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História Two of Him - Bet.


Escrita por: priscilamenezes

Notas do Autor


OLAAAAAAAAAAAAA
ESPERO Q GOSTEMMMMMMMM

Capítulo 11 - Bet.


Fanfic / Fanfiction Two of Him - Bet.

Eu tinha acabado de chegar em Miami, eu estava perdida e não tinha amigos, foi quando o Dylan se aproximou de mim e eu não me sentia mais sozinha; o problema foi que ele se aproximou demais, e eu, com a minha carência, me apeguei e me deixei levar. Eu deixei as coisas passarem do limite, pois não pretendia ficar com ninguém, muito menos transar.

Ele foi o primeiro garoto que eu tive algo mais sério, e eu, sendo besta e fraca em relação aos relacionamentos, me deixei levar, mas a minha maior burrice foi fazer a vontade dele, transar sem camisinha, e várias vezes. Ele não gostava, ele disse que só faria sem, e eu, idiota – sim, eu vou me xingar muito -, aceitei. Eu tomava anticoncepcional, mas teve um dia que eu esqueci, e isso bastou pra desregular tudo.

Eu engravidei aos 15 anos de idade, e por incrível que pareça, aborto não passou pela minha cabeça.

Eu me sentia mal por não ter me protegido ou protegido ele, mas não me sentia mal por estar grávida; por algum motivo dentro de mim, eu amei aquele pequeno feto desde o momento em que olhei pro teste na minha mão, na verdade, antes disso, quando a minha menstruação atrasou, eu não sei explicar, mas eu sentia.

Eu não contei pra Pri, pra Mila ou até mesmo pro Shawn, não por vergonha, e sim por medo de preocupá-los.

O Dylan disse que ia assumir, que ia dar tudo o que eu precisasse, mas quando eu descobri, nós já não estávamos juntos, ele estava namorando com outra garota, então eu me sentia mais sozinha do que nunca. Não que eu precisasse dele pra criar a minha filha – que eu descobri o sexo com 9 semanas –, mas seria melhor com alguém por perto.

O pior dia da minha vida chegou, eu acordei de madrugada com fortes dores na barriga, e por um segundo eu achei que fosse algo ligado ao intestino, mas quando eu senti o sangue escorrendo pelas minhas pernas, eu vi que era pior do que eu imaginava.

O Dylan me levou rapidamente ao hospital, mas não tinha o que ser feito, era tarde demais, ela virou um anjo cedo demais, e sentir o médico tirando-a de mim antes do tempo e sem vida foi a pior dor que eu já senti, e eu não falo de dor física. Com 12 semanas, ela se foi, do nada, como o próprio nome diz: aborto espontâneo.

Quando o Brian falou aquilo, eu senti uma dor parecida, ele acordou aquela ferida que não estava fechada, mas adormecida.

O Shawn me levou até a minha casa; o caminho foi mais silencioso que o normal, pois nem o rádio ele ligou. Ao chegar em casa, me sentei no sofá e continuei estática, tentando assimilar como o Brian soube daquilo e por que ele falou aquilo. Pra me atacar? O que eu fiz pra ele?

— Lana... – Shawn disse se sentando ao meu lado, e pela visão periférica, percebi o seu olhar fixo em mim. Ele pareceu cortar o resto da frase e continuou em silencio. – Eu não sei o que fazer. – ele disse baixinho e segurou a minha mão que estava repousando sobre a minha coxa, mas eu a puxei rapidamente, sentindo os meus olhos marejando só em sentir o seu toque. – Você quer que eu vá embora? – perguntou e eu rapidamente balancei a cabeça negativamente. – Ok. – ele falou baixinho e se aproximou de mim, mas parecia ter um certo receio de me tocar.

— Shawn... – falei olhando de lado pra ele, que parecia atento à cada palavra que eu pronunciava. – Você sabia? – perguntei sentindo o meu coração gelar de ansiedade pela sua resposta.

Ele assentiu com a cabeça e eu suspirei, fechando os olhos e jogando a cabeça pra trás.

— O Brian me dizia tudo, Lana, e eu não podia falar disso com você porque você não me disse, e eu imaginei que você não queria que eu ficasse preocupado, mas eu fiquei, e quando eu soube que... – ele pausou e respirou fundo. – Eu não sabia o que fazer, e eu ficava muito mal por não poder falar nada pra você, eu queria te consolar, na verdade eu queria pegar o primeiro voo e te ver, mas eu não podia. – olhei de lado pra ele, que parecia estar me observando com cuidado. – Você é forte demais, Lana. – ele falou assentindo com a cabeça e eu senti os meus olhos lacrimejando. – Eu sempre vou estar aqui por você, mesmo que você me afaste. – ele falou baixinho e deu um sorriso sem jeito, me fazendo sorrir.

Eu me aproximei mais dele e me deitei de lado em seu peitoral, fazendo com que ele me abraçasse de lado.

PRISCILA P.O.V.:

Eu estava cada vez mais frustrada com o que eu sentia pela Gabriela, e aquilo parecia aumentar, o que me assustava mais ainda.

Ao sair do banheiro, decidi ir na sala ver se a Lana estava lá, mas tudo o que eu encontrei foi o Brian, sentado numa cadeira e mexendo em seu celular.

Assim que eu entrei, ele me olhou dos pés à cabeça e sorriu, me deixando confusa.

— Oi, Brian. – falei franzindo o cenho e olhando pro resto da sala que estava vazia. – Você viu a Lana? – perguntei me aproximando e suspirando fundo, notando o seu olhar me analisar cada vez mais, o que já estava me deixando corada.

— Não. – ele deu de ombros, se levantando e ajeitando sua jaqueta de couro, se aproximando mais de mim.

— Eu queria falar com ela. – disse olhando pros lados e estranhando o fato dele estar se aproximando.

— Tem o Brian. – ele deu um sorriso e eu senti minhas pernas tremerem.

Ok, calma, Priscila, é só um garoto se aproximando de você. Você não beija há meses, o Dylan sempre ficou só provocando, mas tá tudo bem, ele só tá se aproximando.

Você tá frustrada com a Gabriela, você pode beijá-lo e confirmar que você é bi.

Por que beijar pra confirmar? Eu tô úmida.

— Eu adorei o que você falou no seminário. – ele falou sorrindo e nós estávamos a poucos centímetros de distância.

— Obrigada. – disse tentando não gaguejar. – Eu vou procurar a Lana. – disse me virando, mas ele me puxou com força pelo braço, colando imediatamente os nossos corpos, deixando a minha respiração desregulada e o meu braço latejando de dor da força que ele apertava. Mas eu gostava.

— Não vai. – ele sussurrou, me deixando trêmula.

Os meus olhos estavam na altura da sua boca, então era impossível de não encarar.

Ela estava entreaberta, seus lábios estavam umedecidos, assim como a minha região.

Mordi meu lábio inferior e senti tudo dentro de mim esquentar e contrair, me dando um prazer enorme, fazendo com que eu fechasse os olhos. Eu tô sentindo tudo isso só pelo fato de estar excitada por causa dele?

Suas mãos, ainda pesadas e agressivas, desceram pra minha cintura, apertando-a com força, me fazendo arfar.

— Fica um pouco. – ele falou abaixando um pouco o rosto, fazendo a sua boca ficar na mesma reta que a minha.

— Brian... – eu queria falar com toda a força que me restava pra resistir a ele, mas não me restava muito, com isso, minha voz saiu como um gemido, um gemido que implorou por ele.

— Hm? – ele levou uma de suas mãos ao meu pescoço, me causando um arrepio longo. Seus dedos agarraram o meu cabelo com força e foi ali que eu vi que estava entregue.

Senti sua respiração se chocando com a minha bochecha e logo umedeci os lábios, gritando silenciosamente pra sentir logo a sua boca na minha.

De onde veio todo aquele desejo? Eu sempre achei o Shawn lindo, mas me controlava pra não sentir nada a mais por causa da Lana. Mas... O Brian? Esse jeito dele faz com que eu queira implorar por ele, e eu não sou nem de pedir.

Sua mão apertou mais o meu cabelo, puxando-o pra trás, fazendo com que minha boca ficasse mais próxima ainda da dele, foi quando ele selou nossos lábios bem vagarosamente, como se fosse algo a ser deliciado aos poucos. Meu corpo todo esquentou, e no momento em que ele afastou seus lábios dos meus, eu abri os meus olhos com dificuldade, vendo que ele estava olhando pra mim com um sorriso malicioso, como se estivesse gostando de me ver tão dele naquele momento.

Senti meu corpo formigando e notei que eu estava parada, não mexi minhas mãos em nenhum momento, foi quando me subiu um fogo tão incontrolável que eu subi minhas mãos pro seu pescoço, agarrando com uma urgência enorme e selando nossos lábios rapidamente, dando início a um beijo lento, mas com uma intensidade absurda.

Deslizei minhas unhas lentamente, mas com força, pelo seu pescoço, fazendo com que ele arfasse entre o beijo e me jogasse com força contra o quadro, sem separar os nossos corpos e muito menos as nossas bocas. Senti sua língua cada vez mais intensa, e logo os seus dentes afundaram no meu lábio inferior, mordendo-o com força, logo voltando ao beijo.

No momento que eu vi que o beijo não estava saciando tudo o que eu estava sentindo, senti suas mãos em minha cintura, me impulsionando pra cima, foi quando eu agarrei sua cintura com as minhas pernas e ele me sentou em cima do birô, deslizando as suas mãos pelas minhas coxas, me puxando mais pra perto e encaixando seu corpo no meu, me fazendo arfar entre o beijo e puxá-lo mais ainda pra mim.

Desci minha mão e agarrei o seu cinto, ajeitando minha postura e ficando sentada ereta, tentando abrir sua calça, enquanto ele sorria entre o beijo, foi quando eu escutei a porta abrindo.

— Ela deve estar aqui, eu preciso falar... – a Gabriela entrou na sala sorrindo com uma garota e sua expressão mudou na hora que eu me afastei do Brian, ajeitando o meu cabelo e ele o seu cinto. – Ah... – ela falou boquiaberta, me olhando com decepção, e eu me lembrei daquele olhar, foi o mesmo que ela lançou pra mim quando me viu beijando um garoto na festa do fundamental.

Aquilo tinha me destruído por dentro.

— Gabriela, eu... – falei me aproximando, mas ela balançou a cabeça negativamente.

— Não. – observei seus olhos marejados e aquilo acabou comigo. – Eu devia ter desistido no nono ano. – ela suspirou. – Pode continuar. – ela assentiu a cabeça, olhou pro Brian e se virou, saindo da sala e fechando a porta.

— Droga. – suspirei fundo e fechei os olhos.

— Vamos fazer o que ela falou? – abri os olhos e me deparei com o Brian encostado na parede.

— O quê? – perguntei sem entender e ele sorriu.

— Ela disse pra gente continuar. – ele deu de ombros e mordeu o lábio inferior, me fazendo revirar os olhos.

— A Lana tinha razão, você é muito escroto. – ele arqueou as sobrancelhas, parecendo surpreso; passei por ele e saí da sala, me sentindo frustrada sexualmente por não ter terminado o que tinha começado, e ao mesmo tempo com raiva dele ser tão escroto e gostoso ao mesmo tempo.

SHAWN P.O.V:

A Lana acabou adormecendo deitada no meu peito, eu a deitei no sofá e saí devagar de sua casa, eu precisava resolver o que eu tinha pra resolver com a Mila, eu não podia me privar de ser feliz.

Bati duas vezes na porta e escutei alguns passos se aproximando, logo destrancando e abrindo-a.

— Mila? – perguntei assim que a vi, sua aparência estava diferente, ela parecia exausta, e não feliz como as outras personalidades.

— Oi, Shawn. – ela sorriu sem jeito e deu passagem pra eu entrar, fazendo com que eu entrasse e ficasse de frente pra ela. – O que eu fiz dessa vez? – ela perguntou suspirando fundo.

— Você é você desde quando? – perguntei um pouco confuso.

— Desde ontem, quando eu consegui me medicar. – ela sorriu sem jeito e eu respirei fundo.

— Você sabe o que aconteceu? – perguntei semicerrando os olhos e ela balançou a cabeça negativamente. – Você... – parei, pensei se seria saudável eu falar pra ela que ela ameaçou o Brian e a Priscila com uma arma. – Você parece bem. – engoli o que ia falar e ela deu uma risada fraca.

— Bem? – ela perguntou passando por mim e se sentando no sofá, eu a segui e me sentei em uma cadeira de frente pra ela. – Eu estou uma bagunça. – ela disse cruzando as pernas em cima do sofá. – Desde que eu tomei os remédios, pareço uma pessoa alcoólatra tentando ficar sóbria. – suspirou. – Estranho, né? Era pra ser ao contrário, ou era pra eu me sentir bem, mas eu me sinto incompleta, como se eu precisasse das outras personalidades. – ela passou a mão no cabelo e seu olhar estava baixo.

— Por que você não pede ajuda ao seu pai, Mila? Você precisa se tratar pra melhorar, não é só o remédio, a terapia tem que acompanhar...

— Meu pai? – ela perguntou rindo. – Eu tento recuperar o meu irmão desde o momento em que ele o levou, mas eu tenho receio de vê-lo de novo e... – ela começou a chorar e aquilo me preocupou. Me aproximei dela e me sentei ao seu lado, segurando em sua mão.

— Mila... – arqueei as sobrancelhas e ela olhou pra mim.

— O meu pai me fez muito mal, Shawn. – ela falou conseguindo parar de chorar e eu a abracei, me sentindo mal só em pensar em alguém fazendo mal a uma criança, e ainda mais a uma criança como a Mila era.

— Calma. – falei baixinho e sua respiração foi desacelerando e ela se acalmando.

— Eu vou... – ela falou se afastando. – Eu vou viajar amanhã, vou passar um tempo com meus avós. – ela enxugou as lágrimas e eu arregalei os olhos.

— Como assim? Você não ia contar pra gente? – perguntei surpreso e ela deu uma risada fraca.

— Eu não sabia o que eu tinha feito pra vocês, mas ninguém falava comigo, então eu deduzi o pior. – deu de ombros. – Eu já falei com a minha avó, ela disse que vai pagar o tratamento e me ajudar a recuperar o meu irmão. – disse sorrindo. – Eu vou melhorar, Shawn. – ela sorriu e eu sorri mais ainda. – Aí eu volto pra vocês. – ela disse sorrindo e eu arqueei as sobrancelhas.

— Promete? – mostrei o meu mindinho e ela sorriu, entrelaçando o dela no meu.

— Prometo. – ela falou sorrindo.

(...)

LANA P.O.V.:

Acordei com o barulho do celular tocando, eu estava meio perdida, já tinha anoitecido e o Shawn não estava mais ali.

Me sentei no sofá e segui o som que estava alto, o celular estava no chão; o peguei, me levantei, liguei a luz e atendi.

— Shawn! – escutei a voz do Brian na outra linha e eu arregalei os olhos, me tocando que aquele não era o meu celular. – Eu sei que você apostou comigo que quem ficasse com a Lana primeiro, ganharia, mas eu não quero mais isso, eu não quero magoá-la, e além do mais, você fica me atacando como se não tivéssemos feito a aposta. – ele suspirou fundo e eu senti o meu coração acelerar. De dor. – É isso, tchau. – e desligou.

Eu sou uma aposta?


Notas Finais


ENTAOOOOOO
O QUE ACHARAMMMMMMMM
ESPERO Q TENHAM GOSTADOOOOO
AMO VOCES!!!
LANA EU TE AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO


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