aliviado, provavelmente, poderia dormir tranquilamente hoje. Por mais que a extrema bipolaridade de nossa relação me afetasse em tremendas proporções, quando algo bom me acontecia me sentia feliz, pois era capaz de valorizar estes momentos baseando-me na tristeza que me acometia nas horas ruins.

 

    Aproveitando o fato de estar sozinho novamente, me apressei e comecei á cobrir e decorar as pequenas formas de caneca. Assim que os terminei, tratei de separar dois e colocá-los em um pequeno vasilhame para que nenhum inseto encostasse e levei-os até o quarto onde se encontravam HoSeok e Tae. Abri sorrateiramente a porta, a meia luz denunciava que a televisão estava ligada, mas nenhum dos dois estava acordado.

 

    Coloquei o recipiente ao lado, no criado mudo, e aproveitei para verificar o “bilhete” que havia escrito para ambos.

 

    “Preparei bolos de caneca para ambos. Tomara que seja tão doce quanto o relacionamento de vocês dois, fiz com carinho. Espero que gostem. Ass.: O hyung preferido de vocês.”

 

    Dei uma breve e baixa risada quando finalizei a leitura, pois já imaginava qual seria a reação de meu irmão quando lesse a carta, algo como “Nossa, como o Jin consegue ser tão brega?”, mas eu sei que eles adorariam. Olhei para eles, TaeHyung descansava a cabeça em um dos braços de HoSeok enquanto o outro tinha seus dedos embrenhados nos fios de cabelo do mais novo. Beijei o topo da cabeça de ambos, lhes desejando através de um sussurro um “boa noite, comam bem assim que acordarem” antes de desligar a TV e voltar para a cozinha.

 

     Assim que cheguei na mesma me deparei com um NamJoon cochilando apoiado em um dos braços, era um cena fofa de se ver. Fiquei surpreso ao notar que os bolos restantes estavam intocados, fazendo com que eu ficasse um pouco confuso, pois esperava ver um NamJoon devorando o doce assim que voltasse.

 

    - NamJoon – O cutuquei levemente – Acorde.

 

    - Hum? – Ele resmungou enquanto abria lentamente os olhos. – Onde estava?

 

    - Fui verificar se as crianças estavam bem. – Peguei os doces e coloquei-os no balcão, logo depois sentando-me ao seu lado. – Por que não comeu? – Apontei para as canecas.

 

    - Eu preferi esperar por você. – Sorriu e eu correspondi. Optamos por dividir um e deixar o outro para Yoongi, que também era apaixonado pela receita, e o entregaria assim que fosse para o hospital na manhã seguinte.

 

    Assim que terminamos, NamJoon me ajudou a lavar a louça e subimos para nossos aposentos. Fizemos nossa higiene e nos deitamos, com meu marido me acolhendo em seus braços e acariciando meus fios de cabelo enquanto eu descansava a cabeça em seu peitoral.

 

    - Você não acha melhor assim? – Ele questionou de repente.

 

    - Assim como? – Questionei de volta, desentendido.

 

    - Sem brigas, sem discussões e desentendimentos. Eu estou tão cansado, Jin, eu nem ao menos sei como tudo isso começou. Só quero que acabe o quanto antes. – Ele aproximou nossos rostos, o sucificiente para que nossos olhares pudessem se encontrar. – Cacos de vidro podem sim se quebrar, mas– senti uma lágrima solitária escorrer sobre minha bochecha, fazendo-me interrompê-lo e concluir seu pensamento.

 

    - Nós somos diamantes, um para o outro. E diamantes são raros, de grande valor e inquebráveis

 


Notas Finais


É isso aí, mozões. Atenção aos spoilers básicos do capítulo!
E mais um vez, obrigada pelo amor que vocês estão me dando, sério.
Tenham um feliz natal, repleto de paz e alegrias. One kiss, one cheese :* <3

Ps.: Nome completo: Jin HyoSang. Kidoh do Topp Dogg caso alguém queira saber quem é.


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