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História Two of Him - Butterflies all over my body.


Escrita por: priscilamenezes

Notas do Autor


OLAAAAAAAAA
ESPERO QUE GOSTEMMM
E COMENTEM O QUE ACHARAMMM
AAAAAAAAAAAAA

Capítulo 4 - Butterflies all over my body.


Fanfic / Fanfiction Two of Him - Butterflies all over my body.

— Você o que? – a Priscila já me recebeu aos gritos no seu quarto.

— Eu sei, eu sei... – disse me sentando em sua cama e colocando as mãos na cabeça.

— É sério, Lana, por favor, me diz que você digitou errado e não era essa a mensagem que você queria ter me enviado. – ela disse tirando o celular do bolso e eu abaixei a cabeça. – Você bateu na Mila e ainda falou da mãe dela?

— Você já viu o tamanho dela? – perguntei, me levantando. – Ela é quase do tamanho do Shawn, ele estava praticamente chorando enquanto ela parecia ter mais força que ele. Se eu não fizesse algo, ela se soltaria e bateria em mim! – falei de uma forma que ela entendesse o meu desespero.

— Não justifica. – deu de ombros. – Você não deveria ter batido nela, Lana. – ela cruzou os braços e me olhou com reprovação.

Eu era a mais nova do grupo, os outros já tinham 18 anos e eu ainda tinha 17, mas mesmo assim, a Pri sempre pareceu a mais velha, ela dava os melhores conselhos e colocava a minha cabeça no lugar.

— E sobre você ter falado da mãe dela... – ela fechou os olhos e eu abaixei a cabeça.

— Eu sei, foi errado. – revirei os olhos, como se já soubesse o que ela iria me falar.

— Foi baixo, Lana! – ela falou se sentando ao meu lado e olhando pra mim. – Só a gente sabe o quanto a Mila sofreu quando a mãe dela foi levada de casa numa camisa de força. – ela olhava pra mim, mas eu estava tão envergonhada do que tinha feito que eu só conseguia olhar pra frente, sem encarar os seus olhos. – Você mais do que ninguém sabe como foi, ela dormia sempre na sua casa, e...

— Você por acaso notou como ela está? – me virei pra ela. – Ela disse que se eu me aproximasse do Shawn, eu iria acabar que nem os meus avós, debaixo da terra. – falei com os olhos já marejados e ela pareceu surpreender.

— Ela o que? – franziu o cenho. – Eu não acredito que ela fez isso... – falou, incrédula.

— Pois é... – assenti com a cabeça. – Eu sei que eu passei muito tempo fora, mas eu não achei que fosse voltar e uma das minhas melhores amigas iria me ameaçar de morte.

— Eu não sabia que ela estava assim, só que ela está muito possessiva com o Shawn, e isso... É estranho.

— Eu sei que isso não justifica eu ter falado da mãe dela, mas eu estava com muita raiva, Pri. – falei respirando fundo e me ajeitando na cama. – O Shawn estava quase chorando, ela só parou de se debater quando eu dei o tapa... – levei minhas mãos ao meu rosto e respirei fundo, evitando qualquer choro. – Eu errei. – suspirei e a Pri assentiu com a cabeça. – Eu tenho que me desculpar...

— Ok, agora você falou algo correto... – a Pri sorriu e eu sorri sem jeito.

— E sobre ela ter falado dos meus avós? – cruzei os braços e a Pri deu uma risada fraca.

— Você parece aquela garota de 15 anos que bufava e cruzava os braços. – ela disse colocando o meu cabelo atrás da orelha e segurando o meu rosto com a sua mão. – Você sabe que ela tem problemas, Lana, e eu sei que todos nós também temos, mas nós sabemos que os dela são mais graves. – ela assentiu com a cabeça e eu concordei.

— Ok... – disse me levantando e enxugando algumas lágrimas que secaram no meu rosto. – Eu vou... – disse apontando pro lado, pra casa vizinha que era a da Mila.

Me aproximei da Pri e ela se levantou da cama, me abraçando com força.

— A gente tem que se unir. – ela falou baixinho e eu me controlei pra não chorar, pois lembrei de todos os anos que passei com as duas, sempre unidas.

Me desfiz do abraço e sorri pra ela, saindo de seu quarto e descendo as escadas, saindo da casa e indo até a casa da Mila.

Bati na porta duas vezes, e quando ela foi aberta, eu vi o Shawn.

— Oi. – ele falou sorrindo e eu sorri sem jeito, não esperava vê-lo ali.

— Oi, a Mila tá aí? – perguntei e ele deu espaço pra eu entrar.

— Está sim, mas está dormindo, eu dei os remédios e ela apagou. – ele falou fechando a porta, enquanto eu caminhava até o sofá.

— Eu volto depois, então... – me virei e dei de cara com o Shawn próximo de mim. – Oi de novo. – falei baixinho e ele deu uma risada, me afastando, um pouco constrangido.

— Você não quer ficar? – ele perguntou, sorrindo sem jeito.

— Pra Mila acordar, me ver com você e ter outro ataque? Não, obrigada. – disse sorrindo e passando por ele.

— Você não mudou, né? – ele falou rindo e eu me virei, franzindo o cenho.

— O que? – perguntei enquanto pegava na maçaneta.

— Sempre que você faz alguma coisa errada na sua concepção, você pede desculpa, às vezes até quando não está errada. – ele falou sorrindo e eu sorri enquanto abria a porta.

— Não gosto de ficar brigada com ninguém. – dei de ombros. – Quando ela acordar, você pode me ligar? – perguntei enquanto saía da casa e ele assentiu com a cabeça. – Obrigada. – me virei e atravessei a rua pra minha casa.

Minha respiração estava desregulada, meu coração acelerado e as minhas mãos suando frio.

Sua fala pode disfarçar, Lana, mas o seu corpo não.

Entrei na minha casa e corri pro meu quarto, tirei a roupa e fui correndo pro banheiro, tomar um banho quente e me acalmar.

A água deslizava pelo meu corpo e eu suspirava enquanto sentia melhor os meus toques. Saí do banho depois de longos minutos, me enrolei na toalha e saí do quarto, me deparando com o Brian sentado na minha cama.

— O que... – fechei os olhos com força e os abri novamente pra ter certeza do que eu estava vendo. – O que você tá fazendo aqui? – arregalei os olhos e ele sorria maliciosamente enquanto me olhava.

— Ok, você me convenceu, essa é a sua frase preferida. – ele falou sorrindo e se levantando, caminhando em minha direção.

— Brian! – coloquei minha mão no seu peitoral e o parei. – O que você tá fazendo na minha casa? No meu quarto? – perguntei ainda abismada por ele estar ali, foi quando ele deu aquela risada desgraçada de gostosa e me olhou deitando a cabeça.

— São duas respostas diferentes. – deu de ombros. – Qual é a que você quer primeiro? – ele perguntou e eu tentei ajeitar a toalha no meu corpo.

— Ok. – suspirei. – Por que você tá na minha casa? – arqueei as sobrancelhas e ele respirou fundo.

— A Priscila chamou todo mundo, ela disse algo sobre organizar a festa das pazes. – ele deu de ombros e eu dei uma risada. – O que foi? – era mais engraçado ainda ver o Brian com cara de quem não entendia o que estava acontecendo.

— É que quando tem alguma briga no nosso grupo, consequentemente tem as pazes, aí a Pri sempre inventa uma festa. – falei sorrindo. – Espera... – fechei a cara. – Então a Mila está aqui? – perguntei arregalando os olhos.

— Ainda não. – ele perguntou balançando a cabeça negativamente. – O Shawn disse que ela ainda está dormindo. – deu de ombros. – Mas vai chamá-la quando ela acordar. – ele se aproximou novamente e eu dei um passo pra trás, me encostando na parede.

— E o que você está fazendo no meu quarto? – perguntei arqueando apenas uma sobrancelha e ele sorriu, mexendo no cabelo.

Brian colocou as mãos no bolso e me olhou dos pés à cabeça.

— Eu queria te ver. – deu de ombros e sorriu maliciosamente, me deixando trêmula.

— Você não queria me ver. – revirei os olhos enquanto ele se aproximava. – Você queria me deixar constrangida porque eu acabei de sair do banho. – falei cruzando os braços e ele abaixou o olhar, mordendo o lábio inferior.

Desgraçado.

— Por que eu te deixaria constrangida? – nossos corpos estavam separados por milímetros, e estava evidente a minha respiração desregulada. – Você está constrangida, Lana? – ele arqueou as sobrancelhas e eu trinquei os dentes, olhando firmemente em seus olhos e não esboçando nenhuma reação. – Você não parece estar constrangida. – ele abaixou o olhar de novo, mas logo voltou a olhar em meus olhos.

— Sai do meu quarto. – falei baixinho e ele deu uma risada fraca.

— Não escutei. – ele falou num tom de deboche.

— Ela disse pra sair do quarto dela. – olhei pra porta do meu quarto e o Shawn estava de pé e com os braços cruzados, juntamente com o seu maxilar trincado.

Fiquei confusa. É o Shawn com a personalidade do Brian?

— Oi, irmãozinho. – o Brian se distanciou de mim e se aproximou do Shawn. – Só estava matando a saudade da sua amiguinha. – ele sorriu pro Shawn, que continuava sério. – Relaxa. – o Brian passou pelo Shawn e saiu do quarto.

Eu ainda estava de olhos arregalados e tentando entender o que tinha acontecido.

O Brian obedeceu o Shawn? Ele foi intimidado?

— Você tá bem? – o Shawn perguntou enquanto se aproximava e segurou meus braços com as suas mãos. Eu assenti com a cabeça e ele logo me soltou, sorrindo aliviado.

— Ele não faria nada, Shawn, relaxa. – passei a mão em seu braço e ele suspirou.

— Não sei... – ele olhou pra porta e voltou a olhar pra mim. – A gente nunca sabe se conhece bem a pessoa... – deu de ombros e me olhou. – Ah, desculpa... – ele sorriu sem jeito e fechou os olhos, colocando a mão na frente, tapando a vista.

— O que foi? – perguntei rindo e ele se virou, esticando o outro braço e andando, tentando não bater em nada.

— Você tá de toalha e eu só me toquei agora. – ele andou mais um pouco e bateu de lado na minha cama, caindo sentado nela.

— Eu não to sem roupa, Shawn. – falei rindo e tirando a sua mão de sua vista, mas ele ainda estava com os olhos fechados.

Ele estava sentado na cama, de frente pra mim, e eu estava em pé. O seu rosto estava na altura do meu pescoço. Ele abriu os olhos e olhou pra mim, sorrindo ainda sem jeito.

Eu amava aquilo. A forma que ele me respeitava era a mesma desde que nos conhecemos, ele me olhava de uma forma cuidadosa, como se tivesse receio de olhar demais.

— Não tem problema. – ele sorriu e abaixou a cabeça, eu aproximei minha mão de seu rosto e passei pelo seu cabelo, fazendo com que ele subisse o olhar. – Somos amigos há muito tempo. – dei de ombros e me aproximei dele, me sentando em seu colo e sorrindo pra ele, que parecia estar estático e olhava pra frente.

Com a mão que não estava no seu cabelo, virei o seu rosto em minha direção. O meu dedo estava em seu queixo e a sua boca entre aberta. Alternei o olhar entre a sua boca e seus olhos, enquanto ele fazia o mesmo.

Eu sabia que não devia, eu sabia que ele estava com a Mila, mas eu queria. Eu queria mais que tudo, eu queria aquilo desde que eu percebi que o meu coração não acelerava por ele ser meu amigo, e sim porque eu sentia algo a mais por ele.

Respirei fundo e voltei à realidade. Me levantei rapidamente do colo do Shawn e fui até o meu espelho.

— É bom a gente se arrumar pra festa, né? – falei me sentando de frente pra penteadeira e observei, pelo reflexo do espelho, ele se levantando e indo até a porta. – De que horas você vai trazer a Mila? – perguntei antes dele sair.

— Ela tomou dois remédios do forte. – ele torceu a boca. – Ela não vai acordar hoje. – ele falou num tom desanimado, mas deu um sorriso discreto e saiu do quarto, me deixando ansiosa pras próximas horas.

Suspirei aliviada, não teria que lidar com ela naquela noite, eu poderia me divertir e ficar em paz sem ela por perto.

(...)

— Eu não vou beber. – falei pra mim mesma, me olhando no espelho e respirando fundo.

Eu escutava o barulho da festa e a Pri já tinha me chamado mais de cinco vezes. Observei a minha roupa e suspirei satisfeita. Eu estava com o cabelo solto e com um vestido preto, e como ele era muito curto, decidi colocar uma jaqueta preta de couro. Minha maquiagem estava leve, do jeito que eu gostava de sair de cada.

Peguei meu celular e vi uma mensagem da Pri “Vem logo!”.

Coloquei o celular no bolso da jaqueta e saí do quarto, descendo as escadas e me deparando com a casa lotada e praticamente escura. A Pri organizava as melhores festas, e o melhor: tudo em cima da hora.

— Que demora! – a Pri disse me puxando pela mão.

— Pra onde você tá me levando? – perguntei enquanto passava entre as pessoas.

— Lana, bar, bar, Lana. – ela me sentou no banquinho do bar e eu dei uma risada.

— Eu não vou beber, Lana, você sabe que eu não curto isso. – falei já me levantando, mas ela fez com que eu sentasse de novo.

— E se eu te disser que existe uma bebida que você precisa beber pouco pra ficar louca? – ela falou com um ar misterioso, me fazendo rir.

— Eu sei que existe, só que provavelmente é ruim, e eu não quero ficar louca! – me levantei de novo, mas ela me sentou e foi pra trás do bar.

— Deixa eu te falar uma coisa? – ela perguntou se apoiando no bar e eu assenti com a cabeça. – Deixa de ser chata! – ela revirou os olhos, me fazendo rir. – Você disse que não bebe por que o seu pai te proibia de tudo, mas cadê ele agora? – abaixei a cabeça e ela colocou a mão no meu ombro, fazendo com que eu olhasse novamente pra ela. – Eu não quero te deixar triste te lembrando isso, mas você vai fazer 18 anos, Lana, você tem o direito de escolher se quer beber ou não. – ela falou pegando uma garrafa de bebida e colocando num copo pequeno. – Se você me disser que você não quer porque VOCÊ não quer isso... – ela enfatizou o “você”. – Tudo bem, eu nem insisto. – ela deu de ombros. – Mas eu sei que você quer fugir às vezes, e não tem nada de errado nisso.  E eu acho que... – nem deixei ela terminar de falar, peguei aquela dose e virei de uma vez, fazendo uma careta e quase chorando com o gosto daquela bebida. – Não era assim... – a Pri falou olhando pro copo já vazio.

— Como assim não era assim? Tem uma forma de tomar? – perguntei ainda fazendo careta e sentindo o meu estômago ficar quente.

— É tequila, Lana. – ela falou rindo, me deixando constrangida.

— Eu não sabia, ué. – falei rindo e me ajeitando no banquinho.

Lana se agachou atrás do bar e pegou limão e sal.

— Ahhh... – falei sorrindo e me tocando. – Qual a ordem? – perguntei animada e ela colocou um pouco de sal em cima do meu polegar, perto do dorso da mão.

— Sal, vira a tequila, chupa o limão. – ela falou animada e eu já estava pronta pra lamber o sal, mas olhei novamente pra ela.

— Cinco. – sorri e ela franziu o cenho. – Cinco doses ou nada. – dei de ombros. – Não vou querer beber se for de pouquinho em pouquinho. – ela deu uma risada e encheu cinco copos, deixou os limões partidos perto dos copos e colocou o sal num papel.

— Eu sou uma péssima influência. – ela falou com uma expressão de decepcionada, me fazendo sorrir. Eu ia aproximando a minha boca do sal, mas ela me parou. – Espera aí, isso é épico. – a Pri disse subindo no balcão e chamando a atenção de todos. – Atenção aqui! – ela gritou e sua voz foi mais alta que a música, que continuou tocando, mas todos estavam olhando pra mim, e o bar era o único lugar iluminado, o que facilitava.

— Ai meu Deus... – eu disse baixinho e ri com o rosto entre minhas mãos.

— Vamos presenciar um momento legen... – Ela pausou. – Wait for it... Dary! – todos levantaram seus copos e gritaram, e eu normalmente iria querer um lugar pra enfiar a minha cara, mas eu estava ficando mais solta, e com mais calor... Respirei fundo e fiquei em pé, de frente para o bar.

— A culpa é sua... – eu disse olhando pra Pri, que só sorriu e assentiu com a cabeça. – Ok... Vamos lá. – olhei de lado e vi o Shawn sorrindo enquanto cruzava os braços, como se estivesse se preparando pra se divertir.

Respirei fundo e lambi o sal do dorso da mão, virei a primeira dose e chupei o limão, todos gritaram e eu fazia a minha pior careta. Lambi a mão, passei no sal, lambi o sal, tomei a segunda dose, chupei o limão. Arregalei os olhos ao notar como o meu corpo estava ficando quente.

Lambi o dedo, passei no sal, chupei o dedo, todos gritaram, virei a dose, chupei o limão e estirei língua, dando pulos que faziam todos gritarem mais ainda.

— Só mais duas... – a Pri disse com os olhos brilhando de orgulho. – Lambi o sal, virei a dose, chupei o limão. Olhei pra última dose, respirei fundo, lambi o sal, virei a dose, chupei o limão e escutei todos gritando e voltando a dançar.

— Meu Deus... – disse colocando a mão na cabeça. – Minha cabeça vai explodir. – disse arregalando os olhos e sentindo a Pri me abraçando de lado.

— Tá com dor de cabeça? – ela franziu o cenho.

— Não, tá quente! Tá quente... – olhei pros lados e olhei pra ela, a segurei pelos ombros e me aproximei dela. – Tá muito quente! – falei praticamente gritando e tirei minha jaqueta, deixando em cima do bar. – Vou beber algo que não queime minha garganta. – falei pra Pri e passei por ela.

— Cuidado, hein? – foi a última coisa que eu escutei antes de chegar na cozinha e abrir a geladeira. Bebi uma garrafa d’água e coloquei três pastilhas Halls de cereja na boca.

Fechei a geladeira e me encostei nela, fechando os olhos e já mordendo as pastilhas, engolindo de uma vez.

— Você tá bem? – abri os olhos e vi o Dylan.

Eu sentia o meu corpo mole, mais relaxado, mais solto, a minha vista estava um pouco turva, olhei pros lados e voltei a olhar pro Dylan.

— O que você tá fazendo aqui? – perguntei passando a mão no cabelo.

— Eu te disse em Miami que eu morava aqui, aí você disse que a gente ia se encontrar de novo e... – aproximei meus dedos do seu rosto e coloquei o meu indicador em seus lábios, impedindo-o de falar.

— Você não me conhece... – pisquei os olhos com força e senti o efeito que aquela bebida estava fazendo. – Eu não conheço você. – dei de ombros. – Você está com a Priscila. – assenti com a cabeça e tentei passar por ele, mas ele apoiou o braço na geladeira, me impedindo de passar.

— Vai esquecer o que vivemos? – ele perguntou me olhando com as sobrancelhas arqueadas.

Eu fechei os olhos com força e depois voltei a olhar pra ele.

— Já esqueci. – dei de ombros e tirei seu braço, passando por ele e andando pela sala.

Flashes. Eu lembro de flashes. Eu estava na sala, eu dançava com alguém. Apagão na minha mente. Eu estava na piscina, confusa e não entendia por que estava chorando. Outro apagão.

Eu estava com frio e alguém me abraçava de lado, eu estava no banco do jardim, lá a música estava mais baixa e não tinha mais ninguém ao nosso redor.

— Shawn... – falei me virando pra ele e colocando a mão na sua coxa.

Vi sua jaqueta e vi que era igual à que ele usava mais cedo.

— Eu bebi... – falei baixinho e dei uma risada, deitando minha cabeça em seu ombro.

— Eu soube... – ele falou sorrindo e eu sorri ao escutar o som da sua voz.

— Sabe... – pisquei os olhos com força e percebi que aquilo me ajudava, eu ficava mais alerta. – O seu irmão... – falei baixinho enquanto olhava pra ele.

— O que é que tem ele? – ele perguntou com um sorriso malicioso no rosto e eu franzi o cenho.

— Ele é muito gostoso... – joguei a cabeça pra trás e fechei os olhos.

— E eu não sou? – ele perguntou e eu dei uma risada, logo me ajeitando no banquinho e ficando de frente pra ele; percebi que eu já estava ficando melhor.

— É... Só que tipo... Ele... – mordi o lábio inferior e fechei os olhos, lembrando do quanto o Brian mexia comigo, e não estou falando de sentimentos. – Ele me deixa louca. – eu aumentei o tom da minha voz e ele deu uma risada gostosa, me fazendo sorrir.

— E por que você não ficar com ele? – ele perguntou arqueando uma sobrancelha e eu joguei o meu cabelo pra trás, pegando a sua mão que estava em cima de sua coxa e brincando com seus dedos.

— Eu gosto de outra pessoa... – sorri sem jeito e entrelacei os nossos dedos.

— De mim? – ele arqueou as sobrancelhas e eu olhei em seus olhos.

Ficamos nos olhando por longos segundos, ele olhava pra minha boca e eu olhava pra dele. Poderia ter sido algo romântico, nossos rostos poderiam se aproximar lentamente, mas eu subi em seu colo e as suas mãos foram ágeis em subir pro meu pescoço, aproximando nossos rostos e selando os nossos lábios numa urgência absurda, como se a boca de um necessitasse da do outro.

Eu não tive tempo de sentir as borboletas no estômago, pois elas se espalharam pelo meu corpo todo.

Eu agarrava o seu cabelo na mesma urgência em que ele apertava a minha bunda, o que só me dava mais vontade de rasgar as suas roupas ali mesmo. Os movimentos que eu fazia em seu colo eram desconhecidos por mim até aquele momento, eu nunca tinha feito com outra pessoa, eu não sabia que eu faria aquilo com alguém, eu só sabia que eu estava fazendo, e eu estava amando.

Suas mãos voltaram pro meu pescoço e agarraram o meu cabelo com força, puxando-o pra trás enquanto os seus beijos desciam pelo meu pescoço, e logo eu senti um chupão ali, uma dor, uma dor gostosa.

Busquei urgentemente a sua boca, voltando ao beijo que faria com que eu desejasse que aquela noite durasse pra sempre. E a minha respiração também.

Paramos de nos beijar por alguns segundos e ficamos nos encarando, as bocas entre abertas, o olhar fixo um no outro e os corpos colados.

— O que você tá fazendo comigo? – ele franziu o cenho e eu sorri, admirando cada centímetro do seu rosto.

— O mesmo que você fez comigo. – passei a mão pela lateral do seu rosto e percebi um brinco em sua orelha. Franzi o cenho e olhei. – Desde quando você usa brinco, Shawn? – perguntei enquanto sorria e aproximava minha boca da sua.

— Faz pouco tempo, loirinha... – ele falou baixinho e eu sorri, logo beijando-o novamente, sentindo tudo de novo, e mais forte ainda.


Notas Finais


agradeço MUITO se vocês puderem dar RT nesse tweet, ajuda muito na divulgação https://twitter.com/SPlDERMENDES/status/780890207109414912
e fav nesse pra eu te adicionar numa lista e te avisar assim que postar!! https://twitter.com/SPlDERMENDES/status/783768254623907840
O QUE VCS ACHARAMMM?????
AAAAAAAAA TO LOUCA PRA SABER A OPINIÃO DE VCS!!!!<3
MTO OBRIGADA PELOS COMENTARIOS LEIO TODOSSSS AMO VCS


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