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História Two kids - Mecha?!


Escrita por: FucktDestroya

Notas do Autor


Primeiro capítulo, espero estar do agrado de cada um de vocês, desejo apenas uma boa leitura.

Capítulo 2 - Mecha?!


-Ai! Porra, Roy, vai com calma aí.
Jason reclamava enquanto o parceiro enfaixava sua perna machucada, que ainda sangrava um pouco, a ferida era bem mais profunda que imaginava.
-Desculpe.- respondeu o ruivo enquanto terminava o trabalho e guardava a pequena caixa de primeiros socorros.
Jason esperou o parceiro terminar de guardar tudo, recolheu a perna da cadeira à frente e esperou um pouco para falar.
-Sabe, Roy...estive pensando. Não acho que essa coisa de heróis de aluguel seja a melhor opção...
-Tá brincando, Jay?- Harper não escondeu sua indignação.- Olha quanta grana fizemos com a Battleworth. 
-É exatamente isso! -Jason explicou. – Olha, tudo bem aceitarmos um trabalho ou outro como a Battleworth, mas não vamos passar a cobrar as pessoas na rua por sermos heróis.
Roy suspirou,  olhou para alguns pontos aleatórios do chão e suspirou mais uma vez. 
-Tudo bem, eu sei que está tentando andar na linha, Jason. – Sorriu. – mas isso foi apenas um serviço para eles. – voltou a empolgação. – Dinheiro é bom, passarinho. Ele compra coisas... bat-coisas e armas maneiras. Não se preocupe, vamos fazer algum nós mesmos, e legalmente.
Jason agradeceu por Roy ser tão compreensivo, depois pensou um pouco e concluiu que não era mais do que obrigação dele, pois o ruivo era quem os fazia ter de aceitar esses serviços, gastando todo o dinheiro que conseguiam em deus sabe lá o que. Jason gostaria de dizer que não podia se livrar do amigo, mas reconhecia que era o único culpado por deixar Roy fazer parte dessa coisa que chamava de vida.
-Você está bem?- Perguntou ao moreno, checando seus curativos.
-Sim. Tô legal.- repetiu a ação do ruivo, checando seus próprios ferimentos agora cuidados e devidamente estancados.
-Ótimo- Juntou as mãos com empolgação.- Por que amanhã vamos pra Gotham!
Jason suspirou uma, duas e três vezes até conseguir estabilizar seu tom de voz. 
-Roy... Por favor, me diga que vamos á passeio. – disse numa falsa calma que Harper não percebeu.
-Não temos tempo para passeios, Jay. Vamos fazer dinheiro. – respondeu ambicioso num tom que Jason até teria achado graça  se não estivesse tão puto. 
-O que diabos aconteceu com o cheque gordo que fizemos com a Battleworth?!- Não se conteve em gritar dessa vez. 
- Ah, você sabe como armamento tecnológico internacional de ultima geração anda cara por esses tempos. 
-Por que eu deixei o banco abrir uma conta única para nós dois? - massageou as têmporas. - Tudo bem,  mas vamos fazer do meu jeito. 

[...] 
-Então, qual é desse ‘barrigão’? – Roy perguntou a Jason,  enquanto se esgueiravam pelas sombras á caminho do local informado.  – aliás, eu espero que não seja um codinome literal. – acrescentou mais para si mesmo. 
-Como eu vou saber?  Não foi você que aceitou o convite dele?! 
-É que você não já foi um chefão do crime?  Deveria conhecer todo mundo da sua área.
-Eu tinha outras coisas na cabeça naquela época -  respondeu em um tom de nostalgia mas ainda melancólico. – e eu não era um chefão do crime de verdade! 
-Eu conheço uma mochila com oito cabeças decapitadas que diriam o contrário.
-Muito engraçado, Harper. 
Andaram mais um pouco, em silêncio até chegarem ao local informado, era uma casa grande demais para ser chamado de ‘esconderijo’ mas velha e acabada o suficiente para não ser nem cotada como um, era óbvio e genial ao mesmo tempo,  contando o fato de que parecia que ia desabar a qualquer momento. 
-Qual o plano? -  Roy questionou. 
-Entramos,  falamos com o cara, conquistamos a confiança dele e acabamos com a raça do desgraçado, Gotham se livra de mais um rato do crime e não ganhamos nenhum reconhecimento por isso, como sempre. 
-Não sei se essa última parte me agrada muito.- admitiu o arqueiro. 
-E os seis dígitos na nossa conta que foram depositados, te agrada? 
-É.  Eram um montão de zeros. -  Roy sorriu ao se lembrar da oferta feita pelo Barrigão. 
Entraram já com atenção varrendo todo o local com os olhos e armas, Roy com suas flechas e Jason apontando suas pistolas para qualquer coisa que se movesse,  estavam pagando demais para ser uma simples invasão a esconderijo, não podiam dar mole- sem contar que suas vidas estavam em jogo. 
Tudo estava estranhamente quieto, não haviam drogas, armas ou sequer capangas ali,  Jason começou a cogitar a hipótese de terem lhe passado um trote,  mas logo mudou de ideia quando ouviu um movimento atrás de si. Virou rapidamente apontando as pistolas para onde ouviu, uma pequena bomba rolou para seus pés liberando a fumaça. 
- CUIDADO! -  Alertou ao parceiro, logo em seguida atirando para a direção que veio a bomba, não via nada além da fumaça densa e escura mas pôde ouvir a bala atingir alguém e logo em seguida um grito de dor, o que o fez sorrir debaixo do capacete. Olhava para todos os ângulos afim de achar um ponto que não estivesse cercado de fumaça, não tendo sucesso.
-Capuz!-  ouviu Roy gritar, alguns metros à sua direita. 
-Aqui!-  respondeu seguindo a voz do amigo, caminhou de costas na direção onde foi chamado, ainda com a guarda em alerta, sentiu as costas e encostarem na de Arsenal, que reconheceu pelo uniforme junto a seu corpo.
-Vamos brincar de Marco Polo agora? -  brincou o ruivo. 
-Acho que tá mais pra cobra cega. – atirou a sua frente quando ouviu passos rápidos em sua direção. -quanto tempo até a fumaça dispersar?
-quinze minutos no mínimo. – Roy disse em derrota, atirando algumas flechas em conjuntos ouvindo cada uma acertar seu alvo,  alguns tiros foram disparados contra eles, devidamente evitados, sentiram a respiração mais pesada e lenta, aquilo definitivamente não era só fumaça escura, suas vistas estavam começando a ficar turvas pelo gás. – odeio admitir, passarinho, mas precisamos de uma dessas. – disse tentando manter a mente ativa.
-Eu sei!-  não escondeu estar impressionado.
Continuaram naquele esquema,  um de costas para o outro distribuindo tiros e flechas para todos os lados. Foram acertados algumas vezes,  chegando a terem de usar combate corpo á corpo e em seguida voltarem a guarda inicial.  Ouviram, passos, faziam o chão de madeira podre da casa ranger mais que o normal. “por favor que não seja o crocodilo, por favor que não seja o crocodilo “ Roy repetia para si mesmo o pequeno desejo. 
-Vocês, já chega! – Disse uma voz grossa e monstruosa, levemente sofrida. A fumaça se dissipava o suficiente para verem a silhueta da criatura que falava,  era algo grande, quase grotesco, parecia que sua pele escorria,  caindo pelo assoalho. – Sr capuz, Sr Arsenal, que bom que aceitaram meu convite. -  ele estava perto o suficiente para ser possível ver seu rosto, era uma criatura horrenda, seu corpo inteiro era como uma gosma cinza que parecia borbulhar, era definitivamente algo que Roy não gostaria de ver depois do almoço. – Sinto muito que tenham sido recebidos desse jeito mas era necessário testar suas habilidades. 
-Barrigão... É,  acho que o nome era mesmo literal...- Roy suspirou surpreso.
-É o seguinte, amigos. -  Continuou a criatura.-  parece que não fomos devidamente apresentados,  eu sou toda a corrupção, os pecados e injúrias do mundo, tudo personificado em um  corpo só. 
-Já vimos que o resultado não foi dos melhores. – sussurrou Roy, sendo respondido por uma cotovelada de Jason, significando para ele calar a boca. 
-Eu sou mais forte do que você imaginam, rapazes,  portanto eu não me questionaria se fosse vocês.
Jason analisou bem a situação, com certeza podiam dar conta dos capangas armados ali com facilidade, mas não conhecia o inimigo à frente, e não podia arriscar um ataque direto com a perna ainda machucada e os efeitos do gás ainda no organismo, o cara era bem grande, e isso é apelido. 
-Tudo bem, sr Barrigão. -  abaixou a guarda pondo as armas no apoio devagar e fez sinal pra Roy fazer o mesmo,  e assim ele o fez.- Somos os seus caras.
-Não no intuito de, tipo, caras da prisão¹. ...-Roy acrescentou.
-Há-  riu sarcástico.- Disso eu sei, garoto!  Agora o que quero de vocês, é uma prova física. Para ser mais exato, a cabeça do máscara negra.  Na minha mesa. Pra hoje.
Jason engoliu seco, não esperava isso, Máscara Negra,  um dos maiores criminosos de Gotham, já posto e solto da Black Gate incontáveis vezes,  mal podia pensar no que se meteria se arrumasse briga com ele,  mas no momento,  só precisava da confiança desse cara. 
-Eu esperava mesmo isso. – mentiu. -Querendo eliminar a concorrência. E sem sujar as mãos, esperto.
-Sim garoto, agora pare de me bajular e talvez eu os deixem sair daqui com vida. 
Jason ia rebater o comentário, algo extremamente impulsivo e irresponsável, mas um estrondo o impediu de emitir som ao abrir a boca, gostaria de agradecer por isso,  mas a voz robótica atrás deles o fez mudar de ideia.
-Capuz vermelho. Arsenal! Alvos Travados.
Jason e Roy viraram-se ao mesmo tempo para encarar ninguém mais ninguém menos que Batman.... 
Tá. Não era bem o Batman. 
Um robô com pouco mais de dois metros de altura, no formato de armadura do morcego, com mísseis enormes nas ombreiras e tudo que robôs de combate saídos da tv tem direito. 
-Será que ele ficou chateado de você não ter avisado que viria fazer uma visita?- Roy perguntou. 
-Não.- Jason respondeu. – Com esse cara eu não tenho contato


Notas Finais


¹: Alguém pegou a referência de "10 coisas que eu odeio em você"? An? Ninguém? Eu sabia....
Agradeço a quem leu até aqui, e deixem comentários sempre que puderem.


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