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História Twitter - Anonymous


Escrita por: whovictooria

Notas do Autor


MEUS AMORES, MEU DEUS QUE SAUDADE!
Bem, gostaria de vir pedir desculpa. Foi um mês sem postar, poxa, QUE SAUDADE!
Felizmente, eu tenho um motivo aqui, mas não posso revelar agora. É uma coisa boa...
Enfim, gostaria de pedir desculpa pela demora e pelo conteúdo. O capítulo ficou menor que o normal, juro que me esforcei pra deixá-lo maior, mas ia atrapalhar todo o contexto da história que já foi planejado.

Enfim, torçam por mim por essa nova jornada!
Eu amo vocês e boa leitura.

Capítulo 21 - Anonymous


Fanfic / Fanfiction Twitter - Anonymous

New Jersey, Trenton.
 

P.O.V April Hayes.

Estava de manhã.

Kelsey e eu estávamos conversando desde cedo enquanto ela esperava a hora da faculdade. 

Parecia que Jeremy e Erin foram passear com as crianças, logo, Kelsey estava em casa.

— Você entendeu, Kelsey?  — cruzei os braços, me jogando na cama  — Nem todo mundo entende isso, é difícil.

Conselhos.

— Então... Eu tenho que ser diferente quando estiver com ele?

— Sim.

— Como assim diferente?  — a morena sentou ao meu lado, erguendo suas sobrancelhas e franzindo sua testa.

— Diferente do tipo...  — revirei os olhos, lembrando da foto  — Você lembra quando tirou aquela foto com uma fã dele e também deu autografo? 

— Sim, lembro. 

— Então, Kelsey. É mais ou menos o seguinte  — peguei meu celular ao lado do armário, mostrando a foto para ela  — Isso aqui  — mostrei sua foto com uma Belieber  — Não pode acontecer.

— Por que?

— Os fãs gostam de sofrer e correr atrás de seus ídolos, e agora que vocês estão ''namorando''  — fiz aspas com os dedos  — Você precisa se sentir... Famosa. Entende?

— Eu não sou famosa, April.

— Ah, Kelsey  — mexi em seus cabelos  — Para de ser boboca, vai.

— Estou falando sério.

— Kelsey, você está namorando o maior astro pop do momento  — respondi com desdém, observando sua cara fechar.

Kelsey odiava quando eu dizia isso.

Ela odiava quando alguém se referia a ele assim, como se ele fosse apenas um cantor.

Nada mais.

Infelizmente, é o que ele é.

— Pode não gostar disso, mas Justin é famoso mundialmente. Atualmente, ele está sendo o dono do hit. O que o Justin toca, vira ouro, você deveria saber disso.

— Bieber é muito mais do que um simples famoso, April  — cruzou os braços  — Ele é uma pessoa. É humano. Alguém normal. Comete erros, assim como nós. Algumas Beliebers tratam ele apenas como um objeto de produzir músicas e dinheiro, Jesus...

— Kelsey, só presta atenção em uma coisa  — olhei em seus olhos  — Se você não se tocar que tem que tratar os fãs de uma forma diferente, eles vão começar a achar que são seus amiguinhos e que devem ter alguma intimidade com você. Vai por mim, você não quer saber do que eu estou falando.

— Não importa, April. Eu não vou parar de tratá-los com carinho porque você ou outra pessoa desejam isso. Os fãs do Justin, as Beliebers, são importantes para ele. Estão aqui desde sempre e devem ser tratadas com carinho. Não é porque namoradas de famosos faz isso com os fãs que eu vou fazer também. Aliás, não é porque nós temos algo, não é porque ele é Justin Bieber, que eu vou me aproveitar disso. Quem eu namoro é Justin Bieber, um cara normal de vinte e três anos, e não o astro pop que faz shows por aí. Eu namoro meu Justin, aquele que faz suas fãs rirem, mas mesmo assim continua atencioso comigo  — sentou na cama  — E, me desculpe, realmente, April, mas eu não vou sugar a fama do Justin muito menos usar isso ao meu favor. Caso você não saiba, isso deve ser recebido por puro e completo talento individual. O que Justin conquistou, é apenas dele e eu não vou me meter nisso.

— Continua com esse pensamento que o namoro de vocês não dura um mês.

— Já que você é minha prima, deveria saber como eu sou. April, eu não me importo se meu relacionamento com ele dure um ano, um mês ou uma semana. O que vale passar 365 dias ao lado dele se tudo isso virar monótono? O que vale viver dez, onze, quinze anos em um relacionamento que você não se sente bem com isso? O que adianta eu querer mudar, e saber que não vai funcionar? Eu não preciso me diminuir pra caber no mundo de ninguém, April. Eu preciso apenas ser eu mesma. E, se Justin quiser, nós continuamos juntos, caso ele se importe pelo jeito que eu trato suas fãs e desejar que eu a trate com menos carinho, então ele quer que eu mude, e eu não vou mudar por causa de ninguém. Justin me conheceu desse jeito, e se ele me quis assim, então é porque gostou do meu jeito  — sorri  — Você deveria aprender que a vida não se baseia apenas em fama. Nós devemos ser felizes do nosso jeito, sem mudar por causa de ninguém.

— Tá bom, Kelsey  — cruzei os braços, levantando da cama.

Caminhei até a porta do quarto e a abri, fazendo menção para Kelsey sair.

— Só espero estar aqui quando Justin se enjoar desse seu jeito  — dei um sorriso, usando meus dedos para fazer pequenos cachos na ponta de meus cabelos  — Principalmente, desejo estar aqui quando o relacionamento de vocês ir por água abaixo. 

— Felizmente, espero não estar aqui quando você se ferrar, porque... Me desculpe, April, sei que não é certo, mas a única coisa que eu vou conseguir fazer é sorrir e dizer que eu avisei. A vida de ninguém se baseia em fama, amor — abriu os lábios em um sorriso, me deixando vermelha de raiva  — Fique aqui com sua solidão.

— Sai daqui, Kelsey!  — gritei, vendo-a sair sorridente e fechando a porta atrás dela.

O barulho ecoou pelo quarto.

Como se a porta tivesse se partido ao meio.

Apenas como um empurrão.

Da forma que eu vou fazer com Kelsey.

Partir seu coração ao meio e mostrar a ela que não existe solidão no meu mundo.

Meu celular estava na cama.

Corri até ele.

Tinha uma ideia.

Desbloqueei-o, digitando seu número em seguida. Após três toques, ela atendeu.

— Amber?  — chamei-a, ouvindo gargalhadas altas do outro lado da linha.

A ruiva não respondeu.

E isso aumentou minha raiva em um milhão de vezes.

— Amber?  — chamei-a novamente, dessa vez, quase gritando.

— Nossa, April, calma  — ela deu uma risadinha  — Bom dia pra você.

— Bom dia pra mim?  — perguntei irônica  — Bom dia só se for pra você, porque o meu já começou sendo uma merda.

— Que aconteceu?  — ela perguntou, mudando o tom de voz.

Se afastou de seu grupo.

Parecia aflita.

— Kelsey, de novo  — resmunguei.

— O que ela fez?

— Ela está me irritando, Amber.

— Se você dissesse o que ela fez, talvez eu poderia mudar.

— Ela não tá colaborando com o nosso... Plano.

— Você já começou?  — perguntou animada  — Conversamos sobre isso ontem.

— Você não tem noção da minha raiva por essa situação.

— Você realmente parece odiar a Kelsey.

— Odiar nem é mais a palavra certa que eu posso usar pra ela.

— Por que?

— Problemas...  — relembrei o passado.

Ela me causava dor.

Física e psicológica.

Sempre foi a queridinha da família.

A inteligente.

O exemplo que eu deveria seguir.

E eu?

A excluída.  

— Problemas de família. 

— April, vingança nem sempre é a solução  — ela disse calma  — Você precisa parar com isso.

— Não é como se você gostasse dela.

— Não, eu realmente não fui muito com a cara dela  — respondeu simples  — Mas você alimentou tudo de negativo que eu sinto por Kelsey hoje.

— Amber, eu só quero que ela sinta o que eu senti durante anos.

— Tudo bem  — assentiu  — Vou te ajudar com isso, contanto que isso não atrapalhe a vida física dela.

— Não seja idiota, Amber, eu nunca a machucaria desse jeito  — sorri  — Pelo menos, está fora dos meus planos.

— O que você quer que eu faça agora?

— Acha que alguma menina da Universidade sente raiva da Kelsey por algum motivo?

— Não, não.

— Por que?

— As meninas daqui gostam dela  — resmungou  — Kelsey é a queridinha da Universidade de Princeton.

— Aposto que Justin está envolvido nisso.

— Bem, você está certa.

— Mais um motivo pra isso acabar  — comentei, travando o maxilar  — Justin descomplica muito a vida da Kelsey, até pra fazer amigos ela tem mais facilidade.

— Isso é verdade... No intervalo, o pessoal quase implora pra sentar do lado dela.

— Novamente, a queridinha.

— O que você quer fazer sobre isso?

— Venha aqui quando sair da faculdade, vamos arquitetar um plano melhor que esse  — finalizei a chamada, sem dar a ela a chance de responder. 

Me espreguicei no meio do caminho, revirei os olhos e olhei no espelho.

Ainda de pijama

Neguei com a cabeça, já deveria estar vestida.

Aproveitei que mamãe e Kelsey não estavam mais em casa, então decidi fazer uns lanches pra mim. Após voltar da cozinha, já com os lanches preparados em minha mão, peguei meu celular que estava em cima da cama e liguei a televisão.

Algo sobre Miley Cyrus.

E Madison Beer.

Não prestei atenção no que estavam falando, não era de meu interesse.

Peguei meu celular e arqueei a sobrancelha ao ver que haviam mais de cinco chamadas perdidas nesse meio tempo em que eu fui na cozinha.

Número desconhecido.

Provavelmente era Amber, talvez o celular desligou e ela precise me contar algo. 

Liguei novamente.

Toques.

Um.

Dois.

Três.

Quarto.

Atendeu.

Uma respiração.

Duas.

Silêncio...

— April Hayes  — a voz falou do outro lado da linha. 

Não conhecia.

Meu coração parou.

— Disposta a acabar com Kelsey Hayes junto comigo?  — perguntou, dando uma risadinha asquerosa.
 


Notas Finais


Devo continuar?
Xoxo.


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