New Jersey, Trenton
P.O.V Kelsey Hayes
— Caralho de demora, hein, Kelsey! — Justin gritou no andar debaixo, enquanto eu terminava os últimos detalhes do meu visual.
— Calma, apressadinho — resmunguei, indo até a porta do quarto — Você que inventou isso, então deve ter paciência.
— Me lembre de sempre marcar com você cinco horas antes do compromisso. Meu Deus, que demora insuportável.
Caminhei novamente até o espelho, terminando os últimos detalhes. Justin parecia estar ansioso e inquieto, dando-me uma leve ansiedade.
Respirei fundo pela centésima vez, como se estivesse me preparando para o quê iria acontecer. Olhei-me no espelho mais uma vez, aproximando-me do mesmo para me certificar que o batom vermelho estava seguido por linhas simétricas em meus lábios.
Eu estava vestindo um vestido longo preto, e sua textura era algo parecido com seda. Havia uma longa fenda na perna direita, mostrando grande parte de minha perna. Pra ser mais específica, a fenda começava um palmo abaixo do meu quadril.
Um scarpin preto Louis Vuitton calçava meus pés, dando um pequeno up ao visual. E por fim, porém não menos importante, um colar banhado banhado de diamantes estava sendo colocado em meu pescoço, por mim mesma. No momento em que terminei, virei-me de lado, para observar como eu estava de diferentes ângulos. Minhas curvas estavam sendo favorecidas por aquele vestido, e meus cabelos estavam em um perfeito cachos modelados quando chegava perto de sua ponta.
Sorri comigo mesma, essa seria uma grande noite, e consigo uma grande aventura.
Eu nunca havia me vestido nesse jeito, muito menos desejava, mas seria uma parte importante para Bieber e eu desejava vê-lo brilhar como uma Estrela.
Abri a porta e desci as escadas, torcendo para não cair por causa do salto. Eu não era muito acostumada a usar esse tipo de coisa...
Na ponta das escadas, enxerguei Justin.
Ele estava olhando pra baixo, com seu celular na mão. Assim que notou o barulho do salto batendo sobre o assoalho, ele suspendeu a cabeça, puxando seus escolos quase escuro.
Quando faltavam apenas três degraus para estar finalmente em seu tamanho, um pouco abaixo por conta da minha altura, na verdade. Justin estendeu sua mão para que eu pudesse me apoiar nele, sem perder o equilíbrio e a elegância. Assim que nossos corpos se aproximaram, Justin deu um sorriso de lado, dando um beijo rápido em meus lábios.
— Você está incrivelmente linda — sorriu mais uma vez, olhando-me de baixo pra cima, e parando o olhar no decote do vestido, passando a língua entre os lábios de forma lenta — Muito linda...
— Para de olhar pro meu decote, Justin — disse entre risos, chamando sua atenção.
— Desculpa, mas é que assim, né, Kelsey... Todos os dias você é incrivelmente linda e gostosa, mas hoje você se superou.
— Para de me elogiar, vai — pedi, ficando envergonhada — Você está lindo também, muito, por sinal.
— Eu sempre estou lindo — ele disse, se afastando um pouco, abaixando a cabeça e puxando o terno, como se estivesse arrumando-o — Muito lindo, Kels — ele riu, mordendo o lábio exterior de forma engraçada.
Justin tinha em seu corpo uma calça preta com a textura parecida com jeans, porém um pouco diferente. Uma blusa social, aperentemente, veludo, ficava por baixo de seu terno preto, com alguns detalhes dourados, que marcavam um dragão. Em seu rosto ele tinha seus óvulos escuros, e em seus lábios, um lindo sorriso.
— Nem é convencido, né?
— Ah, qual é, Kelsey? Quem você está querendo enganar? Olha pro bonitão aqui, diz que eu não sou bonito, vai — ele riu, pegando em minha mão, unindo fortemente nossos dedos, e caminhando junto comigo até a parte de fora de casa — Você tem certeza que quer isso?
— É um momento importante pra você.
— Mas você não precisa estar em todos esses momentos, Kels. Quero dizer, eu adoraria tê-la comigo vinte e quatro horas, mas lembro-me muito bem da primeira conversa que tivemos pessoalmente, algo sobre privacidade e paz.
— Bieber — respirei pesado, vendo-o abrir pra mim a porta do carro que iríamos — Eu não precisei pensar duas vezes para estar aqui com você. Esse momento é seu, é um momento importante para você, e independente de ter paz ou não... Eu quero estar com você, ir para onde você for, dormir onde você dormir. Eu quero me conectar com sua alma, Bieber. Eu só tenho uma vida, e caso você queira, eu desejo passar os restantes dos dias com você.
— Isso seria lindo se você não tivesse falado sobre passar os restantes dos seus dias... Dá uma má impressão — ele disse após fechar a porta do quarto, logo depois de me ver entrar.
— Que má impressão? — perguntei, ao ver Bieber entrando no carro e ligando o mesmo.
— Um má impressão tipo... — ele pausou, parecendo pensar em algo — Não quero falar sobre isso, Kelsey — resmungou, colocando o pé no acelerador do carro, cantando pneu.
— Como está Madison? — perguntei na metade do caminho, percebendo que Bieber havia se sentido mal após eu dizer sobre o restante dos meus dias.
— Madison? — ele confirmou, querendo saber se eu queria ou não falar sobre aquilo.
— Sim — assenti — Madison Beer.
— Hã... — ele disse baixo, quase como um gemido, enquanto puxava um pouco seus óculos para baixo, olhando-me de lado — Ryan disse que ela está em New York.
— Ela já...
— Não — negou com a cabeça, olhando pra frente novamente e ajeitando seus óculos, aproximando-os mais um pouco de seu rosto — Não, ela não acordou. Os médicos dissem que ela praticamente está morta, não está respondendo direito aos medicamentos e está piorando cada vez mais... — disse baixo, e depois fungou, como se estivesse prestes a chorar.
— Ela vai ficar bem, Justin — assegurei-o, colocando minha mão canhota sobre a sua destra, que estava localizada na bola manopla do carro — Ela vai ficar bem, ok? Madison vai melhorar, ela vai ficar bem.
— Não tenho tanta certeza, Kelsey.
— Por que?
— Porque não tenho certeza — deu de ombros — Eu não quero, sei lá... Criar expectativas sobre isso, entende? Não quero ter medo ou acreditar que algo vai acontecer, e depois me decepcionar porque não aconteceu. Eu, particularmente, não acredito que Madison pode voltar dessa, e talvez seus familiares acham a mesma coisa.
— E por que eles achariam isso?
— Porque pela segunda vez na vida, eles se aproximaram. E, se eu não me engano, a primeira vez foi quando ela nasceu.
— Madison também causa discordia na família?
— Como Ry disse pra você — ele sorriu sem graça, erguendo a sobrancelha direita, ao virar a última curva para chegar no nosso destino — Madison é possessiva, psicótica, um pouco psicopata também, mas princalmente... — ele pausou — Eu esqueci a palavra — deu uma gargalhada, estalando os dedos próximo ao rosto, como se isso o fizesse lembrar — Manipuladora? — perguntou, como se fosse óbvio.
— Acho que sim — dei um riso baixo, observando a rua, que estava comportamente cheia.
— Acho que a senhorita irá passar por uma multidão e paparazzi novamente — sorriu fraco, parando o carro próximo à um grupo de fotógrafos, que tinham a câmera nas mãos e um olhar de luxúria.
Eles sabiam que cada clique, seria mais uma tonelada de dólares em sua conta bancaria.
— Por que está parando na frente deles? — perguntei, o vendo ajeitar-se e olhar para si mesmo pela última vez, por o espelho do carro.
— Kelsey — ele parou, ajeitando seu cabelo e olhando pra mim — Existe algumas vezes que precisamos de paparazzi. Eles nos divulgam e nos colocam na mídia — disse, abrindo a porta do carro — É um mal necessário — deu de ombros logo depois de falar, fechando o carro atrás de si e contornando-o, chegando a porta que nos separava.
Bieber abriu, segurando minha mão direita, enquanto a esquerda eu usava pra segurar o vestido. Assim que desci, ficando sobre a Terra, ele segurou em minha mão, entrelaçando nossos dedos e unindo nosso corpo. Ele sorriu, jogou a chave para um homem uniformizado, que rapidamente foi para o lado do motorista, levando seu carro.
Justin dava passos lentos com as mãos entrelaçadas comigo.
Nós estavamos andando exatamente...
No tapete vermelho.
Havia uma corrente de seguranças que dividiam os astros das fãs e paparazzi. Eu estava neste meio, entre os astros, mas não me sentia uma.
Eu era a garota do Bieber.
Conhecida como namorada do Justin Bieber.
Era essa a minha reputação.
— Olá! — uma morena disse, entusiasmada, se aproximando de nós.
Ela segurava um microfone em sua mão canhota, e era acompanhada por um moreno. Eles pareciam estar fazendo a cobertura do evento.
— Oi — Justin sorriu para a câmera, dando-me um cutucão para que eu fizesse o mesmo.
— Oi, oi — disse envergonhada, dando meu melhor sorriso.
— Vocês estão prontos para o Met Gala desse ano?
— Mais do que prontos — Justin respondeu, dando um sorriso maravilhoso.
— E você, Kelsey Hayes? — ela disse, e o homem que segurava a câmera se aproximou, focando apenas em mim — Está pronta para a fama, garota do Bieber?
— É... Hã... Eu acho que... — gaguejei, nervosa pela situação.
Justin deu um sorriso abafado, aproximando sua boca do meu ouvido, ele sussurrou:
— Não fique nervosa, Kelsey. Apenas dê a sua resposta — deu um beijo em minha bochecha, voltando a olhar para a repórter, que tinha um olhar curioso.
— Eu acho que a fama chega para todos, certo? — respondi-a, quase como uma pergunta — Mesmo que seja por ser namorada de Justin — dei uma gargalhada, ouvindo Justin e a repórter rir em seguida.
— Aproveitem a festa! — disse por fim, se afastando para entrevistar outras celebridades.
De vez em quando, Justin andava um pouco mais lento que o normal, e às vezes até parava de andar, fazendo algumas poses comigo ao seu lado.
Em meio a multidão, eu ouvi uma voz me chamar, e eu segui, me soltando de Justin.
Era alguém pedindo uma foto minha, sozinha.
Sorri sem graça, mas não hesitei. Fiz algumas poses enquanto eles faziam seus cliques, lucrando alguns dólares. Justin fazia o mesmo, a diferença é que os paparazzi que estavam com ele, lucraria muito mais do que alguns dólares, seriam toneladas deles, talvez.
Justin voltou seu olhar para mim, e deu uma gargalhada, curvando-se um pouco.
Fez aquelas suas dancinhas loucas, dando uma mordida em seu lábio exterior e apontando seus dedos de ambas as mãos como se fosse uma arma, ele subiu e desceu as mãos, ainda nessa posição, como se fosse uma montanha russa descendo.
— Parece um traficantezinho — ri, quando ele se aproximou de mim.
— Traficante de Atlanta — respondeu, olhando-me com um olhar misterioso, mas logo voltando a ser Justin brincalhão de sempre.
— Você é idiota, Justin — sussurrei ao pegar em sua mão e usar minha outra não para segurar parte do vestido, pois estavamos subindo até o local onde seria a festa.
— E você me ama — sorriu novamente, mostrando os dentes, dessa vez. Justin deu um selinho demorado em meus lábios e deu uma gargalhada baixa ao notar que alguns cliques estavam sendo feitos.
As horas passaram rápido, e Justin olhou pra mim, avisando que estava na hora de irmos embora.
No meio da festa, alguns artistas fizeram seus shows, arrecadando ainda mais dinheiro.
Eu tive oportunidade de conhecer várias pessoas que eu gostava. Inclusive Miley Cyrus, um verdadeiro ícone da música.
— Vamos, Kelsey — Justin disse e Miley deu um sorriso, abraçando-me em seguida.
Logo já estávamos na parte de fora da festa, aproximando-nos do carro, que já estava em nossa frente.
Justin ignorou o fato dos paparazzi ainda estarem naquele lugar, era um pouco mais de quatro horas da madrugada e isso era irritante.
Ele abriu a porta do carro pra mim, mas antes que eu pudesse entrar, ouvi uma voz conhecida, e tinha certeza que poderia identificar aquilo há alguns raios de distância.
— April — sussurrei pra mim mesma, olhando para trás.
Justin ficou confuso e olhou pra mesma direção que eu, vendo a loira correndo em nossa direção.
— Justin, Kelsey — ela gritou ofegante, como se estivesse fazendo uma maratona.
Vez ou outra ela perambulava e dizia coisas sem sentidos, com certeza estava bêbada.
— Deixem-a passar — Justin mandou para os seguranças que faziam a tal corrente, e um alto, que parecia mais um poste do que um próprio ser humano, virou pra trás, sem romper a barreira.
— Tem certeza, senhor? — perguntou — Ela parece estar um pouco alterada.
— Podem deixar ela passar — confirmou pela segunda vez, assentindo com a cabeça. Alguns seguranças soltaram-se de uma vez, rompendo a barreira para que April entrasse, e assim ela fez.
— Oi, Justin — disse fazendo charme, e colocando o dedo indicador na boca, como se estivesse tentando fazer algo sensual. April andou mais um pouco, aproximando-se mais de Justin. Ela fingiu tropeçar, e acabou caindo em seus braços.
Mas tudo aquilo ocorreu pra mim como câmera lenta.
E eu poderia notar vagarosamente os lábios de April roçarem nos lábios de Justin.
— Ops — ela riu me provocando raiva.
Justin não disse nada e nem eu.
— Então vamos pra casa, April — disse frio após alguns segundos, abrindo a porta de trás do carro e colocando-a lá, finalizando com o cinto de segurança.
Ele pensou em fechar a porta pra mim, mas antes que fizesse isso, eu o interrompi, entrando no carro.
Ele rodeou o mesmo, abrindo a porta e a fechando em seguida. Justin ligou o carro, e sem dizer alguma mínima palavra, ele repousou sua mão carinhosamente sobre minha perna, fazendo alguns círculos com seu dedo polegar em forma de carinho.
— Desculpe por isso — disse baixo, olhando pelo retrovisor e logo depois para April — Ela é sua prima e... Eu só queria ajudar.
— Tá — dei de ombros — Não estou com ciúmes mesmo.
— Ciúmes de quê, Kelsey? — April perguntou com a voz sobrecarregada de bebida.
— Nada, April — respondi, olhando pra trás — Vê se cala a boca também, não aguento mais você.
— Nossa, bravinha — disse e depois riu descontroladamente, fazendo-me revirar os olhos.
— Tem certeza que não tem ciúmes, Kelsey? — Justin perguntou entre risos.
— Tenho — respondi, cruzando os braços e fechando a cara.
Em minutos, já estávamos na casa da tia Luna, onde April implorava tanto por ir. O trânsito que felizmente não existia na cidade colaborou conosco e logo chegamos em casa.
— Dê olá para sua casa, April — Justin disse dando um sorriso falso, enquanto a pegava pelo colo.
April parecia e estava tão fora de si, que seus membros pareciam não responder a nenhum comando de seu cérebro, então ela apenas ria e ria.
— Kelsey, fecha o carro pra mim — Justin mandou, jogando a chave no ar. Antes de pensar, acabei deixando-a cair — Você é lerda.
— Fica quieto que ninguém aqui te perguntou nada.
— Lerda e rude — resmungou, suspirando pesado e entrando na casa.
Enquanto eu fechava a porta do carro, ouvia Justin fazer April dar algumas gargalhadas.
Meu coração dava pequenos apertos e meu rosto parecia estar vermelho.
Como se eu estivesse com ciúmes ou algo do tipo.
Mas eu não estava com ciúmes, de verdade, a única coisa que eu sentia naquele momento era raiva.
Raiva por minha prima se aproximar tanto assim do meu namo... Do Justin. Raiva por ela se aproximar do Justin.
— Vem, Kelsey — ele me chamou, tirando-me de meus pensamentos. Caminhei até a porta, fechando-a em seguida e comecei a me direcionar até eles, subindo as escadas.
Justin naquele momento parecia ser um noivo feliz, e April, consequentemente a sua noiva. A mulher da sua vida, e a pessoa com quem ele deseja passar todos os segundos de sua vida.
— No quê tanto pensa, hein, Kelsey? — ele perguntou, entrando no quarto de April.
— Nada — disse baixo, na esperança de ninguém ouvir minha voz.
— Não! Eu não quero dormir aqui — April gritou, quando viu Justin colocando-a confortavelmente na cama.
— E você quer dormir onde? — foi a vez de Justin perguntar, sentando sobre a cama e me deixando na porta do quarto observando tudo.
— Na cama da Kelsey — diss simples, como se isso fosse algo normal.
Justin virou pra mim, como se estivesse pedindo permissão e eu rapidamente neguei.
— Não!
— Kelsey... — o loiro sussurrou, fazendo carinha de cachorro sem dono.
— Não, Justin.
— Olha pra sua priminha — ele disse, mostrando o rosto de April que no momento parecia angelical — Olha que coisinha fofa, Kelsey — ele fez voz de bebê, rindo logo em seguida — É só uma cama.
— É só meu quarto — respondi dando um sorriso sem graça — Meu quarto!
— Você é possessiva.
— Não vou deixar ninguém em paz enquanto não dormir no quarto da Kelsey! — April gritou novamente, se fazendo de birrenta.
— Garota insuportável... — reclamei baixo.
— É você quem sabe, Kels.
— E eu vou dormir onde? — perguntei.
— Você pode dormir aqui — ele sorriu — Comigo.
— Não, Justin — April fez cara feia — Você tem que dormir comigo.
— Aí você já tá pedindo demais, né, meu anjo?
— Leva ela pro quarto, Justin — dei de ombros, tirando o salto — E pode dormir com ela, se quiser.
Ele pegou-a no colo novamente. A loira parecia mole, como se estivesse se perdendo na linha do raciocínio.
— Não — ele respondeu parando na porta, olhando para mim — Eu vou dormir com a minha namorada.
Imediatamente Justin a levou pro meu quarto, fechando a porta logo em seguida, deixando a loira sozinha.
— Não acha melhor dar um banho nela?
— Se quiser, que dê você — respondi irritada, sentando na cama — Ela que se meteu nessa, então que trate de resolver.
— Você está brava, Kelsey Hayes?
— Não — respondi baixo, vendo Justin se abaixar, ficando próximo a minha altura.
— Tem certeza? — sussurrou próximo ao meu ouvido, fazendo uma trilha de beijos em meu pescoço.
Muitas vezes, ele usava até mesmo sua língua para fazer isso, provocando-me leves arrepios.
— Sim — respondi, jogando a cabeça pra trás e fechando os olhos.
— Vem cá — ele me chamou, pegando pela minha mão, fazendo-me levantar novamente.
Justin tirou seu terno, jogando-o no chão calmamente enquanto eu observava toda a cena. Embaixo de sua camisa social que eu jurava ser a única que cobria seu peitoral, havia uma regata branca.
Ele desabotoou lentamente, medindo seus passos e atos. Justin olhava pra mim com cara de sapeca, mas parou de enrolar quando me viu morder o lábio inferior vagarosamente.
Por fim, ele mostrou sua regata, que marcava claramente cada parte de seu abdômen.
O loiro puxou sua regata de baixo pra cima da forma mais lenta possível, mostrando algumas de suas tatuagens que eu adorava admirar.
Por fim, ele pausou quando liberou a visão para seu abdômen e clavícula.
Aquela maldita clavícula...
A regata marcava seu rosto, sobretudo sua boca, que parecia extremamente carnuda e convidativa.
Ele notou que aquilo estava me deixando nervosa e ansiosa, então tirou sua última peça que cobria a parte de cima de seu corpo, jogando com violência no chão.
Justin avançou os passos para mim, pegando meu braço com violência e me empurrando na parede mais próxima.
— Gostou disso, princesa? — sussurrou próximo ao meu ouvido, novamente fazendo sua trilha de beijos e chupões — Porque é totalmente teu.
Decidi não o responder e apenas curtir o momento, mas parecia que Justin não aceitou aquilo.
— Responde, porra — ele xingou, pela primeira vez estava autoritário e mandando em mim.
E no fundo, eu gostava daquilo.
— Sim — respondi obedecendo seu mandato.
— E o quê você quer que eu faça? — perguntou baixo, abrindo a parte de trás do vestido, liberando parte de meu sutiã e seios. Justin olhou para mim sorrindo, e logo depois passou a sua língua lentamente sobre minha pele, me levando a loucura apenas de sentir sua língua — O quê quer, princesa?
— Justin... — sussurrei, dando um suspiro pesado.
— Posso parar, se quiser — deu de ombros — Mas acho que dessa forma você não sente prazer, certo? — perguntou dando uma piscadela. Em seguida, Justin olhou para mim mais uma vez, fazendo algo que eu não esperava.
Bieber simplesmente abocanhou meu seio, chupando-me devagar, vez ou outra usando sua língua fazendo pequenos círculos ao redor do meu mamilo.
— Diz o quê quer, ou paramos por aqui — ele respondeu, parando de fazer sua ação anterior, que estava me causando prazer.
— Justin, você sabe o quê eu que...
— Diz claramente, Kelsey — mandou — Diz claramente pro papai ouvir.
— Bieber, me chupa — pedi, mordendo o lábio exterior, fazendo uma linha entre meu dente e meus lábios, que ainda estavam cobertos com batom vermelho — Por favor.
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