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História Um amor de verdade nunca vai acabar. - Uma palavra.


Escrita por: lorena_honorio

Notas do Autor


Olá pessoinhas,
Esse capítulo é todinho dedicado a minha mana Thaly, pois quando eu comecei a escrever a fic ela me ajudou muito com as ideias dele.

Boa leitura!

Capítulo 3 - Uma palavra.


P.O.V Lucero

Minha noite foi incrível, dormi como um anjo, a muito tempo não dormia assim. Parecia que estava nas nuvens, eu tinha certeza que meu amor pelo Mijares nunca tinha acabado, ele apenas havia adormecido dentro de mim, me levantei mais feliz que nunca, e desci para tomar café da manhã. Meus filhos já estavam na mesa me esperando e dei um beijo em cada um, e permiti que eles ficassem em casa nesse dia, queria ficar com eles. Nena estava um pouco cansada ainda, mas muito observadora logo notou minha felicidade, eu estava sorrindo até para as paredes.

- Mamãe, a senhora parece tão feliz hoje. – A pequena falava com entusiasmo.

- Estou? Ah é porque estou feliz por ontem, pela sua festa, você não está feliz? - Eu tentei disfarçar o qual era o motivo da minha felicidade.

- Sim, mamãe! Estou muito feliz, obrigada! - Ela se levanta e vem até mim e me dá um abraço.

Jos estava como sempre no seu iPad, então fui tentar falar com ele.

- Jos meu amor, vamos deixar isso um pouquinho? - Eu jogo verde pra que ele desconfie - Na hora da comida não, pode ser? Vamos combinar assim?

- Ai mãe, que saco! - Ele reclama, mas larga o aparato. – ‘Tá bom. - ele concorda.

- Meu amor, é para o seu bem, vai ver só como eu tenho razão.

- ‘Tá bom mãe, ‘tá bom! – Meu filho fala ainda achando ruim. - Você está parecendo meu pai ontem! Ele demorou a ir embora mãe? - Ele pergunta e me deixa sem resposta, engulo seco.

- Não Jos, ele foi assim que deixou vocês dormindo, ele é um grande pai, não é? - Eu não disse a verdade aos meus filhos, porque não sabia como eles reagiriam.

- É sim mamãe, um enorme paizão! – O pequeno encheu a boca pra falar.

- Sim mamãe o papai é um herói. - Ela disse toda feliz.

- É sim meus amores, o pai de vocês é um grande homem e ser humano. - Estava orgulhosa do que meus filhos diziam sobre o pai.

Então terminamos de tomar o café e cada um foi fazer o que tinha para fazer. Eu não iria sair de casa naquela manhã, então fui checar meu celular, e a primeira coisa que eu olhei foi a caixa de mensagens e lá estava uma mensagem dele.

"Bom dia minha Lucerito, meu amor. Como amanheceu? Dormiu bem? Tenha um maravilhoso dia! Te amo, não se esqueça!

Manuel"

Fiquei um tempinho parada e olhando pro celular pensando no que iria responder e também lembrei do que aconteceu. Respondi com um pouco de frieza, não queria demonstrar que já estava maluca por ele novamente.

"Olá Manuelito! Bom dia, dormi muito bem e você? Que você também tenha um dia muito bom e feliz. Não vou esquecer não.

Lucero"

Naquele dia, eu passei meio boba, tirei o dia pra ficar com os meus filhos e fazer o que eles queriam, como bem disse, havia permitido eles não irem pra escola, apesar de não ser de mim isso, então passamos fazendo coisas que amávamos fazer juntos.

Jos se parecia mais a mim fisicamente, mas ele estava com o pai no seu interior, alguns de seus gestos me lembrava muito o Manuel. O dia foi mais tranquilo, não tive o que fazer e por incrível que pareça o dia passou rápido, pedimos uma pizza e quando deu o horário das crianças dormirem eles logo foram e Jos não me deu trabalho nessa noite. Eu havia dito que não queria reclamações para acordar cedo para ir pra escola, então foi fácil.
 

No dia seguinte eu fiz questão de acorda-los para irem a escola, tomamos café juntos e logo eles saíram. Eu tinha alguns compromissos e uma reunião no meu escritório, passei meu dia ocupada, tínhamos alguns projetos, tudo muito a se pensar. O dia foi cheio, mas queria fazer uma surpresa aos meus filhos, então eu mesma decidi ir busca-los na escola.

Chegando lá senti alguém chegando por trás de mim e tapando meus olhos, eu me assustei.
 

- Adivinhe quem é? – Sua voz grave soou perto a minha nuca e eu senti um calafrio percorrer minha espinha. - Se adivinhar, ganha um prêmio.

- Manuelito! Sua voz é impossível de não reconhecer. - Eu me viro e lhe dou um abraço.

- Ai Lucerito! - Ele sorriu e para olhando para minha boca e tentou me beijar.

- Ei! Está louco? - Me afasto - Aqui não.

- Me desculpe, é que as vezes não consigo segurar, é mais forte que a mim.

Ouvimos as vozes dos nossos filhos. A Nena correu para os braços do pai e Jos veio me dar um abraço.

- Olá meus pequenos! - Mijares estava feliz a ver aos filhos. - Tive uma idéia!

- Qual papai, qual? – As crianças disseram juntas e eu só observava.

- Que tal nos 4 irmos almoçar juntos? - Ele pergunta e logo olha pra mim.

- Claro pai, vamos! – Mais uma vez eles falam em uníssono e pulam de felicidade.

- Topa Lucerito? - Ele segura minha mão.

- Claro que sim, vamos, eu adoraria! - Não pude negar.

- Então vamos? Quero levar vocês a um lugar que vocês vão amar.

As crianças foram com o pai, pois quando elas o viam elas queriam só ficar com ele. Fui no meu carro acompanhando Mijares, eu não saba onde iria ser esse lugar que iriamos amar, meu pensamento foi me martelando “Onde será que esse homem quer nos levar? ” Foi então que comecei a lembrar do trajeto por onde passávamos.

- Não acredito nisso! – Disse ao me dar conta.

 Eu realmente estava surpresa, estacionamos em frete do restaurante que nós íamos, nós 4, quando eu e ele estávamos casados. Era um lugar bem tranquilo e bem arejado e com um espaço onde as crianças amavam brincar. Descemos de nossos carros, as crianças estavam maravilhadas com o lugar, despois da separação nunca havia os levado lá novamente. Fui de encontro a eles.

– Não acredito Mijares! Aqui, quanto tempo não víamos aqui. – Falei admirando o local e lembrando de quando éramos casados – Bom, não venho aqui desde a... – Ele me interrompe. 

- Não me lembre da nossa separação, por favor! Quero que o dia seja divertido. – Mijares me olha com entusiasmo e fica feliz com a alegria de nossos filhos

– Papai, quanto tempo não venho aqui? Você se lembra de quando eu, você, a mamãe e a Lucerito brincávamos juntos? – Jos pergunta e foi inevitável nossos olhares se cruzarem.

– Claro que lembro, meu amor! E você Lucero, se lembra? – Eu estava meio abobalhada no meio das lembranças.

– Oi? Quê? Claro que lembro, nos divertíamos tanto, né? – Eu me lembrei da última vez que tínhamos vindo aqui.

-x-

Jos e Lucerito ainda estavam pequenos, mas já eram grande o bastante pra sair correndo e brincar por todas as partes, eles amavam brincar juntos, nunca havia visto dois irmãos se darem tão bem como eles. Manuel e eu decidimos brincar com eles, no restaurante havia um local lindo ao ar livre e todo gramado, onde havia alguns brinquedos e fomos todos pro balanço, as crianças amavam que nós os balancemos, fazíamos um campeonato de quem conseguia balançar mais alto e sempre Manuelito e a Nena ganhavam, mas sempre comemorávamos como se todos estivessem ganhado, nossa família era linda de se ver, eu morria de orgulho de ver como a Manuel brincava com os nossos filhos, enchia meus olhos e minha de alegria ao ver o amor que transbordava entre nós, éramos sim uma família perfeita. E pedia a Deus todos os dias pra que nosso amor seja eterno. Manuel a todo momento que brincava com as crianças tinha um tempinho para demonstrar o seu amor a mim. Eu confesso, éramos um casal que sim todos se espelhavam. Ele sempre me enchia de beijinhos e de emoção. Íamos quase todas as semanas ali, mas essa foi a ultima vez.


-x-

– Vamos entrar? – Manuel olha paras as crianças.

– Vamos sim! – Caminhamos em direção a porta de entrada do restaurante.

Quando entramos, ai sim, as lembranças me vieram na cabeça, aquele lugar não tinha mudado nem um pouco, aquilo me surpreendia, depois de tantos anos, era mesma coisa. Sabia que Mijares queria me dizer algo nos trazendo aqui. Logo nos sentamos, em uma mesa onde dava para ver todo o gramado verde, aquilo era de dar gosto aos olhos.

– Papai, papai! – Nena chama atenção de seu pai. – Olha, a mamãe não está bonita hoje? Mais bonita do que os outros dias?

“Ela perguntou isso mesmo pro pai dela? ” Eu me assusto!

– Claro Nena, sua mãe está mais linda que nunca, verdade Jos? – Mijares pergunta pro José Manuel que estava com seu iPod. – Meu filho, aqui não! – Mijares chama a atenção de Jos

– Obrigada! – Sinto minha pele rosar, envergonhada agradeço. – Mas não falem isso, estou como sempre, nem me arrumei direito para sair de casa.

– Por isso mesmo, Rainha! Você sempre foi linda! – Quando ele disse isso, as crianças e eu o olhamos com uma leve cara de espanto

– Você chamou ele de Rainha? – O garoto parou o que estava fazendo, e a mesma pergunta eu estava me perguntando.                                                                                                  

Com uma simples palavra eu senti meu corpo estremecer e minha pele arriçar. “Que? Ele me chamou de Rainha? Essa sim fazia tempo que eu não ouvia ele dizer, quando nos casamos ele só me chamava assim. ” Foi exatamente o que passou na minha mente, eu queria pular de tanta felicidade, com uma simples palavra, mas uma simples palavra proferida por ele, o amor da minha vida.

Jos e Lucerito saíram para brincar, pois eles amavam, me deixando sozinha com Mijares.

– Parece que você ficou meio surpresa por ouvir eu te chamar de Rainha? – Manuel coloca sua mão sobre a minha que estava posta sobre a mesa.

– É sim, fiquei um pouco, fazia tanto tempo que você não me chamava assim. – Olho em direção as nossas mãos jutas.

– Ei, no meu pensamento você sempre foi a Rainha e sempre vai ser. – Ele segura o meu queixo e sorrio meio sem graça, sem saber o que dizer.

– Manuelito! – Foi o único que saiu da minha boca, junto com um suspiro. 

– Não fique com vergonha, até parece que não nos conhecemos de toda uma vida. – Ele olha para minha boca. 

– Se você continuar me olhando assim ai com certeza vou morrer de vergonha. – Um sorrisinho tímido surge em meus lábios.

– Lucerito... – Ele se aproxima de mim e quando íamos nos beijar as crianças chegam e ficam feito bobas paradas em nossa frente.

Tento me recompor e Mijares também, e com cara de chocados com o que viram, ou melhor quase viram.

– Vocês voltaram? – As crianças falaram com a boca entreaberta, como se estivessem vendo uma grande surpresa em sua frente.

- Não. – Tratei logo de desconversar, mas Manuel não.

– Rainha, não, acho que eles viram o bastante para acreditar o contrário. – Ele me repreende. – Crianças, não ainda voltamos a ser como antes, mas quero que volte sim, quero reconquistar a mãe de vocês. – Ele explica – Posso contar com a ajuda de vocês? – Mijares pergunta e as crianças vibram

– Claro que sim pai! – Eles quase gritavam no meio do restaurante. -  Vamos ajudar em tudo! – Eles olham pra mim. – Mamãe! Você quer voltar com o papai?

“Por que as crianças sempre fazem perguntas que me deixam sem resposta? ” É claro que eu queria, mas ainda precisava de tempo para colocar tudo de acordo na minha cabeça.

– Meus amores, vamos ver no que isso vai dar, já pedi ao pai de vocês, e peço a vocês dois também. Me dê um pouquinho de tem para pensar, pode ser? – Lhes pergunto e todos entendem com clareza. – Quem sabe logo, seremos aquela linda família amorosa de sempre? – Digo com certo entusiasmo, porque na verdade queria muito isso.


Notas Finais


=)


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