História Um amor chamado Mitw - G

Pov Pac

Minha vez de ficar no hospital e o Cellbit vai ficar comigo. Estamos aqui desde de manhã, eu não me importo já que não consigo dormir, estou rezando tanto para um doador aparecer, as coisas não podem terminar assim, eu juro que mudo de colégio junto com o Mike se ele não morrer, me dói o coração pensar isso mas infelizmente é a verdade, estou com vontade de chorar
- Vou ao banheiro - digo a Cellbit e me levando do sofá

Pov Luiz

Chegamos no hospital, eu não gosto de hospitais, espero que minha mãe se cure rapidamente do câncer no pulmão, eu sempre pedia pra ela parar de fumar mas ela não conseguia, sei bem como é esse negócio de vício...

Fomos a recepção para pedir permissão para entrarmos no quarto, hoje o hospital está vazio, ainda bem, mas tem um guri sentado no sofá mexendo no celular, tenho a impressão que ja vi ele antes, tanto faz..
- Moça.. - chamo a enfermeira que estava olhando alguns papéis e depois deu atenção para nós
- Ah olá, vieram ver sua mãe né? - a enfermeira já conhecia a gente - ela mudou de quarto, foi para o.. - ele começou a olhar uma ficha - quarto 204, é ali - ela apontou a direção
- Obrigado - Vilhena agradeceu e então fomos

- Oi mãe - digo entrando no quarto
- Oi meninos - ela dá um sorriso doce - como vocês estão?
- Estamos bem - Vilhena responde por nós dois - e você?
- Estou muito melhor agora
- Mãe, aqui - eu entrego meu presente e dou um abraço nela - parabéns - logo em seguir Vilhena faz o mesmo
- Obrigada

[...] uma hora depois [...]

- Desculpa não ficar mais tempo, mas tenho um trabalho pra fazer..melhora logo viu - Vilhena diz, ele tem um trabalho de faculdade pra fazer
- Tudo bem, obrigada por vir viu, amo você
- Eu também, tchau, cuida dela hein Luiz
- Pode deixar

Pov Cellbit

- Minhas esperanças estão morrendo, Cellbit - Pac me diz olhando para o teto
- Ainda pode aparecer algum doador hoje, Pac
- Pode aparecer mas quais são as chances do sangue do doador ser G? Só 25% - não tenho uma resposta para isso - o pior de tudo é essa ansiedade de esperar alguém aparecer e enquanto isso eu não posso ver o Mike
- Você...quer entrar no quarto dele?
- Queria poder pelo menos segurar a mão dele nesse momento, ou tocar em seu rosto
- Cara, vamos lá, eu te ajudo a entrar
- Você seria capaz? - Pac me pergunta e vejo que ele fica um pouco feliz, bem pouco
- Você sabe como eu odeio te ver sofrer, vamos - nos levantamos e vamos a caminho do quarto, vemos alguns médicos passando e vejo alguém conhecido - não acredito - é o cara que beijou o Pac na festa, o tal do Vilhena - você! Tudo isso começou por culpa sua!
- Quem é você? - ele me pergunta e depois vê o rosto de Pac - Pac! Eu queria falar com você - Pac recua atrás de mim
- Já não fez mal o suficiente? - digo bravo
- Eu não fiz nada, Pac por favor, eu só preciso de 10 minutos do seu tempo
- E-eu não sei - Pac gagueja
- Fale aqui mesmo - digo e deixo Pac atrás de mim
- (suspiro) Ok, meu irmão Luiz disse o que aconteceu na escola de vocês ontem
- Hum - digo para que ele prosiga
- E algumas coisas clarearam na minha cabeça, e agora posso te dizer que a culpa é do Rezende, ele me pediu para te drogar, ele queria matar o Mike na festa, mas queria que você nao visse nada então ele me pediu para te drogar, o erro da droga foi toda minha, mas eu não sabia que era pra alguma coisa ruim, me desculpa, é sério
- Como podemos acreditar nessa sua histórinha? - digo um pouco surpreso
- Acreditem por favor, eu não sou um cara ruim, eu ia ligar para todos os hospitais da região só para saber se o Mike estava bem, mas hoje eu tive que vir aqui para fazer uma coisa, Pac, eu te pedi perdão desde o início de tudo, por favor, acredita em mim
- Cellbit..- Pac me chama e começamos a conversar cochichando para de Vilhena não ouvisse - eu acredito nele
- Como pode? Depois de tudo o que ele fez
- Ele não me fez mal, tecnicamente falando, no dia da festa por exemplo, ele só me masturbou, em nenhum momento ele tentou me beijar ou me penetrou com o seu pênis
- Pac, olha, eu me preocupo com você mas a decisão é sua se acredita ou não
- Eu acredito em você Vilhena - Pac sai de trás de mim
- Obrigado, me sinto melhor - Vilhena diz e da um sorriso
- Não faz diferença, temos problemas maiores para resolver mesmo - digo
- Por algum acaso tem a ver com o Mike?
- É, vamos Cellbit - Pac diz e começa a andar
- Gente, eu..sei lá, posso ajudar de alguma maneira?
- Claro, se você conhecer alguém com sangue G - digo irônico e puxo Pac para irmos ao quarto 200 e passamos reto pelo Vilhena
- Sério? Eu tenho - paramos de andar, fico paralisado, arregalo os olhos e viro meu rosto devagar para Vilhena
- Vo-você o que? - Pac pergunta gaguejando um pouco
- Meu sangue é G

Pov Pac

-Qu-quantos anos você tem? - Cellbit gagueja
- Eu tenho 18
- Você está falando serio? Você jura por Deus que tem 18 anos e que seu sangue é G?
- Por que eu mentiria, Pac? Na verdade, mês que vem eu vou fazer 19 anos
- Vilhena, você poderia doar sangue para esse hospital?
- Para o Mike não é?
- S-sim
- Sem nenhum problema, cadê o médico? - meu coração começa a bater muito rápido, Vilhena é a salvação? Saiu correndo de volta para a recepção

- Enfermeira, pelo amor de Deus o médico do Mikhael
- Aconteceu alguma coisa com o paciente?
- Temos um doador de sangue, moça, por favor, rápido - ela pega o telefone e começa a falar com alguém - o doutor já está a caminho, o doador poderia me acompanhar por favor?
- Por que? - Vilhena perguntou
- Preciso pegar um pouco do seu sangue para fazer uns testes, ver se ele está adequado para a coleta
- Ah ok - Vilhena foi para um quarto junto com a enfermeira

- Cellbit, sinto que meu coração vai sair pela boca
- Eu sinto o mesmo, liga para os pais do Mike, rápido - Pego meu celular, vou para contatos e ligo

Pov Vitor

Ligação de Pac: On

 Eu: Pac, aconteceu alguma coisa?
Pac: Aconteceu a melhor coisa possível, achamos um doador G
Eu: Que? Está falando sério?
Pac: É verdade, ele está fazendo uns testes para ver se o sangue é adequado, se for ele vai ser a salvação do Mike!
Eu: Estou indo para aí

Ligação de Pac: Off

- DANIEL! - grito para o mesmo me ouvir
- O que foi? - ele aparece na sala correndo
- Hospital, boas notícias, vamos