História Two Parts Of A Single Love - Resgate ou Assassinato?

Maika~

Akemi parou o carro em um estacionamento,alegando que não gostaria de que quebrassem o carro. Depois seguiu comigo para um beco e me estendeu algumas roupas de gângster. Olhei as roupas e arqueei as sombrancelhas.
-Vista. - Ela diz.- A última coisa que queremos é que saibam onde te encontrar,e que é apenas uma colegial.
-Por que não podem saber que eu sou uma colegial?
-Por aqui só tem gente perigosa. Se souberem que você é uma colegial indefesa, com certeza vão tentar te roubar, ou na pior das hipóteses, estuprar e matar...
Vesti a roupa rápido. Não quero ser estuprada e morta
Akemi também se troca e seguimos por uma área onde já haviam alguns dos caras. Akemi estava de queixo erguido,passou por eles diretamente,como se não existissem. Tentei fazer o mesmo, apesar de todos aqueles olhares sob mim.

Mikene~

Acordei ao lado de Mart, ela dormia como um bebê. Olhei ela e acariciei seu rosto, ela despertou aos poucos e disse:
-Preparada para a próxima rodada? - sorri e confirmei. -Então fecha os olhos.- Fechei os olhos e quando os abri, estava acorrentada e rodeada por capangas.
Tentei inutilmente me soltar. Martini veio caminhando até mim. Ergui uma sombrancelha.
-Mart? - Ela para diante de mim e me dá um chute. -Acha mesmo que eu te perdoaria depois de tudo que fez?! - Ela grita. -Fazem mais de 5 anos. - Resmungo. - 6 anos e 7 meses que você,Mikene Hannibal, assassinou friamente o meu namorado!
Fiquei calada. Mart pegou um mini chicote e bateu em meu rosto com ele. -Você mal sabe o quanto eu amava o Hikaru. Amei ele de modo que eu nunca irei te amar! Sua maldita.- Ela me bateu com mais força e ódio.
Suspirei. E o pior foi que eu caí nessa.
-Mas não se preocupe Mikene. No final, estou apenas te livrando do mundo que te rejeitou tão cruelmente. Vou acabar com seu sofrimento. - Ela sorriu. Sofrimento. Não me lembrava dessa palavra,desde que conheci a Maika naquela noite.
-Bonnie e Alfred, por favor... Peguem as ferramentas.- Um tempo depois, os dois capangas a quem ela deu a ordem voltaram com uma arma e algumas ferramentas de tortura. Olhei para ela com o rosto sem expressão.
-Por mais que você me torture,isso não trará aquele babaca de volta. E mesmo que me mate, seu ódio continuará a arder. Está apenas jogando lenha na fogueira,Martini... Alimentando sua dor. - Reviro os olhos e me encolho,pelo ambiente frio. Ela podia pelo menos ter me deixado com minhas roupas íntimas.
-Cale sua maldita boca vadia estúpida! A dor continuará, mas pelo menos será transmitida para você.- Ela pegou minhas roupas. Mart sorriu jogando minhas roupas na fornalha, porém, uma foto da Maika caiu do bolso da calça antes de ser queimada. Mart pegou a foto e sorriu. -Já sei, vou pagar com a mesma moeda. Vou matar essa garota que com toda certeza deve ser a... Maika.
-Não toque nela. Faça o que quiser comigo, mas deixe a garota fora disso... - Ela sorria cada vez mais e mais. Ela se levanta e se vira. Começo a me debater loucamente. - MARTINI! EU ESTOU IMPLORANDO, DEIXE A MAIKA FORA DISSO! - Grito, quase chorando. Vendo ela sair. - MART! VOCÊ ME OUVIU.... Deixe... Deixe a Maika fora disso... - Digo,cerrando os dentes e abaixando a cabeça, vendo que ela estava parada em frente à porta.
-Não. Ela é meu alvo agora. Finalmente entenderá o que passei.- Ela olhou para os capangas e deu a foto de Maika para eles. -Quero ela aqui!

Maika~

Andamos mais e finalmente chegamos à base principal. Akemi havia me dado um pequeno revólver. Ela observou.
-Estranhamente quieto. - comentou e nós entramos. O portão se fechou e fomos cercadas por 14 pessoas. 6 mulheres e 8 homens. Todos musculosos e de olho... Em mim.
-Parece ser ela...- um deles sussurrou. Todos nos cercaram, olhei para eles com uma das sobrancelhas arqueadas. Tentei fingir está naturalizada com aquela situação, mas foi uma tentativa falha. Akemi olhou um deles. Ele fez um sinal para que Akemi prosseguisse.
-Mas a garota fica. - Akemi parece surpresa. - Estava fora do ar,que porra está havendo? - Ela pergunta. -A Miss deseja essa garota. -Ele diz. - Bem,eu vou levá-la. Não tente pegar meus créditos. - Ela diz e abre caminho, me levando consigo. Entramos em algo parecido com um dojo. E a tal Miss Cannabis é uma mulher de cara de 26,com curvas acentuadas, e que usa um quimono caído, que expõe seus ombros e parte dos seios. Ela sorri ao me ver.
-Você deve ser a tal Maika. - Ela me olha de cima a baixo. Não neguei, mas também não confirmei. -Venha até aqui garota, eu não mordo...- Ela riu. Eu estava nervosa, não sei se devo ir.
Olhei Akemi. Ela fez que não com a cabeça. Pensando bem,por que eu confiaria numa líder de uma boca de fumo? Fico parada.
-O que pretende?
-Para ser sincera. Vou te matar. E se resistir, vai ter tortura. -Ela deu um sorriso de canto. -Cadê a Mikene?- Ela me encarou. -Se quiser ela, terá que vir comigo.
Hesitei. Akemi atirou uma faca de arremesso que fez um corte na bochecha da Miss Cannabis. Ela se apressou em pegar uma arma e atirou em Akemi, que a desviou com uma katana.
-Maika,vá procurar a Mikene. - Ouço. Driplo os dois grandalhões e entro na porta atrás deles. A bloqueio com uma sniper caída no chão. Estava escuro como breu. E frio como um calabouço.
-Mikene? - Receosa,chamei.
-Maika! - Mikene gritou,em desespero. Segui o som do grito e lá estava ela, presa à correntes e sem roupas. Estava escuro, mas ainda dava para ver a felicidade de Mikene e os contornos de seu lindo corpo. -Calma, vou soltá-la o mais rápido o possível.
Comecei a tentar destravar as correntes, mas foi totalmente em vão. Me lembrei da arma. Peguei-a na cintura e mirei no elo da corrente. Atirei e ele arrebentou. Repeti o processo até acabar com todas as correntes. Preocupada e feliz, Mikene me abraçou forte. Pude sentir sua pele normalmente morna, agora gélida em contato com a minha.
-Maika... Me perdoe. Estou realmente feliz que nada tenha te acontecido! - Ela diz, comovida.
-O que houve?- Ela me explicou toda a história. Abracei-a mais forte. Esse momento não durou muito. Alguém abriu a porta, era a Miss, ela batia palmas diante a cena. Ela sorria fingindo emoção. Essa mulher me dá nojo
Mikene pegou a arma na minha mão e ficou na minha frente, séria.
-Lindo. Lindo. - Miss Cannabis dizia, irônica. Mikene apontou a arma para ela, sumindo na escuridão. Aparece ao lado de Miss Cannabis.
-Desculpe. E obrigada, Mart. - Ela diz e puxa o gatilho. Corre até mim e me puxa para o lado oposto ao que veio, arrombando uma porta. Saímos dali e ela fecha a porta. Akemi esperava, escorada na parede.