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História Um amor de verdade nunca vai acabar. - Ainda sinto o mesmo.


Escrita por: lorena_honorio

Capítulo 2 - Ainda sinto o mesmo.


P.O.V Lucero

Eu estava na verdade com muito nojo do Kuri, nunca pensei que ele iria chegar aquele ponto de me ofender, ele sabia que eu o Mijares sempre fomos grandes amigos e cúmplices, precisávamos sempre estar em contato pelos filhos que tínhamos, tá, confesso que sim, as vezes queria algum motivo pra conversar com ele só pra matar um pouco da saudade. 

Naquela semana Mijares não pode vir, ele tinha alguns compromissos e assim foram passando os dias, eu já estava um pouco mais tranquila depois de tudo e o dia do aniversário da nena estava chegando e ela queria por tudo que seu pai estivesse com ela, e eu também. Ele já estava ciente disso e já havia confirmando que estaria na festa da Lucerito. Até que chegou o dia, estava uma loucura em casa, iria ser só algo bem íntimo entre os familiares e alguns amiguinhos da nena, mesmo assim gostava de ficar pendente de tudo. Iria ser a tarde para Lucerito e seus amigos divertirem e encerraria com um jantar. 
 

Ela estava muito ansiosa, os convidados foram chegando, Mijares chegou um tanto quanto atrasado, mas quando eu o vi passando pela porta, meu coração deu um salto que parecia que iria sair pela minha boca. “Lucero, acalme-se!” minha mente me dizia, mas meu corpo dizia o contrário. Lucerito quando o viu, correu pros braços do pai, me emocionei ao ver aquela cena, minha alma se encheu de ternura. Ele logo veio em minha direção.

- Olá Lucerito! Está bem? - Ele me abraça e me dá um beijo na bochecha.

- Manuelito! Eu estou bem e você? - Eu respondo o abraço. - Achei que não viria, você demorou chegar. - Disse para disfarçar, mas eu estava tão entusiasmada com a presença dele ali.

 - Não poderia faltar a essa data mais que importante pra mim. - Ele olhou e sorriu com a felicidade da nossa pequena.

- Estávamos te esperando para cantar os parabéns, a nena não queria cantar sem você aqui. – E na verdade, eu também não queria.

Foi então que a organizadora começou a chamar os convidados para cantar os parabéns. Então fomos todos pro lugar onde estava o bolo. Mijares em nenhum ficou longe de mim. Cantamos os parabéns e Lucerito queria se divertir na piscina, dançar com suas amigas e até jogar. Todos iam saindo para a área de lazer, fomos ficando somente nós dois no salão. Já estava saindo em direção a porta e foi quando ele puxou meu braço.

- Lucerito! - Eu dei um pulo de susto. 

- Oi! - Nossos olhares se cruzaram.

- Você está um pouco fria, o que aconteceu? - Realmente eu estava indiferente pela situação com o Kuri. - Você parece distante, e outra por que o Kuri não está aqui?

- Não me fale em Kuri por favor! Ele me enganou, já não estamos mais juntos. - Desviei o olhar para me controlar. 

- Como? Não estão mais juntos! Vocês pareciam tão felizes. - Ele se assustou com isso.

- Pareciam, você disse certo, não éramos. Mas não quero falar dele, pode ser? - Já estava a ponto de chorar, por lembrar o que tinha acontecido.

- Tudo bem, não falarei mais. Vamos falar das nossas preciosidades. - Ele levantou meu queixo.

- Isso, nossos filhos! Lucerito está tão feliz hoje. - De longe avistamos ela correndo e toda feliz.

- Sim, nossa pequena está crescendo, daqui a pouco terei que ficar preocupado. - Ele brinca.

- Ah Manuelito! - Eu sorrio achando graça. - Nossa princesa, não vai dar trabalho, pode ficar tranquilo.

- Não sei viu?! Eu espero que não. - Ele fica pensativo. E me deu um abraço, eu sentia tanta falta daquilo.

- Vamos lá pra fora? - Eu o chamo - Estão todos lá, menos a gente.

- Espera, preciso te dizer uma coisa. - Seu olhar estava fixo ao meu. - Eu quero ser sincero, você anda me fazendo falta, desde aquele dia que nos encontramos naquele restaurante, parece que o amor que sinto por você reviveu. - Ele foi se aproximando cada vez mais a mim.

- Mirajes! - Eu o interrompo.

- Lucerito, me deixa falar. Eu senti falta de você todos esses anos, se eu fiz algo mal me perdoa. - Ele segura meu queixo. - Eu necessito de você. Você sempre será minha Lucerito, e pode passar o que for eu vou te amar. - Quando ele disse aquilo, uma lágrima escorreu em minha face.

- Manuelito... - Não consegui falar e de repente ele me beijou. Que falta disso, o beijo quente e cheio de ternura, foi por alguns segundos, mais eu senti que estava flutuando. E então me afastei. - Mijares, para! Estamos na festa da nossa filha.

- Ok! Só me responde uma coisa! Você alguma vez sentiu a minha falta? - Ele me perguntou e eu não pude negar.

- Olha, você conhece minha sinceridade, você me conhece, está escancarado nos meus olhos que sim, eu senti falta de você, eu sinto falta. - Não neguei, eu realmente queria ele de volta comigo.

Ele me deu mais um beijo e um abraço forte. E foi então que saímos disfarçadamente, não tínhamos voltado e não queríamos que logo ali falassem algo sobre nós, sem nosso consentimento.

*

Os convidados da festa da Lucerito já estavam indo embora, mas Mijares ainda estava lá e a nena junto com seu irmão Jos estavam amando a presença do pai. Já estava tarde e todos os convidados foram embora, já estava quase na hora das crianças ir dormirem, Lucerito ainda tinha o seu horário, mas Jos sempre dava trabalho, ele estava crescendo e já estava na idade da rebeldia.

Mijares ficou li para levar eles para cama e enquanto isso eu fiquei dando uma pequena organizada na casa, que estava um caus. Então me sentei no sofá para descansar, meus pés estavam me matando naquele salto, então eu os tirei e relaxei no sofá, foi ai que ele desceu as escadas, apresentava um pouco cansado também, ele brincou bastante com os filhos.

- A nena estava muito cansada, pegou no sono no mesmo instante. - Ele termina de descer as escadas - Já o Jos, deu um pouco mais de trabalho, ele não queria desgrudar do iPod dele.

- Imagino o quão a nena estava cansada, mas ela se divertiu tanto. - Eu sorrio. - O Jos é sempre assim, tenho que colocar ele na linha. - Mijares se senta no sofá junto a mim.

- Ele é sempre assim, não se sinta culpada, eu tento conversar com ele todas as vezes que ele vai ficar comigo. - Ele segura a minha mão. - Nós temos que o colocar na linha.

- Não é que me sinto culpada, mas é a idade dele, e eu sempre viajando pode ser sim que tenho um pouco de culpa sim. - Eu olho para nossas mãos juntas.

- Não tem não minha Lucerito, isso se chama idade da rebeldia, melhor dizendo, adolescência, logo passa. - Ele levanta meu rosto.

Então me veio na mente o que aconteceu entre a gente naquela tarde, e parei de falar e fiquei pensativa. Fiquei como uma boba na frente dele, parecendo uma jovem apaixonada.

- Ei, está tudo bem? O que você está pensando tanto assim? - Ele pergunta e então minha mente dá um click e eu volto pra realidade.

- Ãhn? Que? Falou comigo? - É claro que ele estava falando comigo, estávamos a sós naquela sala. - Desculpa, não é nada demais. – Sorrio tímida.

- Eu lhe conheço Lucero. Você estava pensando no que aconteceu entra gente hoje, né? - Ele olha nos meus olhos.

- Até parece que você lê pensamentos. Você me conhece tão bem. – Confessei. Ele realmente me conhecia, como a ninguém mais. - Sim, eu estava pensando nisso sim.

- Quero que você saiba que tudo que eu disse é verdade, eu sinto muito a sua falta, tentei buscar em outras o que só achei em você. - Eu via em seus olhos a sua sinceridade, ele não sabia mentir. - Eu sempre te amei minha vida.

- Eu sei, que o que você está dizendo é verdade, e o que eu disse também é verdade, eu nunca te esqueci, e você também me fez falta. - Eu estava sendo verdadeira com ele, mas agia friamente.

- Eu queria que tudo voltasse a ser como antes, mas não depende só de mim, né? - Mijares olha tristemente pro lado.

- Manuelito, quero sempre ser sincera com você e o que eu vou dizer, eu espero que me entenda. – Eu acreditava que ela iria me entender, mas eu precisaria de tempo para retomar nossa relação. - Eu também queria sim que tudo voltasse a ser como antes, mas eu estou precisando de um tempo, tudo aconteceu tão rápido, ainda não estou recuperada com o que aconteceu com o Michel...

- Lu! – Fui interrompida. - Não sei o que foi tão grave pra que você tenha ficado assim, mas eu sempre vou estar aqui quando precisar de mim, porque um amor de verdade nunca vai acabar e você sabe disso.

- Mijares, eu sei que um amor assim nunca acabará, mas não é essa a questão, o meu amor por você será infinito, mas necessito de tempo para pensar nas coisas. - Eu precisava me acalmar, antes de ter algo "novo". - Imagina o que vão pensar se assim do nada nós voltássemos. Quero algo mais tranquilo.

- Ah Lucero. - Ele sorri de canto de boca. - Até parece que você se importa por que os outros vão dizer, aliás, nossos fãs, eles amam juntos e sonham com essa volta. - Ele tinha toda razão, minhas Lucerinas eram loucas pra que estivéssemos juntos de novo.

- Você tem razão, mas mesmo assim, me dê um tempo para organizar minha mente, ainda está tudo muito bagunçado. - Dessa vez eu segurei a mão dele.

- Lucero, você sabe que tem todo o tempo do mundo. - Ele segura minha mão e olha no fundo dos meus olhos com ternura. - Eu sei que o que você sente ainda é o mesmo que eu sinto por você.

Nós dois então nos levantamos do sofá e ele tenta me beijar, mas eu desviei. Tá, eu estava fazendo um pouco de drama também, mas estava confusa com tudo aquilo. Já estava tarde, então ele se despede de mim, ao mesmo tempo que queria que ele fosse embora, eu queria muito que ele ficasse aqui comigo.

- Bom, então eu já vou, está tarde!

- Eu te acompanho até a porta!

Então seguimos até a porta principal e ali eu parei e ele já fora de casa se vira e volta até onde eu estava.

- Me desculpa, mas eu preciso fazer isso antes de ir, não vou aguentar. -Ele estava muito perto de mim.

- O que? - Não deu tempo dele responder, foi então que ele me beijou, sim, de surpresa. Eu estava com muitas saudades daquilo e por alguns minutos, alguns segundos que seja me senti nas nuvens, parece que tinha esquecido de tudo que havia dito a dois minutos atrás, mas então me distanciei.

- Manuelito! - Suspirei - Me dê tempo, você disse que iria esperar.

- O tempo que quiser, eu estarei aqui quando tudo estiver mais claro pra você. - Ele se virou e saiu em direção ao portão.

Assim que ele saiu, eu corri para o meu quarto, realmente eu estava como um adolescente que havia dado o seu primeiro beijo, tomei um banho e me deitei, mas não conseguia parar de pensar naquilo, demorei muito a pegar no sono, eu estava muito feliz e muito confusa também. “Vamos ver no que vai dar isso, Lucero! Vamos ver! ” Meu subconsciente dizia isso, foi então que no alto da madrugada acabei dormindo.


Notas Finais


=)


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