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História Twice. - Happiness.


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


**LEIAM**

Oi, galera! Demorei, mas voltei!
É o penúltimo, gente, mas eu já estou toda derretida. Chorei escrevendo o capítulo e estou chorando, agora, enquanto escrevo as notas. Estou chegando ao final do meu primeiro projeto com mais de 600 favoritos e nunca me faltou apoio.
Choro por ver o resultado da estória que construímos juntos, por ter sido capaz de transmitir sentimentos reais a vocês e ter, sempre, recebido a resposta por isso.
Esse capítulo é cheio de sentimentos, não só do Jin e do NamJoon, como também os meus. É um presente meu para vocês que, mesmo acompanhando todo esse enredo turbulento, nunca desistiram de esperar por um final feliz.
Quero deixar um grandiosíssimo obrigada àqueles que chegaram agora e aos que já tem tempo aqui. Um grande beijo à galera dos comentários também, estou muito feliz pela quantidade imensa do capítulo passado. Vocês são demais!
Bem, chega de conversa, porque eu já estou desidratando aqui!
A tia ama vocês <3!

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 26 - Happiness.


Fanfic / Fanfiction Twice. - Happiness.

 

Dizem que quando estamos morrendo, somos capazes de presenciar toda a trajetória de nossa vida diante de nossos próprios olhos, como se fosse um filme do qual você é o protagonista. Difícil de acreditar. Eu, por exemplo, me recusava a dar ouvidos a estórias como essas. Mas, naquele momento, poderia dizer, com extrema propriedade, que aquilo era sim possível. 

 

Tal situação era capaz de promover uma intensa controvérsia sentimental, causando um reboliço bipolar a quem conseguisse ver.

 

Flashes de minha infância e adolescência me aqueceram, pois eu sabia que não poderia ter sido mais feliz do que fui naquela extraordinária época. Porém, senti meu coração tornar-se minúsculo quando passara diante de meus olhos as freqüentes crises de estresse e choro que me acometeram nos últimos tempos. Mas nada fora capaz de me deixar tão triste quanto visualizar o quão cruel eu fui com as minhas crianças.

 

Senti-me o pior dos monstros. Um merda de um incapaz que não pudera enfrentar suas feras interiores a fim de dar amor seus filhos e só fora notar isso nos últimos instantes de vida. Se eu pudesse, teria abraçado mais, me preocupado menos e cuidado mais. Amado mais.

 

Se eu pudesse, teria valorizado mais os momentos ao lado de quem mais precisava de mim. Faria de tudo por aqueles que sempre deram o máximo de si, apenas para ver em minha face um sorriso estampado.

 

Mesmo que fosse tarde para isso, eu me encontrava completamente arrependido. Só naquele momento eu fui habilitado a compreender que minha felicidade sempre esteve em minhas mãos.

 

Que minha relação com meus demais familiares poderiam ser muito mais intensa e nossos laços ainda mais firmes. Poderia, também, ter escutado e seguido certos conselhos do pequeno grande YoonGi.

 

Meus pais deveriam ter sido um pouco mais rígidos, mas não menos amáveis, comigo e meu irmão. Ah, principalmente, com TaeHyung que congelara sua mentalidade no período de adolescência juntamente com HoSeok.

 

Sinto que também era de meu dever ajudar o menino Jeon. Sonhador demais acabava por ser inconseqüente, mas, por sorte, tinha suas rédeas puxadas por JiMin, quem eu daria tudo para ver o quão brilhante seria no futuro como médico e o único que, segundo minha observações, seria capaz de tomar meu lugar dentro do hospital.

 

Céus! Eu deveria ter me entregue da maneira mais positiva possível ao meu casamento. Tinha de ser capaz de me apaixonar ainda mais por NamJoon e ultrapassado os limites do que era possível. Mostra-lhe que ninguém, jamais, seria capaz de romper nosso laço. Nem mesmo, HyoSang...

 

Ah, meu amado primo. Sufoca-me notar o quão apaixonado fora por mim, capaz de fazer o impossível para deixar-me bem. Deveria ser grato, principalmente a ele, por me dar-me a chance de tornar todos esses pontos realidade, assim que entrara em minha frente e fora vítima do gatilho em meu lugar.

 

Eu estava congelado. Chocado demais para processar e reproduzir algo, me mantive parado com os olhos arregalados vendo meu primo gemer de dor enquanto tentava tocar seu ombro atingido pela bala. O burburinho incessante apenas me deixava mais aéreo, tanto que não conseguia decifrar o que meu tio ditara em minha direção quando fora desarmado, algemado e arrastado pelos policiais.

 

 Só consegui sair de meus devaneios quando senti meu marido agarrar-me pelos braços, puxando-me para um abraço necessitado e cheio de alivio. Aproveitei o conforto daquele contato, não evitando me banhar naquele aconchego que me fizera tanta falta nas últimas horas.

 

- Eu tive tanto medo de te perder. – Dissera baixo, rente ao meu ouvido, fazendo daquele um segredo só nosso.

 

Por ainda estar voltado para o tumulto, pude observar atentamente quando MinSu e MinJee - que estavam encantadores trajados em branco - se aproximaram de meu primo. Notando que eu os mirava, voltaram os pequenos olhos em minha direção, sorrindo logo em seguida.

 

- Não se preocupe. Tudo ficará bem de agora em diante. – Convicto o respondi, afinal, aquilo era uma certeza, visto que daria tudo de mim para fazer melhor e proteger quem eu mais amava.

 

HyoSang fora encaminhado ao hospital rapidamente, a bala havia passado de raspão, não ficando alojada ou causando danos maiores. Não permitiram que eu o acompanhasse, pois, por precaução, teria de ser examinado também.

 

Mesmo depois de todo aquele desespero, YoonGi me dera incessantes sermões, julgando-me irresponsável por quase dar minha cabeça ao meu tio. Mas, o que eu poderia ter feito? Antes a minha vida do que a de qualquer outro membro da minha família.

 

- Você é um burro mesmo, SeokJin... – Resmungara enquanto tateava meu tronco em busca de algo que estivesse fora do lugar. – Já parou pra pensar se o seu primo não houvesse entrado a sua frente?!

 

- Já, Yoon, eu já pensei e repensei sobre isso. Agora presta atenção no que está fazendo, porque você ta apertando minha barriga demais. – Respondi de maneira divertida. Só o loiro para me animar em uma situação daquelas. – Hum... – Resmunguei quando o outro alcançara meus pontos, levantando a camisola hospitalar para verificar o que havia ocorrido.

 

- A costura inflamou. – Dissera. – Mas é um burro mesmo. – Outra vez, resmungara baixo, mas ainda fui capaz de escutá-lo.

 

- Me respeite, eu ainda sou mais velho que você! – Estapeei sua cabeça rindo, porém, ansiosíssimo para voltar para o meu lar.

 

 

Haviam se passado dois dias desde todo aquele reboliço. Nunca estive tão feliz por permanecer em minha residência, sendo paparicado a todo o momento por meus pais, meu irmão e Yon. NamJoon ainda tinha que se dividir entre mim e os bebês, os quais ainda não havia voltado a ter contato por... medo. Receio de voltar-lhes a fazer mal fazia com que eu quisesse permanecer a certa distância dos mesmos.

 

Eram, aproximadamente, onze horas da noite quando notei a demora do moreno para voltar a nossos aposentos. Preocupei-me e pensei em ir até o quartinho onde todos os três se encontravam. Hesitantemente, o fiz e me deparei com a cena mais doce que meus olhos já foram capazes de presenciar.

 

Meu marido encontrava-se desengonçado na poltrona ao lado da extensa janela de vidro, tendo ambos os braços ocupados por dois pequenos seres que, ao contrário do pai, estavam mais do que acordados. A garotinha tinha os olhos grandes voltados para o teto repleto de estrelas que eram refletidas pela luminária, já seu irmãozinho estava ocupado demais colocando o dedão de NamJoon na boca e chupando o mesmo com afinco.

 

Aproximei-me e, inesperadamente, aconcheguei ambos em meu colo sem acordar o moreno que deveria estar extremamente cansado pela rotina diária que agora era dupla.

 

- Você deve estar com fome para estar colocando o dedo do papai na boca, hum? – Olhei para o rapazinho, que me olhava curioso enquanto levava a mãozinha em direção aos lábios. – Com certeza está com fome. – Sorri, voltando o olhar para a garotinha que me direcionava um sorriso banguela. Eu estava completamente apaixonado.

 

Sai do cômodo em direção ao pertencente a mim e NamJoon, levando comigo meus filhos. Depois voltaria para chamar o mais alto, mas naquele momento eu queria ter um tempinho só nosso.

 

Encostei-me à cama e os acomodei na mesma, fazendo uma pequena cerca com os travesseiros, para que não houvesse riscos de rolarem de lá de cima. Desci rapidamente a escadaria e preparei uma pequena quantidade de leite para cada um.

 

Quando voltei ao andar superior, fui surpreendido por duas pequenas pessoas que sorriam largo ao que mantinham-se parados em frente aos meus aposentos. Apressei os passos em sua direção e os dei um abraço desajeitado, mas, ainda assim, cheio de carinho, logo após empurrando-os para dentro do quarto.

 

MinSu e MinJee não tiraram o sorriso da face enquanto eu alimentava SeokMin e So-Young, atos que só contribuíam para que eu também não desmanchasse o meu.

 

Doía-me ter a consciência de que era o único a poder desfrutar da presença dos gêmeos mais velhos, mas também me era bastante compreensível, visto que doçura tamanha nos dias atuais era apenas digna de anjos.

 

A porta fora aberta fazendo um pequeno estalo que denunciara a chegada de meu marido ao ambiente, mas acabei ficando levemente apreensivo quando não ouvi nenhuma movimentação além desta, fazendo com que voltasse meus olhos em direção a entrada, onde o mais alto permanecia parado enquanto nos observava.

 

- O que foi? – Perguntei confuso, mas ainda sorridente.

 

- Eles... – O outro murmura e imaginei que se referia aos bebês, mas assustei-me quando os dois irmãos saíram do meu lado e foram em direção a NamJoon que, estranhamente, os acompanhava com o olhar.

 

Assim que o alcançaram, entrelaçaram suas mãos as do mais alto que fora puxando até onde eu me encontrava, empurrando este para que se sentasse ao meu lado e as duas crianças permanecessem em pé a nossa frente.

 

- Vocês dois merecem toda a felicidade do mundo. – Dissera o irmão mais velho.

 

- E nós sempre estaremos aqui, cuidando para que a mesma nunca lhes falte. – Completara a menor, deixando-me aos prantos de alegria àquela altura. – Pois diamantes são inquebráveis.

 

- MinJee e MinSu... – Ouvi meu marido sussurrar, voltando meus olhos aos seus que brilhavam em gratidão. Era como se tudo agora fizesse sentido.

 

Ambos citados se olharam cúmplices e deram uma risadinha arteira, deixando eu e meu companheiro ainda mais atentos aos dois que pareciam se divertir com toda a situação. Alvos de seus orbes dessa vez sendo meus bebês, deram passadas cegas para trás antes de completarem:

 

- Papais...

 

Instantes depois desapareceram diante de nossos olhos. Meu parceiro ainda parecia atônito demais, enquanto eu só sabia sorrir, chegando a conclusão de que jamais fora MinSu e MinJee, mas sim, SeokMin e So-Young.

 

 

Dez meses depois.

Residência dos Kim, domingo, 20:09PM.       

 

  Meu irmão surpreendera a todos dizendo que iria se casar.

 

Fazia uma semana que havia voltado da America, onde já finalizara o primeiro semestre em música dentro de uma conceituada universidade, sendo recebido em Seul, segundo ele, com o melhor presente que já ganhara em toda a sua vida. Nenhum familiar esperava que HoSeok e Tae nos surpreendessem com uma notícia dessas tão rapidamente. Logo eles que se consideravam jovens e desimpedidos demais para formar uma aliança concreta com alguém.

      

Para oficializar o noivado, optamos por um jantar “simples” para os familiares e pessoas mais próximas do casal. É claro, depois de muita conversa com os noivos, que insistiam em querer uma “festa de arromba” para a galera “se acabar” na última noite deles como namorados.

 

 Estava na casa de meus pais desde o almoço, dedicando meu tempo a arrumação da comemoração, já que, com muita insistência, a refeição ficaria por minha conta naquela noite.

 

Meu marido escolhera vir depois, já que traria consigo Yon e as crianças, podendo ser bastante cansativo caso passassem o dia todo lá assim como eu estava fazendo.

 

Minha tia, mãe de HyoSang, viera mais cedo para me ajudar e contar-me as novidades. Fiquei extremamente contente ao saber que havia encontrado um novo affair e não me faltaram palavras de incentivo a mesma, que merecia, mais do que nunca, alguém que realmente lhe desse valor.

 

Através dela também fiquei sabendo sobre Sang e o quanto estava crescendo dentro do ramo em que trabalhava. Foi a mais velha que me esclareceu toda a história da traição de meu marido e, como esperado, mais uma das armações de meu querido tio.

 

Ela não devia imaginar que, durante todos os anos de casados, não fora nada para o outro, que além de invejoso, sempre foi apaixonado por minha mãe e, por pouco, não me tornei alvo de mais um de seus amores sem sentido algum. O mais velho sempre fora um lobo atuando como cordeiro. 

 

Ah, se ele soubesse o quão falho foi em tentar derrubar minha família!     

 

Chegada à hora do evento, fui aprontar-me para descer e, finalmente, aproveitar e descansar. Sorri bobo quando meus nenéns chegaram balbuciando coisas desconexas e vieram a passos trôpegos e inexperientes em minha direção.

 

Pus-me de cócoras para que pudéssemos aproximar nossas alturas, abrindo os braços para agarrar aquelas pequenas criaturas que me deixavam morrendo de saudades, mesmo distantes por poucas horas.

 

- Quem passou gel em seu cabelo? Hum? – Direcionei a pergunta ao meu filho, achando fofamente engraçado os cabelos negros presos em um topete bem feito.

 

- Fui eu, depois disso Yon não permitiu que eu arrumasse o cabelo de So-Young também. – Respondera NamJoon, adentrado o local elegantemente vestindo um terno negro e fingindo estar decepcionado com o resultado de seu trabalho. Pouco depois, percebendo meus olhos sobre si, mudara sua pose para uma mais galante e eu tinha certeza que ele faria alguma brincadeirinha voltada a mim. – A propósito... Você está linda, mamãe.

 

- Mama! – Arregalei meus olhos quando minha caçulinha murmurara sua primeira palavra, deixando-me bobo por esta se tratar de minha pessoa.

 

- Mam. – Meu garotinho tentara repetir, só fazendo com que eu não fosse mais capaz de aumentar o sorriso, por não poder ficar mais largo do que já estava.

 

- Joonie, eles falaram “mamãe”! – Comemorei, aproveitando para fazer-lhe uma provocação em seguida. – Uma pena não ter sido “papai”, certo? – Ri assim que o outro formara uma carranca desgostosa.

 

- Merda!

 

- Meda. – SeokMin repetira e eu quis acertar um vaso em meu marido naquele momento.

 

- NAMJOON!

 

Eu estava totalmente envolvido pela voz do Jeon que preenchia o ambiente com uma melodia doce e romântica o que, mesmo não condizendo com a personalidade do casal de agora noivos, tinha tudo a ver com o momento.

 

TaeHyung não tirava o sorriso quadrado da cara, chegando a parecer artificial em determinados momentos, mas se notassem a situação de seu companheiro, compreenderiam que havia uma grande dose de real felicidade e concretização imposta ali.

 

- Hyung! – Saltei da cadeira quando JungGuk gritara perto de meu ouvido.

 

- Que susto, garoto! De onde você saiu? – Coloquei a mão sobre meu peito, tentando controlar os batimentos e arrancando uma gargalhada sua. – Quando você desceu do palco?

 

- Há alguns minutos. – Pigarreara. – Bem, não é sobre isso que eu gostaria de falar com o senhor.

 

- É sobre o quê então?

 

- Como sabe, JiMin se formou á dois meses e agora tem seu emprego fixo no hospital, certo? – Concordei. – Então, nós planejamos nossas vidas e estávamos tentando há algumas semanas e-

 

- Você está me deixando aflito com toda essa enrolação! – Cortei-o.

 

- Me desculpe, senhor, não foi a intenção mesm-

 

- Conte-me de uma vez.

 

- Nós estamos esperando um bebê. – Disparara e acabara por me deixar sem reação. Fora tudo tão repentino, mesmo eu me preparando psicologicamente para qualquer informação que o mais novo fosse passar-me.

 

A única coisa que me restara fora me levantar e puxar-lhe para um abraço apertado que demonstrasse o quanto eu o apoiaria nessa nova caminhada de muita luz e repleta das surpresas mais coloridas e apaixonantes.

 

 

- Eu não sei o que será de mim quando meu bebê for embora definitivamente.

 

 Era o momento dos discursos. Desde o inicio do século passado, nossa família tinha uma pequena tradição/mau habito de subir ao palco e partilhar seus sentimentos sempre que fosse entregar seu fruto a outro alguém.

 

Já havia passado por aquilo, agora era a vez de meu irmão, quem estava bastante envergonhado e encolhido atrás de seu noivo que ainda possuía o inabalável sorriso no rosto observando nossa mãe chorar e discursar ao mesmo tempo, vez ou outra gritando sentenças como “Você arrasa, sogra!” a fim de incentivá-la a continuar. Não que a mesma precisasse disso.

 

Meu marido, que segurava SeokMin, morria de rir ao meu lado e eu apenas queria pegar meu irmão e levá-lo para bem longe daquele constrangimento. Mas ele iria superar algum dia.

 

- Eu não quero nem imaginar quando for a vez do papai. – O Kim mais novo comentara. – É melhor HoSeok se preparar para as ameaças.

 

- Verdade. – Respondi simples.

 

Como se as preces de TaeHyung fossem finalmente aceitas, repentinamente o microfone parara de funcionar. Porém, ao voltar meu olhar para o fio do mesmo, compreendi o que havia, de fato, acontecido.

 

- Filha! – So-Young havia despejado todo o suco que bebia em cima do cabo.

 

- Essa é a princesa do titio! – Tae comemorara enquanto pegava a pequena dos seus braços. Pelo menos para alguma coisa sua travessura servira.

 

Quer dizer, por algum tempo, já que aquele não era o único mic que tínhamos em casa. Nossa mãe permaneceu no local em que anteriormente se encontrava até que tudo fosse resolvido, pois, palavras da mesma, “despedir-se” daquela maneira era lei ali dentro e ela não sairia de lá de cima enquanto não completasse a sua.

 

Imaginando que os convidados que não eram parentes, estivessem achando aquilo tudo maçante demais, me dirigi até a cozinha, convocando os empregados a servir aperitivos. A caminho do local acabei encontrando HyoSang com o celular em mãos, parecendo um pouco ansioso demais.

 

- Sang? – Chamei-o, tendo sua atenção voltada para mim. Ele demonstrou ficar ainda mais nervoso com a minha presença, o que me deixou desconfiado. – O que houve? – Resolvi me aproximar e, como reação, o mais novo escondera seu celular nas costas.

 

- Hyung... – Suspirara pesado, fazendo com que o que me fosse dizer não parecesse certo. – Eu preciso te falar algo.

 

- Sim. – Incentivei.

 

- Não sei se é certo lhe contar sobre isso depois de tudo que fiz você passar. – Confessara, apertando o aparelho atrás de si. Minha única ação fora esticar a mão em sua direção para que o mesmo me fosse entregue e, como se facilitasse para si, colocara sem hesitar o telefone na mesma.

 

Assim que fitei a tela, me deparei com uma conversa aberta. O destinatário era uma moça, provavelmente estrangeira, por seus traços e nome. A última mensagem ali fora enviada por ela, onde havia um sim em resposta ao pedido de namoro de HyoSang. Com sinceridade, sorri ao que o devolvia o aparato tecnológico.

 

- Você também merece ser feliz, primo. – Falei, vendo seus olhos cintilarem animados. – Espero que Madeleine seja essa tal felicidade.   

 

 

Depois de muito falar, meu pai se retirou do palco baixo e quem tomara seu posto, outra vez, fora JungGuk que preenchera o ambiente com jazz, espalhando uma aura suave por todo o local.

 

Meus bebês dormiam nos braços dos tios e eu me atinha a ajudar a por o jantar com Yon e mais dois empregados na extensa mesa que ocupava parte do imenso jardim de meus pais.

 

Todos estavam se alimentando quando a voz do Jeon dera lugar a de meu marido, dando-me conta de sua ausência apenas naquele momento. A melodia continuava ao fundo, fazendo com que todos pensassem que o mesmo iria cantar também, porém sua ousadia fora além desse ato assim que me chamara para frente de onde se encontrava.

 

- Boa noite a todos. – Cumprimentara, sendo respondido em uníssono pelos demais. – Primeiramente, gostaria de parabenizar os noivos e desejar-lhes juízo, pois será necessário de agora em diante e sempre fora o que mais faltara em ambos. – Brincara, arrancando risos dos convidados. – Segundo, eu peço para que o senhor Kim SeokJin se dirija até as proximidades do palco para comunicado importante.

 

Fiquei bastante envergonhado, confesso. Minha real vontade era tirar o mais alto dali de cima e voltar a comer como se nada disso estivesse acontecendo, mas, ignorando o rubor que tomara conta de minhas maçãs do rosto, fui em direção ao local imposto.

 

- Você deve estar bastante envergonhado agora, certo? – O mais alto provocara, descendo do palco em minha direção. Nada respondi, estava sem graça demais para falar algo. Daria o troco assim que chegássemos a nossa casa. – Você fica lindo assim. – Elogiara ao que fazia um carinho singelo em meu rosto, logo após se ajoelhando a minha frente, deixando a “platéia” derretida com o ato. 

 

- Lindos! – Meu irmão e meu cunhado gritaram, retirando um pouco de minha timidez.

 

- Obrigado, nós sabemos disso. – NamJoon voltara a falar, deixando tudo muito mais descontraído. – Bom, só nós dois sabemos o quão turbulenta fora nossas vidas há certo tempo atrás. Mas, meu amado, eu quero que esteja ciente de que, para mim, tais situações apenas fortaleceram o meu sentimento e a certeza de que quero estar com você pelo resto da minha vida. 

 

 - Nam... – Murmurei entre algumas lágrimas que teimavam em cair, vendo-o retirar de seu paletó uma caixinha carmim aveludada, logo dispondo um par de anéis.

 

- Kim SeokJin, pela segunda vez, aceita se casar comigo?


Notas Finais


E aí, pessoas? Gostaram? Foi feito de coração apenas para vocês! Kk.
Ah! Devo me desculpar pela demora, a internet não está contribuindo. Não sei quando conseguirei postá-lo, mas esse capítulo era para estar disponível desde 06/09! NÃO DESISTAM DE MIM!
Espero que tenha agradado vocês, viu? Imenso abraço!

One kiss, one cheese <3.


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