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História Um alguém especial - 19


Escrita por: FrancisClay

Notas do Autor


Boa noite meninas. Apôs a semana de celebração do Natal enfim chegamos a derradeira semana de 2016. Enfim o novo ano se aproxima e antes que se encerre vamos ao último capítulo do ano. Boa leitura.

Capítulo 19 - 19


 

Estou deitada sobre aquele peito malhado e protetor e ah! Todo meu diga-se de passagem. Nossas respirações são ritmadas e Clara acaricia a aliança em meu dedo, mas ainda não disse nada a respeito.

Será que ouvi bem quando ela me pediu em casamento?

Noto que Clara não sustenta sua aliança de noivado, aliás, um sorriso se disfarça entre meus lábios franzidos quando percebo uma vermelhidão em torno de seu dedo anelar, uma reação alérgica a Samantha.

Toma essa, sua mimada!

— Ainda não respondeu ao meu pedido. – ela murmura e beija meus cabelos.

— Eu amo você, Clara. Não consigo me imaginar em outro lugar que não seja ao seu lado. E essa aliança já não diz tudo?

— Quero ouvir você dizer.

— Eu aceito ser sua mulher, Clara Fernandes. – ergo o tronco e beijo seus lábios. – Eu seria louca se não me casasse com você.

— Você é louca, Nina. – dou uma gargalhada confirmando assim suas palavras mas tento ser o mais sincera possível.

— Por você, Clara. – Clara sorri pra mim enfim com uma expressão suave em seu rosto. Parece absorver aos poucos o que já era notório. Ela não conseguiria viver mais sem mim e eu sem ela. Isso era um fato consumado. Ainda absorta em pensamentos a vejo levantar lentamente e retirar suas últimas peças de roupa que ainda permaneciam em seu corpo escultural atrapalhando assim minha visão perfeita de paraíso na terra. Gentilmente entende sua mão pra mim pra que eu me levante dizendo com um sorriso encantador naqueles lábios que me provocam reações maravilhosas.

— Vamos tomar um banho de mar e aproveitar essa noite maravilhosa mais um pouco.

Apenas retribuo o sorriso, estendo minha mão e meneio a cabeça em concordância. Sim....quero aproveitar ao máximo essa noite mágica. Gostaria imensamente que não acabasse nunca mais. Que essa magia que nos envolve nesse instante nos absorvesse de tal maneira que não precisássemos retornar a realidade onde a Clara ainda é noiva daquela mulher. Mas enfim não quero estragar o nosso momento precioso me preocupando com isso.

 

                                                                                            ≈≈≈

 

Completamente nuas, seguimos para o mar. A água está fria e meus braços se arrepiam. Clara me puxa para mais perto e seu beijo me tira de órbita, lançando-me num turbilhão de sensações abrasadoras.

Enlaço minhas pernas em sua cintura. Nossos corpos ondulam no ritmo da maré e começo a recordar as inúmeras vezes em que fizemos amor nessa praia, sob as quatro fases da lua.

Os movimentos dos quadris de Clara, antes suaves, agora são rápidos e vigorosos. O contato de nossas intimidades ao sabor do vento e da agua é inebriante. Ela finca os dentes no meu pescoço com força e estou novamente com aquela sensação de quase-morte. Nos braços dessa mulher, eu quero morrer mil vezes por dia.

— Diga que é minha, só minha. – ela sussurra ao meu ouvido e eu quase tenho uma síncope.

— Eu sou sua, para sempre.

— Ela sorri iluminando todo seu rosto e em resposta as minhas palavras intensifica seus movimentos e outra vez tenho um orgasmo avassalador dessa vez acompanhado de seu próprio êxtase. Deus!!! Acho que sou a mulher mais feliz deste mundo....acho não...tenho certeza.

 

                                                                                    ≈≈≈

 

Deitadas sobre as areias geladas, aninho a cabeça em seu braço, acariciando seu braço com a ponta dos dedos. Ninguém veio nos procurar, acredito que Guilherme e Espírito tenham resolvido o problema do sumiço de Clara.

Num ímpeto, monto sobre ela, prendendo suas mãos sobre a cabeça. Clara me encara, com um sorriso malicioso e divertido nos lábios ainda inchados. Eu preciso saber, quero ouvir ela dizer que me perdoa.

— Está insaciável, Nina. Não vou dar conta de você.

— Clara meu amor, preciso escutar que me perdoou.

Seu semblante muda de repente. Uma sombra transpassa entre nós e sinto aquele aperto no peito. Solto suas mãos que se elevam de imediato, segurando meu rosto bem firme.

— Eu perdoei você dias depois.

— Eu sei, mas quero que diga isso, com todas as letras.

— Está perdoada, Nina. Só não me peça para esquecer, porque isso é impossível. Mas posso conviver com a lembrança, afinal, você era desequilibrada e o Guilherme um tremendo galinha.

— Eu era? – deixo um sorriso cético escapar.

— Você continua louca, mas definitivamente, não é mais uma desequilibrada. – ela ergue o tronco e me ajeito sobre seu colo. – Eu amo cada parte de quem você é, incluindo todos os seus defeitos. E veja bem, a lista é longa.

Seguro a gargalhada que está doida para sair. E num instante seguinte a olho novamente como se não houvesse um amanhã, preciso compartilhar com ela nesse momento, não...mais do que isso...preciso demostrar de forma definitiva que a amo e nunca mais a deixarei ficar longe de mim. Por mais uma vez seguro suas mãos no alto de sua cabeça e a encaro nos seus magnificos olhos verdes que me fascinam. Ela observa meus movimentos e entende as minhas intenções diante de meu olhar profundo. Meu olhar desce em direção a sua boca que se tornou novamente a minha perdição e sem impedimentos a tomo num beijo ensandecido, enlouquecedor. Exploro sua boca de todas as formas e a impeço de se mexer, mesmo porque noto que ela não tem essa intenção. Ainda com suas mãos presas acima de sua cabeça retiro uma de minhas mãos que desce por seu corpo escultural em direção aos seus seios maravilhosos. Distribuo beijos e estou me deliciando com a pele macia de seu pescoço. Não me seguro e dou uma leve mordida enquanto no mesmo instante seguro o bico de um de seus seios entre meus dedos apertando-o também. Sinto Clara arfar com meus movimentos. Sua respiração se acelera. E num voz falhada me pede suplicante.

— Nina meu amor, me beije. Preciso sentir seus lábios.

Como uma boa menina atendo seu pedido. Invado sua boca sem pudores e vejo Clarinha corresponder aos meus beijos. Libero suas mãos pra que a minha possa se apossar de outro local que me deixa fascinada. Sem que seja preciso dizer algo minha mão toca sua intimidade já bastante lubrificada com a iminência de seu êxtase. Clara balbucia algo que realmente não consigo compreender mas imagino bem o que seria. E sem delongas invado sua intimidade que já estava à minha espera. Sinto o corpo de Clara se preparando para o ápice do amor o que não demora acontecer. Ela grita meu nome em resposta as sensações que emanam de seu corpo. Seu corpo ainda recebe as descargas do intenso orgasmo quando sente o toque quente de meus lábios em sua intimidade desfrutando de todo seu sabor e em resposta começa a vibrar novamente recebendo uma nova descarga desfalecendo enfim. Sua respiração ainda descompassada impede que diga algo. Mas sabemos que isso não é necessário, afinal não se precisa colocar em palavras o que seu corpo me respondeu em sensações mas mesmo assim a ouço dizer.

— Nina.... meu amor.. o que foi isso....quer...me...matar antes mesmo......de....casarmos.

Dou um sorrisinho maroto e faço uma cara de anjo que com certeza não traduz o sentimento neste momento. Respondo escalando sobre seu corpo beijando toda a extensão do mesmo até chegar próximo a seus lábios.

— Que foi Clarinha, não gostou???

Meu semblante se modifica para o que eu preciso dizer.

— Achei apenas que gostaria de saber o quanto te amo e principalmente que você nunca se esqueça disso. Vou me concentrar no propósito de fazê-la feliz e assim poder reparar de vez todo o sofrimento que te causei por todo esse tempo. E que de certa forma também causei a mim mesma. Tenho consciência enfim que não poderia viver e ser feliz se não tentasse acertar as coisas entre nós. Fui estúpida por muito tempo e sofremos por isso. Pensei mesmo diante de tudo que acontecia que eu poderia ser causadora de mais sofrimento pra você e se isso acontecesse eu não me perdoaria. Espero que acredite que eu realmente tinha a intenção de deixa-la viver sua vida com outra pessoa se isso fosse o que você realmente quisesse. Mas quando vi em seu olhos e em suas atitudes sua entrega aos seus sentimentos por mim então ali eu tive a certeza que você não seria mais feliz com ninguém a não ser comigo.

Sinto meus olhos umedecerem e em contrapartida vejo Clara chorando sentindo assim a profundidade de minhas palavras e a sinceridade nelas.

Antes que possa dizer algo tomo seus lábios num beijo casto. Com o dorso da mão, ela alisa meu rosto, descendo os polegares até meu queixo. Seu olhar mergulha dentro dos meus e ficamos ali, fitando nossas almas por tempo indeterminado. Nesse momento nada mais preciso ser dito a esse respeito.

 

                                                                              ≈≈≈

 

O sol desponta no horizonte.

Cochilei nos braços de Clara, embalada pelas batidas ritmadas do seu coração. Juras de amor foram feitas durante toda a madrugada, mas em nenhum momento, tratamos do assunto principal: Samantha.

Quando meus olhos se abrem, preguiçosos, sinto uma ânsia em resolver o problema, em tirar aquela mimada da vida de Clara de uma vez por todas. Não sinto piedade, não mais. Se a situação fosse inversa, ela não pouparia esforços para me ferrar.

Eu até gostaria de ser magnânima e benevolente, mas não dá. Essa sou eu, despida de qualquer divindade. Só quero o que é meu, não estou roubando nada, apesar dos pesares.

Clara se remexe quando lhe dou um beijo no canto dos lábios. Ela sorri e então seus olhos se abrem, tão brilhantes e vívidos como há muito tempo eu não via. Sua felicidade transborda, iluminando-a de maneira sobrehumana. Noto no reflexo de suas pupilas que também estampo a mesma feição extasiada.

— Diga que não é um sonho. – ela murmura.

— Não sou um sonho. Estou mais para um pesadelo sexy. – divirto-me e arranco um sorriso lindo da minha mulher perfeita. Viu...não disse que eu aprendia. Sim....minha.mulher.perfeita.

— Eu amo você, Nina.

— Eu amo você, Clara.

 

                                                                                        ≈≈≈

 

Voltamos ao lugar do luau, abraçadas.

Clara não quer esconder o fato de estarmos juntas, afinal, a maioria dessas pessoas conhece a nossa história. Muitos deles, inclusive, torciam silenciosamente que meu retorno pudesse colocar fim a um casamento fadado ao fracasso. Pelo menos, foi isso o que Clara me contou.

Vejo pessoas espalhadas pela areia da praia e sobre esteiras, ainda adormecidas. A equipe contratada por Guilherme, retira as últimas mesas e cadeiras, enquanto duas mulheres recolhem a sujeira.

Vanessa e Gui caminham em nossa direção, sorridentes. Numa timidez que não sei de onde surge, afundo o rosto no peito de Clara. Ela acaricia meus cabelos e sinto seus lábios quentes em minha testa.

— Nem sei o que dizer. – Guilherme começa.

— Não diga nada, sou eu quem precisa agradecer. – Clara diz e sinto vontade de chorar.

— O que vai fazer agora, Clara? – ele questiona e meus olhos buscam os sonolentos de Vanessa. Escuto Clarinha engolir ruidosamente. Sua feição muda e o sorriso fácil se desfaz. Ela respira fundo e mira o fundo dos meus olhos, antes de responder:

— Vou resolver isso agora. – seu tom é seguro, determinado.

— Clara... – ela me corta antes que eu diga qualquer coisa.

— E irei sozinha, Nina.

Merda!

Nem imagino qual será a reação da engomada. Talvez ela se descabele, porventura a ameace, quiçá a amaldiçoe… realmente não sei o que esperar. Só quero que Samantha aceite o fato e nos deixe em paz.

— Não posso subir para Paraty agora, preciso ficar e ajeitar as coisas por aqui. – Guilherme explica e lança um olhar tedioso para a bagunça do luau.

— Van e eu podemos ficar para ajudar. – ofereço e fito Clara, demoradamente. – Precisa mesmo resolver isso agora? – questiono, um tanto aflita.

— Samantha irá entender. – ela acaricia meu rosto e eu tomo sua mão, sentindo uma dor no peito difícil de explicar.

— Não vá. – peço, quase suplicante.

— Eu preciso. – seu tom é resoluto. – Vai ficar tudo bem, não se preocupe.

Ela me beija e eu me atrelo ao seu pescoço, não querendo soltá-la de jeito algum. Minha voz interna diz que há perigo à espreita, que todo o cuidado é pouco. O mais interessante é ver o meu ego vestindo kimono e uma faixa preta na cintura. Ele quer briga, mas dessa vez não sou o seu alvo. — Encontro com você na pousada, ao meio-dia. – Clara faz uma tremenda força para soltar minhas mãos de seu pescoço. – Nina, fique tranquila.

— E se ela ficar agressiva? E se… e se…?

— Nada vai acontecer, eu prometo. – ela me beija mais uma vez e toma o rumo do estacionamento, andando de costas, não desviando o olhar do meu. – Meio-dia em ponto, combinado?

— Por favor, tome cuidado. – peço e de repente sinto uma sensação estranha, como se meu medo de ser abandonada ressurgisse do além.

— A Clarinha sabe se cuidar. – Guilherme passa o braço sobre meu ombros. – Essa conversa precisa ser entre as duas apenas, você sabe disso.

— Vamos terminar logo com isso, quero voltar para Paraty o mais rápido possível.

Estou angustiada na volta para Paraty.

Enchi tanto o saco da Van que ela concordou em me levar de volta para a pousada. Passa das onze da manhã e Guilherme ficou em Trindade, para resolver as últimas pendências com a equipe contratada para o luau.

Vanessa parou de perguntar sobre minha noite com Clara quando percebeu que minhas respostas eram meras monossílabas. Uma tensão pressiona o meu peito e pressinto que algo de muito ruim está para acontecer.

— Nina, precisa se acalmar. – ela explode. – Você aceitou se casar com a mulher da sua vida, aquela que descreveu como sendo o cara perfeito. Pelo amor de Deus!

— Van, ela não vai deixar barato. – meu corpo estremece.

— O que a baranga pode fazer? – ela indaga, alguns decibéis acima do normal. – Não detone com a sua felicidade dessa maneira. A vadia não fará nada, não há o que ser feito contra o amor de vocês. Se ela for inteligente como você diz, sacará isso.

— Você não entende... – choramingo.

— Pare de drama.

 

                                                                                    ≈≈≈

 

Entramos em Paraty.

Sabe quando você está doida para fazer xixi e o banheiro se aproxima? Então, é exatamente assim que me sinto quando chegamos na pousada, estou prestes a explodir.

Não espero Van estacionar o Peugeot. Abro a porta e me jogo para fora, correndo feito uma destrambelhada. Entro em casa como um furacão, procurando meu celular. Onde está?

Encontro-o carregando sobre a mesa de cabeceira. Checo a bateria e está cheia. Arranco o plugue e verifico as mensagens. Spam, spam, spam… droga, não há nada da Clara!

— Quer morrer é só avisar. Eu poderia tê-la atirado do precipício na estrada para cá. – Van esbraveja.

— Não há nenhuma mensagem dela. – digo, em pânico.

— Nina, essa será uma longa conversa. O que esperava?

— Van, juro que estou com um pressentimento horrível. E se ela a sequestrar? E se a prender num porão fétido para usá-la como escrava sexual? Cara, eu preciso saber o que está havendo!

— Cale a boca. – Vanessa estressa. – Vamos comer alguma coisa que estou varada de fome. E fique longe da cafeína hoje, você está uma pilha. – ela aconselha, puxando-me pelo braço.

Meus avós se juntam a nós no jardim, doidos para que eu conte o que aconteceu no luau. Espírito adiantou apenas sobre o nosso sumiço no meio da noite, mas como ele subiu para Paraty mais cedo, ainda não sabe dos detalhes escaldantes.

É Vanessa quem entrega o serviço completo. Estou ocupada demais com um pedaço de bolo e pensamentos escabrosos que refletem meu desespero. Checo o celular a cada cinco segundos e quando chega um novo spam, xingo num rosnado.

Faltam dez minutos para o meio-dia.

Minha avó solta um grito escandaloso quando Vanessa conta que fui pedida em casamento. Meu avô comemora, efusivo, e seus óculos caem no gramado. Sou puxada para abraços apertados e tapas nas costas. Não consigo sorrir, minha preocupação sobrepuja a alegria.

Espírito aproxima-se a passos rápidos e pesados. Seus olhos estão arregalados e sustenta uma expressão aflita. Minha garganta se fecha e me sinto atirada num vulcão em erupção.

Despistando Vanessa e meus avós, ele me puxa de lado, longe o suficiente de ouvidos curiosos. Fixa aquele olhar claríssimo e estrangulado no meu rosto, suando em bicas.

— O que foi? Sabe alguma coisa do Clara?

— Não, o que houve? – ele parece confuso.

— Se não sabe de nada, por que então está com essa cara de pânico? – indago, agoniada.

— Eu tive uma visão na cozinha, um troço muito estranho.

— O que foi? – estremeço.

— Vi uma tesoura grande, dessas de costureira. Havia um vestido de noiva salpicado de sangue, Nina.

Boquiaberta, congelo. O ar se perde e a claridade do dia começa a sumir bem diante dos meus olhos atônitos. O corpo fraqueja e Espírito me ampara, perguntando onde Clara está.

— Ela foi conversar com a mimada para terminar o noivado. – revelo, engasgando nas palavras. – Você acha que ela seria capaz? Acredita que… acha que ela… meu, Deus, temos que encontrá-la! – finco as unhas nos ombros de Espírito, desesperada.

— O quê? – ele me encara, incerto. – Acha que a Samantha pode surtar? Atacar a Clarinha? – ele sacode a cabeça, preocupado. – Ela não faria isso, nem pense numa coisas dessas.

— Algo me diz que ela vai enlouquecer. Estou com uma sensação horrível na boca do estômago, sinto uma baita pressão no peito.

— Onde ela está, Nina?

— Eu não faço ideia.

Espírito puxa o celular do bolso, fazendo a ligação. Ele coloca no viva-voz e minha tensão cresce a cada bipe. Caixa postal.

— Droga. – ele tenta novamente e o resultado é o mesmo.

— Espírito, precisamos fazer alguma coisa.

Vejo meus pais surgindo pelo estacionamento, de mãos dadas, rindo de algo que parece ser engraçado. Meus olhos correm até meus avós e Vanessa continua narrando sobre o luau, sei disso porque minha avó parece extasiada com a história.

— Vamos sair por aí, alguém deve saber onde Clara se enfiou com aquela, aquela, aquela…

— Aquela ex-noiva que não surtará. – ele completa e toma minha mão. – Vamos logo e não pare para dar explicações a ninguém.

Caminhamos com urgência e quando percebo, estamos trotando a caminho da recepção da pousada. Ouço a voz do meu pai e de Vanessa às minhas costas, mas finjo que não escutei.

Quando alcançamos a piscina, o impossível acontece. Samantha aparece do nada, vestida de noiva, com os cabelos desgrenhados e a maquiagem toda borrada. Seus olhos me cercam, num ódio que lateja em seu pescoço e têmporas.

Vejo gotículas de sangue maculando aquele vestido branco.

Ela está com cara de quem vai matar alguém ou....não consigo colocar em palavras o que me vem à mente neste momento.


Notas Finais


Por hoje é só. Espero que tenham gostado. Desejo a vcs um Feliz Ano Novo e que as esperanças sejam renovadas em um novo ano que se aproxima. A todas vcs muita saúde, muita paz pro mundo todo e que possamos ter um 2017 cheio de boas realizações. Fiquem com Deus e que Ele proteja a todos nós. Um bom fim de semana. Até semana que vem.
Um beijo no coração de todas vezes... E.... FELIZ 2017.....
Fuuuuiiiiii


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