– Se você me desse um pouquinho mais de atenção que fosse eu até realizaria seu pedido! Mas não, Hansol, hoje o último pedaço não é seu!
Seungkwan assumiu um bico, de modo a expressar sua raiva. Parecia mais uma tentativa de aegyo, mas não me deixei ser levado por aquela graça de ser humano e seus charmes. Aquele pedaço de pizza com certeza seria meu!
– Aish! – Reclamei – Você sabe o quanto eu o quero, você sempre me deixa comê-lo.
– Está falando de mim ou do triângulo de queijo?
Não contive o riso. Que ideia era essa de Boo Seungkwan?
– Ah, você não perde uma oportunidade.
Roubei-lhe o pedaço de pizza, apressado. Ele me lançou um olhar estressado e eu apenas balancei a comida em sua frente, fazendo um pouco do recheio cair sobre a caixa de papelão.
– Viu? Nem a própria pizza quer ser comida por você!
– E você? – Questionei, erguendo uma das sobrancelhas.
Olhei-o de forma maliciosa, mas ele não retribuiu o olhar.
– Você vem me ignorando demais, Hansol. Não me venha com essa.
– Mas foi você quem introduziu o assunto!
– Quem, geralmente, introduz alguma coisa aqui é você.
Rimos, e eu apenas larguei o pedaço do nosso lanche junto ao seu recheio.
– Se eu não lhe dou atenção o suficiente, então por que eu sempre me preocupo em transar com você do melhor jeito possível? Se isso não é atenção, Boo Seungkwan, eu não sei o que você quer.
Revirou os olhos, ainda com uma expressão emburrada no rosto. Logo o fiz substituí-la por uma de surpresa, puxando-o para mais perto de mim no sofá.
– Você sempre consegue o que quer. – Jogou os braços para o alto, em sinal de desistência, deixando-os cair novamente sobre o corpo em seguida.
Ele estava completamente virado para mim, com as pernas bonitas cruzadas junto à almofada.
Empurrei-o de modo a ficar por cima dele, apoiando-me com os braços, um de cada lado de sua cabeça.
– Ah, Hansol.
Suspirou.
Suspirei.
Comecei a beijá-lo, de modo demorado e cuidadoso. Os beijos, melados e calmos, passaram de sua boca para seu pescoço.
Seungkwan tirou minha blusa no mesmo ritmo, e retribuí o ato, sem desgrudar meus lábios de sua pele macia. Agora chupava cada canto de seu tronco – o que, imaginei, o deixaria com várias marcas roxas em cada lugar em que eu passava.
Em pouco tempo, já estávamos com os corpos semi despidos, e o único barulho na sala eram os sons estalados de nossos beijos. Nossas línguas se encontravam de modo único e apaixonante, e eu sabia que aquele era um dos melhores jeitos de provar a Seungkwan o quanto o amo.
Logo pude ver um maior volume em sua cueca – esta que, não deixei de reparar, era um tanto infantil. Não hesitei em tirá-la, logo envolvendo seu membro desperto em minha boca, num movimento rápido ao desgrudar nossos lábios.
Não tinha mais pressa, queria provocá-lo ao máximo, então comecei chupando-o de forma vagarosa, fazendo Boo soltar gemidos baixos e arrastados.
Eu também já estava excitado, e fiquei ainda mais quando acelerei o meu serviço, realizando movimentos de vai e vem com a boca, aprofundando cada vez mais em cada volta.
Isso enquanto erguia dois dedos até alcançar a língua de Seungkwan, afim de que ele os lubrificasse. Senti a quentura de sua boca logo em seguida, apreciando a textura de sua língua em meu indicador.
Os gemidos dele tornaram-se mais insistentes e sôfregos, e pude escutá-lo quando disse, entre um deles:
– M-Mais rápido... Vernonnie! – Falou com um pouco de dificuldade por ter a boca ainda ocupada.
Fiz o que me pediu, ainda apreciando sua textura e tentando dar-lhe o máximo de prazer. Senti o pré-gozo de meu namorado em minha língua, fazendo com que me afastasse de seu membro.
– Agora você já sabe o que fazer.
– Certo. – Estava ofegante e tinha os cabelos colados à testa.
Encarou-me antes de se posicionar de costas para mim, tendo – como eu imaginava, pelo menos – a visão do que começara aquilo tudo.
Inseri os meus dedos, ainda molhados por sua saliva, em sua entrada, provocando-o um gemido alto. Fazia algum tempo desde a última vez que transamos, então esperei com que Seungkwan se acostumasse ao toque – mesmo já sento tão conhecido por si.
– A-Ande logo com isso.
Dito isso, coloquei meu membro – que já estava completamente rígido – no lugar que antes estava ocupado por meus dedos. Não esperei muito para começar a movimentar-me, fazendo com que nos uníssemos e nos separássemos – não por completo.
O garoto em baixo de mim se empinava e rebolava. Pensei, era como se ele dançasse. Parecia-me completamente artístico o modo como subia e descia, na tentativa de dar-nos prazer tanto quanto podia.
A sala tinha um som completamente pornográfico, com o atrito de nossos corpos e gemidos hora arrastados, hora barulhentos. Segurei seu cabelo, enquanto repetia meu “exercício” de forma mais rápida, e eu podia jurar que o que saia da boca de meu namorado era música.
Desfiz-me dentro dele, e ele também chegou ao seu ápice. Nunca havia acontecido tal coisa ao mesmo tempo, e pensar nisso provocou-me um sorriso largo em meu rosto.
Deixei meu corpo cair ao seu lado, agora tendo os braços de Boo envolvendo-me.
Virei para encará-lo, ainda sorrindo.
– Se isso foi para me provar que eu tenho a sua atenção, você conseguiu. Mas o último pedaço ainda é meu, até porque eu mereço um mido depois de ser fodido por você. Sabe que isso vai incomodar durante um tempo, não é?
Ri e concordei com a cabeça. À partir dali, com certeza pizza seria meu prato preferido.
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