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História Twitter - Like magnets


Escrita por: whovictooria

Notas do Autor


Tarde demais pra desejar a vocês um feliz dia das crianças?
Eu estava bem ocupadinha hoje, mas reservei um pedaço do meu tempo pra dar uma alegrada na noite de vocês.

Aproveitam a leitura, nenês.

Capítulo 24 - Like magnets


Fanfic / Fanfiction Twitter - Like magnets

New Jersey, Trenton

 

P.O.V Kelsey Hayes

A tarde estava assim. 

Nublada.

Suas nuvens num tom cinza sem vida, passavam pra cá e pra lá. 

De repente, as nuvens que antes eram praticamente opacas, se transformaram num azul chamativo. 

Estava escurecendo. 

O lago que se localizava próximo a minha casa estava agitado, fazendo pequenas ondas se causarem por motivos do vento estar bastante agitado e ampliado. 

As gotas começaram a cair, pingando simultaneamente sobre o vidro. Suas gotículas desciam de formas ritmadas, encostando uma nas outras e transformando-as em algo maior. 

E por fim, descendo até o fim da janela. 

Acabando ali a sua vida. 

E colocando um fim em tudo.

Olhei para o relógio em meu celular. Eu precisava ir, uma hora ou outra. Meu coração batia rápido, eu olhava para os lados sem saber o que fazer.

Passei a mão pelo rosto, as lágrimas insistiam em cair desde que tudo aconteceu. Momentaneamente. Meus olhos estavam vermelhos, assim como o restante do rosto. 

Olhei-me no espelho. Algo desprezível apareceu no reflexo do espelho. Era assim que eu me apresentava, exatamente agora. 

Caminhei até a porta. 

Cinco passos.

Ele era pequeno.

Minha mão invadiu o espaço da maçaneta, entrando em contato com a mesma. 

Estava fria e úmida, como os longos dias na cidade de Vancouver.

Meus dedos gélidos fizeram uma capa para a maçaneta, rodando-a lentamente em seguida, de forma que desse para ouvir seu barulho. Abri a porta rapidamente, olhando para ambos os lados do longo corredor. Não havia ninguém. 

Nenhuma alma viva presente ali. 

Exceto eu.

Estava com medo de vê-la por ali. 

As solas do meu tênis entravam em contato com o assoalho da parte de cima de casa, e eu tentava a todo custo fazer o menos barulho possível, mesmo que parecesse impossível. 

Em minutos, meu corpo já estava presente no último andar da casa. Meus olhos vagaram, não havia ninguém ali.

Ponto pra mim.

Caminhei rápido até a porta, mas antes que pudesse encostar na maçaneta para abri-la, uma voz resmungou meu nome. 

 

— Fugindo de mim, Kelsey? — a loira chamou, fazendo meu corpo se arrepiar por causa da repulsa. 

Dei um passo para trás, e virei-me, fazendo meu cabelo balançar drasticamente. 

— Por Deus... — disse, olhando pra cima, já que ela se encontrava nos degraus da escada.

— Tudo bem? — perguntou sendo cínica.

— Jesus Cristo — levantei minhas mãos, como se estivesse rendendo-me para a polícia — Você não cansa de ser insuportável?

— E você não cansa de ficar chorando por alguém que não te quer?

— Não estou chorando — passei a mão pelo rosto, fungando o nariz.

— Não deveria mentir para si mesma, Kels.

— E você não deveria ser tão vadia.

— Do quê você me chamou? — perguntou, fazendo-se de ofendida.

— Isso mesmo que você ouviu, April — olhei em seus olhos — Você não deveria agir como uma vadia, como aquelas marmitinhas de bandidos que são descartadas na primeira oportunidade. Deveria se privar mais. Justin não gosta de piranhas — dei uma piscadela, virando novamente para a região da porta.

— Kelsey! — ela deu um grito agudo e desceu as escadas rapidamente.

Abri a porta e soltei uma risada.

— Cuidado pra não se afogar no mar que é a sua falsidade, April — sorri — Ah, esqueci, piranhas não se afogam.

Novamente, a loira deu um grito, como se estivesse reprimindo toda a sua raiva para si. 

Fechei a porta logo atrás de mim, colocando o capuz preto do meu casaco aberto, em cima de minha cabeça. Abaixei a mesma, evitando que gotas de chuva caíssem sobre meu rosto ou cabelo. 

Eu precisava sair e espairecer.

Mesmo que pra isso precisasse andar sob a chuva. 

Meus pensamentos estavam cheios e angustiantes, e eu nem sequer conseguia ocupar meu tempo para pensar nas coisas que estavam acontecendo ultimamente.

Desde o meu último verão, as coisas mudaram. Eu sei o que eu fiz no meu último verão. Isso mesmo, eu consegui ser feliz por pelo menos meses, sem ser atrapalhada por alguma montanha-russa nova na minha vida. Sem ser jogada na parede. Sem ser trocada. Sem ser chamada de traidora e mentirosa.

Eu estava feliz.

E não sei se ainda estou disposta a aceitar todas essas novas mudanças em minha vida.

Olhei para o Céu quase que acidentalmente. As gotículas estavam volumosas. Iria chover muito mais do que isso. O Céu parecia estar querendo me lembrar das últimas noites. 

Onde eu estava chorando. Sozinha. Isolada. E com medo do que fazer, pensar ou até mesmo falar. 

Abaixei a cabeça novamente e avancei os passos, quase que correndo.

A chuva aumentou, molhando todo o meu corpo, e deixando todas as curvas do mesmo praticamente visíveis.

Meus passos aumentaram e rapidamente eu estava na mansão Bieber. Onde residia Jeremy, Erin, e os irmãos de Justin. 

Quando coloquei a chave na fechadura, percebi que a mesma estava aberta.

Respirei fundo.

Estava com certo medo de encontrá-lo ali.

Medo de sentir meu coração palpitar por alguém que não me ama mais.

Medo de sentir meu coração palpitando por alguém que não é meu.

Alguém que não é meu.

Minhas mãos encostaram na maçaneta, enquanto minha blusa branca transformava-se em algo transparente, marcando meus seios.

As gotas percorriam do meu cabelo, até todo o meu corpo, deixando-me mais molhada.

Ao sentir minha pele entrando em contato com a maçaneta que estava fria por conta do mau tempo, eu senti como se algo estivesse me conectando.

Mesmo que estivesse do outro lado da casa.

Algo me conectava.

E nos unia.

Como imãs.

Abri a porta e em milésimos de segundos aquele rosto apareceu.

— Justin — as palavras saíram de minha boca que estava entreaberta.

Ele olhou em meus olhos.

E foi descendo.

Vagarosamente.

De minha boca...

Até a parte que contornavam meus peitos.

Minha respiração aumentou drasticamente ao ver que ele estava sem blusa.

Justin respirou mais fundo e mordeu seus lábios.

Olhamos um para o outro.

E desesperadamente.

Minha boca já estava colada na sua.

Ele me atraía.

Como imãs.

Joguei-me em seus braços, entrelaçando os meus em seu pescoço. Para isso, precisei me esforçar para ficar na ponta dos pés. Justin me rodeou com seus fortes braços, e eu sentia sua mão agir com braveza sobre mim. Ele deu um tapa não muito amigável em minha bunda enquanto passeava sua língua por toda a extensão de minha boca. Eu não queria soltá-lo nunca mais. E queria que ele sentisse isso. O perfume que ele usava entrava em minhas narinas cada vez que eu respirava. Exatamente ali, eu não conseguia pensar em nada. 

Só existiam Justin e eu nesse enorme mundo. 

Só existia nós dois em meio esses beijos calorosos.

Suas mãos vagaram pelo meu corpo, puxando-me mais para ele.

Até que ele me puxou, levando-me até uma parede da casa, prendendo-me.

E dizendo sábias palavras:

— Olha, Kelsey — mordeu seus lábios, enquanto passeava sua mão por meu corpo, me fazendo arrepiar — Eu não sei exatamente o que falar, fazer, ou pensar — encostou ainda mais seu rosto do meu, deixando-o próximo demais do meu ouvido — A única coisa que eu quero agora, é rasgar sua roupa aqui no meio da sala, jogar você no sofá e beijar cada pedacinho do seu corpo enquanto essa gente sem graça escuta e deseja ser nós dois. 

Eu sorri pra ele, dando permissão para fazer tudo aquilo que tivesse vontade.

E ele sorriu pra mim.

Mostrando que ele ainda tinha vontade de me ter, assim como eu tinha vontade de pertencer a ele.

Justin segurou em minhas pernas, erguendo-me para cima, e deixando todo o meu peso por conta dele. O loiro andou rapidamente até o sofá da casa, sem deixar de travar uma batalha comigo enquanto usávamos nossas línguas. Em momentos como esse, ele estava chupando-a. 

Nosso corpo caiu com força sobre o sofá, fazendo um enorme impacto. Ele parou o beijo por segundos, voltando para sua respiração normal e focando seus olhos castanhos em meus olhos azuis. Deu um sorriso safado, o mais safado que eu tinha visto em toda a minha vida. 

Justin desesperadamente atacou meus seios, ainda por cima da blusa, chupando-me com violência.

Até que passos ecoaram pela casa.

— Justin — uma mulher o chamou, fazendo ele olhar para trás.

— Mãe.

Ele congelou.

E eu também.


Notas Finais




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