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História Twice. - Sunshine


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Venho aqui, com a maior falta de vergonha na cara, postar o 23. Quase um mês, novamente!
Mas, vamos esquecer as ameaças e pensar no capítulo que chegou, lindos!!! Huehue
QUARENTA E NOVE (49) FAVOTIROS (Sim, favoTIROS, porque isso foi um tiro sim!) APENAS COM ÚLTIMO CAPÍTULO!
Nem posso com isso! Não estou sendo capaz de prosseguir com tamanho carinho!!!
Enfim, vamos a leitura, certo?!

PS.: O título faz referência á uma aparição neste capítulo.
PS.²: Vamos torcer, galera! Mama Jin vai sair dessa em breve!
PS.³: Espero que vocês se divirtam!

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 23 - Sunshine


Fanfic / Fanfiction Twice. - Sunshine

 

Eu havia acordado apenas na manhã seguinte. A face inchada e os olhos engasturados por conta da noite – e parte da madruga – imerso em uma tristeza profunda, um sentimento de solidão crescente, lágrimas silenciosas e gritos sem volume algum.

 

Não havia me alimentado desde o momento em que cheguei do hospital. Estava faminto e um pouco zonzo pela escassez de glicose. Porém, antes de procurar algo para comer, optei por tomar um banho á fim de suavizar a aparência amedrontadora da qual era dono. Eu estava acabado.

 

Meu marido, ou qualquer outro parente, não se deram ao mínimo trabalho de verificar meu estado sentimental ou físico. Céus, aquilo me consumiu noite à dentro e tal situação me fizera imaginar o quão insignificante eu havia me tornado para os mesmos.

 

Havia tomado uma ducha rápida, à base de alguns aromas e água gelada para me manter ativo. Feito isso, assim como sou acostumado a fazer, vesti algo bem leve, dispensando sofisticações dentro do meu próprio lar e saindo do quarto. Eu só não esperava encontrar NamJoon sentado no chão, pendendo para um lado enquanto dormia serenamente ao lado da porta de nosso aposento. Era inevitável não apreciar a cena. Tudo bem que eu era, completamente, suspeito quando se tratavam de elogios em relação ao Kim, mas a aura infantil que emanava ao seu redor era encantadora.

 

Não pude controlar a vontade de tocar seu rosto, arrepiando-me instantaneamente, por causa do choque térmico entre sua pele, altamente, quente e meus dedos finos e gélidos como os mais concretos icebergs

 

- Por que tão frio? – Me assustei quando a voz grave alcançara meus ouvidos e o duplo sentido de suas palavras, o meu cérebro. A sensação fora indescritível quando sua destra alcançara minha mão ainda repousada sobre sua face.

 

- Eu precisava disso. – Falei, fornecendo a ele uma única frase, mas que, também, serviria de respostas para ambos os caminhos que sua questão poderia tomar. – Por que não veio para o quarto? – Desviei do assunto. – Estive a sua espera. – Confessei.

 

- Porque você trancou a porta (?) – Respondera retórico, demonstrando um ar cômico em sua fala.

 

- Me desculpe. – Pronunciei em um sussurro. Era tão contraditório que em minha mente tudo já começava a se voltar conta mim, colocando-me como o verdadeiro vilão. – Nam, eu não consigo entender.

 

- O quê? – Perguntara confuso.

 

- Por que vocês preferem aquelas crianças?

 

- Jin, primeiro, ninguém tem preferência por alguém aqui, você é tão importante quanto elas. Segundo, aquelas crianças são seus filhos. Por que é tão difícil entender isso? – O mais alto falava como se aquilo fosse a coisa mais obvia do mundo, porém não fazia sentido algum para mim.

 

- Eles não são. – Sua insistência não mudaria tão facilmente meus pensamentos.

 

- Não vamos começar com isso agora. – Ainda com nossos dedos colados, se levantara, puxando-me de encontro ao seu abraço. – Já tomou café da manhã? – Questionou e eu apenas acenei negativamente. – Vamos então.

 

 

Tomamos o café da manhã calmamente. A mesa estava repleta – como sempre – e, até mesmo Yon, estava sentada conosco. Meu irmão e seu namorado chegaram algum tempo depois e confesso que fiquei surpreso quando o mais novo trocara algumas palavras comigo, questionando se eu havia dormido bem e se não gostaria de tomar um sol com o mesmo á tarde.

 

Hesitantemente, aceitei. No mais profundo de meu âmago, não estava muito animado para dar voltas às três da tarde, enquanto poderia muito bem estar dormindo.

 

- Está mesmo precisando. Está tão pálido que parece estar com anemia. – Comentara Yon. – Vou até preparar um suco de beterrabas e couve para você beber antes de passear com Tae.

 

- Não diga bobagens, noona. Eu saberia se estivesse com algo do tipo. – Falei firme, não muito contente com a sua fala.

 

- Mas ela não está mentindo, Jin. Você acha que eu me esqueci do quão mal você estava se alimentando no hospital? E nem tente me enrolar, estou o vendo cutucar essa torrada á horas e não morder um único pedaço até agora. – Dissera meu marido, incentivando-me á mordiscar o alimento, logo alcançando outras e repetindo o processo.

 

- É hoje a consulta de Jin hyung? – Escutei a voz de meu cunhado adentrar meus ouvidos. Franzi o cenho assim que fui capaz de processar a questão, não compreendendo do que o mais jovem falava.

 

- Qual consulta? – Me voltei para NamJoon e vi o rosto do mesmo empalidecer. – Que consulta, NamJoon? – Insisti já sentindo minha calma se esvair.

 

- Ai, TaeHyung! – Gritou HoSeok, enquanto alisava o braço que, provavelmente, fora atingido por um beliscão repreendedor do namorado.

 

- Com HyoSang. – Respondera meu irmão, roubando minha atenção.

 

- HyoSang? Por qu- Meu primo era psicólogo e não haveria motivos reais para que fosse direcionado ao mesmo, a não ser que... – Vocês acham que eu estou louco, é isso? – Perguntei, disfarçadamente, controlado.

 

- Não, Jin. É só uma consulta de rotina, você acabou de ter bebês e seu parto não fora uma das mais saudáveis experiências. – Meu parceiro dissera e eu podia ver o quanto estava sendo falso através das pupilas um pouco dilatadas.

 

Não esperei por mais comentários desnecessários, apenas arrastei a cadeira para trás e sai do local, rumo ao meu quarto enquanto ignorava os chamados de todos ali presentes, menos de NamJoon, quem eu sabia que estava vindo atrás de mim. Assim que cheguei ao ambiente desejado tentei fechar a porta, mas o moreno fora mais rápido e alcançara a maçaneta, forçando-a a manter a estrutura de madeira aberta.

 

- Amor, tente entender...

 

- Entender o quê?! – Interrompi o mais novo. – Que vocês estão achando que eu não passo de um doido varrido?! Eu não sou maluco! Sei muito bem o que falo e penso, e sei também que não estou errado!  - Falava alto, afinal, ele teria de me escutar. Querendo ou não.

 

- Jin, não é isso. – Sua calma me irritava profundamente. – Como TaeHyung disse, é apenas uma consulta de rotina, se tiver algo lhe afligindo você poderá compartilhar e ainda ter a ajuda de um profissional.

 

- Não há nada me afligindo! Será que vocês são incapazes de entender isso?! – Ditei. – Droga, vocês não tem noção do quanto isso está me desgastando. Eu estou perfeitamente bem, tentem entender!

 

- Eu sei que você está, meu amor, mas nós apenas queremos garantir isso. – Se aproximava e eu não me dava ao trabalho de recuar. – É para o seu bem. – Fora sua vez de depositar os dedos quentes na pele cálida de minha bochecha.

 

- Não quero, por favor, não insista. – Dei o assunto por encerrado e me afastei do mais alto, direcionando-me à cama e, estranhamente, sendo acometido por um cansaço sem motivos, não demorando muito para apagar.

 

 

Acordei algumas horas mais tarde. Supus que já passava do meio dia, já que o sol mostrava-se intenso demais para ser matutino. Assustei-me quando me sentei na cama e, ao olhar ao redor, me deparei com dois pares de olhos preocupados e intensos.

 

NamJoon estava à esquerda do ambiente, um pouco mais distante de mim, já HyoSang estava sentando ao pé da cama, enquanto me analisava minuciosamente.

 

- Oi. – Disse e, logo depois, sorrira doce. Não evitei retribuir, visto o quão importante eu sabia que era para o mesmo.

 

- Oi, Sang. O que faz aqui? – Questionei, rezando para que não insistisse naquela história de consulta de rotina.

 

- Vim te visitar, faz um bom tempo que não o vejo.

 

- É... – Sem jeito, me limitei à murmurar uma breve afirmação. – Faz tempo que está aqui? – Perguntei.

 

- Não. – Olhara brevemente para meu marido e se voltara para mim. – Estava passando pelas redondezas e resolvi parar aqui.

 

- Ah. – Murmurei, outra vez, enquanto me ajeitava melhor na cama. Sem mais nem menos, um cheirinho doce e infantil começara á adentrar minhas narinas. Levantei meu olhar e pude visualizar MinSu atrás de meu primo. Sorri abertamente para o pequeno, o que chamou a atenção de meu primo que franzira o cenho de imediato. – Por que não me disse que o trouxera com você? – Questionei, me levantando e indo em direção ao garotinho.

 

- De quem você está falando, hyung? – Perguntara o psicólogo, conseguindo arrancar uma risadinha minha.

 

- Pare de ser bobo. – Falei. – MinSu, né? Como você conseguiu tirar ele do hospital?

 

- Jin... – NamJoon iria falar algo, mas fora interrompido por meu primo.

 

- YoonGi o liberou. – Falara. – Mandou trazê-lo para ver você, mas eu ainda não o conheço muito bem. Não gostaria de apresentá-lo? – Perguntara simpático e eu não pude negar. 

 

- Bom, MinSu este é o meu primo. – Empurrei o garotinho para frente para que cumprimentasse o outro, mas, tímido, não o fizera. – O que há com você? – Perguntei ao menor que se mantinha calado. Não sei o que há de errado com ele, normalmente não é assim... Bem, Sang, este é MinSu, um dos meus pacientes prediletos.

 

- Oh, sério?! – Perguntara. – Então devemos deixá-los á sós para que possam desfrutar da presença um do outro?

 

Não me importei com o fato de parecer mal educado e indelicado ao expulsá-los do quarto. Acenei e puxei MinSu para perto, colocando-o em meu colo e ficando louco para compartilhar, o quanto antes, tudo o que vinha me acometendo. Passaria horas á fio conversando com o menor e não infiltraria nada de si, nem mesmo algumas baboseiras provindas de meus parentes, tais como quando insistiam em negar sua existência.

 

 

NamJoon PoV

 

Mostrei-me indignado com a falta de qualidade profissional de HyoSang. Ao nos deparar com meu marido alucinando, o “psicólogo” apenas compactuara com tal, tratando aquela como a situação mais normal do mundo. Eu havia o convocado para tratar do mais velho, não brincar com o mesmo, fazendo com que acreditasse que era tudo real. 

 

- É pra isso que você cobra? – Perguntei assim que deixamos o quarto.

 

- O quê? – Questionara o outro parecendo, realmente, não ter compreendido o que eu dissera.

 

- Você acabou de fazer com que Jin acredite que há, realmente, alguém com ele lá dentro. – Apontei para a porta que guardava nosso dormitório. – Tem noção do que acabou de fazer?

 

- Sim, NamJoon, eu tenho. – Respondera calmo e, confesso, fui desarmado por sua confiança. – Mas não se preocupe, iremos cuidar deste amiguinho imaginário.

 

- SeokJin já não tem mais idade para “amiguinhos imaginários”! Ele estava alucinando e você sabe muito bem disso, mas, ao invés de tentar resolver esse problema, resolveu brincar também! – Acusei enquanto gesticulava, nervosamente, com as mãos.

 

- NamJoon, tente compreender uma coisinha. – Se aproximara enquanto adotava uma postura debochada. – O psicólogo aqui sou eu e, tenho total confiança para lhe garantir que a situação de Jin seja resolucionada em breve.

 

Audacioso.

 

Virei às costas para o mesmo e me dirigi até o andar inferior, chegando à sala e sentando-me no sofá. Alcancei o telefone que ficava ao lado do assento e não demorei a ser atendido por YoonGi, quem indicara e, por si só, marcara a consulta com HyoSang.

 

- Alô?

 

- Está ocupado? – Não me identifiquei, sabia que ele reconheceria facilmente minha voz. – O psicólogo que você contratou está aqui – falei com desgosto. – e meu marido está alucinando.

 

- Jin, está alucinando? – Perguntara surpreso.

 

- Sim, YoonGi, agora, por favor, você pode vir até a minha residência? Precisamos resolver isso. – Ditei tudo em uma só respiração.

 

- Chego em breve. – Respondera.

 

- Estarei à sua espera.

 

Desliguei e continuei no mesmo local até que o loiro chegasse, o que demorou, no máximo, quarenta minutos. Não fora muito, visto a distância do hospital até o condomínio onde morávamos, porém, foram longos e exaustivos sem que não houvesse, ao menos, um único sinal de meu parceiro.

 

Escutei a campainha tocar e me apressei á receber o Min, quem eu guiei até o segundo andar da casa e onde nós nos deparamos com um HyoSang “espiando” SeokJin através da fechadura.

 

- O que está fazendo? – Perguntei e o outro não movera um músculo, denotando que já sabia de nossa presença ali.

 

- Estou observando seu marido, não é obvio? – Retrucara sarcástico, não me agradando nem um pouco com a ação.

 

- Tem alguma suspeita? – YoonGi perguntara, evitando, também, que eu o alfinetasse de volta.

 

- Quase um diagnóstico. – Dissera, por fim, se levantando e ficando de frente para nós. – Podemos levá-lo até o quarto dos bebês?

 

- Ele vem os ignorando desde que os vira pela primeira vez, mas, já que é necessário... – O menor entre nós três dissera. – NamJoon, chame-o para que possamos ir.

 

- Ok.

 

Estiquei o braço e abri a porta, podendo ver Jin esbanjando o melhor e mais sincero de seus sorrisos. Eu não me importaria de passar horas apreciando aquele sorriso se ele não transmitisse uma situação tão angustiante enquanto era voltado para o nada.

 

- Oh, amor. – Meu marido ficava completamente diferente quando tinha perto de si a presença de seu “amigo imaginário”.

 

- Ligue a TV e coloque em algum canal para MinSu. – Resolvi adentrar a “brincadeira” de HyoSang. - Gostaria que você me acompanhasse por breves instantes.

 

Assim o mais baixo fizera. Saí do quarto o mais rápido que pude, não queria ter a visão dolorosa de meu marido conversando com o vento enquanto imaginava coisas. Não queria ter ainda mais certeza de que Jin estava, completamente, ensandecido.

 

- Pronto, o deixei assistindo desenho. – Dera uma risadinha assim que saíra do quarto, logo após se dando conta de que YoonGi e seu primo também estavam ali. – Yoon... – Murmurara e fora de encontro ao loiro, abraçando-o com extrema força, como se não o visse há anos.

 

- Oi. – O Min também se assustara um pouco com a atitude inesperada do mais velho, porém, não deixara transparecer ao outro, dando-lhe tapinhas ternos nas costas. – Como você está? – Perguntara.

 

- Eu estou bem, muito bem. – Respondera, esbanjando um sorriso que lhe rasgava a face.

 

- Hyung, antes de ir embora, eu preciso ir á um lugar com você. – Seu primo dissera, deixando-me desconfortável com o desagradabilíssimo duplo sentido presente. Jin estava tão contente que nem questionara onde, apenas se pusera a seguir o outro. YoonGi vinha logo atrás de nós três. – Eu não conhecia este cômodo. – Fora assustador. Assim que chegamos a frente à porta colorida do quarto de nossos filhos, meu marido se encolhera e se pusera a chorar. – Ei, o que foi? – HyoSang se abaixara ao seu lado com rapidez, porém, não parecera surpreso com a ação do outro.

 

- V-você vai me trocar por eles também? – Como uma criança completamente indefesa, pronunciara com inocência enquanto afundava a cabeça entre os joelhos. Aquilo me irritara.

 

- De novo esta história, SeokJin? Esqueça isso! – Repreendi e acabei ganhando um olhar reprovador dos outros dois presentes além de mim e meu marido.

 

- Não, eu não irei trocá-lo. Jamais. – O psicólogo o abraçara e eu senti meu sangue ferver. – Venha, levante-se e vá chamar seu paciente. Já deu meu horário e ainda terei de deixá-lo no hospital. - O Kim mais velho obedecera e, cabisbaixo, voltara para o quarto. HyoSang se voltara para mim e  começara a fazer uma serie de perguntas. – Ele sofreu algum trauma antes do parto?

 

Imediatamente me lembrei de nossa última discussão, na qual ele jurava ter me visto com alguém. E o fato de ter tocado em outra pessoa naquele dia, realçava o fato de que tudo pudera ter sido sim, presenciando pelo mesmo.

 

- Eu acho que sim... – Murmurei um pouco hesitante. – Ele estava nervoso, acontecera algo horas antes do parto, mas eu não sei o que foi ao certo. – Menti.

 

- Hum... – Anotara algo em sua prancheta. – Ele recusa as crianças, certo? – Apenas maneei a cabeça, confirmando. – Bem, eu tenho algumas suposições, mas para ter a certeza precisaria de alguns exames clínicos cerebrais.

 

- Eu posso conseguir isso. – O mais baixo dentre nós três dissera. – Mas, de qualquer forma, o que você acha que pode ser? – Se voltara para o primo do Kim.

 

- Psicose puerperal.

 

- Céus. – YoonGi exclamara baixo, mas fora suficiente para que eu me colocasse em alerta.

 

- O que é isso? – Perguntei.

 

- Digamos que seja um tipo mais grave de depressão pós-parto. – Respondera e eu estremeci. – Por este fato precisamos diagnosticar isso o quanto antes, assim o tratamento será mais efetivo e curto. Não podemos chegar ao ponto de tratamentos de choque.

 

- Tratamentos de choque? – De olhos arregalados voltei a indagar. Era informação demais para assimilar.

 

- Não precisa se preocupar. – Tentara me confortar. Falhara. – Iremos iniciar a terapia assim que obtivermos o resultado. Não permitirei que ele sofra tais fraturas emocionais e físicas.

 

- Eu vou voltar para o hospital, marcarei uma consulta com o neurologista ainda hoje. – O Min dissera. – Gostaria de uma carona, HyoSang?

 

- Obrigado, mas eu vim de carro. – Olhara para o relógio de pulso que carregava no seu esquerdo. – De qualquer maneira, está na minha hora.  – Desta vez se voltara para mim. – NamJoon, ele não voltou até agora, deve ter cochilado. Em momentos de extremo estresse isso é comum, assim como as alterações de humor e tratamento. Cuide dele normalmente, trate-o de forma doce, porém, não artificial. E o principal, não o deixe chegar perto das crianças.

 

- Por quê? – Perguntei, não concordando de cara com seu último pedido.

 

- Porque é perigoso. – Se limitara a isso. – Vamos, YoonGi?

 

- Vamos. – Antes de sair, o loiro me alcançara e me dera um abraço confortável e solidário. Pedira para eu me cuidar e cuidar de Jin também.

 

Depois de ambos estarem fora de minha casa, voltei à realidade e me recordei do fato de Jin não ter voltado. Fui em direção ao nosso quarto e agradeci a todas as divindades pelo mesmo estar destrancado.

 

Ao adentrar meu quarto, me deparei com o mais velho dormindo – assim como HyoSang dissera – agarrado ao meu travesseiro. O nariz vermelho deixando claro que continuara a chorar quando voltara do corredor. Me sentei ao lado do corpo todo encolhidinho, alcançando seus fios e depositando um carinho ali.

 

Não suportei as lágrimas que estavam presas há algum tempo, tentando me manter forte pelo meu companheiro há dias, não hesitei em me aliviar naquele momento em que estávamos apenas eu e ele. Chorei rios ao ver o quão frágil estava e o quanto eu era culpado por tudo aquilo que estava acontecendo consigo.

 

Naquela noite eu havia chego à conclusão de que ainda teríamos extensos dias, longas noites e imensas dores pela frente.   


Notas Finais


Gente, é normal nessa situação toda essa sonolência e controvérsia humorística no Jin.
Não temam, talvez NamJoon esteja errado! Mama Jin pode estar sã em breve!
Espero que tenham gostado e continuem acompanhando! Espero todos vocês aqui!
BEIJÁSSO!


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