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História Two wrongs make a right - O fruto de um erro


Escrita por: nenosuns

Notas do Autor


Oi oi pessoinhas!

Outra fic, Hemera?? Você já não tem NEC para atualizar e outras pra corrigir e vai postar mais???

Pois é, né, amorinhas, é a vida kkk
Zoas, essa aqui é só uma oneshot fofinha especial de dia dos pais que eu resolvi postar porque o plot era muito fofinho.
Sinto que vou fazer alguém (vulgo, EunSeom) ter um treco... shhhh...

Espero que gostem dessa historinha mega cute. Perdoem os eventuais erros kkk ^^"
Boa leitura.
Nos vemos lá embaixo!

Capítulo 1 - O fruto de um erro


Fanfic / Fanfiction Two wrongs make a right - O fruto de um erro

– Ei, Min-ah! Pra qual dos seus pais você vai dar presente esse ano?

– Min-ah, está desenhando qual dos seus pais?

– Yah, Min-ah-ssi! Qual dos seus pais vai vir na apresentação? Sabe que se os dois vierem um deles vai estar ocupando o lugar de uma mãe, né?

Novamente ela ignorou os comentários desnecessários de seus colegas de classe. Já estava acostumada com o preconceito dos outros alunos, dos professores e até mesmo das pessoas desconhecidas na rua que a olhavam caminhando de mãos dadas com seus papais como se fosse o fruto de uma invasão alienígena.

Ela nem ligava mais, Jeon Jungkook e Park Jimin eram seus pais do coração, seus modelos, seus heróis que a amaram desde o momento em que a garotinha ainda bebê sorriu para eles naquele berço do orfanato.

Ah, foi amor à primeira vista, para ambos os casos. Min-ah viu inconscientemente no sorriso do menor uma nova esperança de uma família para ela, e para os recém-casados aquela pequena criatura tão delicada era o fruto de seu relacionamento fisicamente infértil sendo consumado.

– Muito bem, crianças. - sua linha de pensamentos foi interrompida pela voz doce de seu professor, um dos poucos daquela instituição que não a julgavam por ser filha de quem era - Se já terminaram seus desenhos, venham aqui na mesa para pegar seus convites para a apresentação do dia dos pais e então podem sair. Sem pressa, não corram. - advertiu, vendo uma maré de pequenos infantes animados a mostrar suas "obras de arte" para o divertido professor Kim, que analisava cada uma como um verdadeiro jurado antes de sorrir quadrado para seus respectivos donos e lhes entregar um par de convites para o evento.

Min-ah observava tudo de sua mesinha no canto da sala, ao lado da janela. Não que se sentisse envergonhada por sua "situação" ou não quisesse ser esmagada pelo resto de seus colegas afobados (o que de fato não queria). Ela só gostava de ver todo dia, pontualmente naquele mesmo horário, seu papai mais velho virando a esquina da creche com sua roupa de ginástica e um sorriso cansado no rosto que logo se iluminaria ao ver a filha correr de braços abertos em sua direção a pedir por um abraço.

E não foi diferente aquele dia. No momento em que viu Jeon-Park Jimin entrar em seu campo de visão, levantou-se em um salto, arrumou seu vestido pregueado e correu em direção a seu tio Taehyung, que esperava a sobrinha com seu desenho em mãos e um olhar contagiante à mostra.

– Que lindo desenho, Minnie. - elogiou o responsável, fazendo a menina sorrir com o apelido fofo que uma vez lhe fora dado por aquele mesmo homem - Daebak! Você até mesmo fez o eye smile do Jiminie-hyung e a pintinha do Jungkookie. - reparou, tinha de admitir, aquela garota podia não ser a filha biológica de Jeon Jungkook, mas com certeza tinha seu talento - Por que não mostra isso para o Jimin, pequena? Tenho certeza que ele vai adorar. - sugeriu, bagunçando seus cabelos numa carícia desajeitada logo em seguida quando esta virou-se e deu de cara com o citado olhando para aquela cena com um semblante empático.

– Appa! - exclamou a menor, fazendo com que ambos, Jimin e Taehyung, ansiassem por aquela cena diária como se fosse a primeira vez.

– Oi, minha coelhinha. - retribuiu o gesto, fazendo com que a criança se encaixasse em seu colo e pudesse depositar um selar afetuoso em sua testa - Como foi seu dia, amorzinho?

– Eu fiz um desenho da nossa família, appa. - respondeu com um olhar orgulhoso, balançando as perninhas animadamente enquanto Jimin tentava equilibrá-la em segurança.

– Você fez? - perguntou, ele sabia que a filha não se abalava pelos comentários alheios, porém tinha receio mesmo assim de que na pressão dos outros alunos Min-ah acabasse cedendo seus próprios princípios.

– Sim! Eu, você e o appa Jungkook em frente à nossa casa. - explicou, tentando descer, e assim que o fez correu até Taehyung e pegou seu desenho, rapidamente tentando voltar até onde estava seu pai antes que fosse interrompida pelo professor.

– Opa, espera aí, Minnie. Não está se esquecendo de nada? - o mais alto falou, sorrindo divertido quando a menina deu meia volta, fazendo uma carinha pensativa e arregalando os olhinhos escuros quando pareceu lembrar-se, andando novamente até o professor e dando-lhe um beijinho na bochecha; o loiro sorriu - Na verdade era isso, - estendeu os convites para ela, que surpresa escondeu-os no bolsinho do vestido - mas isso também vale. - completou, fazendo ambos rirem.

Novamente junto de seu pai, os dois Jeon-Parks saíram conversando do local, sorrindo um para o outro enquanto contavam sobre seus dias, fazendo até mesmo o Kim gargalhar com a cena quando ouviu suas últimas palavras antes de os perder de vista.

– Amor, por que desenhou um gato? Nós não temos um.

– Então...

 

*****

 

Min-ah acabava de pentear seus longos cabelos no banheiro enquanto murmurava uma musiquinha que havia aprendido na escola. O desenho que fez seus dois papais sorrirem já estava estrategicamente posicionado na galeria oficial da casa: a geladeira, bem entre uma foto que Jimin havia tirado em seu 4° aniversário e um desenho quase realista dos três feito por Jungkook.

Ah, nunca se sentira tão orgulhosa.

Bem, talvez na 1ª série, quando mandou Choi Sorin ir tomar num lugar não muito bonito por ter dito a ela que seus pais eram doentes por casarem-se com outro homem e que ela estaria melhor se ainda vivesse em um orfanato. Jimin e Jungkook não sabiam se davam risada de tudo enquanto a diretora explicava revoltada a situação com uma Jeon-Park Min-ah encolhida de vergonha em uma cadeira ou se castigavam a menina por seu mal comportamento e palavreado sujo.

De qualquer forma, tudo acabou se resolvendo com uma simples advertência de Jungkook sobre seu uso de palavras impróprias e uma leve ameaça de Jimin sobre cortar o chocolate se isso voltasse a acontecer. E foi assim que terminou, já que ambos os esposos não acreditavam na educação infantil por castigos físicos e não podiam culpar inteiramente sua cria por simplesmente colocar aquela garota preconceituosa em seu devido lugar.

Mas, voltando ao presente, a garotinha pousou sua escova de cabelos na pia compartilhada e correu de volta a seu quarto quando ouviu seu appa mais novo a chamar, enfiando-se embaixo dos cobertores com seu pijama do Pororo enquanto esperava ansiosamente pela historinha de ninar que seu papai Jeon sempre contava.

E Min-ah sendo Min-ah não pediu por outra ao ouvir a pergunta diária "o que quer ouvir hoje?".

– Eu conheci seu pai em um ponto de ônibus. - começou o homem, um semblante nostálgico em sua face - Eu pegava o ônibus para ir à escola, ele já estava na faculdade. Nós nunca nos falávamos muito, um "bom dia" era o máximo entre nós. Até que um dia os dois perderam o ônibus e consequentemente nossos cursos. Eu perguntei a Jimin se faltar uma vez na universidade era tão ruim quanto ele fazia parecer, já que estava desesperado. Ele me respondeu que não era a falta em si que o afetava, e sim porque estava perdendo um dia de algo que amava fazer, algo que se pudesse passaria o dia inteiro fazendo. Foi a primeira vez que conversamos de verdade. - recordou com um sorriso no rosto, lembrava-se de tudo quase nitidamente naquele dia, até mesmo o número do ônibus que perderam - Depois de um tempo, e pensar que de nada adiantaria continuar naquele ponto vazio, acabamos por ir juntos até a lanchonete do seu tio Seokjin, que até então não sabíamos, mas era amigo de ambos. Eu disse a ele que queria me tornar manhwaka*, ele me contou que estava fazendo faculdade de educação física. Entre indas e vindas, aquele se tornou um ponto de encontro e conversa onde acabamos passando por muitas coisas juntos, tanto risos e segredos quanto crises existenciais e consolações. - continuou, a garotinha podia ter escutado aquela história milhões de vezes, mas nunca se cansaria dela - Foi quase um ano depois que eu percebi ter sentimentos por ele. Eu sabia que seu pai era bissexual e que eu poderia investir, mas eu tinha medo que ele me rejeitasse. Então, enquanto comemorávamos o meu aniversário...

– O appa ChimChim te beijou e disse que gostava de você "daquele jeito" e te deu uma correntinha que vocês guardam até hoje, e aí vocês namoraram e depois casaram e então me adotaram. - interrompeu ao mais velho, finalizando sua parte favorita da história com seu jeitinho afobado e apaixonado.

Jungkook sorriu com o ato, agradecia sempre por Min-ah ser tão pacífica e empolgada com sua trajetória de vida junto a Jimin.

Aos seis anos, os maridos consideravam sua filha uma revolucionária. Não só ela nunca havia deixado se abalar pelo preconceito e ódio alheio, quanto defendia sua pequena e sólida família com unhas e dentes. O que só acarretava mais orgulho aos cônjuges.

Entre os planos de namoro e noivado de Jimin e Jungkook, sempre esteve adotar uma criança. Os dois almejavam o título e a experiência única de ser pai tanto quanto suas próprias vidas. Poderiam dizer até mesmo que tiveram um casamento precoce, Jimin tinha apenas 22 quando casaram, Jungkook, 20. O Park havia acabado de conseguir um emprego em uma escola pública como professor de educação física, o Jeon ainda cursava seu segundo ano de artes visuais.

Demorou ainda mais dois anos até que conseguissem se estabilizar, Jimin tivesse um salário digno e o projeto de Jungkook fosse aceito em uma grande gráfica de Busan. Tudo estava indo tão bem que finalmente acharam que era a hora da segunda parte do plano de casados: a adoção. Entraram com o financiamento para a casa ao mesmo tempo em que pediram pela documentação para que lhes fosse permitido adotar uma criança. Foi um processo árduo e complicado, as pessoas não levavam fé em um casal homossexual cuidando de um ser vivo, um pequeno ser humano.

Mas os dois não desistiram, depois de mais um ano de batalha na justiça, os Jeon-Parks (que não quiseram largar seus sobrenomes no casamento e por isso deixaram-nos compostos) conseguiram finalmente a guarda de Min-ah, uma nova fonte de luz em suas vidas que só deixaram ambos mais inseparáveis.

Foi naquela noite quente de verão há seis anos atrás, quando passaram pela porta de sua casa com sua filha nos braços pela primeira vez que a realidade os atingiu.

O sonho estava completo.

Jungkook saiu de seus devaneios quando olhou para frente e viu a menina ressonar levemente, os olhinhos fechados e os cabelos espalhados pelo travesseiro enquanto dormia serenamente. O maior sorriu com a cena, arrumando as cobertas sobre a garota e beijando sua testa antes de levantar e sair do quarto com um sentimento cálido invadindo o peito.

Desceu as escadas, encontrando seu esposo sentado no sofá enquanto olhava para algo em seu colo. Chegou por trás, assustando o menor quando beijou seu pescoço, mas este logo relaxou ao sentir as mãos habilidosas do marido massageando seus ombros tensos.

– O que tanto olha, meu amor? - perguntou, sussurrando próximo à sua orelha enquanto ainda pressionava os nós das costas do outro.

– Isso. - estendeu os convites em direção ao maior, que parou suas ações por um instante para observar o papel colorido - Uma apresentação do dia dos pais na escola da Min-ah, daqui há três dias.

– Conhecendo nossa coelhota, ela deve estar louca praticando para isso. - realmente, eles mal sabiam que enquanto conversavam a menor já havia levantado da cama e repassava mais uma vez a coreografia que seu professor os havia ensinado, orgulhosa por seu plano ter funcionado e seus pais ainda pensarem que ela estava dormindo - Mas não é só nisso em que está pensando, não é, jagiya? - questionou preocupado, sabendo que os medos do cônjuge eram os mesmos que os seus.

– Você sabe que eu temo por ela, Jungkookie. - confidenciou, consciente de que o mais novo já sabia disso, mas continuou - As pessoas são preconceituosas, jagi. E se os pais dos outros alunos magoarem ela? E se pedirem para a escola expulsar ela por ter uma família homossexual? E...

– Se eles fizerem isso é porque nós mesmos erramos em escolher aquela escola para a Min, meu amor. - interrompeu-lhe o artista, dando a volta no sofá para sentar-se ao lado do menor - Além disso, acha mesmo que o Tae vai aceitar isso de livre e espontânea vontade sem armar um barraco antes? - indagou, arqueando uma sobrancelha em diversão, fazendo com que o moreno risse, pois ele sabia que o marido tinha razão - Não se preocupe, aegiya, a nossa filha é a garota mais forte que já vi. - tranquilizou-o, passando um braço por seus ombros antes de depositar um selar molhado em sua têmpora.

– Eu sei. - sorriu com o gesto, aconchegando-se melhor no calor do esposo - Kookie, - lembrou-se, virando para o acastanhado que o olhou indagativo - o que acha de adotarmos um gato?

 

*****

 

 Finalmente havia chegado o grande dia. O coraçãozinho de Min-ah estava a mil enquanto seu tio arrumava seu cabelo em duas marias-chiquinhas, mas não seria verdade dizer que ela era a mais ansiosa daquele local, e sim Jeon-Park Jimin, que do lado de fora do salão só faltava colocar os pulmões para fora de tanto que inspirava e respirava tentando manter-se firme.

– Amor, quer se acalmar? - pediu o esposo, sentado a seu lado na poltrona do mini-teatro enquanto tranquilamente colocava a bateria na filmadora e checava se estava tudo em ordem - Desse jeito as pessoas vão achar que você está tendo um ataque do miocárdio.

– Talvez não do miocárdio, mas eu com certeza estou hiperventilando. - corrigiu-o, abanando a camiseta para se refrescar enquanto o marido o olhava com uma expressão de incredulidade estampada em sua face - O que você quer que eu faça? É a primeira apresentação da Min, ela deve estar passando mal de nervoso e ainda por cima eu tive que aguentar aquela professora de jardim comendo você com os olhos. Porra, é uma apresentação do dia dos pais, não passou pela cabeça dela que, assim, talvez você fosse casado? - concluiu com uma expressão emburrada, praguejando sutilmente quando uma mulher atrás de si chutou sua cadeira.

Já Jungkook não podia estar mais calmo, ajustava o ângulo da câmera com ansiedade enquanto escutava as reclamações infindas do outro, mas nunca deixando Jimin perceber que não se importava nem um pouco com aquilo, afinal se quisesse ter uma mulher em sua vida não teria se casado com o Park.

Os murmúrios insatisfeitos do moreno apenas cessaram quando a luz apagou e a voz já conhecida de Kim Taehyung ressoou pelo local desejando as boas vindas e anunciando o evento, logo em seguida dando lugar para que a diretora insuportável (segundo o casal) fizesse um breve discurso antes de dar a deixa de vez às crianças.

E quando a cortina subiu Jungkook realmente ficou preocupado com Jimin ter uma taquicardia, já que o menor só faltou pular da poltrona e ir abraçar a filha que estava linda vestida de joaninha.

– Eu sou o príncipe Louva-Deus e meu dever é proteger as pequenas criaturas do reino! - um garotinho da turma de Min-ah pronunciou com convicção, embora por seu olhar o casal pudesse jurar que estava prestes a molhar as calças.

– Ah, príncipe Louva-Deus, as nuvens fugiram, não há água para alimentar o reino. - a garota problemática, Choi Sorin, recitou com firmeza vestida numa fantasia de borboleta, e pela reação atrás de Jimin o professor pode afirmar com certeza de que a mulher que o chutara era a mãe daquele desperdício de oxigênio.

Entretanto, seu coração quase parou ao ouvir a voz de sua cria.

– Eu sou a Fada Joaninha e devo guiar o príncipe até as nuvens de chuva. - exclamou animada, para então abanar os bracinhos como se fossem duas asas e "voar".

E assim se seguiu por minutos, a cada frase dita por Min-ah o casal comemorava internamente pela coragem e destemor da pequena, orgulhosos tanto dela quanto de si mesmos.

Por fim, veio o final do teatrinho, todas as crianças reuniram-se na frente do palco e com sorrisos animados no rosto, iniciaram a coreografia que tanto treinaram por semanas. Taehyung batia palmas da coxia, os pais cantavam junto dos menores a música já conhecida por todos na infância.

Mas em algum lugar no meio da plateia as reações eram diferentes. Jungkook tentava consolar o esposo que chorava copiosamente em seu lugar, não de tristeza, e sim de orgulho. Por um momento Jimin viu aquele dia como um dos melhores em sua vida, por um momento pensou que, independente das dificuldades que viriam, tudo poderia dar certo para eles se continuassem juntos, ele não precisava temer.

E foi quando Min-ah localizou os pais na plateia e, ignorando as advertências dos professores, acenou para eles, que Jimin percebeu que, de fato, dois erros podem fazer um certo. Ele e Jungkook eram os "errados" quando casaram, mas Min-ah era o certo entre eles.

E nada poderia mudar isso.

 

 

 

Até que adotaram um gato.


Notas Finais


OBS: a parte do teatrinho eu tirei de um filme muito cute chamado Usagi Drop, se não assistiu recomendo ^^

*Manhwa é o mangá coreano, no Japão o desenhista de mangá se chama mangaká, então na Coréia vira manhwaka.

Espero que tenham gostado dessa pequena fic de dia dos pais, minhas amorinhas. Espero que tenham tido um bom feriado.
Prometo que logo volto com as atualizações, desculpe o transtorno >.<

Obrigada por tudo, meus amores <3
Twitter: @miamiatzo

Beijinhos para quem fica.
Mia :3


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