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História Twice. - Tend


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


LEIAM AS NOTAS INICIAIS E FINAIS!

OI, GENTE! Tudo bem com vocês?
Bem, quero que vocês prestem atenção aqui: No capítulo passado, uma leitora chamou-me a atenção para algo. Eu, simplesmente, notei que não estou preparando vocês para as pancadas, por isso, desejo que leiam o jornal que postarei em breve - Colocarei o link no próximo capítulo, onde será diagnosticado o que Jin tem. -.
Espero que se divirtam com este capítulo e que possam ficar mais seguros.

Ps.: Notaram que eu troquei a capa da fanfic? Pois é, isso é tudo graças á lindona da Aline, do user @Bomma, quem fizera essa capa LINDA, exclusivamente, para nossa Twice! Obrigada, gatona!
Ps.¹: Respira @bts-bap , Twice voltou, gatíssima!
Ps.²: Obrigada especial á Juliana (@_Park_Jiyeon_) que nomeou o garotinho e á Lola (@scallison), quem deu nome á mocinha! Os significados dos nomes encontram-se nas notas finais.


|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 21 - Tend


Fanfic / Fanfiction Twice. - Tend

    

       - Eu não os quero.

 

    Ok, aquilo pode ter soado um pouco – bastante – rude, mas eu, simplesmente, não consegui pensar antes de verbalizar tais pensamentos. Eu ainda tinha a consciência de que ali, á minha espera, havia duas crianças que saíram de dentro de mim, meus filhos; Porém, alto-controle era o que mais me faltava naquele momento, o ciúme era demais para que eu pudesse raciocinar antes de falar.

 

    Presenciar todos aqueles olhares voltados em minha direção, todas aquelas faces que me faziam os piores dos julgamentos sem nem se importarem com o que eu sentia sobre tudo aquilo era demasiado frustrante.

 

    - O que você disse? – Perguntou NamJoon, completamente, atônito.

 

    Seus olhos eram capazes de transmitir com clareza o quanto queria que eu dissesse que era apenas uma brincadeira de mau gosto e que o que eu mais queria era ter aquelas crianças em meus braços, mas eu estaria mentindo se o fizesse.

 

    - Jin, responda. – Dissera YoonGi e, pelo seu tom de voz, constatei que lutava para não deixar-se levar pelo sentimento de indignação.

 

    - Eu disse que não os quero. – Céus, eu não conseguia me controlar. Apenas falava tais coisas da forma mais fria e natural possível.

 

    - Mas que merdas você está falando, hyung?! – Dissera TaeHyung, este não se segurando e deixando á mostra todas as emoções que o acometiam no momento. – Você ficou louco, foi?

 

    - Acalme-se, TaeHyung. – Dissera minha mãe, esta que evitava direcionar o olhar até mim, o que me causava imensa chateação.

 

    - Mãe, não tem como ficar calmo! – Voltara-se para a mais velha. – Olha o tanto de merda que SeokJin está falando!

 

    Meu irmão continuaria á dar o seu show se JiMin não houvesse adentrado o quarto com o namorado ao seu lado. Ambos encontravam-se sorridentes, mas o mais novo chegava á transmitir uma aura brilhante.

 

    - Oh meu Deus! – Exclamou enquanto aproximava-se dos bebês. – Eles são tão lindos quanto o hyung.

 

    Não me contive em revirar os olhos com aquele comentário que, provavelmente, precederiam outros como “Se parecem com você”, “Os lábios são iguais aos seus”, “Este saiu puxando á NamJoon”, etecetera e etecetera.

 

    - O que aconteceu? – Perguntou o ruivo que, provavelmente, notara o clima tenso que tomava conta do quarto. Mas ninguém tivera a decência de responder, por isso tomei a frente tentando ganhar, ao menos, a compreensão do rapaz.

 

    - JiMin, eu serei sincero com você. – O mesmo assentira. – Eu não quero essas crianças aqui, não sei nem se são mesmo meus filhos! Quem me garante que alguém não os trocou? Que são sangue do meu sangue? – Questionei sem esperar respostas. – Não insista nisso, apenas leve-os daqui.

 

    Acontecera tudo rápido demais. Em questão de segundos meu marido estava em cima do Park enquanto acertava-lhe a face nervosamente, por sorte, o mais baixo não revidava, sendo preciso apenas retirar NamJoon de cima de si.

 

    - Mas o que você está fazendo?! Controle-se! – Ditara YoonGi, de imediato, ganhando a atenção do moreno.

 

    - Eu deveria quebrar a sua cara também. – Apontara o dedo para o Min enquanto cuspia as palavras. - Eu confiei em você, em nome de nossa amizade de décadas, mas eu nunca vou te perdoar por ter colocado a saúde mental de SeokJin nas mãos de um universitáriosinho qualquer! - Incrível! Meu marido estava me chamando de louco na minha frente, sem se importar se os efeitos de tais julgamentos precipitados seriam negativos á mim ou não.

 

    Saíra porta á fora dando passadas largas e pesadas, ignorando os chamados de minha mãe que estava bastante assustada com todos aqueles acontecimentos.

 

    - Eu vou atrás dele. – Meu irmão dissera e seguira o mesmo caminho que meu parceiro.

 

    Pouco tempo depois JiMin seguira o mesmo caminho, restando apenas eu, YoonGi, JungGuk e a senhora Kim naquele ambiente. De repente a mais velha começara á se debulhar em lágrimas, deixando á todos preocupados, menos eu, que já previa o motivo do chororô.

 

    - Filho, por que você está agindo assim? – Perguntara sem interromper o choro.

 

    - Assim como, mãe? – Perguntei apático. – Eu estou normal. – Completei.

 

    - VOCÊ NÃO ESTÁ! – Gritara. – Você não tem noção do quanto é repugnante ver o progenitor recusar os próprios filhos! Eu não te criei para ser este monstro!

 

    - EU NÃO SOU UM MONSTRO! – Gritei de volta, irritado pela nomenclatura me dada.

 

    - Acalme-se, Jin. – YoonGi interveio. – Seus pontos podem estourar, evite se exaltar. – Concluíra e voltara-se para a mais velha cochichando algo em seu ouvido, logo depois se direcionando para mim mais uma vez. – Nós levaremos os bebês de volta ao berçário, lá as enfermeiras os alimentarão. JungGuk, você pode ficar com ele por enquanto? – Perguntara ao garoto de pele cálida e cabelos negros, que parecia bastante amedrontado com a situação.

 

    - Ah, claro! – Respondera rápido.

 

    Assim que os outros dois saíram da sala, o mais novo congelara em um determinado canto do cômodo. Talvez temesse que eu fizesse algo contra si e tal pensamento me fizera soltar uma risadinha; Além de louco e monstro, eu agora era taxado como um mal á sociedade.

 

    - Não precisa ter medo, Jeon.

 

    - O quê? – Os olhos já grandes, pareciam ainda maiores naquele momento.

 

    - Você está assustado, mas não precisa ficar assim. Tudo o que eu penso é a mais pura verdade, por isso não temi em dizer. – Ditei convicto.

 

    - Hyung, - Hesitantemente, se aproximara da cama onde me encontrava. – por que você está recusando seus filhos? – Questionara inocente.

 

    - Eu não estou os recusando, o problema é que eu, nem ao menos, sei se eles são mesmo os meus bebês. – Respondi simples.

 

    - Mas, como herdeiro deste hospital, o senhor sabe o quanto o sistema daqui é seguro, certo? Sabe que nunca aconteceram falhas deste tipo, neste local. – Assenti. – Então não há porquê desconfiar, hyung. Eles são seus filhos.

 

    - Não! – Acabei me exaltando com a insistência do rapaz, vendo-o se encolher com o tom de minha voz. – Por que vocês ainda insistem nisso? Eu só acreditarei que aquelas são as minhas crianças, com provas concretas.

 

    Dito isso nenhum outro dialogo se iniciara entre nós, ou seja, o Jeon apenas se encontrava naquele ambiente para causar volume, visto que nem “me vigiar” ou fazer-me companhia, servia. Um saco.

 

 ∞

 

TaeHyung PoV

 

    Eu estava, extremamente, triste; Meu hyung não tinha noção do que falava. Deixava que escapassem palavras tão cruéis de seus lábios, principalmente, referente aos seus próprios bebês e, mesmo assim, não sentira remorso por nenhuma delas. Céus, aquilo havia me machucado muito, imagine o quanto NamJoon não estaria também; Eram frutos do amor de ambos, quem sabe não fossem, até mesmo, a salvação de toda aquela crise que acometia o seu casamento.

 

    Minha nossa, eu estava tão tenso que minha cabeça chegava á doer como nunca havia doído antes. Tudo o que eu queria naquele momento era que aquilo não passasse de uma brincadeira da parte de Jin, por mais que fosse de extremo mau gosto não machucaria tanto quanto acreditar que aquelas loucuras que saíram de sua boca eram verdades. Queria tanto o meu namorado ao meu lado naquele momento, por isso, tratei de ligar para o mesmo; Sabia que estaria em horário de aula, mas eu não pude evitar, eu não conseguiria enfrentar aquilo tudo sem o apoio de HoSeok.

 

    - Oi, TaeTae. – Fora a primeira coisa que pronunciara assim que atendera a ligação.

 

    - Hobi... – Murmurei manhosamente. Não conseguiria agüentar toda aquela frustração dentro de meu peito por muito tempo, ainda mais escutando a voz doce do outro lado da linha. Tal alteração em minha voz fora, rapidamente, notada pelo Jung, que já estava bastante acostumado ás minhas diferentes formas de expressão.

 

    - Tae, o que houve? Aconteceu algo com Jin hyung? – Questionara preocupado.

 

    - Não, Hobi... Quer dizer... – Àquela altura eu já me enrolava com as palavras. – Suas aulas acabaram? – Questionei choroso.

 

    - Não, os horários ainda nem começaram, - Nem noção de tempo eu estava tendo naquele momento. - mas eu posso burlá-los. – Respondera. - Onde você está?

 

    - Eu estou no hospital, assim que você chegar eu lhe explico toda a situação. Só não demora, por favor. – Pedi.

 

    - Tudo bem, estarei aí em instantes. – Sabia que o mesmo, realmente, não demoraria. Temia até que ultrapassasse alguns sinais vermelhos, mas eu sabia que ele seria cuidadoso o suficiente para que nada ocorresse no caminho.

 

    Como esperado, fora questão de minutos para que o corpo magro atravessasse as portas principais e adentrasse o hall, onde eu havia combinado de esperá-lo. Viera em minha direção afoito, recebendo-me em seus braços calorosos; Em instantes estava desabando em lágrimas, aquilo era tão cruel. O quanto meus sobrinhos não sofreriam quando, mais velhos, descobrissem que foram recusados pelo pai?  

 

    - Shh, calma. – Dissera meu namorado. – Respira. – Segurara minha face entre suas mãos, tentando fazer com que cessasse meu choro. – Me fala o que aconteceu. – Sua destra fora em direção ás minhas costas, despejando ali um carinho terno enquanto permitia que sua voz mansa adentrasse meus ouvidos.

 

    - Jin hyung... Céus, HoSeok... – Em meio aos soluços tentava encontrar nexo em minhas palavras soltas. – Ele está recusando os próprios filhos, está, completamente, louco!

 

    - Como assim ”recusando os próprios filhos”? – Perguntara confuso, já que não seria do feitio de meu irmão tal ação.

 

    - Ele, simplesmente, disse que não vai aceitar os gêmeos enquanto não tiver provas de que são sangue do seu sangue. - Falei. – Ele, nem ao menos, quis amamentá-los!

 

    - Tae, você tem certeza? Jin não faria isso.

 

    - Eu tenho, eu vi e ouvi! – Falei aflito. – É inacreditável mesmo, ele sempre fora tão protetor comigo e agora começa á ter tais atitudes, eu não consigo entender.

 

    - Talvez ele esteja sob o efeito de algum medicamento. – Comentara.

 

    - Não, não é possível. – Suspirei. - Até mesmo YoonGi ficara assustado, ele saberia se fosse alguma ação por conta da medicação.

 

    Vi o outro passar os dedos longos entre os fios chocolate, mostrando-se tão frustrado quanto eu.

 

    - E os bebês? Ainda estão sem comer? – Perguntara.

 

    - Eu não sei, NamJoon havia saído do quarto e eu vim atrás dele, mas o perdi de vista, após isso não tive mais vontade alguma de voltar ao quarto. Eles ainda devem estar lá.

 

    - Vamos até lá então. – Entrelaçara nossos dedos e esperara que eu o guiasse até o local, o que eu, hesitantemente, fiz.

 

    Fomos em direção ao lugar em que se encontrava o meu irmão, porém, antes que alcançássemos o mesmo, JungGuk saíra do cômodo, vindo ás cegas em nossa direção.

 

    - Kookie? – Chamei-o, ganhando sua atenção.

 

    - Ah. – Murmurara. - Oi, Tae. – Forçara um sorriso. – Bom dia, HoSeok hyung.

 

    - Boa tarde. – Respondera meu namorado. – Onde estão as crianças? – Questionara ao mais baixo.

 

    - YoonGi levou-os ao berçário. Ele e a senhora Kim. – Corrigiu.

 

    - Você sabe onde fica? – Perguntei ao mais novo.

 

    - Infelizmente, eu não sei, mas acho que qualquer funcionário poderá lhe explicar o caminho. – Soltara um muxoxo antes de voltar á falar. – Agora eu tenho que procurar por JiMin.

 

    - Caso precise de algo basta me enviar uma mensagem. – Alertei-o, vendo-o sorrir, desta vez, sincero.

 

    - Tudo bem, obrigado. – Agradecera antes de sair cabisbaixo, deixando-me apenas na companhia de HoSeok que procurava por alguém que pudesse nos informar sobre o paradeiro de nossos sobrinhos.

 

    Uma moça – uma funcionária, tendo em vista suas vestimentas. - que passava pelo corredor fora parada pelo mesmo, logo nós pudemos obter a resposta. Ficava no andar superior, na ala pediátrica, o setor do qual meu irmão era chefe ao lado de YoonGi hyung; Seria fácil encontrar.

 

    - Está melhor? – Questionou meu namorado enquanto passava o braço esquerdo sobre meus ombros.

 

    - Não melhor, mas, protegido. – Com certeza deveria saber que eu me referia á ele, pois logo aumentara a intensidade do contato, fazendo-me sorrir minimamente com a ação.

 

    Era assustadora a forma como o meu relacionamento e o de SeokJin tomaram rumos tão diferentes dos esperados; Meu namoro, nem ao menos, deveria estar de pé até hoje, já que eu e HoSeok éramos apressados demais, acabávamos com o estoque de tudo aquilo que fazia com que a relação não entrasse no comodismo, nós dois não passávamos vontade.

 

    Já o Kim mais velho sempre fora certinho demais, medroso demais. Talvez a falta de experiência o fizesse ser falho quando a questão era surpreender, mas não o culpo, uma relação é feita á dois e NamJoon nunca fora o exemplo perfeito de companheiro. Na verdade, eu só acho que o primogênito fora sempre preconceituoso demais com os seus próprios direitos, seus próprios desejos.

 

    Talvez a intensidade com a qual nos envolvíamos fossem os pilares de nossa estrutura, não tínhamos medo de nos entregar e nem das conseqüências, nós apenas vivíamos da melhor forma cada momento um ao lado do outro.

 

    Não demoramos muito até que estivéssemos em frente ao berçário, sendo possível apenas que visualizássemos os inúmeros bebês ali dentro ao longe, através da vidraça que impossibilitava contatos. Seria difícil encontrar os pequenos ali dentro, eram tantos de ambos os sexos que causava-nos até certo colapso mental.

 

    - São todos do Jin? – Brincou o Jung, tão atônico quanto eu pela visão.

 

    - Coitado, como ele conseguiu? Deve ter doído. – Divertidamente comentei arrancando uma risada do mais velho.

 

    - Olha, não são Min hyung e sua mãe? – Aponta para um determinado ponto da sala onde estavam os recém nascidos.

 

    - São mesmo. – Dei batidinhas leves no vidro, chamando a atenção de ambos, tendo o loiro vindo em nossa direção e falando coisas inaudíveis por conta da prova de som da estrutura que nos separava. – Fala devagar, terei de fazer leitura labial. – Falei, rezando para que ele compreendesse do outro lado.

 

    - Sua mãe vai voltar para o quarto para fazer companhia á Jin e vai dizer á um dos enfermeiros que eu autorizei a entrada de vocês, fiquem na porta que, quando ela sair, vocês se trocam e entram. – Espero que tenha entendido corretamente.

 

 

    Assim que a mais velha deixara o local, eu e meu namorado fomos guiados por um rapaz até uma pequena sala, onde fomos designados á trocar de roupa e nos higienizar, de forma que nenhuma impureza pudesse adentrar o ambiente onde se encontrava aquela quantidade absurda de bebês.

 

    - Estou ansioso para vê-los. – Falei. Por mais que já houvesse os visto, não fui nem ao menos capaz de tocá-los ou apreciá-los melhor.

 

    - Também estou, não sei se serei capaz de me agüentar em pé quando for a nossa vez. – Comentara dócil, ganhando um de meus típicos sorrisos quadrados. Também não sei se poderia me manter em pé quando nós fossemos os pais.

 

    Deixamos o pequeno cômodo adentrando logo em seguida o desejado, era quente e aconchegante. Haviam alguns bebês em incubadoras, dois destes eram nossos sobrinhos, os quais reconheci por YoonGi estar entre estas e acenava em nossa direção.

 

    - Ai, meu Deus! – Exclamou meu namorado. – Qual deles é o meu jogador de futebol? – Perguntara tomado pela animação.

 

    - Fala baixo, seu otário. – Cortou o mais velho dentre nós três. – Obvio que é o de azul. – Dissera tedioso.

 

    - Larga de ser burro, hyung, os dois estão de branco. – Revidara Hobi.

 

    - Olha as touquinhas, amor. – Intervim, rindo baixo pela distração do mesmo.

 

    - Ah. – Murmurara desconcertado. – Eu quero pegar eles. – Verbalizara uma vontade que não era apenas sua, mas minha também.

 

    - Sorte de sua que eles ainda têm que comer, posso confiar esta tarefa á vocês? – Questionara.

 

    - Claro. – Eu e meu parceiro respondemos em uníssono, arrancando um sorriso gengival do loiro.

 

    Abrira uma incubadora por vez, retirando primeiro o garotinho, que fora entregue ao Jung, logo depois a garotinha veio para meus braços. Tão pequena e frágil que me fizera temer machucá-la de imediato, mas ver meu namorado tão á vontade com nosso sobrinho em seu colo me passara confiança.

 

    YoonGi nos entregara duas chuquinhas preenchidas de colostro materno, nos orientando na amamentação dos nenéns, os quais estavam famintos e não demoraram muito para esvaziar os recipientes.

 

    - TaeHyung, você possui o número de HyoSang? – O mais velho me tirara de meus devaneios com tal questão. – Diga-me, ele trabalha com psicologia, certo?

 

    - Sim, hyung. – Respondi. – Por quê?

 

 

    - Precisarei de sua ajuda para descobrir o que está havendo com Jin, se bem que, eu já tenho minhas suspeitas. – Sua frase foi perdendo volume conforme ia sendo finalizada, o que me deixara ainda mais curioso e temeroso.

 

    - É grave? – Seus olhos focaram-se nos meus e pude notar o quão vacilante estava.

 

    - Não vamos pensar nisto agora, olhe, você precisa colocá-la para arrotar. – Apontara para a mocinha em meus braços, desconversando. Apenas assenti e fiz o que me fora recomendado, deixaria aquele assunto de lado, por hora; O que mais importava naquele momento eram meus sobrinhos e, se Jin se recusaria á dar-lhes afeto, ainda teriam á mim e HoSeok.

 

 

NamJoon PoV

 

    Sendo sincero, eu não sabia o que seria de mim dali para o futuro. Era fato que meu marido não estava em seu estado normal e que, naquelas condições, não seria capaz de dar os devidos cuidados á nossos filhos. Mas o que não era de meu conhecimento era como eu poderia lidar com a ausência de SeokJin e, de quebra, duas crianças para cuidar sozinho.

 

    Tudo bem que meus familiares e os de meu esposo não nos dariam as costas num momento destes, mas o bem estar da minha família dependeria, exclusivamente, de mim. Eu seria pai sozinho e, ainda assim, marido, parceiro e melhor amigo.

 

    Meu cunhado me ligara mais cedo, perguntando se eu estava bem, mais calmo e, logo depois, informando-me que o hospital exigira os nomes dos meus gêmeos, por precaução e segurança. Jin adoraria nomes com “S” e imensos significados.

 

    Minha pequena So-Young e meu grandioso SeokMin, formando juntos as mais belas das pedras e a de maior significado em nossas vidas: Diamantes. Com eles eu seria capaz de trazer meu Jin de volta e mostrar-lhe que diamantes eram, são e sempre serão... Inquebráveis


Notas Finais


Me desculpem pelos erros do capítulo, gente!
SeokMin: Grande homem como uma pedra preciosa.
So-Young: Belo.

Uni os significados e associei ao nosso querido diamante. Deu nisso aí! Kkkkkk
Super beijo e espero ver todos na próxima, em?
One kiss, one cheese! <3


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