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História Twice. - Hot


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Oi gente, cheguei para postar esse capítulo correndo.
Acabei de escrevê-lo e resolvi postá-lo de uma vez, pois amanhã - uma semana - não terei tempo, pois irei dar aula o dia todo e ainda vou planejar um WorkShop, vou chegar acabada!
Não tive tempo de revisar (como sempre, haha), pois tenho de sair em uma hora e estou aqui na frente do pc.
Em fim, divirtam - se. Leiam as notas finais!

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 3 - Hot


Fanfic / Fanfiction Twice. - Hot

 

    Gangnam-gu, residência dos Kim, 21h07min

                                                                                                            

    Encontrava-me no jardim frontal da casa de meus pais. Parentes de várias regiões se deslocaram apenas com o objetivo de participar do grandioso evento que ocorria neste exato momento dentro do casarão.

 

    As bodas de esmeralda do casal Kim.

 

    As luzes de neon, e outras policromaticas, enfeitavam o local deixando exposto e iluminado um “caminho” que ligava os portões principais ao hall principal da residência, onde havia uma espécie de boate eletrônica, com um DJ e um “mini-bar”. O que fora detalhadamente organizado e preparado por TaeHyung, que justificou que seria de crucial importância que alguns (muitos) colegas participassem da comemoração tão exclusiva e significativa – em sua visão. Além de que não gostaria de passar a imagem de família tradicional e careta que serviria variados tipos de vinhos e petiscos aos convidados que seriam acomodados em mesas barrocas pintadas de branco e espalhadas pelo jardim.

 

    Bom, era exatamente isto que estava acontecendo, a única diferença era que existia uma balada dentro da residência, da qual eu optei por manter distância.

 

    A calmaria dos assentos coloridos em um tom gélido e as conversas sussurradas dos convidados, além dos familiares, era o suficiente para mim. Mas, mesmo tentando manter-me culto e desinteressado, eu estava um pouco apreensivo. NamJoon prometera comparecer á comemoração, mas já se fazia pouco mais de um hora de seu atraso e se o mesmo não comparecesse, não só eu, mas como meus pais também ficariam, tremendamente, decepcionados.

 

    A cada quinze minutos ia até o estacionamento verificar se o carro do meu marido estaria entre tantos outros presentes ali. Em uma das vezes que me dirigi até o local havia prometido á mim mesmo de que seria a última e que não me importaria se NamJoon estivesse em alguma merda de lugar que não fosse seu escritório. Dormiria na casa de meus pais hoje e não o daria satisfação, chamaria Yoongi – que se encontrava no jardim – para passar a noite aqui também, pois era uma das únicas pessoas capazes de me fazer adormecer rapidamente e não gostaria de acabar com o momento de meus progenitores.

 

    Fui desperto de meus pensamentos quando um HoSeok afoito passou esbarrando, acidentalmente, em mim.

 

    - Ei, mocinho! – O chamei – Aonde pensa que vai?

 

    - Eu vou embora, hyung. – Falou me fitando por poucos segundos antes de seguir seu caminho. Fiquei intrigado com sua atitude, o que me fez segui-lo.

 

    - HoSeok, o que houve? Por que você já vai? A festa mal começou.

 

    - A festa para mim já acabou faz tempo. – Respondeu seco enquanto pegava o capacete que se encontrava no assento de sua moto e levantava sua cabeça mirando um ponto atrás de mim.

 

    - Seja mais claro, por q-

 

    - Aonde você pensa que vai seu idiota?! – Um TaeHyung colérico passou por mim á passos pesados. – EM?! – Assim que alcançou o namorado o empurrou. HoSeok que havia se desequilibrado momentaneamente agarrou o braço do mais novo com força.

   

    - Ta maluco, TaeHyung? – Chacoalhou o outro enquanto o questiona ignorando sua pergunta.

 

     - Quem está maluco é você que vê coisas onde não existem, seu filho de uma puta! – Meu irmão soltou o palavreado de baixo calão, o que me fez ficar em alerta, TaeHyung, dificilmente, ditava palavras tão rudes.

 

     - O filho de uma puta agora sou eu? – O mais alto devolveu acido e sarcástico. – Ok. Ao menos não sou eu quem age como um qualquer se esfregando no meio da pista de dança em qualquer cara que aparecer, como uma “autêntica puta”.

 

     Entrei em choque ao ouvir o eco alto provocado pela intensidade que o tapa desferido na face de HoSeok fizera, mas logo saí do transe ao notar que o mesmo se preparava para revidar.

 

    - Mas o que diabos está acontecendo aqui? – Perguntei entrando na frente de meu irmão vendo a mão de seu namorado parar no alto. – Por que estão agindo assim?

 

    Esperei por uma resposta, mas esta não veio já que TaeHyung estava ocupado demais se debulhando em lágrimas enquanto HoSeok apenas dava um riso soprado antes de se virar e montar em seu automóvel.

 

    - Eu vou embora, passar bem. – Ditou por fim, antes de colocar seu capacete e sair á uma velocidade absurda do estacionamento. O mais novo ainda tentou ir atrás, mas eu o segurei.

 

    Voltamos para a comemoração, cheguei á questionar se o menor não gostaria de ir para o seu quarto, o assegurando que cuidaria de seus convidados, mas o mesmo justificou ter, agora, um motivo á mais para se divertir.

 

                                                                                      ∞

 

    Era, aproximadamente, dez e meia da noite quando NamJoon resolvera aparecer. Fitei-o inexpressivo enquanto o mesmo atravessava o local cumprimentando alguns conhecidos, logo chegando até meus pais e os parabenizando. Ambos ficaram bastante animados com a chegada do moreno, pois valorizavam, demasiadamente, a família e automaticamente tratavam seus genros como filhos. Mal sabiam o caos em que nossa vida havia se tornado nos últimos tempos. Assim que se aproximou de mim segurou meu rosto com as duas mãos e selou nossos lábios, se afastou sorrindo, porém seu sorriso se desfez ao notar minha letargia. Cruzei os braços em frente ao peito e o esperei se justificar, como sempre o fazia e o fez naquele momento.

 

    - Jin-ah, não fica assim. – Ele tocou minha bochecha com seus dedos gélidos fazendo-me retrair o contato e focar meu olhar em qualquer outro ponto que não fosse sua face.

 

    - Sem justificativas, NamJoon. – O avisei.

 

    - Eu consegui mais três casos hoje, além de que tive de escrever treze laudas referentes á um que eu estou finalizando. – Ele insistiu.

 

    - Nossa, três casos NamJoon? Sério? – O fitei, novamente, deixando a ironia tomar conta de minha fala. – Parabéns. Fico muito feliz em saber que o seu tempo com seu marido se tornará escasso.

 

    Desviei outra vez o olhar do rosto de meu marido deixando-os se focar em um determinado casal. Meus tios.

 

    - Não... – Murmurei desanimado vendo NamJoon seguir o meu olhar.

 

    - Era só o que me faltava. Será que o inconveniente do seu primo querido também vem? – Questionou em provocação, pois sabia o quanto eu e HyoSang éramos próximos, mas por sua conta eu, atualmente, tentava ao máximo evitar contato.

 

    - Não começa. – Ditei. – Apenas disfarce, sua briguinha infantil é com meu primo, não com seus pais. – Finalizei indo em direção ao casal, que assim que notara minha presença sorriram alegremente, aproveitando que não havia nenhum sinal do seu filho.

 

    Os cumprimentei com um abraço, vendo-os repetir o gesto com meu marido que correspondeu cordialmente.

 

    - Jin, HyoSang chegará em breve, está apenas finalizando uma ligação importante do lado de fora. – Afirmou minha tia ganhando em troca apenas um aceno positivo de minha parte.

 

    Notei ações incomodas da parte de NamJoon o que estava tornando toda aquela situação incomoda para mim também. Tudo se tornou ainda pior quando vi meu primo adentrar o local. Senti meu marido me puxar para perto, colando a lateral de nossos corpos ao que mantinha sua mão direita possessivamente sobre minha cintura.

 

    Assim que parara á nossa frente HyoSang se curvou brevemente para logo depois nos cumprimentar individualmente.

 

    - Quanto tempo, hyung. – Dirigiu um sorriso doce á mim, o qual fora correspondido da mesma forma naturalmente. – Como vai NamJoon? – Questionou sem desfazer o sorriso.

 

    - Vou muito bem, HyoSang. Obrigado pelo interesse. – Respondeu com um sorriso cínico que pendia para um dos lados da face, não se dando ao trabalho de questionar o mesmo ao outro.

 

    - Isso é ótimo. – O mais baixo voltou á falar, mas desta vez deixando que seu olhar se dirigisse até minha lateral aonde notara a mão de meu marido ainda presa firmemente. Seu sorriso fora desfeito brevemente, mas logo o mesmo tratou de se recompor. Pigarreou antes de endireitar sua postura e voltar suas palavras á mim.

 

    - E o Tae? Ele está aqui? – Sorriu.

 

    - Oh, ele está sim. Há uma boate que o mesmo fizera questão de preparar, ele, com certeza, deve estar lá. – Sorri apontando para a porta de entrada da casa que brilhava por conta das luzes.

 

    - Você poderia me levar até lá? Parece estar bem cheio. – Ele questionou, fazendo-me ficar tenso por conta do que NamJoon acharia do pedido.

 

    - Eu- Comecei, mas fui interrompido pelo moreno.

 

    - Vamos levá-lo até lá, amor. – Olhou para mim e por reflexo olhei para meu primo que acabara fechando a expressão – Também estou interessado em saber como está o ambiente. - Respondeu calmo, o que só fazia meu incomodo aumentar. NamJoon estava se segurando ao máximo.

 

    Apenas sorri em resposta, mas assim que estávamos saindo em direção ao casarão ouvi a voz de meu tio chamando por meu marido ao que se aproximava de nós.

 

    - NamJoon-ah, vamos conversar! – O mais velho colocou o braço sobre os ombros do outro e voltou a fala á mim e meu primo. – Vocês podem ir, eu quero uma conversa entre advogados aqui. – Ordenou divertido ao que puxava o mais alto – contra a própria vontade - para longe.

 

    - Vamos? – Saí de meus devaneios quando senti um toque leve em meu pulso e voltei a olhar a expressão, novamente, sorridente do meu primo.

 

    - Hum, vamos. – Respondi hesitante, mas logo fomos a procura de TaeHyung.

 

                                                                                 ∞

 

    Assim que adentramos a casa a música alta – que não chegava ao jardim com tanta intensidade por conta do revestimento á prova de sons das paredes – preenchera meus ouvidos. As luzes de diversas formas e cores davam ao ambiente uma aparência jovem e extrovertida, a cara de meu irmão. Haviam muitos jovens, ou melhor, haviam pessoas de variadas idades naquele aglomerado, tanto adolescentes quanto pessoas que aparentavam passar dos quarenta anos de vida.

 

    - Wow, isso aqui está demais! – Ouvi a voz abafada de HyoSang preencher, parcialmente, meus ouvidos. – Foi o Tae que planejou isso tudo sozinho?

 

    - A idéia foi dele, mas ele organizou cada detalhe com a ajuda de um colega. Acho que se chama JungGuk, não me recordo muito bem de seu nome.

 

    - Sabe, isso me lembrou dos nossos tempos de adolescente. – Sua lembrança me chamara atenção – Nós não perdíamos uma festa se quer, hyung! Sempre íamos juntos, você se lembra?

 

 

    *Era sexta-feira e como dois adolescentes inconseqüentes que éramos estávamos nos dirigindo á uma balada qualquer ás onze da noite. Como sempre, HyoSang torraria todo o dinheiro de sua mesada em bebidas alcoólicas e eu, mesmo que fosse facilmente manipulado, faria o possível para me manter sóbrio.

 

    - Hyung, experimente isso. – Tentou entregar-me um copo preenchido pelo líquido vermelho. – É fantástico!

 

    - Sang, acho melhor não. Se nós dois ficarmos bêbados como voltaremos para casa? –Tentei justificar.

 

    - Ah Jin, qual é?! Uma dose não faz mal á ninguém, você não vai ficar bêbado só com isso aqui. – Chacoalhou o recipiente – Vai, hyung. Você precisa se soltar. – Insistiu com um bico.

 

    - Aish, HyoSang, sinceramente! – Resmunguei, mas, mesmo hesitante, peguei a bebida. – Só essa, ok?! – Ele assentiu e eu virei o líquido em meus lábios, sentindo o sabor doce tomar conta de meu paladar.

   

    O doce. Talvez tenha sido exatamente este o problema. A doçura não me permitia notar a quantidade de álcool que preenchia meu fígado, o que me fizera ingerir não só aquela dose, como muitas outras só naquela mesma noite.

 

    - É, acho que não deveria ter oferecido aquela bebida para você, hyung. – Meu primo afirmou um pouco arrependido enquanto me ajudava a manter-me de pé. – Eu não sabia que você era tão fraco para álcool desse jeito.

 

    - Eu sei. – Ri sem motivo, como um típico “bebum”. – Mas aquilo estava demais, era bem docinho. – Confirmei arrastado arrancando uma risadinha do outro.

 

    Continuamos andando até o ponto de táxi, onde tivemos que ficar por um bom tempo á espera de algum.

 

    - Mas que droga, por que não aparece nenhum carro? – Reclamei me levantando quase caindo no processo por conta do álcool, só não fui ao chão porque meu primo fora rápido o suficiente em me segurar.

 

    - É, com certeza eu nunca mais vou te oferecer alguma bebida. – Me apoiei em seu ombro para endireitar minha postura o que resultou em rostos próximos demais.

 

    - E eu nunca mais vou aceitar nada que você me ofereça. – Sussurrei sentindo uma tensão tomar conta de nossos corpos. Logo não demorando muito para que HyoSang tomasse a primeira iniciativa e colasse nossos lábios.

 

    Quando iríamos aprofundar o contato o táxi se aproximou, o que eu agradeci mentalmente, pois sabia que aquilo não era o certo á se fazer.*

 

 

    Saí de meus devaneios quando percebi o outro próximo demais, não havia notado quando HyoSang resolvera chegar tão perto.

 

    - Vamos procurar o TaeHyung. – Desconversei e me afastei minimamente, vendo-o resetar.

 

    - Vamos.  

 

                                                                                       ∞

 

 

    Após procurá-lo por todo aquele amontoado de pessoas, resolvi me dirigir ao bar, onde, talvez, o mais novo se encontrava. Mas, também, não estava lá.

 

    Quase desistindo acabei esbarrando em seu colega, o que o havia ajudado á montar as instalações. Hesitei em chamá-lo, mas assim que escutei um rapaz que estava ao seu lado dizer seu nome não demorei ao fazer.

 

    - JungGuk?! – Logo que toquei seu braço ele se virou para mim com um sorriso doce.

 

    - Oi, hyung. Precisa de algo?

 

    - Você sabe onde o TaHyung está? Eu não o encontro em lugar algum.

 

    - Eu o vi subindo as escadas. Pensei em ir atrás dele, mas ele não parecia estar muito bem, talvez quisesse ficar sozinho.

 

    - Ah, muito obrigado, JungGuk. – O agradeci e o mesmo sorriu em resposta.

 

    Subi as escadas com meu primo em meu encalço, assim que cheguei ao extenso corredor, fui correndo até o quarto do mais novo, onde ele provavelmente estaria. E estava. Sentando no chão, ao lado da cama com o telefone em mãos e chorando angustiadamente. Meu coração se apertou ao presenciar a cena, ele parecia desesperado.

 

    - Droga! – Ele gritou, assustando á mim e HyoSang.

 

    Olhei para meu primo, que me olhou como se esperasse alguma atitude de minha parte. E eu o fiz, indo até ele e me abaixando ao seu lado.

 

    - Tae. – O chamei baixo e ele se virou para mim com o rosto demasiadamente vermelho e inchado. – O que houve? – Questionei no mesmo tom, acariciando seus cabelos.

 

    - Ele não me atende, hyung. – Reclamou deixando mais lágrimas caírem. Exalava um forte odor de álcool, o que me fizera pensar no quanto TaeHyung havia ingerido. – Por que ele não me atende?! – Repetiu, desta vez mais alto.

 

    - Vocês acabaram de ter uma discussão, é normal ele querer evitar contato.

 

    - Não, Jin, não é! Ele é um idiota orgulhoso, por isso ele não quer falar comigo. Ele nunca mais vai querer falar comigo! – TaeHyung fazia um escândalo, e eu agradecia mentalmente pela música estar bastante alta.

 

    - Tae, calma. Ele não vai terminar com você assim, vocês já são maduros o suficiente para resolverem isso como adultos.

 

    - Eu o amo tanto, hyung. – Ditou se aconchegando em meu ombro. - Eu tenho tanto medo de nossa relação ir por água abaixo, assim como a sua. – Tentei não demonstrar meu desconforto com as palavras de meu irmão, mas fora um pouco difícil, ainda mais quando voltei minha visão para HyoSang e o mesmo se encontrava um pouco surpreso pelas palavras do mais novo.

 

    - Acho melhor você tomar um banho e ir se deitar, amanhã eu tenho certeza que vocês poderão conversar civilizadamente. – Desconversei e meu irmão apenas assentiu se dirigindo ao banheiro. – Melhor o deixarmos sozinho.

 

    - É. – O outro que apenas obsrvava respondeu breve e logo já estávamos de volta ao jardim.

 

    Assim que chegamos ao mesmo, NamJoon e meu tio ainda conversavam. Apesar de estar sorrindo, notei que um marido ainda parecia tenso e preocupado.

 

    - Sobre o quê tanto conversam? – Abracei meu marido por trás, á fim de lhe passar conforto. – Parece ser um assunto bastante extenso.

 

    - Seu marido é um grande advogado, sabia? – Meu tio ditou sorrindo. – Tem um futuro brilhante no ramo.

 

    - Obrigado, senhor Jin. – Fora a vez de NamJoon sorrir - desta vez, verdadeiramente, comigo estando ao seu lado .

 

    - Sem agradecimentos, eu estou apenas falando a verdade. E, por favor, sem o senhor também, não sou tão velho assim. Ou sou? – Questionou divertido.

 

    - Oh, não! – Meu marido ditou afoito, arrancando algumas risadas nossas. – Claro que não.

 

    - Tio, você já roubou meu marido por tempo demais. – Brinquei.

 

    - Pode levá-lo. Mas antes, devolva o meu filho! – Ditou também brincando, fazendo-me perceber que estive ignorando, sem intenção alguma, a presença de HyoSang este tempo todo.

 

    Vi meu primo parar ao lado do mais velho sem expressão alguma, logo saindo sem pronunciar nada. Para desfazer a tensão que preencheu momentaneamente o local me despedi de meu tio e me afastei com NamJoon, adentrando a residência ainda entupida de pessoas ocupadas demais dançando.

 

    - Para onde estamos indo? – Ele questionou.

 

    - Vamos subir, eu estou cansando e quero dormir. – Parei no topo da escada por um instante – A não ser que você queira fica lá embaixo.

 

    - Não, tudo bem. Também estou bastante cansado. – Sorriu e entrelaçou nossos dedos dando continuidade á nossa caminhada.

 

    Assim que chegamos ao meu antigo quarto o moreno se jogou na cama.

 

    - NamJoon, não. – Ditei – Primeiro tira essa roupa e vai tomar um banho.

 

    - Não quero. – Puxou meu braço fazendo-me cair por cima de seu corpo. – Eu quero ficar aqui, com você. – Senti cócegas assim que a ponta de seu nariz tocou meu pescoço.

 

    - Para. – Pedi rindo. Afastei nossos rostos para poder fitá-lo melhor. – Nam, você não está chateado?

 

    - Por quê? – Ele pareceu confuso.

 

    - Por conta de HyoSang, olha, me desculpe por ter saído sozinho com ele, eu sei que você não gosta e-

 

    - Ei, calma. – Riu – Eu confio em você.

 

    Senti meu peito apertar com aquela informação, pois eu não conseguia retribuir aquilo. Na verdade, não haviam motivos para nosso casamento estar tão fora dos trilhos.

 

    - Eu te amo. – Aproximei novamente nossas faces.

 

    - Eu também te amo. – Ele sorriu leve antes de tomar meus lábios.

 

    Afastamos-nos apenas quando o oxigênio se fez necessário. Àquela noite tomamos banho juntos, àquela noite nos amamos como nunca mais havíamos feito, àquela noite fora única. Naquela noite, NamJoon me mostrou o quanto ainda era quente.

 


Notas Finais


GEEEEENTE, 82 fav. Vocês são demais! Eu estou muito feliz, obrigada mesmo, á todos!
Espero que vocês tenham gostado do capítulo, e ignorem os erros foi feito ás pressas T-T
Até a próxima pessoal, um super abraço e ótimas festas, que venha um ano abençoado <3
One kiss, one cheese :*

PS.: Quando o NamJoon agradece ao "senhor Jin", ele se refere ao pai do HyoSang, é porque o nome do mesmo é Jin HyoSang, ou seja, não tem ligação alguma com o nome do SeokJin.
PS².: Ouve um flashback, que está em itálico, caso vocês fiquem confusos.
PS³.: Não se preocupem com VHope, foi uma discussãozinha simbólica.


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