1. Spirit Fanfics >
  2. Twice. >
  3. Frenzy

História Twice. - Frenzy


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Oi, guys <3
Eu não posso acreditar nestes quase QUATROCENTOS E VINTE favs! Você são fora de sério! <3
Eu estou muito grata, nas nuvens mesmo!!!
Quero pedir desculpa ao pessoal dos comentários, eu ainda não respondi á todos, porque alguns são bastante extensos, o que exige de mim mais um tempinho - mas eu ainda amo tudo isso, huehue.- E como eu não gosto de respondê-los mal, gosto de separar um momento especial para isso. Mas eu não vou demorar!!! Não se preocupem!
Ps.: Vamos entrar em uma fase mais séria e bem trabalhada da fanfic á partir do próximo!
Enfim, preparados para o capítulo vinte?! Vamos lá!

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 20 - Frenzy


Fanfic / Fanfiction Twice. - Frenzy

    

     - ACORDA, SEOKJIN! – Não era ninguém mais, ninguém menos do que YoonGi, me atazanando àquela hora da madrugada.

 

    - Poxa, Yoon, me deixa dormir. – Me virei para o lado contrário de sua voz, provavelmente, ficando de costas para o mesmo.

 

    - Claro que eu deixo você dormir, hyung. – Respondeu dócil. – Assim que você estiver em casa, porque suponho que a senhora Kang queira a cama dela de volta. – Completou com ironia, sendo acompanhado pela risada feminina ao fundo.

 

    - Do que voc- Como um choque de realidade me lembrei que havia adormecido no quarto de um dos meus pacientes. Levantei-me abruptamente, sendo agraciado por uma forte tontura, por sorte me mantinha sentado sobre a cama.

 

    - Wow, calma aí! – Meu amigo alertou. – Seu expediente acaba daqui meia hora, vou deixar você em casa. Se despeça de sua paciente, estarei no estacionamento. – Se despediu da mais velha que estava ao lado da cama e eu apenas confirmei que estaria lá em poucos minutos.

 

    - Me desculpe por ter roubado a sua cama, senhora Kang. – Voltei-me para a outra que sorria dócil.

 

    - Não tem problema, Jin-ah. – Respondeu. - Você estava fofo e parecia cansado, fiquei com receio de acordar você, então apenas lhe deixei sozinho na cama, nós dois aí poderia acabar lhe machucando.

 

 

    - SeokJin, você vai abrir essa merda ou quer que eu arrombe? – YoonGi e sua típica voz altiva resmungava impaciente.

 

    Me levantei com dificuldade e abri a porta, dando-me a visão do menor e as figuras de meu irmão e seu namorado, ao seu lado.

 

    - Jin! – Os mais novos falaram em uníssono.

 

    - O que fazem aqui? – Questionei, tentando não demonstrar minha frustração por ter meu descanso interrompido por eles.

 

    - Apenas divirtam-se, preciso voltar ao trabalho e não poderei ficar aqui. – Ignorando minhas palavras, o outro se afastou e trocou olhares cúmplices com os outros dois. – Cuide bem destas pestes, tirei HoSeok da faculdade só para fazer companhia á você e Tae, ok? – Beliscou minhas bochechas e afagou meu ventre, logo virando de costas e deixando-nos no andar superior.

 

    Acompanhei a silhueta sumir pelo corredor e voltei meu olhar para HoSeok e TaeHyung. Seria uma tarde longa em que eu teria de me dividir entre as que “crianças” á minha frente e os bebês que estavam dentro de mim.

 

 

    - Ei, o que vocês estão fazendo aqui?! – Sorri assim que visualizei as duas pequenas criaturinhas fazendo uma bela bagunça no meu tapete. Meu irmão havia trago os dois filhotinhos de Pomerânia de nossa mãe. Não era fã de animais, mas tanto eu quanto o mais novo éramos muito apegados àqueles pequenos animaizinhos, por isso tentei alcançar um dos mesmos. – Ai! – Tentei reprimir o murmúrio de dor, mas este fora tão audível que em questão de segundos YoonGi estava em minha frente puxando o cachorrinho de meus braços.

 

    - VOCÊ ‘TÁ MALUCO? – Disparou. – QUANTAS VEZES EU TENHO QUE REPITIR QUE VOCÊ TEM QUE FICAR DE REPOUSO, NADA DE PESO, AGACHAMENTOS, ETECETERA E ETECETERA?!

 

    - Para de gritar, Yoon. – Pedi baixo, ainda sentindo os reflexos da dor.

 

    - Se eu não grito você se nega á escutar, SeokJin. – Dito isso o outro virara as costas e se afastara com o bichinho ainda em seus braços.

 

 

    Flashes de momentos que eu vivi á algum tempo deixaram-me, extremamente, confuso. Era notável – ou melhor, obvia - a inexistência de MinSu e MinJee em tais ocasiões, mas eu poderia jurar por minha própria vida que eles fizeram parte destas. Eu deveria estar em um estágio bastante avançado da loucura por achar que eu passei situações com eles, enquanto estava com cachorros...

 

    Céus, eu não queria acreditar naquilo. Eles eram reais, eu os sentia sempre que estavam perto, era tudo concreto demais para não passar de alucinações. Essa gestação me deixara tão frágil e sensitivo que tudo ao meu redor passara a exigir uma visão mais ampla e, analisando o quanto eu sofri durante este tempo, cheguei á conclusão de que não queria mais voltar àquela realidade de merda que preenchia meu dia a dia.

 

    Seja lá onde eu estivesse, só queria permanecer.

 

    Um choque...

 

    Eu não queria acordar.

 

    Dois choques...

 

    Uma pena nem tudo ser como a gente quer. 

 

    Última descarga.

 

    - Ele está voltando! – Uma voz feminina alertara.

 

    - Peguem o balão de oxigênio, precisamos estabilizar a situação do paciente.

 

    - Ele ainda está perdendo um pouco de sangue, é necessário estancar. – Comandos incessantes adentravam meus tímpanos. 

 

    - Estagnem isso! – YoonGi... – Ainda precisamos higienizá-lo para a costura.

 

    - Yoon. – Resmunguei ganhando sua atenção.

 

    - Shh, vai ficar tudo bem. – Senti os dedos finos se embrenharem em meus fios tentando me passar um conforto inalcançável.

 

    - NamJoon. – Sem expressar pontuações ou afins, deixava claro que questionava a falta do moreno. Onde se encontrava já que não parecia estar ao meu lado?

 

    - Ele está lá fora, assim que você for encaminhado para o quarto ele estará lá. – O loiro respondera. – Não se preocupe.

 

    Nada mais falei, talvez devesse me manter quieto e esvaziar a minha mente. Já estava atordoado o suficiente, tanto que sentia minha cabeça doer absurdamente, e a minha saúde física e mental eram as coisas mais importantes naquele momento.

 

    - Você será levado para o quarto agora. – Meu amigo me avisara baixinho. – Descanse, durma um pouco. Mais tarde aparecerei para lhe ajudar no banho e levarei as crianças até você.

 

    Estive de olhos fechados durante todo o procedimento e assim me mantive, apenas sentindo a maca em que me encontrava repousado atravessava alguns corredores, só me dando ao trabalho de abri-los assim que a mesma parara próxima á poltrona que recebia o corpo desleixado de meu marido.

 

 

NamJoon PoV

 

    Assim que vi o corpo pálido adentrar o ambiente em que me encontrava, um alívio imenso tomara conta de meu interior. Céus, o quão agonizante foi vê-lo escapar por entre meus dedos e não poder fazer nada!

 

    - Meu amor. – Corri em sua direção, alcançando os dedos gélidos e até um pouco trêmulos, depositando um beijo terno nas costas de ambas as mãos. Ele parecia um pouco perdido, talvez ainda estivesse um pouco assustado com os últimos acontecimentos. – Ei, pequeno, eu estou aqui. – Chamei sua atenção. – Vai ficar tudo bem. – Sorri.

 

    - Nam, - Focou seus olhos nos meus, em seguida observando, atentamente, cada detalhe de meu rosto. – porque sua boca está sangrando? – Franzi o cenho, direcionando os dedos médio e indicador aos meus lábios, logo constatando que não havia nenhum resquício do líquido avermelhado ali.

 

    - Mas ela não está. – Afirmei.

 

    - Está si- Sua fala foi cortada quando YoonGi adentrou o quarto, dando o seu melhor para manter o sorriso aliviado na face cansada.

 

    - Como você está? – Aproximou-se de meu marido, parando ao meu lado.

 

    - Sonolento e louco para tomar um banho. – O mais velho respondera manhoso.

 

    - Só precisamos esperar mais um pouquinho. Sua mãe, TaeHyung e Yon já estão á caminho, é bom que eles me ajudam á te banhar. – Voltou-se para mim. – E você? Não quer ir para casa descansar?

 

   - Eu só saio daqui com ele. – Apontei para SeokJin que lutava para se manter acordado. – Será que nós podemos conversar lá fora? Rapidinho? – Questionei ao loiro.

 

    - Claro. – Outra vez, se dirigira ao meu marido. – Durma um pouco, nós já voltamos. 

 

    Vendo o outro assentir, nos dirigimos para fora da sala e, assim que a porta fora fechada pelo menor, tratei de iniciar meus diálogos – minhas reclamações.

 

    - Acho que você já deve saber do que eu quero falar, certo? – Vendo-o acenar, dei continuidade. – YoonGi, você tem o quê na cabeça, para deixar a vida de SeokJin nas mãos de um moleque como aquele? Aquele garoto nem ao menos concluiu a faculdade, não é?

 

    - Olha, NamJoon, eu sei que você ficou bastante irritado com esta escolha, mas, no final, tudo deu certo! Não há porquê para estar tão irritadiço com isto ainda.

 

    - Mas quase não deu, YoonGi. – Fiz questão de ressaltar a situação, extremamente, estável em que meu companheiro fora colocado á pouco tempo atrás.

 

    - Uf, - Suspirou. – Eu sei, mas se eu tivesse o feito poderia ser bem pior. Vê-lo naquela situação foi, extremamente, opressor, eu não seria capaz de ter controle sobre a situação. – Ditou. – E, além do mais, eu não confiaria a vida de meu melhor amigo nas mãos de um qualquer, estou ciente da competência de JiMin e, também, de seus limites. Eu sabia que ele era capaz e não estava errado. – Afirmara. – Todas aquelas complicações não foram culpa do garoto, eu estava acompanhando tudo e posso lhe garantir isso.

 

    - É... – Murmurei relutante. – Mas, e as crianças? – Questionei louco para ver meus filhos.

 

    - Estão sendo limpos e examinados, como nasceram prematuros e passaram por problemas na hora do parto não puderam ser levados diretamente á SeokJin. Mas, dentro de meia hora eles serão levados para o quarto, conseguimos algumas doações de leite materno, mas será de Jin a obrigação de dá-los a primeira refeição.

 

    - Ah, Yoon-ah, eu nunca estive tão apaixonado. – Confessei. – Vamos dar início á uma nova etapa de nossa vida, uma família.

 

    - Eu estou muito feliz por vocês. – Dando seu típico sorriso gengival, dissera o loiro.

 

    Eu, realmente, não poderia estar mais realizado.

 

 

HyoSang PoV

 

    O dia havia amanhecido cinza. Não me encontrava muito animado para ir ao consultório, mas, também, não tinha a menor vontade de ficar dentro de casa, jogando conversa fora sobre assuntos aleatórios com minha mãe. Porém, o dever vem antes de nossas vontades e, por mais que não houvessem pacientes marcados, eu deveria, ao menos, comparecer ao local para verificar se não haviam afazeres pendentes.

 

    Meu pai estava em casa, fazendo disso mais um motivo para não permanecer na residência, mas minha saída fora temporariamente interrompida por um diálogo repentino que o outro queria iniciar.

 

    - HyoSang? - Chamara. – Aonde vai?

 

    - Trabalhar? – Questionei retórico, o obvio.

 

    - Por que ainda insiste nessa droga? – Já imaginava que este seria o foco da conversa. Como sempre.

 

    - Pai, por que o senhor não desiste disso? Eu não vou largar anos de estudo e uma vida já garantida por conta de suas vaidades.

 

    - Não são vaidades! – O vi começar á se exaltar, tencionando a postura na poltrona de couro negro. – Sabe muito bem que meu único objetivo é transformar você em alguém-

 

    - Alguém influente o suficiente para não ser considerado um merda, a ovelha negra da família assim como você. – Completei seu típico discurso, vendo-o se levantar e andar calmamente em minha direção.

 

    - Exatamente, garoto. – Concretizou assim que parara á minha frente.

 

    - O senhor sabe por que eu me recuso a aceitar o que você deseja? – Questionei. – Porque você não passa de um homem egocêntrico, egoísta, cego pelo desejo de acabar com aqueles que estão em um nível mais elevado do que o seu, mesmo que tais não tenham culpa de tal situação.

 

    - É engraçado escutar alguém como você dar lição de moral em alguém. – Ria enquanto ditava. – Nem mesmo a paixonite que tem pelo seu primo conseguira sustentar, entregando-o de mão beijada ao Kim. – Aquilo fora o suficiente para que eu pudesse perder minhas estribeiras, ele sabia o quanto tocar naquele assunto me tirava do sério.

 

    - Cala a boca! – Ditei, logo sentindo o lado direito de minha face ser acometido pela dor transmitida pela força inserida no soco que me fora direcionado.

 

    - Olha como você fala comigo, seu merda. – Falara entre dentes. – Infelizmente, eu ainda sou seu pai e mereço respeito.

 

    - Mas o que está havendo aqui?! – Se fizera presente a voz de minha progenitora, escutando o salto bater pelo assoalho e notando sua silhueta se aproximar da minha.

 

    - Pergunte ao seu filho. – Dissera o mais velho, virando de costas e deixando o ambiente.

 

    - Filho, o que houve? Ele lhe machucou? – Questionou preocupada. Mesmo acostumada àquele tipo de situação, a mesma nunca deixara de ficar apreensiva com os resultados dos bate-bocas entre eu e meu pai.

 

    - Está tudo bem. – Tentei confortá-la.

 

    - Sang, eu sei o quanto você sofre aqui dentro, eu só não entendo porque você continua aqui, enquanto pode comprar um apartamento e viver por conta própria, sem toda essa dor de cabeça.

 

    - Eu não posso te deixar aqui sozinha. - Afirmei. - Mãe, ele é perigoso e eu não seria capaz de deixá-la ao lado desse monstro sem ninguém por perto.

 

    - Filho, ele é seu pai.

 

    - Mas isso não muda o fato de que ele não presta e que nós somos seres humanos. Não sou obrigado á aceitar tudo o que este homem impor. – Finalizei e fui em direção á saída de casa.

 

    O dia inteiro se passara com a carga de problemas familiares em minha cabeça, não consegui fazer nada no trabalho ou qualquer outra coisa. Eu tinha medo do que meu progenitor seria capaz de fazer às pessoas ao seu redor apenas para estar no topo. Era doloroso ser fruto de alguém tão mesquinho.

 

    Ao anoitecer fui para uma boate das inúmeras espalhadas pela cidade, como sempre aquele seria o meu refugio. Por conta deste desvio de caminho só cheguei em casa de madruga e me assustei ao ver minha mãe sentada no sofá, com o telefone em mãos.

 

    - O que está fazendo ainda acordada? – Perguntei tirando-a de seus devaneios e recebendo um largo sorriso, automaticamente, me deixando curioso com o motivo de tal.

 

    - Sang, os bebês de Jin nasceram. – Respondera.

 

    - Mas Jin já tinha os nove meses completos? – Perguntei alarmado.

 

    - Não, fora um parto prematuro, mas todos passam bem.

 

    -Ah, - Não evitei sorrir. Por mais que amasse SeokJin, sua felicidade estaria sempre em primeiro lugar e, agora, com uma família constituída, não importava com quem fosse. – que bom. Vamos visitá-los assim que já estiverem em casa, ok? – Vendo a outra assentir, subi a escadaria em direção ao meu quarto. Hoje havia sido um dia longo e cansativo demais.

 

       ∞       

 

SeokJin PoV

 

    Eu estava muito cansado. Minha mãe e meu irmão estavam demorando á chegar e a sonolência me deixava demasiadamente mole, não conseguiria me manter em pé na hora do banho. NamJoon não saíra do meu lado em momento algum desde que voltara ao quarto e, através de conversas aleatórias, tentava me manter acordado.

 

    - Quais serão os nomes, Jin? Nós, nem ao menos, tivemos tempo para pensar nisso. – Comentara o mais alto.

 

    - Verdade, eles precisam ser identificados quando forem levados para o berçário.

 

    - Tem algum em mente?

 

    - Não. – Respondi sincero. – Mas eu acho que nomes com “S” soam bem. Se você souber de alguns nós podemos encolher entre eles. Porém, terá de ser algo significativo, passamos por momentos muito ruins durante essa gestação. – Falei, em minha mente, associando a palavra “ruim” á traição de NamJoon.

 

    - Com certeza.

 

    - Hyung! –Eu, que estava quase dormindo, fui despertado por um TaeHyung afoito que esbanjava seu belo sorriso quadrado, ao lado de nossa mãe.

 

    - Oi. – Respondi breve, sorrindo bobo ao notar o enorme buquê que a mais velha carregava e as grandes sacolas que o caçula trazia consigo.

 

    - Oi, meu amor. – A senhora Kim se postara ao meu lado, beijando o topo de minha cabeça e entregando-me o conjunto de rosas brancas.

 

    - Obrigado, mãe, não era necessário.

 

    - Não era, mas eu quis lhe presentear, então não reclame. – Dissera emburrada, arrancando uma risada de minha parte. Meu irmão também se aproximara para me dar um abraço acalorado, porém, voltara para seu lugar com as embalagens.

 

    - Onde estão meus sobrinhos?! – Perguntara espevitado.

 

    - Em breve estarão aqui, mas vocês precisam dar banho em Jin primeiro. – Meu marido dissera.

 

    - Verdade. – O mais jovem concordara.

 

    Assim que me levaram para o banheiro, fui colocado embaixo do chuveiro e ensaboado pelas mãos alheias; eu estava me sentindo um bebê que ainda não era capaz de se manter em pé com as próprias pernas, não era capaz de agir por si só. Estava ocorrendo tudo bem até que burburinhos incessantes começaram a vir do outro lado da porta e um moreno todo bobo adentrar o banheiro.

 

    - Eles chegaram, são lindos. – Proferiu em minha direção, logo após saindo do local. Mas o que me incomodara de verdade fora que, em seguida, meu irmão deixara à dever de nossa mãe terminar de me banhar sozinha e saíra sem se importar com a situação em que me encontrava.

 

    Terminado o banho, me sequei e vesti-me com a ajuda da mais velha, que também parecia animada para encontrar os netos. Um sentimento egoísta se apossara de mim; Eram meus filhos, mas eu estava com ciúmes das pessoas ao redor, eu estava querendo atenção também.

 

    - Filho. – A outra roubara minha atenção. – Que carinha ruim é essa? Está sentindo algo? – Perguntara preocupada.

 

    - Não, apenas o cateter que está me incomodando um pouco. – Menti. – Não há com o quê se preocupar.

 

    Chegando ao quarto, a primeira coisa que roubara minha atenção fora dois ursos gigantescos que cobriam o sofá, me fazendo chegar à conclusão de que aquele era o conteúdo das sacolas que Tae trouxera.

 

    - A mamãe chegou. – Voltei meus olhos em direção á voz de meu esposo, o qual estava ao lado dos gêmeos, ambos vestidos em macacões alvos e enrolados em mantas brancas, sendo assim apenas possível diferenciá-los pelas touquinhas em rosa e azul.

 

    Senti meu coração se apertar e uma ânsia subir minha garganta. Ignorando o comentário alheio e me dando ao trabalho de voltar á me deitar na cama.

 

    - Jin, você quer pegá-los ou quer amamentá-los nos berços mesmo? – Questionou YoonGi.

 

    - Não. – Respondi simples.

 

    - Então encontre uma posição melhor, você vai ficar muito desconfortável e não conseguirá alcançar os bercinhos assim. – Minha mãe quem se pronunciara desta vez.

 

    - Não. – Repeti, vendo todos pararem suas ações e me olharem confusos.

 

    - “Não” o quê, Jin? – NamJoon perguntou apreensivo, fazendo-me verbalizar os pensamentos que me acometeram desde que eu pusera meus olhos naqueles bebês.

 

    - Eu não os quero.

 


Notas Finais


E então, pessoal? Espero, de coração, que tenham gostado. <3
Obrigada á todos que vem acompanhando e, não se preocupem, responderei todos em breve!
Ps.: O que será que acomete nossa mama Jin?!
One kiss, one cheese.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...