História Two Worlds - Dois: Ele está vivo.

"Scott está chamando todo mundo na casa do Derek, parece que o bando do Lucian está por lá, e não há apenas lobisomens.

- Lydia."

Stiles estremeceu ao ler o nome da "amiga", mas a sensação logo passou quando ele leu a mensagem, tomando toda a sua atenção. Ele levantou-se da cama num pulo e correu para o banheiro, tomando um banho quente e logo após vestindo a sua calça jeans bem surrada e a camiseta listrada por cima de uma blusa branca. Ele correu até onde estava o tênis e o calçou rapidamente. Enfiou o celular no bolso da calça e, finalmente, saiu de casa, ligando o jipe e dando a partida em direção a casa de Derek.

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A ruiva era baixinha, da altura de Lydia e estava trajada em roupas negras, assim como os outros dos seus companheiros não lobisomens. Eles tinham um cinto com uma arma bizarra e a caneta a qual Lydia havia sonhado dias atrás. Eles eram intrometidos, Lydia notou. Pareciam se achar os donos de todo lugar onde estavam, como se fossem superiores. O loiro principalmente, que estava com um olhar de desdém e brincava com uma das armas bizarras. Elas acendiam a lâmina, e o cabo era preto e parecia ser feita de um material não-humano.

— Não encare — sussurrou Malia, ao seu lado.

Era estranho falar com ela, já que Lydia havia beijado o seu ex-namorado na última noite. A ruiva estremeceu com o pensamento. Não que não tivesse gostado, na verdade ela havia gostado até demais, mas ela desconfiava que não deveria ter feito aquilo.

Havia um garoto alto de cabelos pretos, e ele tinha um arco pendurado nas costas – isso fez Lydia lembrar de Allison, fazendo seu peito doer. Ele olhava desconfiado para os cantos, mas um homem de mais ou menos 25 anos ao seu lado, pele morena e cabelos estilosamente estilosos con glitter parecia o acalmar. O homem tinha dezenas de anéis nas mãos e a roupa que ele usava era extremamente sofisticada.

Uma menina de cabelos negros e longos conversava com um garoto de óculos, cabelos castanhos. Eles riam, conversavam e cada tinham um anel dourado e um prata nas mãos, o que levou Lydia a achar que eram namorados ou noivos. E, finalmente, ela notou: Lucian Garroway estava parado na sala, com um olhar distante. Ele tinha pele branca e olhos azuis, o cabelo cacheado estava bagunçado.

A porta do ambiente se abriu, revelando Stiles. Lydia enrubeceu quando ele entrou na sala, mas uma pontada de dor corroeu seu coração quando ele nem mesmo olhou nos seus olhos e foi para o lado de Scott. Ele geralmente ficava do seu lado.

— Muito bem — disse Lucian. — Esse é o meu bando.

— Só tem você de lobisomem — disse Derek e apontou para o resto com o queixo. — O que são eles?

— Somos Caçadores de Sombras — respondeu o loiro. — Nós caçamos demônios, essas coisas. Ficamos melhor de preto do que as viúvas dos nossos inimigos desde 1234.

Isso causou uma onde de risadinhas entre os "Caçadores de Sombras".

— Eu sou um feiticeiro — o homem com dezenas de anéis nas mãos disse. — Meu nome é Magnus Bane, e eu sou o Alto Feiticeiro do Brooklyn.

— Clary Fairchild — a ruiva acenou com a cabeça.

— Jace Herondale — disse o loiro.

— Alec e Isabelle Lightwood — disse a menina de cabelos negros e longos, apontando para o garoto alto com o arco. Lydia supôs que fossem irmãos.

— Simon Lovelace — disse o garoto de óculos.

— Eu sou Scott McCall — disse Scott, dando um passo a frente.

Lucian o olhou com curiosidade.

— Então aí está o Alfa Genuíno — disse ele.

— É, eu sou um Alfa Genuíno — disse Scott. — E esse é o meu bando.

— Stiles Stilinski, o humano — disse Stiles, com um sorriso.

— Ah, eu também já fui humano! — disse Simon, com um sorriso. — Foi um lance legal, até os meus 16 anos.

Ninguém deu muita atenção ao coitado, exceto por Isabelle, que colocou o braço ao redor do pescoço de Simon.

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Instituto de Los Angeles.

Emma Carstairs abriu a porta da sala de computador e avistou todos sentados, olhando para Tiberius Blackthorn, que aparentemente a esperava para começar a falar. Ela viu Julian, seu parabatai*. Um arrepio percorreu sua espinha e deciciu sentar perto de Cristina, sua amiga que veio do Instituto do México.

(N/A: Definição de Parabatai: é um par de guerreiros Nephilim ue lutam juntos como parceiros ao longo da vida, unidos por juramento, independentemente do seu sexo. Seu vínculo não se reflete apenas na sua proximidade e vontade de dar a vida uns pelos outros, mas também no juramento — um jurado em frente ao Conselho.)

— Então — começou Ty —, como todos sabem, eu instalei um detector de demônios em todos os Institutos, e em algumas outras cidades dos Estados Unidos.

— Vá direto ao ponto, Ty — disse Julian, seus olhos azuis-Blackthorn brilhando.

— Há uma cidade que não tem Instituto algum, Beacon Hills, mas mesmo assim eu localizei que há demônios lá.

— Há demônios em todos os lugares, Ty — murmurou Livvy, a irmã gêmea de Tiberius.

— Eu sei, mas o alarme que eu localizei foi do colar de Isabelle — disse ele.

— Isabelle Lightwood? — disse Emma. — O que raios ela está fazendo em Beacon Hills?

— Eu não sei, mas aparentemente não está sozinha — disse Ty, se aproximando do computador e apertando algumas teclas. As imagens das câmeras do Instituto de Nova York apareceram na tela.

— Você hackeou as câmeras do Instituto de Nova York?! — Julian ergueu a voz.

— É, não foi muito difícil — dusse Ty. — Você pode acreditar que a Clave* usa a mesma senha para todas as câmeras de todos os Institutos?

(N/A: Definição de Clave: Governo dos Caçadores de Sombras.)

— A Clave vai no matar — disse Julian.

Ty apenas o ignorou e continuou a explicação.

— O Instituto está vazio — disse Ty. — O resto provavelmente também foi para Beacon Hills.

— Certo — disse Mark Blackthorn. — O que nós temos a ver com isso?

— O que nós não temos? — murmurou Emma.

Ty apontou para Emma, indicando que ela estava correta.

— O que nós não temos a ver com isso? — disse Tiberius. — Os Caçadores de Sombras de Nova York são nossos amigos, se eles estão em apuros, é nosso dever ajudá-los.

Emma levantou-se num pulo e apontou para a tela, estremecendo. Todos seguiram o olhar dela. Um garoto, de mais ou menos 20 anos. Ele tinha cabelos claros, embora Emma não soubesse exatamente a cor pea imagem estar preto e branco. Ela se aproximou da tela e o resto fez o mesmo. A mão de Julian encostou na dela, fazendo-a arrepiar, trazendo uma onda de lembranças que a lutou para ignorar. O homem era alto, com feições finas e conhecidas por Emma. Ela lutou para ficar de pé quando reconheceu quem era.

— Esse é... — começou Julian.

— Sebastian Morgenstern — murmurou Emma, com a voz trêmula.