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História Um Amor - O começo


Escrita por: Madala

Notas do Autor


Olá, sou novo aqui e peço desculpas pelos erros de português, ao longo dos episódios vou aperfeiçoando.

Capítulo 1 - O começo


“Si tu novio no te llamaaaaaas, no te tienes em la casa” – amo esse meu toque de despertador, não existe pessoa no mundo que não goste de um toque animado como esse, eu amo.

Abro meus olhos, desligo o meu despertador e me levanto. Acabo sentando na minha cama e começo a pensar em como é a universidade. Será que lá eu encontro um amor, ou só vai ter pessoas que só quero sexo e pronto? Será que vou encontrar pessoas legais ou megeras? Acabo levantando definitivamente e vou me arrumar. Já no guarda-roupa, fico imaginando como eu vou, será que vou de bermuda ou jeans? Por via das dúvidas é melhor ir de jeans, nunca se sabe. Acabou saindo do meu quarto, já pronto. Minha mãe está viajando, pois é, acabei ficando sozinho em casa. Não tenho irmãos, enfim, acabo pegando uma maça e vou para a universidade. Ela é linda, é enorme, e, estou amando o bloco de letras, pois é escolhi letras para a universidade. Tudo aqui é tão diferente, é tudo mais emocionante. Parece que pode entrar do jeito que você quiser, mas tenho que ver logo o meu horário, pois já estou muito atrasado. Quando eu entro na sala vejo que só sobrou o meu canto lá no final da sala, vejo também que tem um senhor falando alguma coisa.

-Com licença – digo olhando para o senhor.

-Pode entrar, mas não se atrase de novo – diz com uma voz ríspida. Acabo entrando e sentando na única cadeira que me restava. Consegui ver algumas coisas. É, a sala está realmente lotada. Parece que eles mesmo já se formaram em grupos. Acabo sentando bem rápido na cadeira.

-Como eu estava dizendo. –Diz, olhando para mim. -Bem-vindos, queria falar que é uma honra todos vocês estarem nesse curso, pois hoje os professores não recebem o devido valor que deveria ter, mas vocês estão aqui para mudar isso. E é muito gratificante para mim ter uma sala lotada. Nesta sala prevalece duas regras. Primeira, se for para fazer baderna, brigar, fofocar ou qualquer coisa parecida, pode imediatamente sair daqui, pois vocês agora estão em uma universidade, e tem que ter responsabilidade e compromisso aqui. Segunda, não chegue atrasado como o nosso parceiro aqui. – Ele acabou apontando para mim. –Qual é o seu nome? –

-Meu nome é Thomas, senhor. – Digo, já muito constrangido, pois a sala toda está olhando para mim.

-Não faça como o senhor Thomas, que chegou atrasado, se isso acontecer nem vale a pena entrar aqui, pois imediatamente eu vou manda-los sair. E que essa seja a primeira e a última vez, senhor Thomas. –

Ele fez uma cara de sério, que senhor, estava vendo a hora de ele querer me rebolar para fora de sala. Vejo ao meu redor e percebo que tem gente que falando e rindo de mim. É tão ruim você no primeiro dia na universidade e você já ser a chacota da turma, acabo abaixando a minha cabeça por um breve momento.

Antes da aula acabar o professor passou uma “atividade”, consistia em ler um livro de 30 páginas e fazer um resumo sobre ele em 10 folhas e ainda passou mais uns artigos para a gente fazer.

Quando saiu da sala sinto uma mão encostar nos meus ombros.

-Olá!!!! Meu nome é Camilla e estou na sua turma – diz, simpaticamente.

-Oi, sou o Thomas, prazer em conhecer – acabo dizendo friamente.

Camilla parecia ser uma pessoa bem legal, emocionante. Tinha um penteado bem extravagante, era todo raspado nos lados e a parte de cima era amarado, parecia um samurai.

-Que frio, moço –

-Desculpa, é que tudo isso é novo e tal, estou tentando me adaptar –

-Tudo bem, já passei por isso. Mas posso ir com você compra um lanche –

-Não dá tempo de comprar nada, tenho que ir para outro bloco de letras – fiquei meio decepcionado quando falei isso, pois ela parece ser uma pessoa tão boa e já queria fazer amizade com alguém.

-Tudo bem, pode ir lá, depois nos vemos – diz se despedindo de mim.

Vejo o relógio e acabo percebendo que estou atrasado mais uma vez. Corro para chegar a tempo no bloco, quando acabo esbarrando com alguém.

-Desculpa, não foi porque eu quis –

-Está cego seu otário? Não me vê não? – Diz, furioso. Sério naquele momento senti que iria levar uma surra daquelas.

-Desculpas, não acontecera novamente – digo, já me afastando um pouco.

-Da próxima vez você vai se ver comigo – diz, já saindo para a outra direção. Nem consegui ver direito, foi tudo muito rápido.

Acabo chegando no outro bloco de letras. Percebo que é uma…biblioteca, chequei o meu horário e está certo. Parece que esse era o horário para os novatos de letras fazerem as inscrições na biblioteca. Não consegui compreender muito bem, mas já estava aqui, então fui. Quando percebo já são quase cinco da tarde, e ainda não comi nada. Vou até a lanchonete e compro um suco para mim. Acabo me sentando em um banco no meio de umas arvores, estou sozinho. Acabo pegando o livro que o professor pediu e começo a ler.

-Oi- diz, um garoto chegando perto de mim. –Tudo bem? –

-Olá, tudo sim e você? –

-Também. Você está na mesma turma que eu – diz, simpaticamente.

-Qual é o seu nome mesmo? –

-Thomas e o seu? –

-Raphael. Desculpas pelo professor, aquele só foi o seu boas-vindas.-

Fiquei imaginando, se aquilo foi as boas-vindas não queria imaginar quando ele estivesse zangado. Acabei olhando demais para ele e, ele começou a ficar vermelho. Acabei desviando o olhar, pois o cara estava ficando tímido.

O Raphael é lindo, alto, um pouco forte, usava óculos e o melhor de tudo, ele era ruivo. Eu tenho uma leve queda por ruivos.

-Queria lhe convidar para uma acalorada que vai ter hoje. – Diz ainda tímido.

-Mas já tem? –

-Sim, vai acontecer as 19:00 horas, aqui mesmo. E seria legal se você viesse, tipo, para conhecer mais pessoas. – Diz, com um sorriso no rosto. O melhor sorriso que já vi até na minha vida.

-Okay!! Posso vim sim. – Digo, parece um bobão, com um sorriso de ponta a ponta.

-Agora tenho que ir, nos vemos mais tarde. – Diz com um tapinha no meu ombro.

Senhor Jesus, que garoto era aquele, tão bonito, tão legal. Será que ele olharia para mim? Para Thomas de ficar imaginando isso, nem sei se o cara é gay, ele pode perfeitamente está sendo simpático comigo. Acabo ficando triste, mas percebo que ele pode ser um grande amigo.

Saiu da universidade e vou voando para a casa para me preparar para a festaChego em casa e percebo que a minha mãe chegou da viajem, e com ela também chegou os problemas.

-Oi mãe, como foi a viajem? –

-Não tenho tempo de falar agora, tenho que sair. – Diz friamente.

Depois que falei para ela que eu era gay, ela nunca mais foi a mesma comigo. Sempre falou que não importava o que eu era, sempre iria me apoiar. Mas vejo que hoje isso é diferente, ela nunca me apoiou, nunca mais foi a mesma. Ainda me arrependo de ter falado para ela, de ter confiado esse assunto a ela.

Me arrumo o mais rápido possível, pois se não vou chegar atrasado, de novo. Enquanto tomo banho percebo que eu sobrevivi ao primeiro dia na universidade e como é bom estar nela. Acabo chegando atrasado para a festa. Nossa como aqui está lotado. Esse lugar muda de forma a noite, outra vida. Acabo sentando no banquinho que tinha sentando mais cedo.

-Você está ai, vamos! –

Quem foi que falou isso?? Quando olho para trás vejo que era o.

-Vamos Thomas, é sério, temos que sair daqui – diz Raphael me levantando.

-O que houve, não era para eu estar aqui? –

-Sim era, para curtir a festa, mas os calouros vão fazer um trote com os novatos e esse trote, meu Deus, é o pior de todo o campus, e não quer que você se machuque. – Diz, chegando mais perto.

-Mas o que eles vão fazer? –

-Cara, eles vão pegar vocês, tirar todas as suas roupas, amara-los, depois rebolar vocês na lama junto com os porcos e o pior de tudo vai ser tudo gravado e colocado na internet para todos verem. – Ele já está com uma cara assustada.

-Então vamos sair rápido daqui!! – Digo já pegando na mão dele.

Saímos de lá o mais rápido possível, só que, já estava começando o trote. Só consegui ver alguns novatos da minha sala correndo, tentando fugir, mas os calouros não deixam, parece um bando de lobos querendo comer as ovelhas.

-Ali está um, pegue-o – diz uma voz masculina. Não tenho ideia de onde veio.

-Vamos Thomas por aqui – diz Raphael rapidamente.

Olho para trás e percebo que estou sendo seguido, acabo derrubando umas coisas no meio do caminho para atrapalha-los. Eu e o Rafa (apelido carinho, que acabei criando para ele. Só que ele ainda não sabe), acabamos ficando preso em um beco sem saída. Acho que agora era o meu fim.

-E agora, o que vamos fazer? –

-Tenho uma ideia. – Diz, rafa

-Qual? –

-Você terá que confiar em mim, tudo bem? –

-Confiar em você? Nem lhe conheço direito – digo, meio surpreso.

-Mas esse é o único jeito de você sair dessa, tem que confiar. –

Eu e ele escutamos barulho de pés. Olhamos um para o outro. Sabemos que eles estão perto. Senhor, o que faço?

-Tudo bem confio – digo,

-Tire a blusa. –

-Oi? Por que tenho que tirar a blusa? –

-Tire a blusa, Rápido!!! –

Tirei a blusa. Assim, não gosto de ficar sem blusa em público, e consegui ver os olhos dele olhando para o meu corpo.

-O florzinha, sei que você está aí pode sair ou quer que a gente vá te pegar? Quer saber eu vou até aí. –

Ele vai me pegar, ele vai me pegar. Raphael pega no meu rosto e vira ao encontro do seu. Eu olho fundo nos seus olhos, e ele no meu. Consigo sentir a respiração dele. Nossos rostos estão muito próximos. Reparo que ele olha para a minha boca e morde os seus lábios. Ele me leva ao encontro do seu corpo. Suas mãos estão nos meus quadris.

-Não sei se estou fazendo o certo, mas quando eu te vi naquela sala fiquei louco para fazer isso. – Diz.

E foi quando ele....



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