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História Two Weeks notice Amor a segunda vista - Faith.


Escrita por: thepaltrowland

Capítulo 12 - Faith.


Fanfic / Fanfiction Two Weeks notice Amor a segunda vista - Faith.

Pov's Regina

Depois de contar a Henry sobre Hook e Pan, e termos nomeado nossa operação de operação Sombra, eu me sentia um pouco mais aliviada. Saber que podia contar com meu filho me acalmava mais.
Ele terminou de jantar e mandei que subisse e fosse fazer sua lição de casa, ele me deu um beijo na testa e subiu.
Fui a cozinha pra finalmente jantar,  com toda essa correria de ir no hospital eu esqueci de comer. Sandra e Julianne Já haviam subido e eu estava sozinha. Emma estava com Robin,  então respirei um pouco.
Servi-me do macarrão em um prato e pus suco de uva em um copo e sentei de frente pra janela que dava ao jardim. Minha mente rodava por todas as lembranças dos últimos meses. Desde o nascimento de Robin até hoje. Emma estava em todas, e um pequeno sorriso se esboçou em meu rosto.
Não demorei muito comendo; lavei meu prato e o copo que usei e pus no armário da cozinha. Tranquei a porta que dava pro jardim e fui em direção a sala. Também tranquei a porta que dava em direção a rua; apaguei as luzes e subi as escadas.
Não era muito tarde, eram 21horas, mas antes de ir pro meu quarto dei uma checada em Henry. Já estava deitado, dei um beijo em sua testa, e antes de sair fiz um feitiço de proteção em sua janela, fechei a porta e fui pro meu quarto.
Ao entrar no quarto me deparei com Emma e Robin dormindo. As duas estavam de bruços, uma de frente pra outra, com as respirações ritmadas. Robin vestia um pijama azul claro, com umas meias cor de rosa e umas luvinhas amarelas. So podia ser combinação de Emma. Soltei uma risada baixa.
Pareciam realmente mãe e filha. Meu coração saltava de tanto amor. Apoximei-me devagar da cama, e tirei uma mexa de cabelo do rosto de Emma que apenas mexeu o nariz mas não acordou. Sorri.
Então, fui silenciosamente ao banheiro. Olhei-me no espelho. Era visível o quanto eu precisava de um banho. Amarrei meus cabelos e peguei um produto para remover maquiagem, logo lavei o rosto. Depois, tirei meu vestido e esperei a banheira encher, pus alguns sais de banho e entrei. Dobrei uma toalha e fiz de encosto pro meu pescoço. A água estava morna,  numa temperatura agradável. Fechei meus olhos e relaxei. Estiquei todo meu corpo na banheira, sentindo cada terminação nervosa reclamar do movimento. E comecei a não pensar em nada. Acabei adormecendo.

Pov's Emma

Estava cuidando de Robin enquanto Regina jantava, a febre tinha passado e ela estava mais quieta. Dei um banho nela e troquei sua roupa. Olhei pro guarda roupa dela, e pra mim tudo era a mesma roupa de criança de sempre. Então peguei as primeiras peças que vi. A pequena já dava sinais de cansaço e eu também. Então, leveia-a pro meu quarto e deitei na cama com ela. Ela me olhava com aqueles grandes olhos azuis como se me agradacesse. Tomei - a no colo e a beijei.
- Eu te Amo pequena.
E tornei a ninar ela na cama. Não demorou muito e ela adormeceu, assim como eu.

X

Duas mãos pequenas apalpavam meu nariz, e duas perninhas lutavam comigo; abri os olho e era Robin que já acordara. Sentei na cama e olhei por todo o quarto e nenhum sinal de Regina. Franzi o cenho. Peguei o termômetro que estava na mesa de cabeceira e medi  temperatura dela, estava sem febre.
Observei que a porta do banheiro, estava meio aberta, pus Robin nos braços e fui até la; deparo - me com Regina deitada na banheira, com espuma cobrindo todo seu corpo até a extensão da metade de seus seios fartos. Vê aquilo ativou um pequeno músculo entre as minhas pernas que pulsou. Abaxei-me e lhe dei um selinho.
Ela foi abrindo os olhos e quando nos viu, abriu um sorriso fazendo a marquinha vertical em sua testa e disse:
- Quanto tempo eu dormir Amor? - disse se levantando e cobrindo- se com a toalha.
- Não sei meu bem, não vi a hora que você passou e pra ser franca eu só acordei porque alguém aqui quer comida - disse cutucando levemente a barriga de Robin fazendo-a gargalhar.
Nós duas Sorrimos, e Regina se aproximou de mim e me deu um selinho demorado, depois foi em direção ao quarto pra se vestir.
Sentei na cama brincando com a pequena enquanto Regina colocava seu pijama de seda azul marinho.
Ela se encostou na cabeceira da cama e eu lhe entreguei Robin que chupava o dedo sem parar, estava faminta e isso me deixou feliz pois signifcava que seu resfriado estava indo embora.
Regina colocou Robin em seu seio direito e a pequena agarrou com força. Regina tinha um dom natural de ser mãe, não era nenhum pouco desengonçada como eu.
Olhei pra Regina e ela mordia os lábios e cerrava os olhos como quem estava com dor.
- Está tudo bem Regina? - perguntei com um tom de preocupação.
Ela acenou com a cabeça e me respondeu sem abrir os olhos.
- É que as vezes... - ela fez uma pausa- amamentar é doloroso - e tornou a morder sua lábio inferior.
Sentei mais próximo que pude dela na cama. Eu realmente não sabia o quão isso podia doer mas fiquei ali sem dizer nada por um tempo.
Lágrimas escorriam dos olhos de Regina, então a envolvi com um braço; ela tirou as costas da cabeceira da cama e apoio-se em mim, envolvendo-se em meu braço. Afaguei seu ombro, ela respirou fundo umas 2 vezes e então abriu os olhos, e me deu um sorriso tímido, retribui o sorriso e dei-lhe um selinho demorado.
Olhamos as duas pra pequena, suas bochechas rosadas não paravam de trabalhar e sua pequena mãozinha tocava a parte do superior do seio de Regina, enquanto suas perninhas batiam umas nas outras. Seus olhos azuis estavam olhando pra Regina como quem pedia desculpas. Regina afagou sua cabecinha cheia de cabelos castanhos e sorriu.
- A mamãe faz tudo isso por você meu amor.
Ficamos ali por alguns minutos sem dizer nada, até que eu limpei a garganta e perguntei:
- Ham, Regina, qual o nome completo da pequena? Você já a registrou né?
- Já sim, assim que Robin morreu - ela me olhou nos olhos - Robin se chama, Robin Faith Mills-Hood.
- É um lindo nome. Mas porque Faith?
- Bem, quando ela nasceu, eu já tinha decidido que ela teria o nome do pai, mas não tínhamos chegado a conclusão do segundo nome, então quando Robin morreu - ela fez uma pausa e engoliu algumas lágrimas - Hum.... Quando ele morreu, eu costumava sonhar com eles todos os dias me dizendo para não perder a fé, que eu não desistisse, que eu ainda ia encontrar meu amor verdadeiro. Meu final feliz.
Ficamos nos olhando por um tempo. Então ela continuou.
- Por isso coloquei o segundo nome dela de Faith. Pra sempre me lembrar e nunca desistir de encontrar meu amor verdadeiro - ela segurou minha mão- mas eu acho que já encontrei não é verdade?!
Lágrimas vieram até meus olhos mas Pisquei mandando-as embora. Apertei a mão de Regina.
- Eu tenho certeza que já encontrou - e a beijei docemente, mas fomos interrompidas pela pequena Faith que finalmente parecia estar satisfeita da sua refeição.
Regina colocou - a em pé e me entregou, franzi a testa.
- Bem Emma Swan,  hoje você vai aprender como fazer um bebê arrotar - disse Regina sorrindo.
Ela me mostrou como fazia, segurei Robin na vertical e pus sua cabeça no meu ombro e com a mão em formato de concha dei pequenas batidinhas em sua costa. Não demorou muito e Robin arrotou.
Sorri pra Regina e dei vários beijinhos em minha filha, que coçava os olhos em sinal de sono.
Deitamos as três, pus Robin no nosso meio e dei um beijo em Regina que retribuiu.
Ficamos ninando a pequena até que ela dormiu. Olhei pra Regina e disse um "eu te amo" em forma de sussurro. Ela sussurrou um "eu também te amo, boa noite" e apagou seu abajur. Tornou a deitar, fechou os olhos e dormiu. Fiquei a observando ainda por uns minutos mas minhas pálpebras estavam pesadas demais.

X

Acordei sobressaltada achando que tinha perdido a hora de ir deixar Henry na escola e ir trabalhar. Olhei pro relógio na cabeceira, marcava 3 horas da manhã. Sentei na cama, e respirei mais calma.
Olhei pro outro lado da cama, Regina e Robin ainda dormiam. Pus a mão na testa de Robin pra checar se a febre tinha voltado. Graças a Deus que não.
Decidi que precisava de um leite quente, então saí do quarto em silêncio e fui pra cozinha.
Chegando na cozinha, liguei apenas a luz que iluminava a parte onde ficava a geladeira e o fogão. Procurei uma panela, peguei o leite da geladeira e o coloquei pra ferver, enquanto isso peguei uma caneca e pus em cima do balcão. Apoiei meus cotovelos no balcão e fiquei esperando o leite ferver.
Um calafrio percorreu meu corpo e minhas terminações nervosas se eriçaram. Olhei pro canto da janela, estava pouco iluminado, mas havia uma pessoa lá. Dava pra ver a silhueta. A pessoa vestia uma calça e uma jaqueta de couro, apertei os olhos pra enxergar melhor e reconheci o gancho. Hook.
Meu coração disparou, prendi a respiração e não consegui dizer nada. Ele se aproximou mais e mais de mim, e eu fui me afastando até que minhas costas encontraram uma parede. Engoli em seco.
Gritei por Regina o mais alto que pude. Minhas veias pulsavam tão forte que as sentia latejar na minha cabeça. Gritei mais uma vez. E senti o gancho de Hook em meu queixo.
Ouvi alguém chegar na cozinha, mas tudo foi ficando escuro. Eu desmaiei.



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