História Two Souls - Encontro

-Essa não.
Sabia que já conhecia ele de algum lugar. Ele é o Taeyang, membro dos Big Bang, ele e aquela luz.Sorri tentando disfarçar minha surpresa. Papa Yg nos deu boas vindas, fez uma reverência e estendeu as mãos mostrando onde deveriamos nos sentar.
Falamos sobre nossos cargos, históricos e experiências. Miih sempre sorridente, entusiasmada por trabalhar com os meninos, eu estava feliz também, mas não chegava ao nivel de felicidade da Miih. Mas estava bem feliz por estar num lugar diferente.
Os meninos se apresentaram.

-Me chamo T.O.P.
Disse o mais sério.

-Daesung. Disse o de cabelos brancos, com um sorriso muito sumpático.

-Seungri. Disse o mais novo.

Que fofo. Pensei

-Sou o GDragon, meu nome é Kwon Ji Yong. Disse o de cabelos vermelhos e sorriso sexy

-Taeyang.
Disse o rapaz que me intrigava. Com um sorriso simpático

-Meu nome é Miih Scott, sou a tradutora de vocês.

-Sou Bethanye Himura, a nova bailarina.

Esbocei um sorriso, tentando afastar pensamentos sobre o que  aquele garoto tinha que tanto me chamava atenção. Claro que ele era extremamente lindo e sexy. Acertamos os pontos importantes na reunião, tudo correu muito bem, foi uma reunião descontraida e leve, exceto pelas vezes em que sentia Taeyang me olhar uma vez ou outra. Não sabia dizer se eram olhares de desejo ou não.
Daesung percebeu e cochichou algo no ouvido de Taeyang, que assentiu e voltou a focar na reunião

-Então estamos acertados, certo meninas?

Perguntou Papa Yg mim e Miih.
Balançamos a cabeça em sinal de positivo, e Papa Yg nos dispensou. Nos levantamos e a Miih pediu para tirar algumas fotos com os meninos antes de irmos. Saimos pela porta, comigo puxando a Miih pelo braço, ela não queria sair se perto dos meninos, mas eu estava morrendo de fome.

-Você vai ver eles amanhã Miih, vamos embora eu estou com fome.

-Não seja chata Beh. Falou me mostrando as fotos que havia tirado com os Bangs, enquando caminhávamos para o elevador.

-Segurem a porta!

Gritou G-Dragon enquanto eles corriam em direção ao elevador. Eles entraram e Miih começou a puxar assunto com eles, eu sou um pouco mais na minha, conversava o básico.

-Vocês são de onde? Perguntou Daesung

-Somos brasileiras. Respondeu Miih

-Adoro brasileiras, são tão lindas. De uma beleza exótica
Disse G-Dragon.

-São mesmo. Disse Taeyang olhando pra mim. Corei.

-Esse elevador, parece que não vai chegar no terreo nunca. Disse Seungri irritado

-Estou com fome.
Rimos eu e Miih.

-Vão comer também?
Perguntou Seungri

-Sim.
Respondi.

-Vamos comer juntos?

-Claro!
Disse Miih

O elevador chegou a estacionamento e os meninos  entraram no carro, e nos entramos no nosso, que Papa Yg disponibilizou para nois.
Chegamos a um lindo restaurante com paredes brancas e porcelanato preto no chão. Entramos e uma moça magra de sorriso simpático nos recebeu e nos guiou por uma escada que nos levava a um local mais reservado. Pra que os meninos pudessem comer sossegados.
Nos sentamos a mesa, começamos a conversar, rimos de Daesung por ter colocado pimenta demais na comida.

-Vocês me envergonham.

Disse Top num tom irônico.
Terminamos e nos despedimos, eles insistiram pra que ficassemos mais um pouco, mas por conta do fuso horário, ainda estávamos cansadas e precisávamos descansar. Por que amanhá já teria ensaio pra mim e reunião pra Miih.

-Muito simpáticos e divertidos
Disse ao entrar no carro com a Miih.

-Uhum.
Resmungou.

-Lá vem. O que foi?

-Só isso que tem pra dizer deles Bethanye?

-Tá. Eles são gostosos

-Agora sim. Disse com um largo sorriso

-Taeyang não tirou os olhos de você.

Fiquei em silêncio. Pensei na situação, e tinha que concordar, o peguei me encarando algumas vezes, e não foi apenas eu e a Miih que notamos, GDragon também havia percebido, e de vez em quando o vi sussurrar algumas vezes no ouvido de Taeyang. Numa dessas, ele abriu um sorriso.

Sorriso lindo.
Pensei. Acabei sorrindo também.

-Hum.
Disse Miih com um sorriso malicioso.

-O que foi dessa vez Miih?

-Nada não. Só estou me preparando.

Droga.

Sempre que a Miih dizia isso, coisas aconteciam.
Chegamos no apartamento, cansadas. Então subi e fui tomar um banho, mas ao passar pelo quarto, vi um brilho dentro do guarda-roupa. Olhei aquela estranha luz azul que brilhava fortemente, abri as portas e vi que colar que minha mãe havia me dado, estava brilhando.
No momento em que pus as mãos na pedra, senti algo me puxar. Senti cair, cair no vazio, na escuridãolheiescuridãolheiescuridão olhei pra um lado, ninguém, olhei para o outro, ninguém também. Estava em corredor, com Estava em corredor, com Estava em corredor, com Senti cair, cair no vazio, na escuridão, fechei meus olhos na esperança de que quando chegasse ao final da escuridão, não chegasse ao final de minha vida. Estava assustada, com medo. Senti meu corpo parar, ai abrir os olhos, vi uma parede, olhei de um lado, a uma distancia de 4 metros uma escada, do outro 4 metros me separavam de uma porta dupla vermelha com detalhes em dourado.
Olhei ao redor e o lugar onde me encontrava parecia antigo, as parede ainda mostravam ao tijolos de pedra, e um grande tapete se estendia da porta até as escadas. Senti uma leve brisa, olhei e notei que um lado da parede estaca aberta como uma janela sem os vidros de correr, a lua cheia e grande se fazia presente naquela noite fria.
Ouvi um barulho de algo cair ao chão.

-Não vai leva-la de mim!!!

Gritou uma mulher, com a voz nervosa que vinha das escadas. Subi as escadas em um mais absoluto silêncio possivel, notei que estava descalça e ainda enrrolada na toalha.

Deve ser mais um desse pesadelos. Aish.

Pensei.
Ai chegar ao final das escadas vi um pequeno corredor, passei pelas únicas duas portas que haviam ali, até parar na frente de onde ouvia a voz da mulher nervosa. A porta estava entre aberta e pude ver e ouvir o que se passava ali
Era um quarto de um bebê, a mulher com a voz nervosa estava chorando, e dizia ao homem ao seu lado que não deixaria que a levassem de perto dela. Era um choro muito sentido, vi a mulher por no pescoço do bebê, um colar, com uma pedra muito parecida comigo.
Aquele colar...
A porta rangeu por eu ter batido o pé nela.

-Tem alguém ai?

Perguntou a mulher.
Desci as escadas correndo, pela pouca luz, tropecei no degrau e rolei escada abaixo. Minha visão ficou embaçada.

BETHANYE
.
Ouvi meu nome, tentei responder, mas perdi os sentidos antes de conseguir abrir a boca. Escuridão novamente.