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História Última Pena Negra - Momentos Congelados


Escrita por: AmigaInvisivel

Notas do Autor


Boa leitura, anjinhos!
P.S.: Eu não cumpri a minha palavra e demorei, RCoutinho. Desculpa, anjos!

Capítulo 8 - Momentos Congelados


 

  

    Estava tomando café da manhã com a minha vó, antes que ela vá trabalhar e eu para a ColdHigh. O balcão tinha uma coleção de geleias, a ventana aberta trazia uma brisa fria junto com o cheiro das flores selvagens que viviam na margem da floresta, a madeira da casa rangia sobre o salto azul fino da vovó. Ela parou ao lado da pia com uma caneca na mão e disse:

    - Por que a Amy não foi comer pizza com a gente mesmo? – Ela bebia o café enquanto questionava novamente a razão da briga sem perguntar diretamente.

    - Eu nem cheguei a convidar... – Disse baixo, tentando fugir de repostas.

    Fazia quatro dias que Amy nem olhava para mim, o máximo que ela permitiu foi o Ben explicar para ela que não queria magoa-la. O que ela resolveu fingindo nunca nem ter escutado e se eu estivesse na mesma calçada que ela, provavelmente mudaria de lado.

   Ben concordou em contar a verdade no instante que dei a ideia, mas é claro que o Senhor Certinho foi contra. Jon argumentou como era arriscado falar sobre anjos caídos com uma humana. Passei a semana inteira tentando convence-lo que Amy deveria saber quem somos de verdade e ameaçando não sair do lado dele fazendo as piores cantadas do mundo, algo que Alec não gostou nem um pouco. E ontem, quinta-feira da pizza, ele me ligou avisando que finalmente poderia esclarecer tudo para Amy, contando que ela jurasse segredo. Por causa disso hoje será uma sexta-feira muito agitada, eu não vejo a hora de pedir desculpas...

   - Vó me passa a geleia de amora?

 

    Cheguei ao colégio adiantada para a primeira aula. Era Redação, como Amy também fazia essa matéria eu fui espera-la sentada na minha carteira, a qual ela era minha dupla. Lembrei sobre o texto da Anne, era para hoje afinal. Olhei para as palavras na simples folha de caderno, usei as fotos encontradas na casa de Alec como inspiração... Quem sabe a professora não gosta? Espero que ela não ache um desastre.

    Quando voltei do devaneio Amy estava sentada ao meu lado, evitando me encarar. Sua saia florida com a blusa preta deixava-a com sua aparência alegre e ousada de sempre, mas a sua postura caída transparecia a melancolia que sentia em seu corpo.

    - Oi. – Disse baixo com o olhar nas minhas botas pretas.

    - E ai? – Ela respondeu desinteressada.

    Eu pude sentir a mentira sendo um muro na nossa frente... Não faria anos de amizade acabar assim, muito menos agora que nós reencontramos.

    E então contei tudo sobre o meu mundo, ou o que eu sabia dele.

    Uma coisa que sempre odiei em mocinhos: Eles enrolam de mais para contar a verdade e quem quer atingi-los usa isso como isca. Amy era extremamente importante para ser uma armadilha e... Eu não sou mesmo uma mocinha.

   No começo ela bufava e pedia para parar de fazê-la de tonta, chegou até a dizer que não iria me julgar se eu tivesse fumado alguma coisa, porém depois de pedi-la para me explicar o porquê das cicatrizes nas minhas costas parecerem assas arrancadas ou o fato da madrinha Vee não parecer envelhecer ou eu conseguir falar na mente dela – Me rendendo um belo tapa. - Ela passou acreditar. Primeiro pedi desculpas, o que ela facilmente aceitou por querer saber sobre esse mundo imperfeito e novo, depois disse sobre os anjos banidos se relacionarem com os mortais, o relacionamento dos meus pais e sobre a minha maldição. Realmente chegamos muito cedo à aula e... Anne!

    A professora chegou antes que eu terminasse de falar, estava com a sua energia de sempre. Ben e Jon estavam na nossa frente com caras assustadas, dei um joia e um sorriso fraco para eles. Alguns minutos depois, enquanto a Anne recolhia os textos, recebi um bilhete da Amy dizendo:

    “Eu ainda estou perdida e talvez ache que estou ficando louca, mas você foi uma idiota pensando que eu não posso ser uma super-humana e ajudar a dar uma surra nos seus inimigos. Tô dentro, Baby”.

 

    - Acho que deveríamos comemorar a minha entrada para a gangue. – Disse Amy na biblioteca, eu estava lendo na mesa retangular de madeira quando ela chegou.

    - Hum... – Concordei sem tirar os olhos do livro.

    Qual o problema de ela fazer uma festa por entrar na... Que?!

    - AMY! – Explodi fazendo a velhinha que cuidava dos livros me pedir silêncio de modo agressivo.

   Ela rodou no mesmo lugar antes de sentar na cadeira na minha frente com um sorriso vingativo, ou seja, ela conseguirá o que quer e eu não terei escolha.

    - Becca, sabe o que é ser a única dos seus amigos que não é especial? É uma droga. A altura de vocês já me deixava preocupada, fala sério, eu sou uma anã no meio de gigantes. – Ela disse e eu ri afinal anjos são maiores do que humanos. – Não pedi para ser normal e nunca soube que isso fosse prejudicar em algum momento na minha vida, mas agora eu vou ficar trancada em um castelo enquanto vocês salvam o mundo? Virei o ponto fraco do grupo né, aquela que precisa ser protegida. Há coisas mais importantes do que ter superpoderes, como amizade e bravura.

    Amy falou com tanta sinceridade que ninguém no mundo poderia duvidar das suas palavras. Peguei a mão dela e dei um sorriso fraco, eu mesma a julguei assim. Minha amiga pode ser meiga, mas isso não impede de que ela também seja o cavaleiro vermelho quando quer uma coisa... Nunca duvide de uma pessoa determinada.

    - Então... – Comecei falando de mansinho. – A onde vamos?

   Ela deu uns pulinhos na cadeira batendo palminhas, acho que a bibliotecária queria nos tirar daqui pelos cabelos.

   - Eu e Ben já planejamos tudo! – Exclamou Amy.

   Levantei as sobrancelhas com medo do que viria.

    - Vocês dois são terríveis... – Resmunguei.

    - Nós somos terrivelmente incríveis juntos, Bequinha.

 

    - Nenhum vermelho “cheguei”? – pergunta Amy.

    Fiz que não com a cabeça, um sorriso irônico nos lábios. Estávamos no meu quarto no celeiro, a janela aberta e o meu guarda-roupa sendo revirado no avesso. Amy e Ben decidiram que seria uma surpresa o local da comemoração, que acabou se tornando mais para mim do que para a própria Amy. Ela estava usando um vestido rosa degrade junto de um salto baixo bege e o cabelo preso em um rabo de cavalo alto, arrasadoramente Amy. Não que eu não usasse, mas nem em mil anos teria a graciosidade que ela tem desfilando com eles.

    Minha vó, que está trabalhando numa sexta a noite ou namorando em segredo, sempre comentou que não entende essa parte em mim. Ela se pergunta como eu posso ter o meu perfil e ao mesmo tempo não conseguir enfrentar uma festa, o que acaba com a Madrinha Vee alegando que me saio melhor provocando os outros do que dançando. Simplesmente me sinto confortável nas minhas roupas pretas que geralmente são blusas longas e calças, mas sendo sincera eu prefiro esconder o meu corpo esquio do resto da população humana. Sou um anjo amaldiçoado, viva! – Note o tom de ironia.

    - Já sei! – Amy exclamou com energia. Por pouco sua bunda não ficou presa no meu guarda-roupa, o que renderia muitas risadas minhas. – Vocês não mexeram em nada durante todos esses anos, certo?! Venho em um minuto, baby.

    Ela saiu correndo para algum lugar na minha casa que eu nem me lembro. Prefiro não vasculhar os quartos, é a onde os fantasmas moram, com as suas recordações traiçoeiras.

 

    Realmente, Amy era a descobridora de combinações.

    Eu estava usando uma saia de couro preta, meia calça quadriculada – O que foi um truque de mestre para eu não me sentir um esqueleto – e o lenço da minha mãe como blusa, uma frente única roxa. E as minhas bostas, de lei.

    A corrente de meu pai pendurada no meu pescoço, não a tirei desde que a recuperei e não pretendo arranca-la. A joia prata me trazia uma sensação de proteção.

    Amy passava rapidamente pelas ruas pouco movimentadas como se ao chegar ao final ganharia uma passagem para passar o ano direto. As árvores balançavam com as suas folhas laranja, obrigando-nos a usar jaquetas para se proteger do vento e uma reciprocidade de momentos congelados pairava no ar.

    Depois de aproximadamente uma hora e meia chegamos ao um lugar que parecia uma boate antiga e vampiresca, Bolsa do Diabo. As poucas janelas que tinham mostravam a pouca iluminação do local, havia luzes roxas do lado de fora para atrair as pessoas. Acredito que a aparência grotesca hoje em dia virou a temática, provavelmente era um lugar horrível que ficou famoso e depois foi melhorado, mas deixando a marca original.

    Uns rapazes distribuíam aos carros panfletos dizendo sobre os Duelos de Banda, entramos no estacionamento. Saímos do Challenger Hellcat, Amy pareceu preocupada com a segurança do seu carro, moderno e elegante como ela. No final das contas simplesmente balançou os outros e com passos rápidos se dirigiu para a fila na entrada da casa de shows.

    - Puts! Será que precisávamos de carteiras falsas? – Indagou Amy.

    Automaticamente levei a mão para a minha bolsa fazendo a minha melhor amiga arregalar os olhos delineados.

    - Ei, calma ai! – Disse e dei uma risada constrangida. – Você conhece a Vee, ela aprendeu algumas coisas com um ex-namorado Bad Boy... – O qual nunca me contou sobre em detalhes, completei mentalmente. – Havia na cidade um show de rock de uma banda que eu sou fanática, tinha acabado de completar 12 anos e nunca tinha ido a um antes. Como a banda falava sobre politica e a hipocrisia nas letras, nada muito pesado, a madrinha achou legal me levar. Mas mesmo assim não tinha idade suficiente, então fizemos uma identidade falsa. Minha altura ajudou... Só isso, anjo.

    - Confio em você. – Declarou Amy com um sorriso doce para em seguida completar. – Além de conhecer a figura que é a Tia Vee... Ah! E se alguém daqui perguntar, diga que é do ramo. Fica mais perigosa, garota de preto.

    A fila durou pouco e ao contrário do que pensamos não foi preciso de nada ilegal, entretanto ouvi os seguranças falando que em outros tempos precisaríamos entrar até com uma faca escondida. Exageros a parte, o que dizem deve ser verdade.

     A música exorbitante tocava alto. Dentro era tão escuro quanto fora, porém com um aspecto convidativo. Um grande palco no canto direito, bar ao fundo repleto de banquinhos, cartazes de bandas que passaram por duelos nas paredes, uma porta de acesso restrito na esquerda e banheiros perto da sala do central, numa espécie de hall. Para completar o ambiente, a iluminação era de vários pequenos pontos de luz pelo teto que pareciam um mar de estrelas.

    Perguntava-me por que Amy escolheu esse lugar – Diga-se de passagem, eu amei arrebatadoramente. – quando uma mão me enganchou pelo pescoço. Deparei com uma figura animada de cabelos longos ondulados e infinitos olhos azuis ao lado de um rapaz de cabelos castanhos com um sorriso sereno e gentil. Ben e Alec! Eu não posso acreditar... Pulei nos ombros do Ben, e depois me virei para o rapaz anestésico.

    - Senhorita. – Cumprimentou com a sua voz suave.

     E apesar não termos nós falados há dias também o abracei.

    - Ouse dizer que não somos geniais, Cipriano! – Exclamou Ben apontando para o local.

    - Dá pro gasto. – Comentei fingido estar entediada. – Sabem como isso se tornaria implacável?

    - Se você ainda não disse como vamos saber? – Questionou ironicamente Ben, levando um soco duplo meu e da Amy. – Puf! Garotas temperamentais.

    Alec riu e sem querer deu um tapa em uma pessoa que estava passando, fazendo ele ganhar um serie de xingos para a sua mãe e nós gargalharmos da sua cara.

    - Continuando pela Bequinha, seria incrível se tocássemos alguma coisa! – Declarou Amy no meu lugar. Iria propor algo totalmente diferente, mas realmente isso é bem melhor. – Um dos homens me entregou esse panfleto, o que acham?!

    - Seria divertido, uma pena que ninguém aqui sabe tocar. – Disse Alec meio distraído olhando para as pessoas.

    Como não teríamos tempo para ensaiar, ou aprender, já que o apresentador estava anunciando os nomes das bandas deixamos a ideia quieta. Mas eu não duvido da capacidade da Amy convencer-nos mais tarde...

    Comentei que ia pegar uma bebida e Ben pediu uma Coca Diet, ia me dirigindo ao bar quando imaginei ter escutado um Alec exclamando “Você fez o que?”, mas foi coisa da minha cabeça, pois ele não iria perder a sua calma nunca.

    As pessoas se agitavam com a voz do locutor, e o bar escuro estava aglomerado de gente. Olhei para a pista com suas luzes florescentes, garotas de vestidos sedutores e apaixonantes e rapazes com uma variação de roupas sociais e estilo largado. Um em especial me chamou a atenção, camisa verde clara que definia a suas costas e cabelo platinado, tinha um corpo esquio e era alto, mas por curiosidade a maioria das pessoas naquele lugar tinha uma altura elevada assim como eu. Ele se virou e seus olhos negros me avistaram.  

    Jon... Corri até ele para abraça-lo, a gangue estava completa.

    - Senhor Certinho.

    - Ela já fez o juramento? – Disse e a sua preocupação era evidente.

    A multidão gritava descontrolada por alguma coisa no palco. O homem que apresentava disse que um cantor solo iria abrir o Duelo de Bandas, ainda abraçado com Jon virei à cabeça para ver o felizardo.

    Uma figura de calça jeans azul e blusa preta com gola em V olhava franzido para mim. Alec parecia desconfortável e... Ciumento? Olhei para Jon que tinha uma feição amarga, Amy e Ben vieram até o nosso lado esperando o amigo sereno cantar.

    Alec foi até o microfone, a sua tranquilidade estava de volta. Abaixou a cabeça com os fios castanho escuros cobrindo os olhos e a boca abrindo um sorriso discreto, um movimento de quem estava aproveitando a situação em segredo. Os lábios rosados se abriram para a voz que não poderia pertencer a ninguém menos que um anjo.

    Uma guitarra acompanhava, fazendo um som acústico. As meninas ficavam sem folego e os garotos paravam para admirar a beleza daquela voz. O lugar parecia paralisado, como se os arcanjos chorassem pelo companheiro que caiu. Meus olhos não saiam de outro lugar, e mesmo tão longe de mim em um palco, eu sentia os meus sentidos enfraquecerem. A anestesia tinha chegado para mim afinal e Alec começou a cantar mirando-me com seus olhos castanhos esverdeados.

    Eu ouço vozes me chamando de todos os lugares

    Eu continuo a cair

    Eu acho que meu coração poderia saltar do meu peito

    Eu vejo um milhão de caminhos diferentes

    Para nunca sair deste labirinto com vida

    Ouvia os suspiros e as memórias dançando na superfície, sentia os mares de emoções e respirava a esperança de amores improváveis. Alec continuava intocável, na sua divindade escondida...

    Eu acordei nos braços de alguém

     Estranho, e tão familiar

    Onde nada podia dar errado

    Vivo por pouco, quase morto

    De algum jeito, acordo em minha própria cama

    E lá está você

    Como uma estrada que termina no meu caminho

   A vida não é sonho

    Quando Alec terminou de cantar, um silêncio se estendeu para todos na boate com fama de barulho extremo seguido por uma salva de palmas. Jon colocou a mão no meu ombro enquanto Alec descia das escadas do palco, o caso da Amy me aproximou dele.

    - Bequinha, venha dançar comigo! – Disse Ben no meu ouvido.

    Ele me puxou pela mão para irmos á pista de dança, assim que chegamos ao meio ele apontou para uma porta lateral.

    - Depois explico, mas Jon e Alec tem uma rivalidade entre eles. – Comentou com uma voz nervosa. –Melhor você ir ver como ele está...

    O pessoal pulava e um cheiro de suor se espalhou pelo ar, a música voltará estourada e as batidas faziam os corpos se movimentarem. Virei à esquerda até a área que não podia entrar, mas acredito que por ter feito o público delirar Alec teve uma brecha, entrei mesmo não podendo. Peço desculpas depois...

    A sala, sombria como todo o resto, era uma espécie de camarim. Penteadeiras para os astros dos Duelos, um frigobar no canto direito e um sofá vermelho encostado na parede. Uma porta para o acesso para um banheiro particular se abriu mostrando um Alec secando as mãos na toalha que deixou de lado pendurada.

    - Ei. – Comecei, mas fui interrompida por ele.

    Alec atravessou o espaço devagar, como se o canalha tivesse todo o tempo do mundo e no final chegando a um palmo de mim, minha respiração vacilou.

    - Jon, certo? – Ele afirmou com uma voz doce e me enlaçou pela cintura. Sua mão quente nas minhas costas e o hálito no meu rosto, parecia se divertir com a confusão estampada no meu rosto. - Você me provocou, não?

    - Não. – Disse um pouco mais agudo e ele me encarou com uma sobrancelha erguida, merda. – Ok, talvez.

    - Parece indecisa, senhorita.

    A sua calma deu lugar para uma tempestade, o olhar sempre calmo e gentil substituídos por uma intensidade elétrica. Uma duvida surgiu na minha mente entre sair correndo ou ser humana pelo menos uma vez e me render.

     - Por que faz isso comigo? Tão má. – Ele dá uma risada triste e começa passar o nariz na minha orelha e descendo para meu pescoço sussurrando nele.

    Alec continuava com o seu poder de me desligar do mundo, mas agora de modo quente e atordoante. Seu cheiro amadeirado e floral invadindo os meus sentidos, me segurei nos seus braços não para me equilibrar, mas porque queria aquilo. Sua pele na minha e os músculos surpreendente forte preso nas minhas unhas. Ele levantou a cabeça para mim me permitindo enxergar os traços âmbar de suas íris que faiscavam. Ele segurou as minhas bochechas, o polegar roçando os meus lábios e um sorriso maroto na boca um tanto ofegante.

    Fechei os olhos esperando o beijo que nunca veio.

    Senti o seu corpo se afastar e quando abri os olhos Alec estava de pé, segurando a porta aberta com uma expressão assustada e então saiu correndo.

    Eu chamei o seu nome, mas ele não voltou.  Mentalmente cantei a última parte da música...

    Eu fui atingido em cheio

    Meu anjo de jeans azul


Notas Finais


FELIZ ANO NOVO, ANJOS! Uhul!
Mas e ai? O que acharam desse cap? Por favor, comentem! Queria saber o que pensam sobre essa última cena - Risos.


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