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História Twice. - News


Escrita por: annyclass01

Notas do Autor


Galera, estou correndo contra o tempo, então hoje nem vou estender a conversa por aqui.
Em fim, muito obrigada á todos! Cara, 181 favs com seis capítulos!
AMO VOCÊS!

|ENJOY|
|NÃO BETADA|

Capítulo 7 - News


Fanfic / Fanfiction Twice. - News

    

    “Vocês serão papais.”

 

    Aquilo não poderia ser verdade, aquela imagem não poderia ser real, não estávamos preparados para tal eventualidade, nossas vidas profissionais estavam, extremamente, corridas. Nosso casamento não estava um mar de rosas, não seríamos bons o suficiente para essa criança. Eu não estava certo de que poderia suportar ainda mais uma carga, eu não queria ver assim, mas não conseguia enxergar aquela situação de outra forma.

 

    - Pais? – A voz grossa e curiosa de meu marido chegara aos meus ouvidos. Talvez ele estivesse tão desacreditado quanto eu estava, ele estava ciente de nossa atual situação. Não estávamos em um bom momento para tal mudança. “Mudança”, era o que, provavelmente, nos acompanharia agora.

 

    Senti YoonGi afastar o contato e encarar o rosto de NamJoon, o que não era possível para mim, já que estava de costas para o mesmo.

 

    - Sim.

 

    Nada mais fora pronunciado. Senti meu coração se apertar, afinal, todas as possibilidades eram válidas agora e o mais alto me deixar, sem remorso algum, não seria descartado de meus pensamentos e maiores medos.

 

    Mas, confesso que quando, inesperadamente, o loiro fora retirado de minha frente para que o meu homem tomasse o seu lugar com um sorriso que ia de orelha á orelha, pude ter a certeza de que não enfrentaria nada sozinho. Independente das circunstâncias NamJoon estaria sempre comigo.

 

    - Eu mal posso acreditar! Nós dois, - O brilho em seu olhar era tão único, encantador. – nós teremos um filho. – Em instantes pude sentir o calor intenso de seu corpo assim que ele me abraçara apertado. Eu estava assustado, muito assustado, além de inseguro, mas, no fundo, eu estava bem, porque ele estava ao meu lado.

 

    Afundei meu rosto na curvatura de seu pescoço e deixei que as lágrimas caíssem livremente, mas, também, me permiti sorrir. Talvez pudesse enfrentar aquilo de cabeça erguida, um filho é uma benção afinal.

 

 

                                                                               ∞

 

    Três dias depois

 

    Eu estava tremendo de frio, mesmo que não sendo atingido, diretamente, pela chuva, minha roupa havia ficado encharcada quando saí do carro de meu primo e fui á procura de alguma proteção. Já fazia algum tempo desde que liguei para meu progenitor pedindo para que viesse ao meu encontro, mas eu não o julgava, nossa casa era um pouco distante de minha antiga escola e eu sabia que ele deveria estar á uma velocidade alta o suficiente para acarretar alguma multa de trânsito.

 

    - Cadê você, pai? – Murmurei para comigo mesmo. Eu compreendia a distância, mas tinha a ciência de que aquela chuva não seria boa para mim. Ainda estava bastante gélido, por mais que a chuva houvesse dado lugar á uma leve neblina, a ventania não dava trégua alguma.

 

    - Jin? – Escutei a voz suave e cansada, mas ainda masculina, de meu progenitor. Olhei em direção ao carro negro e moderno que protegia o outro das gotículas de água, vendo-o me encarar de volta e franzir as sombra celhas em preocupação, pois meus olhos, provavelmente, denunciavam o quanto eu havia chorado.

 

    Abaixei a fronte, não queria que ele me visse tão frágil, eu já era um adulto e havia sido criado para ser um homem forte afinal. Escutei a porta de seu automóvel ser aberta e ele sair de lá com um guarda-chuva, logo nos cobrindo e perguntando incessantemente o que havia acontecido.

 

    - Não foi nada. – Neguei. – Eu só quero ir para sua casa e ver o Tae.

 

    Ele não insistiu e apenas me abraçou pela lateral. Era certo que eu era um pouco mais alto que o mesmo, mas ainda era o garotinho que cabia perfeitamente em seus braços cuidadosos.

 

    Entramos no carro e não demoramos muito á chegar ao nosso destino, mesmo que o caminho tenha parecido extenso ao que eu não parava de espirrar um segundo se quer, não estando muito ligado á passagem de tempo.

 

    Não havia ninguém na sala de estar, então subi direto para meu antigo quarto á procura de alguma peça de roupa quente, porém, leve e fui em direção ao banheiro, deixando que a água quente levasse, por hora, todas as minhas frustrações ralo á baixo. Meu pai havia me dito no caminho que saiu de uma reunião apenas para me buscar, o que fez com que me sentisse culpado por tal ato, então o mesmo nem mesmo entrara na residência, mas havia me dito que esperava me encontrar assim que voltasse.

 

    Saí do banheiro e me troquei. Sentei-me na cama e me enrolei com um cobertor qualquer que havia em cima da mesma á espera de TaeHyung, já que a casa estava, demasiadamente, quieta, denunciando a falta de sua presença, sabendo que o mesmo era bastante barulhento.

 

    “- Idiota, não vem atrás de mim!”

 

    “- TaeTae, para com isso.”

 

    Escutei sua voz e a, diferentemente da dele, divertida de meu cunhado. Escutei os passos e as vozes adentrarem o corredor logo passando em frente à porta de meu quarto e um baque forte seguido de um choramingo.

 

    “- Meu nariz, TaeHyung!”

 

    Saí do cômodo e me deparei com um HoSeok insistente esfregando a mão sobre o nariz atingido pela porta do quarto de meu irmão. Ele estava em frente à mesma enquanto utilizava o membro livre para bater nela e chamar pelo namorado, abusando da manha para que pudesse sair ileso de, seja lá qual for, seu erro.

 

    - O que houve dessa vez? – Estacionei ao seu lado e o vi estremecer devido ao susto pela aparição repentina.

 

    - Ah, é você. – Ele disse, mas logo me fitou vendo que eu o repreendia pelo desdém de sua fala e tratou de se corrigir. – Digo, é você, hyung! Quanto tempo! – Ditou brincando enquanto abria os braços e vinha em minha direção com o objetivo de me abraçar, mas em resposta apenas levou um peteleco na testa.

 

    - Mal-criado! – Resmunguei e ele riu me fazendo repetir o gesto.

 

    - Desculpa, hyung. – Suspirou. – Só estou um pouco aéreo. Você acredita que o TaeHyung ficou com ciúmes da moça da bilheteria só porque ela estava olhando demais para mim? Eu nem olhei para ela! Ele deu piti durante todo o filme, graças á ele eu nem sei se o Jack Frost era mesmo um guardião ou não. – Acabei rindo, eles brigaram dentro da sala de cinema durante uma seção infantil. Aquilo deve ter sido hilário. - Estou com receio de ter atrapalhado alguma das crianças que estavam na sala e-

 

    - Eu estou escutando isso, Jung HoSeok! – O mais novo reclamou em alto e bom som do outro lado da porta, ganhando um pedido de desculpas imediato por parte de meu cunhado.

 

    - Tae, abre a porta vai! – O mais velho voltou a insistir.

 

    - Não! – Se dependesse do outro, HoSeok passaria a noite e, quem sabe, o dia seguinte ali.

 

    - Abra esta porta, TaeHyung. – Fora minha vez de intervir.

 

    - Mas, hyung... – Fez birra, coisa que não me comovia.

 

    - Vamos, Kim TaeHyung! Eu não estou brincando. – Ditei calmo, porém, firme.

 

    Como esperado ele me obedeceu. Adentrei o cômodo, passando por ele que ainda estava parado em frente á porta tentando impedir a passagem de seu namorado. O mandei deixá-lo entrar e me sentei sobre sua cama de casal, sendo seguido pelos outros dois, ficando cada um de um lado.

 

    - Bom, - Pigarreei. – Eu sei que vocês não vão resolver esse mal entendido por agora, mas, ao menos, peço que prestem atenção no que eu digo. Tenho uma novidade de extrema importância para vos contar.

 

    - Não me diga que- TaeHyung se interrompeu e os seus olhos pareciam jabuticabas brilhantes.

 

    - Você comprou outro carro, Hyung? – Dessa vez fora HoSeok á questionar.

 

    - Não seja tão estúpido, Jung! – TaeHyung o cortou e voltou seu olhos, outra vez, em direção aos meus. – Você comprou um carro? Pra mim? – Voltei á gargalhar. Sentia falta de quando eu tinha a mesma idade que ambos e tinha sonhos tão supérfluos.    

 

    - Como vocês podem ser assim? – Questionei me recuperando da crise de risos. – E não. Não há carro algum. – Vi ambos darem de ombros, como se não estivessem mais interessados, mas eu sabia que eles adorariam a novidade.

 

    Levantei-me e fiquei de frente para os dois, que me olharam curiosos e fizeram o mesmo um com o outro. Notei também que HoSeok aproveitara para se aproximar do mais novo, que não se dera conta de tal movimentação.

 

    - Vocês gostariam que fosse menino ou menina? – Perguntei e vi a confusão estampada em seus rostos.

 

    - Quê? – Disseram em uníssono. – Seja mais claro, Jin. – TaeHyung completou.

 

    Eu nada disse, apenas coloquei a mão sobre minha barriga e vi que as coisas começavam á ficar mais claras para os mesmos. Voltaram á se entreolhar e lançar sorrisos que iam de orelha á orelha um para o outro. Os imitei.

 

    - Você – Meu irmão se levantara e apontou para mim. – Não acredito! – Veio em minha direção a me abraçara com força, sendo seguido por seu namorado, afoito. - Yah! Nós seremos tios! – Gritaram.

 

    Começamos á pular e nos movimentar em círculos enquanto os mais novos riam e gritavam que seriam tios e como estavam felizes por isso. Além de mais velho, bom, eu estava carregando outro ser, então me cansei rapidamente da brincadeira e me sentei na cama novamente, ofegando. Olhei para ambos que tinham expressões preocupadas, talvez com receio de terem me machucado enquanto “comemorávamos” a boa nova, vi que TaeHyung iria abrir a boca para se desculpar e, quem sabe, jogar a culpa em HoSeok, mas eu o interrompi antes que o fizesse.

 

    - Não se preocupem, eu estou bem. – Fiz um sinal com a mão para que não saíssem de onde estavam. – Eu sou obstetra, esqueceram? Isso é normal. – Sorri. – Só peguem um copo d’água pra mim, por favor.

 

    Quem o fizera fora meu cunhado, deixando eu e meu irmão á sós. O mais novo não demorou á se postar ao meu lado e segurar minhas mãos, enquanto estampava o sorriso quadrado que lhe dava uma aparência dócil.

 

    - Como você está se sentindo sobre isso, hyung?   

 

    - Eu estou “aceitando”. – Crispei os lábios. – Para ser sincero, eu estou bastante apreensivo.

 

    - Por quê? Você sabe que nós estamos aqui para te ajudar no que você precisar.

 

    - Eu sei, Tae. – Apertei suas mãos sentindo o nervosismo começar á aparecer. – Mas e NamJoon? Ele ficou feliz com a notícia, mas eu não sei se será sempre assim.

 

    - Hyung, do que você tanto tem medo? – Ele franziu o cenho, tão desconfortável quanto eu com aquele assunto.

 

    - Eu tenho medo dele me deixar, Tae.

 

                                                                                    ∞

 

    Minha mãe não demorou muito á chegar. Estava fazendo algumas compras para o jantar, ao qual disse que eu e NamJoon deveríamos comparecer, já que a última vez que havíamos o feito havia sido nas bodas de seu matrimonio. Concordei, era final de semana, queria me distrair e minha mãe era uma grande amiga e ainda pelo fato de que além de meu irmão, seu namorado também ficaria para o mesmo.

 

    Como sempre, fui convidado á auxiliar na preparação das receitas. Hesitei antes de aceitar a proposta, já que, por mais que os enjôos tenham se tornado menos constantes, eu ainda não tinha o total controle sobre a situação. 

 

    Antes de “colocar a mão na massa”, resolvi contatar meu marido e convidá-lo, já que não deveria saber que eu passara o dia inteiro fora de casa e imaginaria me encontrar na mesma, não na de meus pais. Deveria estar ocupado, pois só atendera á terceira ligação.

 

    - Alô? – Sua voz rouca parecia cansada e aquilo me apertara o coração. Muitas vezes o espelho de sua aparência demonstrava o quanto o mesmo estava exausto e entregue demais aos seus casos intermináveis.

 

    - Nam? – Retoricamente, respondi.

 

    - Amor? – Ele pareceu confuso. – Por que está me ligando do telefone de seus pais?

 

    - Eu estou na casa deles. – Disse sem pensar e ouvi o mesmo murmurar algo como “isto é meio óbvio” do outro lado da linha, me arrancando uma risada baixa. – Em fim, esse não é foco da conversa.

 

    - Diga então.

 

    - Mamãe está te convidando á jantar aqui hoje. Você pode?

 

    - Eu irei.

 

    - Olha, Nam, se você não puder vir pode me falar. Não tem problema, eu explico aos meus pais, seu trabalho é mais importante e-

 

    - Ei! – Ele riu. – Calma, eu vou.

 

    - Certeza? – Questionei receoso. Estava tentando evitar qualquer discussão ou estresse desnecessário, já que não seriam situações muito apropriadas para alguém que está gestante.

 

    - Sim. Eu só estou assinando umas documentações, já estão até acabando! Em instantes eu chego aí.

 

    Despedi-me, brevemente, ouvindo-o fazer o mesmo antes de encerrar a ligação. Não notei quando minha mãe se aproximara e me apressara, para que pudéssemos dar inicio ao cozimento das receitas.

 

    Ao contrario do que eu imaginava, não parei, um segundo se quer, de “cutucar” os alimentos. Muitas vezes misturava as caldas doces que eu preparava para a sobremesa aos alimentos salgados que estavam no fogo quando utilizava a mesma colher para verificar os sabores de cada um. Mas eu não me importava, algumas combinações ficavam, realmente, gostosas a meu ver.

 

    - Fizeram as pazes? – Minha progenitora questionou sem me olhar me ocasionando desentendimento imediato.

 

    - Do que você está falando?

 

    - Você e NamJoon. – Se virou para mim. – Não tive mais noticias de vocês desde que tiveram aquela briguinha aqui em casa. Quando você passou mal.

 

    - A senhora escutou? – Arregalei os olhos. Só de pensar em ter feito um pseudo-escândalo, um showzinho particular tendo como platéia meus familiares senti meu sangue gelar. 

 

    - Não fique tão tenso. Eu estava atrás da porta com YoonGi e TaeHyung, HoSeok e seu pai estavam no jardim, com certeza, não escutaram. – Falou como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

 

    - Mãe! – A repreendi. – Você não acha que isso é muita invasão de privacidade?

 

    - Nós só queríamos verificar se estava tudo bem com você. – Tentou justificar. - Vai que o Nam te bate.

 

    - De onde a senhora tirou isso? NamJoon jamais levantaria a mão para mim.

 

    - Desculpa. – Abaixou a cabeça. – Mas e aí? Conte-me as novidades. – Voltou a me encarar sorridente, ignorando o assunto anterior. Resolvi ignorá-lo também, logo fechando as panelas e voltando, completamente, minha atenção para a mais baixa.

 

    - Você quer se sentar? – Questionei divertido.

 

    - Por quê? – Não respondi. – Não, eu não quero me sentar.

 

    TaeHyung e HoSeok adentraram a cozinha á procura de algo para comer. Não encontrando nada que os agradasse se aproximaram sem interesse explicito.

 

    - Vamos, garoto! Desembucha! – Ouvi a voz esganiçada adentrar meus ouvidos. Suspirei e sorri, antes de noticiá-la.

 

    - Você vai ser... – Deixei no ar. Sabia que os mais novos gostariam de completar a frase, e assim o fizeram.

 

    - Vovó! – Disseram em uma só voz, como se lessem não só meus pensamentos, mas os pensamentos um do outro.

 

    A reação dela não fora a esperada. Ela estava boquiaberta, mas seu olhar, que estava carregado de revolta, não era voltado para mim e sim para o casal ao meu lado. Apontou o dedo para ambos antes de começar á falar entre dentes.

 

    - Eu não acredito no que acabei de ouvir. – Ambos pareciam confusos, assim como eu. – Se o seu pai souber disso ele vai matar vocês dois! Seus irresponsáveis!

 

    - Mãe- Tentei intervir, mas fui, totalmente, ignorado.

 

    - Vocês nem ao menos têm uma faculdade completa. - Voltou as duras palavras á TaeHyung.- O que dirá de você que nem começou seu curso ainda! E você? Seu moleque! – Fora questão de segundos para segurar uma das orelhas de HoSeok enquanto dava continuidade ao seu sermão. – Você abusou do meu caçulinha!

 

    Seria cômico se não fosse trágico. Ela nem se dera conta de que se tornaria avó por conta de mim, não dos mais novos. Talvez tenha sido um erro permitir que eles completassem a novidade.

 

    - Mãe, solta ele! – TaeHyung tentava soltar seu namorado que se contorcia a cada uma das investidas da mais velha. Embrenhei-me em meio á eles e consegui desvencilhar HoSeok dos tapas.

 

    A mais baixa estava vermelha e eu tive vontade de rir do mal entendido. Mas, apenas tentei resolver a situação antes de qualquer coisa.

 

    - Ai, sogra! – HoSeok reclamava enquanto segurava a orelha. – Isso doeu!

 

    - E era para doer ainda mais, nem apliquei toda a minha força aí.

 

    Ok, não consegui me conter. Comecei a ter uma crise intensa de risos, logo sendo o foco principal dos orbes ali presentes. Pouco tempo depois meu irmão começara á me acompanhar usando um ao outro como apoio.

 

    - Vocês estão brincando comigo? – A voz feminina voltara á se pronunciar.

 

    - Não, mãe. – Falei, tentando me recuperar. – Você vai ser avó, mas não por causa do Tae e do Seok.

 

    Suavizou a expressão, mas tal façanha durou por pouco tempo, já que voltara á arregalar os olhos e me encarar. Diferentemente da reação anterior ela começou a chorar.

 

    - Então... – Murmurou, observando cada uma das faces ali presentes. Sorriu abertamente. – Ai meu Deus! – Gritou. – Eu vou ser avó!

 

    Me abraçou e começou á dizer que iria encher o quarto da “princesinha” de mimos e bonecas tendo meu irmão a apoiando em todos as falas fantasiosas, enquanto um HoSeok carrancudo discordava de tudo, já que, segundo ele, seria um garoto e jogaria futebol como ninguém.

 

    - Vá se sentar. Não quero você aqui, enquanto deveria estar descansando.

 

    - Mas mãe, eu não estou doente. – Justifiquei. – E minha barriga nem está pesando ainda, pare com isso, eu quero ajudar!

 

    - Nada disso! – Me empurrava para fora do cômodo. – Vá se sentar naquele sofá e não ouse levantar! Quando o jantar estiver pronto mando Tae lhe chamar.

 

    Suspirei frustrado. Era impossível ir contra as palavras de minha mãe, e por mais que eu quisesse voltar para lá, deveria acatar suas “ordens”. Liguei a TV e coloquei um filme que encontrara ao lado da pilha que estava no centro, era um romance qualquer, mas que eu ainda gostava muito.

 

    Estava bastante entretido, mas, ainda assim, notei quando a capainha fora acionada. Levantei-me e, ansiosamente, abri a porta com um grande sorriso, esperando encontrar NamJoon ali. Mas fiquei decepcionado ao notar que não era quem eu imaginava.

 

    - Tio?

 

    - Jin-Ah! – Me abraçou, logo adentrando a residência sem precisar ser convidado. – Onde estão seus pais?

 

    - Mamãe está na cozinha e meu pai- Ele não esperou que eu concluísse, logo indo em direção ao local citado. Resolvi fechar a porta, mas antes de completar a ação ouvi um chamado.

 

    - Oh, querido! – Era minha tia. – Espere por mim. – Sorri leve, ela era bastante gentil e sincera, o que contradizia com a personalidade de meu tio. – Me desculpe, a vizinha de vocês é uma velha conhecida, então já sabe! – Brincou.

 

    - Não, está tudo bem. Entre.

 

    Outra vez me virei com o objetivo de fechar a porta, mas minhas ações morrerão ao encarar a face inexpressiva de meu primo, que se encontrava na entrada. Deu um passo á frente ficando á poucos centímetros de distância, inclinando-se para aproximar nossos rostos e alcançar meu ouvido para sussurrar.

 

    - Não vai me convidar para entrar?

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado deste capítulo um pouco mais, hum, extrovertido.
Super beijo e espero vocês no próximo! <3 :*


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