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História Two Children - Prólogo


Escrita por: Clarexa

Capítulo 1 - Prólogo


POV Aya

Estou prestes a fazer 16 anos, vai ser uma data importante para mim porque assim me livrarei dos meus 6 tios que me criaram e são uns filhos da puta insuportáveis, com exceção do tio Suruba que é um amorzinho comigo. Não lembro direito da vaca que me criou e nem tenho vontade de conhecê-la por ter me deixado, por que se o fez foi porque quis e que vá pra puta que pariu se me procurar de volta.

POV Ren

Eu cresci sem minha irmã mais nova comigo, mas não penso em revê-la tão cedo, pois tenho uma série de responsabilidades que meu pai, um Fundador, me impôs para que eu seguisse os seus passos e pudesse me tornar um bom sucessor a ele. Convivo com ele e com meu tio Shin desde os meus seis anos, que foi a época na qual minha mãe desapareceu e eu nunca mais a vi, e apesar de eu a odiar por ter me abandonado, gostaria de saber seus motivos para isso só para não ser injusto com ela.

POV Jazz

Se fazem quase dez anos desde fui trancafiada numa cela sem direito de ao menos ver meus filhos, fui perdendo a noção do tempo e pouco após acho que fui me esquecendo de quem realmente fui porque eu só conseguia pensar em me suicidar mesmo que isso fosse algo quase impossível num local como aquele. Meu corpo foi se tornando cada vez mais esquelético conforme os dias passavam e minha vontade de viver diminuía (e só não se esvaía por completo por conta das crianças). Saber que Aya era filha de Yuma me deixou horrizada ao mesmo tempo em que me perguntei o que Carla fizera com Ren, uma criança tão doce e inocente como ele pode muito bem ter se tornado um monstro sendo criado por alguém como seu pai. Quando pensei no que os dois poderiam estar se tornando me lembrei de meu pai:

Eu tinha por volta de 7 anos quando isso aconteceu e é uma das poucas coisas que ainda me vem á cabeça quando lembro dessa família: Papai (ou Baba, que é “papai” em russo) me disse certa vez que por mais que minha personalidade o agradasse e o fizesse se orgulhar, ele me olhou nos olhos e me disse:

- Minha menina, por mais que eu ame sua inteligência e astúcia para com as coisas, você terá de mudar. – Fiz cara de quem não compreendia. – Aja como se fosse uma criança inocente? Indefesa e delicada, pois só assim você me dará um genro um dia.

- Não quero me casar! – Berrava cruzando os braços e então Baba ria da minha cara, o que impedia que eu ao menos me irritasse com ele.

- Vlad, para quê falar isso pra ela? – Perguntava mamãe fingindo estar zangada com ele. – Minha menina tem que ser do jeito que ela quer, não como o mundo lhe ditar para ser. – Sorri para ela, aquela mulher era alguém que valia a pena ser chamada de mãe. Desço do colo de papai e corro até ela, que me acolhe em seus braços.

Por causa dessa lembrança grande parte daquelas coisas me ocorreram, será que eu realmente estava certa em agir conforme papai me dissera? Talvez sim, talvez não.


Notas Finais


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