Pov's Emma
O relógio dava 16:00 e isso significava que estava na hora de ir buscar Henry no colégio e ir para casa. Peguei as chaves do meu carro, e desliguei o computador, minha mãe Sandra estava no departamento de marketing e eu estava sozinha na sala. Então desligue tudo e fui até a sala de Regina.
Regina estava brincando com Robin que estava um pouco agitada e enjoadinha. Peguei a pequena nos braços e ela choramingou um pouco. Olhei pra Regina e ela parecia preocupada.
- Emma, acho que tem alguma coisa errada com a pequena, ela não conseguiu comer nada desde que acordou e não para de choramingar. - disse franzindo o cenho.
Pus minha mão na testa de Robin, ela parecia mais quente que o normal, suas bochechas estavam mais rosadas, e seu olhos azuis estavam um pouco vermelhos.
- Amor, acho que ela está com febre - falei com um tom preocupado - Vamos leva-la a emergência agora - disse enquanto pegava a bolsa com as coisas da nenem.
- E Henry? Temos que busca-lo, suas mães estão ocupadas agora.
Pensei em alguma solução, talvez pedir a Chase. Não. Regina iria abominar a idéia e ficar ainda mais preocupada com tudo. Podia ver em seus olhos que ela estava demasiada em agonia por causa da nossa filha.
- Vamos pegar Henry e de lá levamos Robin ao médico - joguei as chaves pra Regina- Você dirige que eu olho a pequena.
Ela acenou com a cabeça e saímos de sua sala. Mandei uma mensagem para minhas mães avisando que Robin estava um pouco doente e que íamos ao médico.
X
Chegamos no colégio de Henry e ele já parecia bem enturmado, estava sentado em banco conversando com alguns meninos de sua idade. Fique feliz ao ver a cena. Estava com medo que ele tivesse dificuldades de adaptação.
Regina buzinou duas vezes e ele veio quase correndo, sai para que ele entrasse no bug.
- Oi mães, que tá pegando? Vocês parecem nervosas. Foi no trabalho?
- Não meu bem, tudo OK no trabalho,é a sua irmãzinha que parece que está dodói - falou Regina afagando o rosto de Henry por sobre o banco do carro.
- Estamos indo leva-la ao medico, Kid - falei.
- Sem problemas mães, vamos logo - disse Henry compreensivo.
Regina continuou dirigindo seguindo as instruções do GPS que nos guiava até o hospital mais próximo que não era muito longe.
Quando chegamos, Regina estacionou na porta enquanto eu descia com Robin, depois foi por o carro no estacionamento.
Entrei na urgência e fui direto ao balcão onde estava uma mocinha loira de óculos pequeno.
Expliquei os sintomas da minha filha e ela me conduziu a sala de uma médica chamada Dra. Cuddy.
Regina e Henry entraram quase correndo pra me acompanharem até o consultório. Bati na porta umas duas vezes e entramos.
Dra. Cuddy tinha os cabelos encaracolados castanho escuros, seus olhos azuis eram doces. Ela se levantou e nos cumprimentou com a cabeça.
- Olá pequena, sou Dra. Cuddy e a tia vai analisar você.
Entreguei Robin a ela, e Dra. Cuddy a colocou na caminha para analisa-la.
- Como ela se chama? - perguntou Dra. Cuddy pra mim.
- Robin - Eu disse e apontei pra mim e Regina - e nos somos as mães.
Ela sorriu pra mim e pra Regina, que mexia as mãos freneticamente.
Fiz com que Regina sentasse ao lado de Henry na cadeira de espera que tinha na sala, e Henry lhe deu um copo d'agua. Fiquei em pé ao lado da Dra. Cuddy enquanto ela apalpava todo o corpinho de Robin que chorava sem parar. Depois de muito analisar minha filha, a médica a vestiu e a entregou pra mim.
- Bem, Robin está com a garganta inflamada, por isso a febre, e o enjôo, ela dormiu com a janela aberta? Pegou alguma corrente de ar excessiva?
Regina respondeu ante que eu pudesse formar alguma frase.
- Sim, eu esqueci a janela entreaberta.
Olhei pra Regina sem entender, ela nunca esquece nada principalmente com relação a Robin, e eu me lembro de ter entrado no quarto na noite anterior e a janela está fechada.
Dra. Cuddy sentou em sua mesa, escreveu num bloco cor de rosa e me entregou o papel.
- Prescrevi um antibiótico e uma vitamina pra ela, deve ser dado a cada 6 horas, OK? Ela é uma menina linda e saudável. Vai ficar boa logo mamães - e sorriu gentilmente.
Estiquei uma mão pra ela cumprimentando-a e a agradeci. Regina fez o mesmo, e saímos do consultório.
Enquanto eu e Henry acalmavamos Robin, e pegávamos o remédio que a Dra. Cuddy receitou, Regina estava resolvendo a questão do plano de saúde e dos documentos da pequena.
Fomos pro carro, Regina ainda parecia preocupada, e estava muito calada desde a consulta. Não quis irrita-la então não perguntei nada. Só queria que ela não se culpasse pelo resfriado de Robin. Essas coisas acontecem.
Ela ligou o carro, e fomos pra casa.
Pov's Regina
Minha filha estava doente e a culpa era de Hook. Sim, de Hook. Por causa daquela sombra idiota, minha filha pegou uma corrente de ar e adoeceu. Minha cabeça estava latejando. Depois da consulta não dei uma palavra. Minha cabeça rodava de tanta raiva que eu estava daquele maldito pirata. Raiva e medo. Medo, porque eu não sabia ainda o que fazer pra proteger minha família.
Dirigi até em casa em silêncio. Robin havia dormido nos braços de Emma. Eu não consegui olhar pra minha loira. Ela me conhecia muito bem e saberia que algo mais estava me incomodando. Sentia seu olhar em meu rosto a cada 10 minutos mas não voltava meu olhar. Eu queria chorar.
Chegamos em casa; Sandra e Julianne Já haviam chegado do trabalho e estavam na cozinha, deduzi pelo cheiro que vinha da comida de Sandra.
Emma me entregou Robin e foi pra cozinha com Henry, tadinho meu filho devia estar faminto e cansado.
Subi as escadas com Robin que já acordara e chorava bastante.
Levei minha filha até seu quarto, e sentei na cadeira de balanço pra amamenta-la, mas ela estava agitada demais. Fiquei balançando a pequena cantarolando uma canção de ninar, Once upon a December. Ela parecia que ia se acalmar mas tornava a chorar.
Eu não aguentei e desabei. Chorei junto com a minha filha, eu tinha fracassado, na primeira etapa da luta contra Hook. Imagina quando ele realmente atacasse? Não queria imaginar.
Emma entrou no quarto com uma mamadeira na mão nesse momento, e eu tentei disfarça as lágrimas mas não consegui.
Ela esticou os braços e eu dei um beijo na testa de Robin antes de entrega-la a Emma.
- Regina, meu bem, não se culpe. Ela vai ficar bem é só um resfriado, coisa de criança. Por favor vá descansar e se alimentar, fico com a pequena aqui.
Suspirei e concordei com minha loira, dei um selinho demorado nela e falei eu te amo uníssono e saí.
Desci as escadas e fui até a cozinha procurar por Henry, ele estava jantando com Sandra e Julianne. Acenei chamando-o pra sala e ele veio prontamente.
Sentamos no sofá e eu olhei em seus olhos.
- Henry preciso de sua ajuda - ele me olhava sem piscar- mas você tem que prometer a mamãe que não vai contar pra ninguém.
- O que tá pegando mãe? Nem pra minha mãe posso contar?
- Principalmente pra ela meu amor. Olha, Hook quer vingança, e... - fiz uma pausa pra não chorar- e ele já está aqui em São Francisco. E o pior, seu aliado é Peter Pan. Ontem fui ao quarto de sua irmã e a sombra de Peter Pan estava no quarto dela, foi por isso que ela pegou uma corrente de ar excessiva, a janela estava aberta.
Ele ouviu tudo atentamente.
- Mãe, primeiro de tudo, precisamos de um nome pra nossa missão. Que tal Operação sombra? Já que não podemos falar pra ninguém e temos que derrotar a sombra de Pan.
Afaguei o rosto dele, meu filho era tão esperto e amoroso. Dei um beijo na sua bochecha e ficamos tagarelando sobre nossa nova missão.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.