1. Spirit Fanfics >
  2. Two Weeks notice Amor a segunda vista >
  3. Do you wanna date me?

História Two Weeks notice Amor a segunda vista - Do you wanna date me?


Escrita por: thepaltrowland

Capítulo 8 - Do you wanna date me?


Fanfic / Fanfiction Two Weeks notice Amor a segunda vista - Do you wanna date me?

Pov's Regina

Estávamos há uma semana em São Francisco. A cidade é agradável,  acolhedora. As mães de Emma eram maravilhosas. Me tratavam como filha e meus filhos como seus netos. Estávamos literalmente em casa. Mas eu sentia falta de ser útil, de trabalhar. Amava cuidar dos meus filhos mas uma mulher de negócios é sempre uma mulher de negócios.
Emma e eu estávamos cada vez mais conectadas. Podíamos nos comunicar só com o olhar. Mas preferimos nos comunicar com nossos corpos sempre colados.
Não tinha certeza se éramos um casal. Mas preferia pensar que sim. Só de pensar Emma com outra pessoa, meu estômago revirava e eu tinha ânsia.
Ela estava lá brincando no chão com Robin parecendo uma criançona, rolava no chão e imitava um cachorro. Eu ria observando aquele cena. Estava lendo um dos meus livros preferidos, ninguém acreditava que era uma de minhas histórias preferidas mas eu não ligava. Estava relendo Crepúsculo pela milésima vez.
Emma sentou ao meu lado no sofá e quando olhou a capa do livro deu uma gargalhada alta. Revirei meus olhos e continuei lendo. Estávamos a sós em casa olhando Robin. Julianne, Sandra e Henry tinham saído pra comprar algumas coisas de casa.
Emma continuava me olhando.  Eu conhecia aquele olhar de desejo dela.
- Emma não podemos, estamos cuidando de Robin hoje lembra?
Ela revirou os olhos, e ficou tamborilando seus dedos em minha coxa direita de propósito.
Olhei-a por sobre meus óculos. E ela riu, se aproximando cada vez mais de mim, e me beijou. Retribui o beijo devagar e fui aumentando  a intensidade. Deixei que sua língua dançasse em minha boca,  e fui parando o beijo com selinhos.
-A qualquer momento eles podem chegar Emma.
Ela bufou e franziu a testa. Parecia uma criança mimada quando não ganha o brinquedo. Eu ri.
Robin começou a chorar e eu a peguei no colo para amamenta-la. Emma ficou recolhendo os brinquedos pela casa.
Fiquei observando Emma, era linda e graciosa a cada movimento. Podia parece durona a primeira vista mas era uma criança indefesa que só precisava de proteção. Eu queria e iria protege-la de tudo. Hook. Meu estômago embrulhou. 
Robin adormeceu em meus braços, então levei-a pro seu quartinho, coloquei-a no berço e fechei a porta.
Senti meu celular vibrar no bolso da minha calça. Desbloquei a tela, era mensagem de um número desconhecido, mesmo assim abri. "Estou mais perto do que você imagina. A Emma será minha".
Meu coração parou e eu esqueci como se respira. Era Hook. E ele estava perto de nos achar, de achar minha Emma. Não podia deixar que nada acontecesse a minha família. O que vou fazer? Precisava maquinar um plano sem que Emma soubesse. Não quero deixa-la preocupada muito menos faze-la lembrar de tudo que passou com aquele nojento.
Enquanto pensava em algo, dois braços fortes me envolveram por trás e eu me assustei. Emma dava pequenas mordidas em meu pescoço o que me fazia tremer. Fiquei frente a frente com ela.
- Swan,  você sabe como me deixar louquinha - sorri e a beijei.
Ela retribuiu o beijo com paixão. Suas mãos devoravam meu corpo enquanto sua lingua explorava minha boca intensamente.
Até que fomos interrompidas por alguém que gritava lá em baixo.
- Chegamos em caaaasa- gritou Sandra bem animada.
Fomos até as escadas e fizemos um sinal de silêncio pra mostrar que Robin estava dormindo e fomos ajudar a descarregar as compras, antes de irmos pra cozinha, Emma pegou em minha mão e balbuciou um "isso não acabou" fazendo uma cara de sexy que só ela sabe fazer. Eu ri.

Pov's Sandra

Fomos fazer compras de manhã e levamos Henry. Eu e Julianne sabíamos desde o começo que Regina e Emma chegaram que elas tinham uma conexão. Por isso as pusemos no mesmo quarto. Fazia um pouco mais de uma semana que elas estavam em São Francisco conosco e ela eram inegavelmente um casal.  Nos sabíamos e sentíamos apesar delas tentarem esconder.
Percebi que Regina gosta de estar no controle, afinal ela era a prefeita da cidade que tem livro no nome.
Eu e Julianne temos uma empresa de viagens. Julianne é a advogada e toma conta dessa parte jurídica da empresa, eu sou a garota propaganda e faço as vezes de administradora, a qual não gosto muito. Prefiro supervisionar apenas e tratar da publicidade.
Mais cedo tinha conversado com Julianne sobre convidar Regina para ser coadministradora e Emma pra ser a supervisora. Julianne estava radiante da idéia. Ela era muito apegada a Emma,  e queria cada vez mais trazer nossa filha de volta as nossas vidas.
Já tínhamos pensado em tudo, procuramos um colégio bom pra Henry, e ajeitamos um sala pra Regina a qual ela pudesse levar Robin e trabalhar ao mesmo tempo. Eu estava muito empolgada com a idéia. E queria logo contar a elas.
Chegamos em casa e não tinha ninguém na sala, então gritei, caso elas tivessem em um momento íntimo elas saberião que estávamos lá em baixo. Elas logo apareceram e fizeram sinal de silêncio. Entendi que Robin dormia. Ooops.
Levamos as compras pra cozinha e ordenei que meu neto fosse banhar e se preparar pro almoço, ele assentiu e subiu. Ficamos as quatro na cozinha. Julianne sorria pra mim, ela não conseguia disfarçar sua euforia. Me aproximei dela lhe dei um selinho demorado e disse sussurrando em seu ouvido:
- Calma mor.  Elas vão aceitar- e pisquei pra ela que me devolveu o sorriso com aquele jeito fofo de por a língua no meio dos dentes.
Sentei a mesa com Emma e Regina, limpei a garganta e disse:
- Emma e Regina - olhei pra duas - Eu e Jules conversamos bastante sobre o assunto e tomamos uma decisão - fiz uma pausa, as duas me olhavam apreensivas- bem queremos que vocês façam parte da nossa empresa; Emma, você seria supervisora e Regina, você seria nosso coadministradora - sorri pra elas- e então?  Vocês aceitam?
As duas se olharam, com um mistura de euforia e surpresa. Emma voltou a me olhar e depois olhou pra Jules que estava em pé o seu lado fazendo afago em seu ombro.
- Eu não sei o que dizer - disse Emma, sua voz estava um pouco trêmula e voltou a me olhar - é claro que eu aceito - e olhou pra Regina - Regina também aceita, não é ?
Regina parecia um pouco indecisa.
- É uma oferta irrecusável, mas e meus filhos? Não posso deixa-los sozinhos e - interrompi sua fala.
- Com isso você não precisa se preocupar, já procuramos um boa escola pra Henry, e organizamos um sala na empresa pra você levar Robin e trabalhar. Vamos adorar levar a Robin pra todos os cantos - sorri.
- Eu nem sei como agradecer.... sendo assim, é claro que eu aceito - disse Regina empolgada.
- Agradeça fazendo nossa filha feliz - disse Jules numa euforia. Olhei pra ela incrédula,  essa minha mulher,  não consegue guardar nada.
Emma e Regina se olharam e pareciam nervosas.
- Vocês não precisam esconder de nós duas - Eu disse- nós sabemos que vocês estão juntas, podemos sentir a conexão que vocês tem, é quase igual a minha e da Ju. Levantei e fiquei do lado da minha mulher abraçando-a pelo cintura.
Regina e Emma estavam vermelhas e sem jeito. Até que Emma pegou na mão de Regina e disse:
- Sim, estamos juntas, estamos nos descobrindo e fico feliz pelo apoio de vocês mas conto também com sua discrição,  não estamos preparadas ainda pra contar ao Henry.
- Claro, não se preocupem, espero que dessa vez Minha mulher contenham sua língua - disse beliscando de leve o queixo de Julianne, que fez careta mas logo depois deu uma gargalhada.
- Então Regina, esse será nosso acordo, você nos agradece fazendo nossa filha muito feliz.
- Aaah, pode deixar, acredito que já estou fazendo isso, olha a pele dela como esta melhor.
Nós quatro caímos na gargalhada.

Pov's Emma

Minhas mães havia convidado eu e Regina para fazer parte da empresa de viagens delas. Eu não podia estar mais feliz. Exceto pelo fato de que elas sabiam de mim e de Regina, apesar de estarem muito felizes por nós duas. Mas pedimos segredo até criarmos coragem pra contarmos pro Henry e pros meus pais. Meus pais, sentia falta deles,  daquela super proteção pelo fato de ter perdido  filha um vez.
Tínhamos acabado de almoçar e Regina estava cochilando, minha morena tinha passado a madrugada acordada com Robin e a manhã toda olhando a pequena. Sai do quarto silenciosamente e fiquei na escada sentada,  peguei o telefone e disquei pro meu pai. Eu tinha mais afinidade com David, ele pouco me julgava com os olhos e me entendia bem mais que Mary.
O telefone chamou duas vezes e ele logo atendeu. Como sempre fez uma festa por estar falando comigo. Eu realmente estava com saudade do seu abraço caloroso e um nó na minha garganta se formou e eu me segurei pra não chorar. Perguntei como estavam todos e ele falou de um por um. Perguntei por Mary e  ele disse que ela estava na prefeitura e estava se dando muito bem no cargo. Fiquei feliz por saber que a cidade estava em paz. Ele não fez menção de Hook e eu não perguntei. Antes de desligar tomei coragem e lhe pedi um conselho. Perguntei quando ele soube que era a hora certa de ir adiante num relacionamento se havia tempo mínimo para isso, ele me conhecia bem então não perguntou quem era, apenas disse que eu deveria ouvir meu coração. Que não há tempo mínimo nem tempo máximo, e que eu deveria fazer o que meu coração estivesse disposto a arriscar. Ouvi com atenção suas palavras. Antes de ir, ele disse "papai te ama", uma lágrima escapou e e eu limpei a garganta e disse "eu também te amo, e estou com saudades" desliguei a ligação antes que mais demonstração de afeto viesse a tona. Levantei da escada e fui até a cozinha beber alguma coisa.

X

Era hora do jantar e pedimos pizza. Com vinho para as crianças grandes e com suco para Henry, que bufou. Passei a mão no seu cabelo e disse que tudo a seu tempo. Deixei que ele fosse jantar em seu quarto vendo filme, precisava só de adultos na cozinha. Pus Robin pra dormir mais cedo hoje. Tinha planejado tudo na minha cabeça e não podia dar errado.
Ia pedir Regina em namoro. As borboletas do meu estômago abriam sua asas à cada 10 segundos. Não ia fazer uma coisa grande, ia ser simples mas de coração. Segundo meu pai, era o que importava.
Enquanto ajeitava tudo no quarto, pedi que minhas mães mantivessem Regina ocupada. Antes de descer pro jantar, fiz um caminho de pétalas de rosas pelo corredor até chegar ao nosso quarto e da porta do nosso quarto até a cama. Desenhei um coração na cama também com pétalas de rosas. Ascendi algumas velas aromatizantes pelo quarto e já deixei o som preparado na música que ouvimos na estrada, a qual Regina cantou lindamente. O champanhe também já estava no ponto e o meu discurso todo na cabeça.
Jantamos nossas pizzas e como combinado minhas mães subiram primeiro. Esperei um tempo e convidei Regina pra subir. Ela não desconfiava de nada.
Quando ela chegou a escada que viu as pétalas no chão,  olhou pra mim e perguntou:
- Emma, o que é isso? - seus olhos brilhavam.
- Madame Mayor,  siga as pétalas e você encontrará a resposta.
Ela foi seguindo o caminho de pétalas e eu fui logo atrás. Meu coração batia rápido.  Achei que ia desmaiar. Ela abriu a porta do quarto devagar, e ficou boquiaberta, olhou pra mim.
- Pode entrar Madame.
Entramos no quarto que estava iluminado apenas pelas velas; liguei o som com o controle que guardei no meu bolso, e a melodia preencheu o quarto "I was takin a walk when I saw you pass by I thought a saw you lookin my way so I thought I'd give you a try. When I saw you smile I saw dream come true so I asked you, maybe baby watcha gonna do? "
Regina abriu um sorriso e seus olhos pareciam fogos de artifício.
- Você lembrou da música?
Segurei suas mãos e a olhei os olhos.
- Eu lembro de tudo que diz respeito a você.
E cantarolando a música eu disse a Regina:
-" Cause I have been waiting for a long long time, a girl like you. I won't be waiting anymore cause I know, baby baby, I was made for you" - continuei olhando em seus olhos, lágrimas brotavam em seu lindo rosto. Então Respirei fundo e disse - Regina, eu não quero esperar mais pra dizer que você é minha e eu sou sua. Quero poder ser o motivo de sua felicidade diária. Quero criar nossos filhos juntas. E quero ser  pessoa a qual você vai recorrer em todos os momentos de sua vida,  ruins ou bons, então, você quer namoro comigo?
Duas lágrimas desceram em seu rosto que estava radiante. Aquele sorriso que marca sua testa estava de volta. Eu amo aquele sorriso. Aliás amo tudo naquele mulher. Ela me abraçou forte e disse:
- Eu aceito namorar com você Emma Swan, e você já é o motivo da minha felicidade diária. - ela voltou a me olhar nos olhos - e..... eu te amo.
Meu coração parou. ! Minhas pernas estavam bambas.
- Eu também amo você Regina Mills.
E nos beijamos. O beijo mais demorado, mais carinhoso e cheio de amor que eu jamais havia recebido na vida.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...