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História Twice. - Devour me


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Hey, guys! Como foi a virada? Aqui foi massa!
O que ficou melhor ainda quando entrei no Spirit hoje a tarde e mais de 100 favoritos.
Eu nem sei mais o que dizer, só sei que vocês são demais! <3
Sobre o capítulo de hoje, homenagem ao ano que se inicia e ao amor que vocês estão dando á TWICE. Obrigada, sério! <3
Ps.: Quem já quiser pesquisar sobre hidromassagens para ativar a imaginação, recomendo super. Hahaha
Ps.²: Sou tipo mãezona, paranoia minha sabem? Então recomendo á galerinha que não esteja acostumada á cenas mais quentes não leiam todo o capítulo, á não ser que seja da vontade de vocês. É porque tem muitas pessoas novas que leem e eu fico com medo da reação das mesmas. Mas se quiserem ler, vão em frente!

Em fim, divirtam-se! :*

|ENJOY|
|NÃO BETADA| Nem em 2016* kkkk

Capítulo 4 - Devour me


Fanfic / Fanfiction Twice. - Devour me

    Freqüência cardíaca normal, máscara de oxigênio em funcionamento, primeira experiência referente á um estagiário, participação ativa do médico anestesista. Cirurgia de risco, retirada prematura.

 

    Fui convocado ás pressas em minha sala para realizar um parto de última hora. A moça teve de ser sedada para que pudesse haver a aplicação da anestesia local, já que não era capaz de se manter quieta por conta das fortes dores abdominais. Necessária uma ultrasonografia para saber o real motivo da algia, descobri haver um caso crítico de apendicectomia.

 

    - Sala cirúrgica 012, procedimento de urgência, o doutor está se preparando. Contatem o anestesista e preparem os equipamentos.

 

    Encontrava-me bastante apreensivo, seria a primeira vez que trataria de um caso tão complexo referente á obstetrícia. Teria de ser ágil e rápido.

 

    - Fiquei sabendo do ocorrido. – Ouvi a voz de Yoongi um pouco atrás de mim, fazendo-me encará-lo confuso.

 

    - Irá participar também? – Questionei, afinal, além de ter a certeza de que seria eu quem realizaria a cirurgia, o loiro se encontrava trajado da mesma forma que eu, já dentro da sala cirúrgica, apenas aguardando a moça e os enfermeiros para iniciarmos os procedimentos.

 

    - Irei apenas acompanhar, não tenho o objetivo de te atrapalhar. – Sorriu e eu, falhamente, tentei retribuir. Suspirei antes de voltar á me pronunciar.

 

    - Eu estou tão nervoso. – Abaixei a fronte ao que franzia o cenho. – Eu não deveria estar assim, eu sei. Até porque eu sou-

 

    - Você é humano, Jin. – Me interrompeu. - Como qualquer um dos médicos deste lugar, e todos nós erramos. Temos esse direito, afinal, não é por conta de nossa própria vontade. E qualquer um que saiba que pode errar e que, também, presa por sua carreira tem a obrigação de se sentir apreensivo em determinadas situações.

 

   - Eu sei. Mas é que... – Suspirei outra vez. – Ela é tão jovem, não deveria estar passando por esta situação.

 

    - Não fique tão distante do conhecimento da capacidade que possui. – Sorriu docilmente. – Eu sei que você pode fazer bem e você o fará.

 

    Apenas acenei e retribui, desta vez, verdadeiramente, o sorriso.  Passaram-se poucos minutos e os enfermeiros começaram á adentrar a sala, os dois últimos trazendo consigo a garota desacordada em cima da maca. Convocamos o médico que aplicaria a anestesia e daríamos início ao parto, que teria de ser feito o quanto antes, para logo após fazer a retirada do apêndice.

 

    - A paciente está pronta, doutor. – Informou-me BaekHyun, o estagiário em avaliação.

 

    Procurei pelo rosto de Yoongi, encontrando um olhar reconfortante, o suficiente para que me sentisse seguro.

 

    - Ok. Me entregue o bisturi.

 

    Ficamos dentro daquela sala por extensas, quatro horas. As quais valeram á pena. Ambas as cirurgias haviam sido um sucesso, trazendo ao mundo uma garotinha hiperativa pesando quase dois quilos e uma mãe, novamente, saudável.

 

    Após me higienizar retornei á minha sala jogando-me despreocupadamente em minha cadeira. Não estaria de plantão aquela noite, então tratei de me recompor e resolver todas as pendências existentes no período diurno.

 

                                                                                  ∞

 

     Dirigi-me até a ala pediátrica para checar o funcionamento dos funcionários e estagiários. Tratei de fazer uma visita á um quarto em especial, o único no qual haviam duas crianças e de sexos diferentes. Bati levemente na porta, mas sem esperar respostas adentrei o local encontrando os dois em uma das camas enquanto faziam algo.

 

    - O que estão fazendo? – Vi os dois me olharem assustados e logo a garotinha esconder algo atrás de si. – O que vocês dois estão aprontando, hum? – Questionei me aproximando da cama.

 

    - Nada, hyung. – O pequeno falou, aumentando a minha desconfiança.

 

    - Ah, é? – O mesmo confirmou. – Então será que eu posso ver o que MinJee esconde atrás dela?

 

    - Não! – Fora a vez dela se pronunciar. – Quer dizer, não é nada de interessante, você não gostaria de saber. Além de ser um segredo.

 

    - É, é isso mesmo. É um segredo, e é errado quebrar um. – O outro concordou com a irmã.

 

    - Nossa, agora eu estou muito triste. – Formei um bico fingindo estar magoado. – Não acredito que vocês mantêm segredos de mim, enquanto eu conto tudo o que acontece comigo para vocês.

 

    Eu estava sentando á beirada da cama, como estava com a cabeça abaixada consegui visualizar perifericamente ambos se aproximarem de mim.

 

    - Nos perdoe, Jin-ah. É que nós achamos que talvez você não gostasse. – Sentados cada um de um lado, a menor me entregou uma folha com alguns desenhos. Não rabiscos aleatórios, mas sim pessoas, provavelmente, uma família.

 

    - Quem são? – Perguntei ainda olhando para o desenho.

 

    - Estes são nossos pais e nós dois. – Começou MinSu, o menino. – Este aqui é você. – Apontou para a folha.

 

    - Tentamos fazer o mais bonito possível, para que pudesse ficar realmente parecido com você. – Interrompeu MinJee.

 

    - Está lindo. – Murmurei.

 

    - Esse moço ao seu lado é o NamJoon hyung. Nós não o conhecemos, mas pelas características que você falou ele deve ser mais ou menos assim, certo? – Acabei rindo de seu questionamento.

 

    - É, ele é mais ou menos assim. – Concordei com o outro. – Mas, quem são essas outras crianças?

 

    - Oras, são seus filhos! Quem mais seria? – MinJee falou e eu senti um arrepio atravessar minha coluna. Algo como um pressentimento.

 

    - Meus filhos? – Perguntei, fitando-os pela primeira vez desde que havia recebido o desenho.

 

    - Sim. – Confirmaram ambos em uníssono.

 

    - Eu... – Pensei em algo como resposta, mas todos os pensamentos me fugiram á mente naquele momento. – Posso ficar com o desenho?

 

    Vi os olhinhos de ambos brilharem antes de acenarem afirmadamente e, por fim, me abraçarem. Saí logo depois verificando alguns outros quartos e se os funcionários estavam se saindo bem, adentrei a minha sala e vi uma grande quantidade de papeis dispostos sobre minha mesa, o que seria uma ocupação á mais para minha cabeça, mas nem aquele número exacerbado de folhas fora capaz de desviar meus pensamentos do assunto anterior.

 

   Filhos? Eu não tinha tempo para isso, muito menos NamJoon. Era algo fora de cogitação no momento presente. Não queria e nem estava preparado.

 

                                                                                   ∞

 

    Cheguei a minha residência por volta de oito horas da noite, mais cedo do que o normal mesmo quando não estava de plantão, mas como havia terminado tudo rapidamente resolvi ir embora. Caso precisassem de algo quem era permitido e necessário possuía meus contatos.

 

    Por incrível que pareça NamJoon já se encontrava em casa, pois as luzes do andar de cima se encontravam acesas. Porém o primeiro andar se encontrava, completamente, escuro, fazendo-me abrir a porta com receio, já que sempre que meu marido estava em casa fazia questão de manter a mesma totalmente em claro.

 

    - NamJoon? – Questionei ainda hesitante sem obter resposta. – Ah! – Antes que pudesse ligar as luzes, acabei tropeçando em algo me fazendo soltar um breve grito de surpresa. Abaixei meu olhar notando que o objeto se tratava de uma vela, a qual era seguida por uma grande quantidade das mesmas formando um caminho que seguia escada á cima. O ambiente ainda era escuro, mas conforme ia se aproximando do alto o tamanho das ceras iam ficando maiores, deixando o local cada vez mais claro. – O que é isso? – Fiz a pergunta á mim mesmo, confuso.

 

    Resolvi me locomover dentre o trajeto formado pelo lume ainda encantado com a delicadeza do cenário composto pelo mesmo. Assim que adentrei o corredor notei que os ornamentos não iam até seu fim, mas pareciam adentrar o meu quarto. Ao embrenhar-me no mesmo o primeiro ambiente que chamara minha atenção fora a cama, a qual se encontrava repleta de pétalas de rosas brancas e sobre os travesseiros alguns morangos acompanhados de um recipiente preenchido por uma possível calda de chocolate. Era minha combinação preferida então não hesitei em pegar uma das frutas e banhá-la com o doce levando-os aos meus lábios.

 

    Ainda saboreando o fruto fui em direção ao banheiro que também se encontrava iluminado pela baixa luz que as velas proporcionavam. Já retirando minhas peças de roupas e deixando-as pelo caminho, me encontrava agora apenas com a larga e confortável camiseta social que me acompanhava em meus dias de trabalho. Fechei os olhos, passando a mão direita em meus cabelos levando-os para trás enquanto os dedos da outra se encontravam em minha boca, saboreando os últimos resquícios de chocolate ali presente.

 

    - Você fica, extremamente, sexy assim, sabia? – Saí de meus devaneios quando encontrei o meu marido dentro da banheira segurando duas taças de vinho enquanto fazia provocações roucas. Sorri tímido e me aproximei, sentando-me na superfície de madeira colocando os pés dentro da água morna.

 

    - O que há de tão especial para tudo isso? – Perguntei pegando a taça com a bebida de cor púrpura, levando-a aos lábios.

 

    - E deveria haver algum motivo? – Arqueei a sombra celha vendo o moreno dar um sorriso de lado. – Eu sentir falta de algum momento ao seu lado não é o suficiente?

 

    - Defina esse momento. – Voltei a bebericar o líquido, vendo o outro repetir o gesto antes de voltar á falar.

 

    - Um momento romântico. – Colocou a mão livre sobre minha coxa antes de dar continuidade á sua fala. – Ou quente. – Apertou a carne entre seus dedos antes de sorrir sacana e me puxar para dentro d’água sem se importar com o fato de que eu ainda me encontrava com a camiseta. Mas eu também não me incomodei com a condição.

 

    - Por que será que eu já imaginava isso? – Soltei um suspiro ao sentir a água em contanto com a pele de minha cintura e subir meu tronco.

 

    - Porque você conhece como ninguém o seu marido. – Senti sua mão livre circundar minha cintura me convidando á sentar em seu colo, o que aceitei sem questionar, sentindo a fricção deliciosa que nossos corpos causaram ao entrarem em contato. – E porque nós dois sabemos que você quer isso tanto quanto eu. – Afirmou mordendo meu lábio inferior. – E, também, porque eu sinto muito falta do seu sabor. – Sorriu fixando seu olhar no meu. – É o meu preferido.

 

    - Estou disposto á permitir que saboreie cada pedaço esta noite. – Aproximei ainda mais nossos rostos, pegando e colocando ás cegas nossas taças onde me encontrava sentado anteriormente, evitando quebrar o contato visual. – Me devore, Kim NamJoon.

 

    Não existia melhor sensação e mais doce do que a de nossas línguas em contato, as mãos firmes do meu homem tentando conhecer profundamente cada fragmento meu. Meus dedos descontavam todos os sentimentos em seus fios descoloridos e toda a extensão de seu pescoço e peitoral, enquanto as carnes de minha cintura e coxas sofriam á cada espasmo de ansiedade.

 

    Aquilo era quente, muito quente. Sedento por algo que diminuísse tal situação voltei á pegar a taça, afastando-me, minimamente, de NamJoon e ocupando os anteriormente maltratados com o líquido, bebendo o conteúdo de forma afoita. Ouvi meu marido dar um riso soprado, talvez por compreender o motivo pelo qual me encontrava de tal maneira, logo alcançando sua semelhante, mas ao invés de beber o vinho, estremeci ao ver que o mesmo derramara a bebida fria sobre a pele de meu pescoço vendo-a escorrer em direção ao meu baixo ventre se misturando com a água.

 

    - Nam... – Suspirei sôfrego quando senti sua língua acompanhar o rastro que o líquido fizera, mas parando assim que se aproximara da gola de minha blusa que pendia sobre meu ombro, trocando nossas posições ficando por cima, mas ainda entre minhas pernas.

 

    - Shhh. – Murmurou colocando o indicador sobre meus lábios. – Sabia que fica impossível provar mais de você com esse pedaço de pano desnecessário sobre esse corpo lindo?

 

    - T-tira. – Gaguejei. Não sei se por vergonha ou pelo incomodo no meu baixo ventre que já se fazia insuportável. Ele riu.

 

    - Calma, amor. – Aproximou a boca de meu ouvido sussurrando. – Ainda temos uma noite inteira para aproveitar.

 

    Voltamos ao ósculo, desta vez, completamente, nus. Aproveitamos os diversos sais para aromatizar nossos corpos, deixando uma sensação de limpeza acoplada ao desejo que nos acometia, imensamente, no momento. Depois de mais alguns minutos na banheira resolvemos voltar ao nosso quarto, devidamente secos, mas não trajados. Roupões eram o suficiente.

 

    Admito que fora infantil, mas acabei voltando toda minha atenção para as frutas vermelhas que ainda se encontravam sobre os lençóis.

 

    - São suas preferidas, certo? – NamJoon questionou rindo. Apenas acenei afirmadamente com a cabeça. – E com chocolate são ainda melhores, não?

 

    - São. – Respondi breve não entendendo aonde o mesmo queria chegar.

 

    - E que tal outro tipo de chocolate? – Fez o trocadilho com o apelido que o acompanhara durante toda nossa adolescência por conta do tom de sua pele.

 

    - Como você pode ser tão bobo assim? – Gargalhei. – Mas quanto á sua proposta, eu adoro experimentar coisas novas sempre que possível.

 

    - Adoraria estar á prova. – Sussurrou voltando á circundar minha cintura, desta vez com ambos os braços.

   

    - Adoraria experimentar novas experiências com você. – Conclui.

 

    Não foram necessárias mais palavras para que estivéssemos, novamente, em meio á um ósculo. Desta vez ainda mais feroz. Envolto ás sensações não notei quando meu corpo fora de encontro ao colchão com o moreno sobre o mesmo.

 

    De joelhos sobre o colchão, meu marido começou á se despir despudoradamente, deixando que o roupão escorregasse até suas panturrilhas dando-me a visão extraordinária de seu membro completamente desperto. Quanto levantei a mão para tocá-lo meu marido me impediu balançando negativamente a cabeça e voltando á se deitar sobre mim, pressionando com ainda mais força nossos corpos, provocando uma pseudo-masturbação involuntária.

 

    O mais alto tocou a parte superior da peça branca que cobria meu corpo arrastando-a com uma paciência inexistente em mim o que fez com que me contorcesse embaixo de si. Assim que me encontrava da mesma forma que o outro, tentei voltar a beijá-lo, mas o mesmo negou novamente, fazendo um bico emburrado nascer em meus lábios.

 

    - NamJoon, pare de brincar. – Resmunguei.

 

    - Eu não estou brincando, amor. – Tocou minha bochecha carinhosamente. – Quer dizer, talvez. – Ponderou, mas riu quando eu estapeei seu braço. – Mas dessa brincadeira você vai gostar, eu tenho certeza.

 

    - Nam, ande logo com isso, eu quero sentir você.

 

    - Eu também quero sentir você, só tenha um pouco mais de paciência. – Ele pediu, e eu apenas consenti sem dizer mais nada.

 

    As sensações á seguir foram as melhores da minha vida.

 

    Quando vi NamJoon pegar aqueles morangos acabei por me assustar por conta da ansiedade.  Senti cada poro implorar por alívio quando senti meu corpo chegar á quarenta graus enquanto observava o outro se deliciar com a fruta. Senti que iria explodir quando ele pressionou fortemente a mão livre com o restante das mesmas sobre minha barriga, fazendo-as virar polpa e o suco escorrer pelas laterais de meu corpo alcançando minhas costas e molhando os lençóis.

 

    Levantei-me abruptamente e alcancei seus lábios, puxando-o para baixo sem descolar nossas bocas, até ele estar sobre mim novamente. Queria senti-lo me levar á loucura, assim como eu também queria mostrá-lo do que era capaz, o que me fizera alcançar o recipiente onde se encontrava a calda, virando nossos corpos e ficando por cima de NamJoon, despejando-a sobre sua pele, igualmente, quente.

 

    Meus olhos seguiram a mesma que sob meus comandos trilhava seu abdômen até chegar ao seu membro, pelo qual eu estava sedento. Era minha vez de mostrá-lo o quanto eu poderia ser bom e suficiente para ele, assim como ele era bom pra mim. Sem cerimônias alcancei o rígido e o abocanhei, sentindo seu gosto se misturar com o sabor do chocolate, aquilo era maravilhoso e suponho que ele chegara á mesma conclusão ao soltar gemidos roucos no mesmo ritmo das sucções. Suas mãos se embrenharam aos meus fios escuros, ditando da mesma forma que interrompeu o ritmo.

 

    - Sua boca é maravilhosa, mas nós ainda temos muito o que fazer. – Falou me puxando com uma delicadeza que não condizia com o calor do momento até que eu estivesse, outra vez, em cima de si.

 

    - Eu quero você, Nam. – Sussurrei antes de vê-lo selar meus lábios e ameaçar se levantar. – Aonde vai?

 

    - É melhor nós nos protegermos.

 

    - Não. – Neguei rapidamente. – Eu quero te sentir por inteiro. Só hoje.

 

    - Jin...

 

    - Por favor. – Pedi e ele apenas acariciou minhas costas fazendo desenhos desconexos. Uma de suas mãos trilhou um caminho até minha bochecha, a qual também fora acariciada, antes de parar em frente aos meus lábios.

 

    - Ao menos deixe que te prepare, eu não quero te machucar. – Compreendendo o que ele queria não demorou muito para que eu estivesse chupando três de seus dedos mantendo nossos olhares fixos, divagando sobre o quanto ele ficava lindo com aquela expressão luxuriosa.  

 

    Mais uma vez naquela noite nossas posições foram invertidas e não pude evitar pensar no quanto meu marido era incrível ao conseguir acertar meu ponto mais doce com apenas a introdução de dois daqueles que antes se encontravam em minha boca. Arqueei minhas costas quando senti seu toque forte, mas preciso. Aqueles dedos sendo bombeados, freneticamente, dentro de mim, me levaram á loucura e á um pedido mudo por mais.

 

    Quando fui penetrado por algo muito maior, não pude segurar mais os gemidos e gritos despudorados de prazer que antes estavam presos em minha garganta. As lágrimas banhavam meu rosto pelo ardor e incômodo, mas eu queria mais do que aquilo, o que me fez começar á me movimentar com força para baixo vendo NamJoon me impedir, mesmo sabendo que ele estava adorando aquilo.

 

    - Calma, você pode se machucar. – Segurou minhas pernas cessando meus movimentos. – Nós dois iremos fazer isso juntos, ok? Lentamente.

 

    - Nam, por favor. – Implorei sôfrego ao que tentava, falhamente, voltar a me movimentar. – NamJoon!

 

    - Shhhh. – Senti a primeira estocada fazendo arquear outra vez as costas. Depois dessa vieram muitas outras. O cheiro de sexo impregnando os lençóis, os morangos e o chocolate trazendo ainda mais doçura á nossa noite de amor.

 

    Eu descontava todo o prazer em suas costas, que provavelmente sangravam por conta da força que eu impulsionava em minhas unhas curtas, mas nós estávamos tão envoltos naquilo tudo que nada mais importava ao nosso redor.

 

    - Fica de quatro pra mim, vai. – Senti meus corpos estremecer ao ouvir o pedido vindo acompanhado da voz grossa. Fazendo-me acatá-lo em segundos. – Você fica tão lindo assim. – Senti uma tapa forte e estalada em minha nádega direita proporcionando ainda mais excitação. O barulho de nossos corpos se chocando era a melhor das sinfonias.

 

    Afastei-me, vendo-o lançar um olhar questionador enquanto eu apenas sorri de lado e me levantei indo em direção ao guarda-roupa vendo seu olhar queimar minhas costas. Voltei para a cama com um brinquedinho em mãos, o que melhor para brincar do que um cinto?

 

    - Deita. – Mandei, vendo-o não hesitar em fazê-lo, para logo sentar sobre o seu membro. – Ah... – Suas mãos foram parar em minha cintura ao que impulsionava seu quadril para cima. Peguei o cinto e circulei seu pescoço.

 

    - Jin, o que você- o interrompi apertando o cinto ao redor de onde se encontrava enquanto eu cavalgava, fora inesperado, mas gostoso, ainda mais quando, por reflexo, meu marido aumentara a força e a velocidade.

 

    - Hm... I-isso.

 

   - Isso vai ter volta, amor. – Sua expressão variava dentre a dor e um sorriso sádico, ao que retirava minhas mãos do objeto e o puxava de seu pescoço. Assim que ele o segurara corretamente fechei os olhos á espera do que estava por vir, mas acabei gritando em surpresa quando senti o couro entrar com força em contato com a minha coxa. O ardor fora tremendo, fazendo com que me debruçasse sobre seu corpo, que não parava de se movimentar. – Vai ser um bom menino para o papai agora? – Ele perguntara ofegante, não obtendo respostas minhas. – Me responda! – Senti ainda mais dor quando a fivela acertara o lado esquerdo de minha nádega. Mas ainda sim, mesmo sádica, aquela atitude apenas me excitava.

 

    - V-vou. – Ele continuou á se movimentar com força e direcionou uma de suas mãos ao meu membro esquecido o estimulando-o. Tal atitude não demorou muito á ter respostas, assim que o líquido esbranquiçado manchara nossos abdomens e sua mão. Chegar ao orgasmo enquanto meu marido levava a mesma até seus lábios e a lambera sentindo meu gosto fora uma das melhores visões que eu já tive. Não demorou muito para que espasmos atingissem seu corpo também e o mesmo gozasse murmurando meu nome e preenchendo meu interior.

 

    - Você foi um ótimo garoto. – Falou ainda sem fôlego.

 

    - Seu idiota. – Sai de cima do mais alto me deitando ao seu lado e descansando a cabeça em um de seus braços. – Espero que você arrume essa bagunça assim que acordarmos, não quero que nenhuma das empregadas veja isso aqui.

 

    - Por que eu?

 

    - Porque eu sou o mais velho, e eu estou mandando. Apenas me obedeça.

 

    - Só vou fazer isso porque você foi mesmo um bom garoto.

 

    - Dá pra parar? – Estapeei seu peitoral enquanto ria.

 

    - E, também, porque eu te amo. – Finalizou sorrindo doce.

 

    - Eu também te amo. Mais do que qualquer coisa.

 

    Adormecemos assim mesmo, apenas enrolados em lençóis cobertos de chocolate e morangos, envoltos pelo calor que cada um proporcionava. Além do amor que era o suficiente para nós até o momento

 


Notas Finais


Ai man, foi isso aí. Estou com medo, foi limão, foi loucura, foram meus sentimentos T-T
Por favor, continuem dando muito amor á fanfic e que este ano que se inicia seja repleto de alegrias á vocês. Um super beijo no coração.
Aguardo vocês na próxima, NÃO SEJAM LEITORES FANTASMAS!

One kiss, one cheese :* 3


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