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História Two Parts Of A Single Love - Uma Dose De Amor


Escrita por: MichikoKurosaki

Notas do Autor


Foto: Mikene

Capítulo 17 - Uma Dose De Amor


Fanfic / Fanfiction Two Parts Of A Single Love - Uma Dose De Amor

Maika~

Mikene havia ido para sua casa, então organizei minhas malas. Depois fui tomar um banho. Voltei para o meu quarto envolta na toalha e levei um susto enorme ao ver Eichii sentado na minha cama, encarando o teto.
-E...Eiichi?
-Mai. - Ele olhou para mim. - Oh, não se incomode comigo, pode se trocar.
-Como assim "não se incomode comigo"? - Disse, irritada.
-Até tomávamos banho juntos na infância. Qual é o problema?
-E-eu cresci. Estou diferente agora.
Ele me olha de cima à baixo.
-Não muito, mas se bem que...
Ele se levanta e se aproxima. Dou um passo para trás.
-N-n-não se aproxime de mim! - Adverti.
-Por quê? - Ele sorri, calmo.
-Eu apenas cresci. Continuo o mesmo. Apaixonado por você.
Paro. Ele fica de frente para minha. Toca meu rosto com sua mão fria, subindo-a e acompanha o comprimento de meus cabelos com seus longos e finos dedos.
Estava alerta. De olhos bem abertos.
-Relaxe. Do que você está com medo? - Ele sussurra, dando um passo à frente, o que me obrigou a dar um passo para trás. Ele me colocou contra a parede.
-Senti muito sua falta, Mai. Dos seus sorrisos. Dos insetos que tinha medo, contrariando à si ao enfrentar serpentes quando passamos as férias nas montanhas. E de olhar para esses seus olhos, que embora gentis, estão sempre cheios de força... Ah, Mai, você sempre foi tão especial para mim...
Ele se aproximou e começou a beijar meu pescoço. Coloquei minhas mãos sobre seu peito, tentando afastá-lo. Ele colocou outra sob minha cintura, me aproximando.
-Eiichi!
Ele continuou e me beijou. Eu batia em seu ombro. Virei o rosto, ofegante.
-Me solta, Eiichi!
Ele continuou beijando meu pescoço, e em seguida desceu seus lábios.
-Não! Eu já disse pra me soltar! - Gritei e ele colocou sua mão sobre a minha boca e me carregou pela cintura, me jogando por cima de seus ombros.
-Me solta!
Ele me joga em minha cama e fica por cima de mim. Seguro firmemente a toalha que envolvia meu corpo enquanto ele a puxava.
-MIKENE! - Grito e por coincidência ela estava subindo as escadas. Ao ver a cena ficou irritada e se jogou contra Eiichi, o derrubando no chão e começando a socar seu rosto. Eiichi se protegeu com os antebraços. Ela pegou na gola de sua camisa, o ódio em seu olhar.
-VOCÊ ENLOUQUECEU, SEU CANALHA! SÓ PORQUE É CORNO, MAIS CHIFRUDO QUE UM TOURO, ACHA QUE PODE SAIR PEGANDO A MULHER DOS OUTROS?! E AINDA É UM MOLEQUE MIMADO DA PORRA! -Mikene gritou, irritada. Seu rosto vermelho por raiva.
O soltou, pois sua boca sangrava. Pegou em sua camisa e o arrastou para fora do quarto.
Eu estava pasma, tremia, por medo. Mikene nunca ficara tão alterada perto de mim.
Ela permaneceu em silêncio. Ao completar um minuto, ela respirou fundo e se sentou ao pé da minha cama. Me levantei e vesti uma camisa grande que havia comprado para dormir. Eu ainda tremia, portanto, abracei-a por trás.
-Maika...
Ela se virou e retribuiu meu abraço.
-Desculpe. Eu tenho medo. E quando fico com medo, o que me protege é minha raiva. Eu acho que fiquei alterada demais ao pensar que aquele cara iria te tocar. Ainda mais do jeito que estava...
Mikene tremia de leve também. Eu me acalmei com suas mãos ali, ao meu redor. Dentro do abraço dela, eu me sentia inatingível, totalmente segura.
-Tudo bem... - Eu disse, apertando o tecido leve de seu vestido entre meus dedos. - Afinal... Você está aqui. Isso é o que importa para mim.
Mikene então corou e me soltou.
-É uma péssima hora, mas se eu ficar agarrada à você desse jeito... Não poderei me conter. Eu sorri e estendi meus braços para ela, que havia se levantado. Ela me abraçou, fiquei de pé sobre minha cama, abrindo o zíper de seu vestido, que eu puxei.
-Também te desejo... - Digo, baixo.
Ela me carregou, eu passei minhas pernas por sua cintura e os braços pelo seu pescoço. Me beijou e eu retribuí seu beijo com vontade. Ela desceu com seus beijos pelo meu pescoço, dando leves chupões. Eu arrepiava a cada toque de seus lábios em minha pele. Ela me deitou na cama, acariciando minha coxa e apertando minha bunda. Ela tirou a blusa e começou a lamber e chupar meus mamilos. Gemi, e com uma das minhas mãos, deslizei de seu pescoço até sua intimidade, começando a tocá-la gentil e cuidadosamente, depois penetrando um de meus dedos. Mikene gemeu. Eu adorava sua voz. Era feminina, nem grave e nem aguda demais. Coloquei outro dedo, começando a movimentá-los. Ela gemia, mas eu a beijei. Mikene me parou a certo ponto, afastou minhas pernas uma da outra e começou a lamber minha intimidade, me chupando. Às vezes imaginava se Mikene era experiente assim por ter prática. Nunca imaginei um jeito melhor do que Mikene me tratava nessas horas. Ela sempre foi calma, delicada e mesmo sentindo falta, estando ansiosa por aquilo, agia com tranquilidade. Por vezes me sentia no céu, tamanho era o meu prazer. E gostaria de fazer algo assim pela Mikene, mas não a conheço tão bem a esse ponto, saber o que ela gosta ou não nessas horas, apesar de que nunca reclamou. No fundo, eu meio que me admirava um pouco e gostaria de ser como ela. Ter atitude, ser direta e sincera, ainda assim escolhendo bem as palavras. E nas horas quentes, ela sempre agradava quem quer que fosse, sendo muito desejada. Agora que penso sobre isso, tenho sorte dela ter se apaixonado por mim. Gemi mais alto e gozei, juntamente a ela que se masturbava. Se deitou ao meu lado e eu coloquei minha cabeça sobre seu ombro, ficando pouco acima de seu peito. Sua respiração se regularizava aos poucos.
-Mikene?
-Mmm?
-O que te atraiu em mim?
Ela abriu seus olhos, antes fechados e pensou por alguns segundos. Enquanto refletia, eu continuei.
-Eu digo... Naquela noite, eu não sabia de nada, ainda era virgem, não tinha experiência alguma. E estava na balada... Você costuma pegar pessoas assim? Ou melhor, costuma frequentar baladas?
-Você é naturalmente bonita... Na hora em que eu te vi, eu senti que precisava lhe conhecer, ter algo a mais. Ah, e você é virgem. Eu não tirei a sua virgindade.... Não gosto muito de cintaralhas e vibradores. Bem, a questão não é gostar. Mas eu não aderi isso. Mesmo não tendo experiência como disse não ter, qualquer um pode gozar só de se masturbar com uma olhadela em você. Mas no caso.... Estava bêbada e fez isso por mim. Não costumo frequentar, estava naquela balada por outros motivos, e acabei te encontrando. Pegar na balada... É, pegar eu pego, mas não é qualquer um. Na verdade, foi a primeira vez que levei uma pessoa e transei em casa. - Ela ri.
-Você tem uma aura pura ao seu redor. É fofa, bonita e gentil. Quem não se apaixonaria? E eu realmente adoro uma colegial...
-Você não me pediu em namoro até hoje. Estamos mesmo só ficando? - Foz um biquinho e Mikene refletiu a respeito.
-Nesse caso... Você quer namorar comigo, Maika? - Ela se virou para mim. Seus cabelos curtos bagunçados cheio de reflexos da luz. Sua pele branca com algumas marcas de mordidas ou chupões meus. Suas íris coloridas cintilando, refletindo minha imagem.
-Sim, eu quero! - Sorri e passei meu braço por cima de sua cintura. Mikene puxou a colcha branca pura sobre nossos corpos.
-Durma bem. - Ela beijou minha testa. Fechei meus olhos. - Você tem que pagar sua promessa. - resmungo antes de dormir.

   



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