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História Última Chance - A Seleção - Desencontros


Escrita por: JustSerendipity

Notas do Autor


Eu demorei um pouco para postar esse capítulo, eu sei! Desculpem por isso, mas eu realmente queria que tudo estivesse perfeito!
Espero muito que gostem!!!
Muito obrigada pelos comentários e favoritos!

Capítulo 20 - Desencontros


Fanfic / Fanfiction Última Chance - A Seleção - Desencontros

Eu não dormia direito fazia duas semanas. Passava as noites deitada, completamente desperta. Meus dias começaram a ficar mais e mais cansativos.

Quando eu conseguia dormir eu tinha pesadelos. Muito reais e vívidos, que me faziam acordar chorando e tremendo.

Eu gostava de trabalhar no restaurante, mesmo que não pagasse muito. Louis e Carl não me deixavam pagar aluguel, então todo meu dinheiro era guardado. Todos os finais de semana eu viajava até cidades próximas para procurar minha mãe. Fui à diversos hotéis e perguntei por ela utilizando diversos nomes, mas não a encontrei. Minha vida tinha muitos erros, mas eu estaria muito feliz, tudo o que eu queria era encontrar minha mãe e dormir.

Sexta-feira eu saí mais cedo do trabalho. Louis e Carl foram viajar. Eles voltariam duas semanas depois, isso significava que a casa era inteira minha. Não que isso fosse mudar muita coisa na minha rotina. No primeiro dia tendo a casa só para mim, eu acordei gritando. Havia dormido por nove horas antes do pesadelo me acordar. Desisti de dormir mais, mesmo estando muito cansada, eu estava sempre cansada.

Fui até a sala e liguei a televisão, o dia estava nublado, mas não parecia que ia chover. Eram oito horas da manhã, não havia nada passando na televisão, eu estava inquieta demais para ler. Precisava fazer algo, me mover, ou então apenas descontar minha energia em alguma coisa. Fui caminhar na praça. Não havia ninguém lá, estava tudo estranhamente silencioso. Voltei para o apartamento. Sentei à mesa e comecei a escrever. Eu estava com muita coisa na cabeça e precisava descontar meus pensamentos em algo. Primeiro eu escrevi para minha mãe, eu sentia muita saudade dela.

"Oi mãe. Eu não sei como você está. Ou onde você está. Eu não sei absolutamente nada sobre você no momento, mas sinto muita saudade, e espero muito que esteja bem. Você merecia uma vida muito melhor, merecia alguém que te amasse muito. Eu acho que amei alguém, você tem algum conselho? Eu não sei o que fazer da minha vida no momento. Faz tanto tempo que eu não durmo bem, sinto tanto medo por você. Por nós.

Espero que esteja bem, segura e feliz onde quer que você esteja... Eu te amo."

Não consegui chorar enquanto escrevia a carta para minha mãe. Acho que eu estava cansada demais para isso. Coloquei a carta dentro de um envelope, mas não escrevi nada. Eu não sabia onde ela estava. Então comecei a escrever uma carta para Alex. Eu sabia que nunca iria enviar a carta, mas também sabia que me sentiria melhor.

"Alex:

Me desculpe. Me desculpe por não ter dito a verdade a você desde o primeiro minuto. Me desculpe por ter sido egoísta a ponto de ficar aí mesmo sabendo o que você estava sentindo. O que eu estava sentindo. Me desculpe por ter ido embora. Eu não espero que você entenda, mas eu fiz isso por você.

Alex, você não tem ideia de quão incrível e gentil você é. Ninguém é gentil assim aqui. Aqui no mundo real, você nunca vai precisar saber como é maravilhoso e incrível encontrar alguém gentil como você. E como tem sorte por isso.

Espero que encontre alguém tão incrível como você. Espero que se apaixone por essa pessoa. Que a ame muito, pois você merece um amor assim.

Eu sinto tanta saudade que às vezes parece que nunca vou conseguir sentir outra coisa. Apenas saudade. Mesmo assim eu me sinto melhor quando lembro porque fui embora.

Você merece alguém que consiga te amar. E eu sinto muito por não conseguir.

Continue sendo essa pessoa gentil, engraçada, linda, continue sendo você, pois você é perfeito.

Me desculpe por não ser perfeita."


A carta de Alex foi tão difícil de escrever. Eu me sentia muito culpada quando pensava nele, me manter ocupada para evitar pensar em Alex era exaustivo, mas não tanto quanto pensar nele e sentir saudade e culpa.

Alex POV

Depois de pintar o cabelo eu me senti outra pessoa. Foi estranho como eu gostei da sensação de ser alguém diferente, mesmo que fossem apenas por duas semanas.

Preparei minha mala, cheia com as minhas poucas "roupas normais", se era para não ser reconhecido com certeza era melhor não andar por aí de terno e gravata. Guardei alguns livros também. Em todo esse tempo sem a Sarah eu havia lido bastante. Alguns dos livros eu separava para, um dia, poder entregar para ela. Peguei esses  livros e os guardei cuidadosamente.

Me despedi de Spencer e Lorraine e fui até o aeroporto. Não pensei nas outras selecionadas, apenas rezei para encontrar Sarah. Honestamente eu não sabia o que faria se a encontrasse, assim como eu não sabia o que faria se não a encontrasse. Mas eu precisava vê-la, saber se ela estava bem. O vôo levou algumas horas, mas pareceu levar semanas. Eu estava nervoso e impaciente, queria chegar logo, e ao mesmo tempo, queria não chegar. Ficar apenas na incerteza.

Descemos no aeroporto de Allens, eu e minha pequena bagagem de mão, quase vazia de roupas e mesmo assim pesada de livros. Coloquei um casaco com capuz e óculos de sol. Parecia improvável que alguém fosse me reconhecer. Um motorista em um carro convencional me pegou no aeroporto e levou até o centro da cidade. Percebi que aquela era a primeira vez que eu andava no banco da frente de um carro. Quer dizer, eu havia feito aulas de direção, havia implorado por horas aos meus pais até eles deixarem, mas aquela era a primeira vez que eu não dirigia e andava na frente, completamente encantado pela paisagem.

Angeles era bastante longe de Allens, e completamente diferente. Quer dizer, talvez não fossem tão diferentes, talvez eu apenas não conhecesse Angeles. Caminhei pelo centro da cidade procurando pelo tal restaurante. Spencer havia me falado que o restaurante era quase em Carolina, mas eu não sabia me guiar bem por lá e não queria pedir informações, então apenas vasculhei o centro e, quando não encontrei o restaurante que Spencer falou, fui comprar um mapa.

Eu havia levado dinheiro. Ele estava escondido no fundo da minha mala, atualmente inalcançável, mas eu tinha algumas notas em uma carteira de couro preto, guardada no meu bolso. Separei algumas notas e comprei um pequeno mapa, não demorei muito para achar o caminho certo até a saída da cidade não muito longe de onde eu estava. Comecei a caminhar. Levei uns vinte minutos para achar o restaurante. Eu não sei bem o que estava esperando. Não era um restaurante cinco estrelas, mas também não esperava uma lanchonete. Não era um lugar decadente, estava bem pintado e parecia completamente limpo, mas era velho, parecia ter muitos e muitos anos.

As janelas eram grandes e estavam bem limpas, entrei pela porta enorme de vidro e ouvi um sininho avisando minha entrada. As mesas eram pretas, com grandes bancos vermelhos de estofado gasto, em todas as mesas haviam porta-guardanapos de madeira, um balcão enorme ocupando bastante espaço ocultava parcialmente uma senhora utilizando bastante maquiagem. Me aproximei ficando subitamente nervoso. Pensei um pouco sobre o que eu estava presetes a fazer, me perguntando se era uma boa ideia.

"Com licença... a Samantha trabalha aqui?" Perguntei para a senhora, não consegui ler seu nome no crachá.

"Sim, sim! Savanna trabalha aqui sim! Começou faz algumas semanas, mas está de folga esta semana. Eu dei férias para todos os meus empregados, sabe. Louis também. Eles vão voltar em três semanas, é tempo suficiente para terminar as reformas na cozinha..." ela se interrompeu por um momento "por que? Você conhece a Savanna?".

"Não, não. Samantha" falei. Ela não sabia de quem eu estava falando. "Sabe... cabelo castanho, pele clara, uns trinta centímetros mais baixa que eu..." comecei a descrever Samantha, mas a senhora me interrompeu.

"Sim, meu filho. Eu conheço a Savanna. Cabelos castanhos, baixinha, está sempre lendo um livro quando consegue um tempo... Eu conheço ela, trabalha aqui faz algum tempo. Está sempre usando um casaco grande demais para ela" a senhora falou. Meu coração deu um pulo.

Ela estava usando outro nome. É claro, ela havia mentido o nome para mim, não iria usar o nome verdadeiro agora. E ela estava sempre usando meu casaco. Sorri ao pensar nela, quase pulei de felicidade.

"Sabe quando ela volta? Onde está morando? Eu realmente preciso falar com ela!" Gritei desesperado.

"Sinto muito. Ela está de folga, só volta em três semanas" a senhora disse. Meu coração parou. Eu estava tão perto! Tão próximo de encontra-la, e tudo foi pelos ares por timing?!

A senhora me olhava, olhei seu crachá e li Andréia. Ao seu lado no balcão havia um livro de capa verde com letras em dourado mostrando um título em francês.

"Obrigado" falei quase me dirigindo para a porta novamente. "Posso usar o banheiro?" Perguntei.

A senhora me indicou uma porta azul onde se lia 'banheiros'. Entrei no pequeno banheiro e lavei o rosto, estava tão frustrado! Eu estivera tão perto!


Sarah POV

Agora que Louis e Carl não estavam eu não tinha nada para fazer. O que eu queria fazer era dormir, mas como eu não conseguia fazer isso eu apenas vagava pelos lugares. Andréia havia nos dado pequenas férias. Ela havia dito que precisava reformar a cozinha, iria abrir apenas na hora do almoço e nós poderiam tirar uma pequena folga. Isso seria ótimo se eu tivesse algo para fazer.

Procurei por um tempo o livro que eu estava lendo até lembrar que o havia esquecido no restaurante. Suspirei e vesti o casaco de Alex. Comecei a caminhar em direção ao restaurante, mudei de ideia e peguei a chave do carro, seria bom eu praticar um pouco. Quando cheguei no restaurante encontrei Elias, marido de Andréia, ele disse que a esposa havia recém conversado com alguém, então fora atender alguns clientes.

Peguei meu livro no balcão, agradeci Elias e fui em direção a porta. Saí para o ar gelado, agradeci mentalmente pelo casaco de Alex. Parei em frente ao carro qaundo ouvi a porta do restaurante sendo aberta com força, vi um homem de cabelos castanhos e óculos de sol sair do restaurante. Continuei parada ao lado do carro. Meu coração deu um pulo. Por um segundo eu pensei que fosse Alex. Ri sozinha com a ideia. Ele estava completamente longe de mim. Tão longe como se estivesse na Lua. Entrei no carro e larguei meu livro no banco do carona.

Coloquei a chave na ignição e dei a partida no carro, abri os vidros do carro o máximo possível. Eu amava sentir o vento e toda a liberdade que aquele carro me trazia. Já fazia um tempo que ele não cheirava a cigarros, cheirava apenas ao meu perfume. Dirigi por meio metro quando ouvi meu nome. Quer dizer, não meu nome. Sarah.

O cara de cabelo castanho e óculos estava parado em frente ao carro. Alex tirou os óculos de sol e sorriu para mim. Ele começou a caminhar lentamente na minha direção. Senti minha boca seca e minhas mãos suadas.

Abri a porta do carro e literalmente caí de joelhos. Eu havia esquecido o cinto de segurança e agora estava presa, metade para fora e metade para dentro do carro. Soltei o cinto com as mãos trêmulas. Alex estava parado bem na minha frente, seu cabelo estava mais comprido e completamente castanho. Ele usava roupas normais, sem terno ou gravata, e sorria.

Comecei a correr em sua direção. Tudo em mim queria desesperadamente abraça-lo, me sentir querida e protegida de novo, sentir o cheiro de loção pós barba e hortelã e me desculpar por tudo o que eu havia feito. Senti seus braços em minha cintura e quase chorei. Ele realmente estava cheirando a hortelã. Alex colocou as mãos delicadamente em meu rosto, ele sorria, até encostar no corte em meu lábio. Seu sorriso desapareceu de seu rosto e um brilho de raiva passou por seus olhos, mas rapidamente se apagou novamente.

Ele me puxou para junto de si novamente.

"Ah, Sarah. Eu sinto muito. Nunca deveria ter abandonado você" ele sussurrou, sua voz carregada de arrependimento.

Me afastei um pouco e olhei para seu rosto. Como ele podia estar se culpando por algo?

Eu o empurrei para longe.

"Alex. O que você está fazendo aqui? Você precisa ir embora!" Falei me afastando dele cada vez mais.

Foi maravilhoso estar junto dele por alguns segundos, mas agora eu lembrava porque havia ido embora. Ele deveria estar pronto para casar com alguma outra selecionada, não estar ali, na minha frente.

"Eu... eu precisava ver você" ele falou.

Eu tinha tantas coisas rodando em mimha cabeça. Resolvi ser racional por alguns minutos.

"Onde você está? Está hospedado em algum hotel?" Perguntei.

"Eu poderia perguntar a mesma coisa! Sarah, você está bem?" Ele perguntou bastante sério.

"Estou ótima. Entra no carro, vou te levar até meu apartamento" falei.

Alex sorriu e entrou no carro. Ele largou sua mala no banco de trás, me esperou entrar no carro e colocou o cinto de segurança.

"Pensei que você não soubesse dirigir" ele disse.

"Ah... Eu não sei. Quer dizer... eu aprendi. É um carro automático, não é muito difícil" falei. Não era um longo caminho do restaurante até o apartamento, mas Alex me fez perguntas durante todo o tempo.

"O que aconteceu? Como você está? Está bem? O que aconteceu?" Alex perguntou tudo ao mesmo tempo, não havia muito como ignorar suas perguntas, ele tinha todo o direito de saber.

"Eu realmente fui para casa, mas eu sabia que não poderia voltar para lá. Meu pai nunca me deixaria em paz. Meu plano era voltar para casa e dizer que nós íamos casar" falei e esperei pela reação de Alex.

"Mas... por que você diria..." Ele parecia não saber o que pensar.

"Eu disse a ele que a família real sabia que eu estava ali. Que vocês sabiam... bom, que vocês sabiam de tudo. Eu precisava dar um jeito de garantir que... que ele não iria me impedir de sair de casa. Mas... Eu não sei. Minha mãe não estava lá. Eu não tenho ideia de onde ela está" me interrompi neste momento, era doloroso demais falar sobre minha mãe.

"Eu fui até meu quarto, minha mãe havia me escrito uma carta. Eu peguei um caco de espelho e escondi" Alex continuava me ouvindo, eu não sabia o que se passava em sua cabeça.

"Meu pai não ficou muito feliz quando eu disse a ele que estava realmente indo embora. Ele me deu um soco, foi aí que cortei a boca. Mas ele se saiu bem pior. Eu cortei seu rosto com o caco do espelho e corri até a porta. Mas aí ele já sabia que não conseguiria me impedir" falei estacionado. Descemos do carro, levei Alex até a porta do apartamento em silêncio. Quando entramos fui preparar um chá para nós.

Sentamos juntos no sofá da sala, continuei contando minha história.

"Depois que saí de casa eu percebi que não havia pensado em todos os detalhes. Eu não tinha nenhum dinheiro, nenhum lugar para ir, ninguém para me ajudar. Então vi o carro. A chave estava dentro do carro, pronta para ser usada. Então eu dirigi pra longe. Parei no restaurante para descansar um pouco, é cansativo dirigir quando você não tem ideia do que está fazendo. Falei com Andréia, ela me contratou para trabalhar no restaurante. Passei a noite no carro, já que não tinha nenhum lugar para ir, então conheci Louis". Larguei a xícara de chá na mesa, Alex parecia estar tendo dificuldade para digerir tudo o que eu dizia.

"E Louis seria...?" Ele perguntou.

"Louis também trabalha no restaurante, ele descobriu que eu não tinha um lugar para morar e me ofereceu o quarto vago. Me pareceu loucura ir moram com alguém que eu não sabia absolutamente nada sobre. Mas Carl e Louis são pessoas incríveis. O problema foi quando vimos a entrevista. Quando mostrou as fotos das selecionadas eliminadas eles me reconheceram. E... acabei contando a verdade para eles. Não toda a verdade, eu mudei um pouco a história, e eles foram muito gentis comigo mesmo assim" contei e me encostei no sofá. Foi extremamente cansativo contar tudo aquilo para Alex, e ele parecia estar tendo um pouco de dificuldade para ouvir também.

"Eu não sei o que dizer. Você passou por tanta coisa..." Alex começou.

"E a sua história?" Perguntei.

Alex passou a mão no cabelo, depois se ajeitou no outro lado do sofá.

"Bom, depois que você foi embora eu fiquei péssimo. Eu não tinha ideia do que fazer, eu só sabia que não podia aceitar aquilo. Então Spencer veio até aqui. Ele tinha um tempinho para encontrar você, eu não podia simplesmente largar todas as minhas responsabilidades e vir ver você" ele falou.

"Então o que você está fazendo aqui?" Perguntei.

"Então ele achou você, e eu larguei todas as minhas responsabilidades e vim ver você" ele disse.

"E agora? O que é isso? O que vai acontecer?" Perguntei.

Alex sentou-se um pouco mais próximo. Pegou minha mão e passou os dedos delicadamente em torno da cicatriz feita pelo caco de espelho. Soltei minha mão das mãos dele. Aquela cicatriz era só mais uma prova de que eu não era a pessoa certa para ele, era melhor que Alex soubesse disso o quanto antes.

"Eu não sei... mas temos duas semanas para descobrir" Alex falou soltando minha mão.

Ele estava sentado muito perto agora, seu rosto a alguns centímetros do meu, seus olhos claros brilhando. Ele se aproximou alguns centímetros e levantou do sofá. Pegou as xícaras na mesa e foi até a cozinha, apenas quando ele saiu do cômodo que eu percebi que havia prendido a respiração.

Louis e Carl demorariam uma semanas para voltar, eu e Alex tínhamos duas semanas juntos. No início, não aceitei nada daquilo. Alex realmente precisava casar com outra selecionada, parecia meio ridícula a ideia dele largar tudo para ir me procurar, mas isso me fez sentir importante. Bom, importante e culpada, mas eu poderia sobreviver com a culpa.

Alex e eu nos moviamos mecanicamente, era uma situação completamente incomum e eu não tinha ideia de como me comportar.

"Está com fome?" Perguntei para Alex, ele disse que sim.

Fui até a cozinha, já era quase hora de jantar. Não havia quase nada na cozinha. Alex parou no batente da porta, colocou aos mãos nos bolsos do casaco e sorriu.

"Você sabe cozinhar?" Ele perguntou.

"Não muito... Eu acho que consigo aprender alguma coisa... Quer ir comigo no mercado?" Perguntei. Nunca imaginei que alguém fosse ficar tão feliz por ir ao mercado.

Recoloquei o casaco de Alex e guardei as chaves de casa, caminhei com Alex até um pequeno mercado que havia a algumas quadras de casa. Ele olhava encantado para todos os lados, acho que nunca havia estado tão feliz na vida. Entramos no mercadinho, passamos pelos corredores procurando por algo que eu soubesse cozinhar. Alex nunca havia cozinhado algo na vida, acho que ele não conseguiria fazer arroz nem mesmo para salvar a própria vida.

"O que você quer comer?" Perguntei.

Alex andava ao meu lado, passando a mão pelos produtos nas prateleiras.

"Qualquer coisa" ele disse.

"Você vai precisar ser mais específico. Eu não estou muito inspirada. O que você quer?" Perguntei novamente.

"Sabe fazer panquecas?" Ele perguntou me mostrando uma lata de mapel syrup.

Sorri e concordei com a cabeça. Eu poderia aprender a fazer panqueca.

Compramos ovos, farinha e leite, também comprei chocolate e mapel syrup, por fim comprei mel.

Pagamos as compras e levamos tudo de volta ao apartamento, onde largamos tudo na mesa da cozinha. Começamos a preparar a massa, não demorou muito para terminarmos a massa, Alex cozinhou as panquecas, levamos tudo para a mesa, onde cobrimos as panquecas com mapel syrup e mel. Comemos tudo, e estava delicioso.

Pela primeira vez em muito tempo eu estava com sono. Fazia tempo que eu estava cansada, mas nunca com sono. Quando terminei de comer a última panqueca Alex disse algo.

"Você quer ir a praia?" Ele perguntou.


Notas Finais


Espero muito que tenham gostado!!!
Por favor comentem o que acharam do capítulo!
Espero vocês novamente em breve!
Bjs! ❤


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