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História Último de nós - Quem é ela ?


Escrita por: SnoopLove

Notas do Autor


Salve leitor tudo na boa ? Tomara que sim. Eu meio que não tava afim de escrever essa história, talvez por não saber como desenvolve-la, mas pelo desafio de escrever uma história num tom mais sombrio envolvendo digimon é um desafio que me animou muito ultimamente XD então decidi pelo menos tentar e deixo nas suas mãos leitor o destino dessa história.

Capítulo 1 - Quem é ela ?


Era uma fazenda com pouca plantação, clima seco e sol forte, uma casa grande porém desgastada com uma caminhonete ao seu lado, uma porteira de madeira fechava a extensão de cerca que demarcava um terreno. Um homem de barba levemente grisalha assim como seus cabelos, estava caminhando na direção da fazenda com um machado apoiado no ombro.

 

- O que você faz aqui ? - O homem deixou seu machado ao lado da porta assim que entrou na casa.

- Bom te ver também, velho amigo. - Uma mulher de morenos cabelos cacheados com luzes douradas falou encarando o homem por cima de seus óculos escuros.

- Da última vez que nos vimos eu quase perdi minha cabeça. - O homem ignorou a mulher e pegou uma garrafa de gim.

- Mas ganhou um teto.

- Eu preferia ter perdido a cabeça ao te dever um favor. - Ele serviu um copo para si e outro para a mulher.

- É docinho mas você me deve, e muito mais do que esse gim barato. - A mulher bebeu boa parte do copo em um gole.

- Estou esperando você sair pra pegar uma bebida descente.

- Hahahaha você não muda nada seu velho asqueroso. - A mulher falou rindo.

- Você é dois anos mais nova que eu.

- E estou pelo menos dez mais conservada que você.

- Dinheiro faz milagres.

- Nem me fale. - Ela virou o resto do copo.

- Bem vamos aos negócios. - O homem bebeu todo o seu copo de uma vez e o bateu na mesa. - Se for roubos não faço rápido se for sexo volta outro dia.

- Não preciso de mais nada pra ser roubado no momento, e você não fode mais como antigamente ...

- Fica complicado quando eu sou o único me movendo.

- Eu não vou te dar o meu melhor, você só alivia meu estresse de vez em quando, mas enfim, ainda tem a sua lista antiga ?

- Cai fora daqui.

- A lista, agora.

- Eu não vou mais matar. - Ele se serviu de uma nova dose de gim.

- Você não tem muita escolha, se não pensasse mais em matar você não teria essa lista.

- Não ! - Ele virou a bebida de uma vez. - Me arrume outro serviço que não seja caçar alguém.

- Tudo bem, se não quer ser o caçador será o entregador. - A mulher estica o copo pedindo mais bebida. - É confuso mas fiquei sabendo de uma entrega que precisa ser feita.

- Fiquei sabendo ? Você tem informações de tudo como pode ter algo que você apenas ficou sabendo ?

- Bom eu ...

- Eu sei quando você sincera.

- Tem muito por trás dessa história, você não devia saber dela mas acredito que seja a pessoa ideal para o serviço ... Quer dizer, seu serviço ideal era outro, maaaas. - A mulher falou sorrindo.

- Eu faço essa maldita entrega.

- Ótimo, eu entrarei em contato quando ela estiver pronta. - A mulher deixou o copo sob a mesa e se levantou de sua cadeira. - Eu te vejo por aí, velho amigo.

- Vê se arruma isso logo, você sabe melhor do que ninguém que eu preciso de dinheiro, Mimi.

- Farei o que posso, farei o que posso. - Mimi deixou a casa e se dirigiu até os fundos onde havia estacionado uma moto com a qual partiu.

- Ah Mimi ... Quem será esse que você queria que eu matasse.

 

 

 

Casa abandonada

 

Um garota de cabelos negros estava observando a rua através de uma janela quebrada, ao seu lado estava uma menina negra de cabelos escuros e longos que tinha uma baralho nas mãos. A garota das cartas as embaralhava calma e tranquila, já sua amiga estava tensa sentindo que algo aconteceria a qualquer momento.

 

- Para com essa paranoia Laura, vem vamos jogar. - A garota jogou uma mão de cartas para sua amiga da janela.

- Talvez seja só paranoia mesmo, vamos jogar. - Laura se sentou e pegou as cartas.

 

 

 

- Isso é tudo o que eu me lembro antes da explosão, minha missão era proteger Laura à distância e de certo modo, eu fiz isso, ela está sã e salva, eu só não me lembro como ... Minha memória não é mais a mesma, se tornou um perigo para nós, eu não posso continuar tomando conta dela. - Um homem de jaqueta azul-marinho deixa Laura com um homem de óculos, chapéu e lenço cobrindo o rosto.

- É seguro confiar nele ? - Laura da um passo para trás. 

- Ele é a única pessoa em quem eu confio. - O homem de jaqueta sangrava muito por um ferimento na barriga. - Por favor Laura, vá com ele. - o homem cai de joelhos.

 

O homem de chapéu, que se chamava Xamã, vai até seu cavalo e oferece ajuda para Laura subir, ainda desconfiada ela manda Xamã subir primeiro para que depois ela subisse sem ajuda. O homem de azul, Satoro, veio a falecer alguns minutos depois naquele deserto onde estavam.

 

Aos poucos Xamã ia ganhando a confiança de Laura, por mais que não tivesse ganhado muita já era um avanço tendo em vista o temperamento antipático da garota.

 

- Aonde estão esses caras que podem me ajudar a dominar minha doença ?

- Além da segunda fronteira.

- E vamos percorrer tudo isso de cavalo ?.

- Eu não vou levar você lá.

- Por que não ? Vai me abandonar com quem ? - Laura perguntou irritada.

- Eu não conseguiria levar você até muito além da primeira fronteira, eu gostaria mas não sou capaz, vou leva-la a uma das únicas pessoas que pode.

 

 

Fazenda

 

 

Dias após seu encontro com Mimi o homem de barba seguia sua rotina rual, até que voltando de uma colheita com sua caminhonete ele encontra Mimi com uma garota parada na frente de sua casa.

 

- Quem é ela ? - O homem perguntou encarando a garotinha que lhe parecia familiar.

- Ela é alguém parecida com você ... Muito parecida com você, ela precisa da nossa ... Sua ajuda.

- Não vou ser babá de ninguém arrume outro.

- Eu não te chamaria atoa.

- E quem poderia estar atrás dessa garota ?

- Apenas a deixe em Rosepark com a fundação futuro.

 

Por um momento todos ficam em silêncio, os olhos do homem se fixam nos da garota e vice e versa, parecia que ambos lembravam eles do passado ou alguém dele.

 

- E então Yagami, qual vai ser você vai ou não levar a Laura ?

- Eu faço o serviço, abasteça minha caminhonete no lugar de sempre. - Yagami caminha na direção de sua casa.

- Querido acha que eu cheguei faz quanto tempo ? Sua caminhonete já tá transbordando.

- A guria tem mais roupas ?

- Ela montou a mochila com a ajuda do Xamã e meu cartão de crédito.

- De qual conta ? - Yagami entra e bate a porta.

 

Alguns minutos depois Yagami sai de casa com uma mochila nas costas, ele se dirige até a sua garagem e chama Laura, lá dentro o homem desativa o alarme de uma caminhonete preta novinha bem diferente da sucata que ele usava para a colheita.

 

- Por que disse que ela é parecida comigo ? - Yagami e Mimi tinham uma última conversa antes da partida.

- Ela também se chama Yagami, Laura Yagami ... E ela tá sendo caçada pelos sanguinários.

- Os sanguinários ? Mas ...

- Se cuida Tai. - Mimi sorriu como quem deseja boa sorte.

- Não vou me cuidar, vou cuidar dela. - Yagami entrou em sua caminhonete e abriu um fundo falso no porta luvas. - Cadê a porra da faca Mimi ?

- Bem aqui. - Ela levanta a faca e sorri.

- Então ela também sabe, maldita. - Tai falou sozinho porém Laura ouviu. - Garota me dá sua mochila. 

- Por que ?

- Só joga ela aí dentro, não podemos ir hoje, os sanguinários estão numa cidade que obrigatoriamente temos que pegar se não o caminho que faríamos em cinco dias levaria nove.

- Tanto faz. - Laura jogou sua mochila na caminhonete. - Eu tô com fome.

- Vai entrando que eu já vou fazer algo pra você comer. - Mimi sorriu para Laura.

- Velha.

- Então você sabia onde os sanguinários estavam, realmente você era o cara certo pra esse trabalho.

- Onde estão os pais dela ?

- Ela não tem registros.

- Nem algum documento.

- Ela não tem nenhum tipo de registro, foi como se Laura Yagami simplesmente tivesse aparecido.

- Já vi que terei uma longa viagem.

- Ela que o diga.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E aí o que achou ? Paro ou continuo ?


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