P.O.V Lucero
Depois que crianças já sabiam o que estava ocorrendo entre eu e o pai delas, passamos o resto dia juntos, até que cada qual foi para sua casa. Já era tarde, quase de madrugada e eu não conseguia pregar meus olhos, não sabia o que era aquilo, um pressentimento, como será que meus filhos realmente iriam reagir a tudo aquilo, a princípio desmontaram que sim, eram o que queriam, mas crianças, nunca se sabe o que pode acontecer. Um sentimento no meu peito não me deixava calma até que peguei no sono. Foi então que tive um sonho, que não sabia se era bom ou ruim. Só me trouxe algumas coisas que eu não queria lembrar, um sonho que mais parecia um flashback do tinha acontecido ou uma visão do que iria acontecer.
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Kuri ainda estava cheio de ciúmes pelo simples fato de eu ter encontrado o pai dos meus filhos num restaurante. Ele havia ficado tão furioso que nunca o havia visto assim antes. Sua reação me amedrontava, ele mal me deixava falar, até que ele me jogou na cama de forma tão bruta que quase me machuquei e ele falava o tempo todo, gritava comigo.
- Você é minha, ok? Minha! Não vai esse homem do passado que vai tirar você de mim! - Nesse momento ele rasgou a minha blusa e eu estava em prantos, não conseguia me mover. - Vamos ver quem manda aqui! - Michel me agredia verbalmente e claro queria me violar.
Então consegui me mover e pegar um mini abajur que estava sobre o criado mudo e bati com força na cabeça dele, então ele desmaiou, foi só então que eu consegui sair dali. Peguei um blazer coloquei por cima da blusa rasgada e sai correndo, entrei no carro e sai sem rumo e em prantos pela cidade, não tinha nem a menor ideia pra onde eu iria, mas tinha certeza que enquanto ele estivesse em minha casa eu não voltaria pra lá. Segui o caminho, pois foi aí que passei pela rua do Mijares e não me hesitou a pedir conforto. Bati na sua porta, assim, do nada. Ele veio abrir, e eu ainda não havia conseguido parar de chorar, quando ele me viu naquele estado não se impôs a me deixar entrar, sem contar que estava bastante assustado.
- Lucero! – Ele me olhava preocupado. - Que houve? Por que você está assim?
Eu não tinha fôlego para falar nada, só sabia chorar e então eu o abracei, em seus braços senti o conforto e paz que eu estava procurando. Ele me abraçou reciprocamente e ficamos abraçados até eu me acalmar um pouco. Não queria dizer para o Mijares o que havia de fato acontecido. Quando me recompus nossos olhares se cruzaram e eu então vi que necessitava intensamente do seu amor, ali naquele instante, precisava ser confortada.
- O que foi meu amor? - Ele segurou meu queixo.
- Por favor, não me faça começar a chorar, só quero esquecer de tudo que aconteceu hoje. - Meu olhar implorava seu amor e parece que ele havia lido meus pensamentos.
- O que você quer esquecer? - Ele tentava fazer que eu contasse o que o Michel tentou fazer.
- Desculpa Mijares! Não devia ter vindo aqui. - Me levantei, e foi quando ele me puxou e me beijou.
Era isso que eu precisava, de seu amor, o beijo me fez reviver todas as nossas lembranças, a sua intensidade cada vez era maior, nossas línguas faziam um ballet dos Deus. Ah! Isso sim era o que estava precisando para esquecer tudo de ruim, um beijo quente e cheio de amor, até que perdemos o fôlego. Manuel então me colocou em seus braços e me carregou até a suíte principal de sua casa. Meu corpo estremecia por inteiro. Ele me colocou na cama com delicadeza, estava quase implorando que ele fizesse amor comigo, com antigamente. Ele se deitou ao meu lado e foi me enchendo de beijinhos e já notava que eu estava excitada, e começou a tirar a minha blusa que já estava rasgada, minha calça e a todo momento me enchia de beijos, não parou nenhum instante, ele tirou meu sutiã e começou a me excitar mais em volta dos meus seios.
- Por favor, me faça sua com antes éramos um só! - Sussurrei ao seu ouvido ao meio de alguns gemidos.
Ele então já excitado tira a bermuda junto com a cueca que estava e tira minha calcinha.
- Minha Rainha, minha! - Ele dizia ao meio de um beijo e se colocando sobre mim.
Então senti seu membro entre minhas pernas e gemi como forma de implorar pra que ele já estivesse dentro de mim, já estava a ponto de explodir, então ele penetrou e me senti como se fosse a primeira que estava com ele. Ele começou com menos intensidade e foi aumentando aos poucos e meus gemidos iam se tornando audíveis por toda casa, ele então me colocou por cima dele e ele segurava minha cintura para que a intensidade ficasse cada vez maior. Como eu precisava daquilo, depois de alguns minutos, senti meu líquido jorrar e chegamos juntos ao ápice do nosso amor. Me deitei em seu peito e estávamos um pouco cansados e pegamos no sono, juntos.
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Então era quase dia, e eu acordei assustada e feliz ao mesmo tempo, esse sonho queria me dizer algo. Bom, já havia dito tudo, eu precisava estar ao lado do Mijares novamente
Os dias foram passando e aquele sonho não saía da minha cabeça, a todo momento me pegava sozinha pensando nele, pareceu tão real, ele queria me dizer algo. “Será que eu deveria voltar com o Mijares? Será que eu que tinha que correr atrás? ” Essas duas perguntas passavam na minha mente e quem sabe eu devia mesmo. Já tinha isso decidido na minha cabeça, mas na verdade eu não tinha era coragem de dizer. Até que chegou o aniversário dele, era tão perto do aniversário da nossa filha e claro, não podia deixar em branco, então mandei um feliz aniversário pra ele no Twitter, e pra ser sincera não tinha esperanças de que ele iria responder por lá não. E lhe enviei a sua casa um kit de seu time de futebol favorito, Vikings, camiseta, boné, uma bola, tudo relacionado, tinha um expér nisso dentro de casa.
A tarde chega em meu iPhone a notificação de sua resposta no Twitter, fiquei surpresa e um tanto feliz com isso. E logo recebo uma ligação e era ele.
- Alô! - falo surpresa.
- Oi Rainha, como está? - Ele pergunta com voz contente.
- Eu estou muito bem e você aniversariante do dia?
- Agora ouvindo sua voz estou bem melhor, pra quem está completando 58 anos hoje. - Ele brinca.
- Não seja palhaço Manuel. - Brinco com ele também. - Você ainda está muito bem.
- Ah! Mais a idade chega para todos. - Ele muda seu tom de voz.
- Manuel, você está melhor que nunca. – “Eu falei isso? ”
- Isso foi um elogio? Se foi, muito obrigado!
- Seu bobo! – Rimos.
- Lucerito, você está me fazendo perder o foco da minha ligação pra você. - Ele fica sério. – Deixe eu falar. Quero te agradecer pelo presente, muito obrigado por sempre se lembrar de mim, você é muito especial para mim e sabe disso. Te Amo muito! - Quando ele disse aquilo eu senti meu corpo vibrar.
- Ah! Não tem nada que agradecer Manuelito, você merece isso e muito mais. - Eu estava feliz por ele estar feliz.
- Quero te fazer uma pergunta, mas pode ficar calma, não é nada demais.
- Pergunte então. - Estava curiosa.
- A que horas eu passo aí pra te pegar pra nos dois jantarmos? As 20h ou você me encontra naquele restaurante que gostamos tanto? - Ele jogou na lata. - Aquele que nos encontramos no dia do aniversário de casamento.
- Como assim? Não planejava sair hoje. - Me assusto.
- Ah! Não aceito não como resposta. É que eu quero comemorar hoje, e nada melhor se for ao seu lado. E ai?
- Olha! – Faço uma pausa e penso - Está bem Manuel, eu vou no meu carro, as 20h te encontro lá. - Não tive escolha e na verdade eu queria muito ir sim.
- Ok! Te espero minha Rainha. Até lá. - Ele se despede.
- Até. – Sorrio. - Nos vemos lá. – Encerro a ligação e fico encarando o celular por alguns minutos rindo.
*
Numa cruel decisão de roupas, decidi num tubinho preto, modéstia parte eu ficava bem de preto e valoriza o que eu tinha de curvas. Eu liguei para meu cabeleireiro e maquiador particular, ele estava ali pra todas as horas, logo ele chega e conto tudo pra ele, ele era como meu amigo fiel, confiava muito nele. Ele fez ondas em meu cabelo e uma maquiagem bem leve, mas ficou tudo perfeito. Já estava na hora e confesso estava nervosa, parecia que nunca havia ido em um encontro a dois.
Peguei meu carro e sai em direção ao restaurante, no caminho eu pensava em todas as possibilidades do que poderia acontecer naquele jantar, até que parei na porta, desci do carro e logo o manobrista chegou para guardá-lo. Respirei fundo e entrei, estava um pouco atrasada, como sempre, mas não muito exagerado. Logo que entrei o avistei em uma mesa mais reservada e fui em sua direção, ele estava de costas.
- Demorei?
- Nossa! – Manuel me olha dos pés à cabeça, me admirando. - Meu Deus, você está linda! - Diz ele se levantando da cadeira.
- Ah que isso, são seus olhos. Obrigada! - Fico envergonhada.
- Sente-se, por favor! – Ele como um todo cavalheiro puxa a cadeira para mim. Eu me sento e ele em momento nenhum deixava de me olhar.
- Como foi o seu dia aniversariante?
- Maravilhoso, mas só podia ficar melhor eu encerrasse ele ao seu lado. - Ele segura minha mão. - Obrigado por vir.
- Não precisa agradecer. – Falo um pouco envergonhada.
- Se você quiser, já podemos pedir o nosso jantar.
- Quando você quiser. – Sorrimos cordialmente.
Então ele pede o jantar, e ficamos conversando algumas coisas, não muito irrelevantes, até que o jantar chega e que por sinal estava ótimo, acompanhado de um bom vinho. Então acabamos de jantar e ele não deixava de me olhar, e eu também não conseguia deixar de admirar o seu charme. Foi então que já tarde ele me jogou uma indireta, mas que direta.
- Lucero, você está linda, não sei como estou conseguindo me controlar ao seu lado, você é a mulher mais linda do México e do mundo todo. - Enquanto ele fala eu sinto minhas bochechas rosarem. - Sei que você não vai querer, mas eu queria te pedir mais uma coisa antes de irmos. Será que eu posso? - Era aniversário dele, mas ele estava cheio de surpresas para mim.
- Obrigada Manuel. - Agradeço a tanto ele elogio. - Claro que sim, o que você que me pedir? - Pergunto curiosa.
- Despois de tanto tempo, eu sinto saudades de sentir seu corpo junto ao meu, por favor, não me diga que não sente o mesmo, porque eu sei que você também sente falta. - Ele me encara e sinto que meu coração saltitava mais que o normal e então ele me beijou, sim ali no meio do restaurante.
- Mijares... - Eu para o beijo. - Sim, eu sinto muita falta sua, de sentir você. - O sonho então me veio a memória. - Mas aqui tem muita gente, não quero que falem e acho que muito menos você.
- Claro que não, então vamos agora pra minha casa, por favor, te necessito.
Na mesma hora me assustei com a proposta de Mijares, mas era o que eu queria sim.
- Sua casa? - Falo assustada. E nossos filhos? Vão ficar sozinhos? - Eu me preocupava também.
- Rainha até parece que você não tem empregados que possa tomar conta deles. - Ele acaricia meu rosto suavemente.
- E meu carro? Vou deixar aqui?
- Para de arranjar pretexto para não ir, ligue agora pro seu motorista e fale pra ele vir pegar seu carro aqui, vamos no meu, depois te deixo em casa. - Ele pega meu celular sobre a mesa e me entrega, sem me dar chance de pensar.
Então ligo ao meu motorista e falo pra ele buscar meu carro no restaurante. E falo com um dos garçons e deixo a chave com ele para ele entregue ao motorista. Mas estava pensando em como sair dali juntos sem ser vistos.
- E sair daqui sem que nos veja, me diga?
- Isso é fácil, saímos pela porta de trás do restaurante e pegamos o carro direto no estacionamento. - Ele aponta para a porta. - Esse é um dos lados bons de ser famoso. - Mijares me olha com um sorriso lascivo no rosto. - Vamos?
- Ay Manuel, isso está parecendo coisa de adolescente sem juízo. Vamos sim! - Não pude negar, eu estava louca para tê-lo junto a mim.
E assim fizemos, saímos e fomos em direção a sua casa e quando chegamos, ele abriu a porta do carro e me colocou em seus braços, ele era um eterno cavalheiro, mas aquilo me causou graça, parecia quando nos casamos.
Ele foi comigo em seus braços até seu quarto e no caminho todo ele me enchia de beijos, carícias e elogios, me deitou na cama com toda a sutileza do mundo, ele era do tipo romântico, isso me fazia apaixonar mais e mais por ele. Me beijava, nossas línguas dançavam em perfeita sintonia, aquilo me fazia esquecer do mundo lá fora, queria viver cada instante daquele momento.
- Rainha, te amo, te amo, te amo tanto! - Ele dizia em meio aos beijos e carícias.
Cesso por alguns instantes o momento lindo, mas eu precisa dizer a ele e acabar com o medo e vergonha que eu tinha de dizer que o amava.
- Manuel, posso dizer uma coisa? – Pergunto receosa.
- Claro meu amor, você pode dizer tudo. - Ele me deixa falar.
- Mijares, eu não sei como vou começar, mas eu te amo e muito, você sempre foi, é e será o amor que eu sempre sonhei pra minha vida. Demorei muito para dizer e pra saber que realmente eu te amo com todas minhas forças, até mais que antes. - Eu disse tudo que estava sentindo, e ele todo carinhoso mexia em meu cabelo.
- Você não tem noção de quanto estou feliz em ouvir isso, esperei isso quase 5 anos. - Ele fala emocionado e me sento na cama.
- Saiba que é sincero tudo que digo e estive esperando esse momento de estar só nós dois sós para te dizer isso. - Eu o beijei. - Te Amo! - Exclamei em meio ao beijo.
- Eu te amo com todas as forças que eu tenho. - Com carinho ele abriu o zíper do meu vestido eu estava louca por esse momento, no fundo queria que meu sonho se tornasse realidade.
E aos poucos ele foi tirando minhas peças de roupa até que ficamos nus totalmente, suas carícias estavam me deixando louca, desejava ter ele assim comigo pro resto da vida. Então ele foi me dando beijinhos por todas as partes do meu corpo e deixo sair um leve gemido, mas audível a ele, nesse momento já estávamos os dois excitados, então eu o senti. Como eu desejava estar assim com o grande amor da minha vida, foi tudo tão perfeito, parecia nossa primeira noite juntos, o amor exalava em nossos poros. E depois de passarmos algum tempo juntos, chegamos ao ápice do amor.
- Desejava tanto estar com você, estar em seus braços, estar com você. - Deitada em seu peito não me contive, me emocionei ao relembrar cada momento de nossas vidas.
- Eu também deseja ter você aqui comigo, em meus braços, só minha. - Ele falava limpando as lágrimas de desciam pelo meu rosto, me aconchegando mais em seus braços e pegamos no sono.
Já de manhã, acordo e não o encontro ao meu lado, me assusto, mas logo vejo ele entrando pela porta do quarto com uma bandeja de coisas para o café da manhã e uma orquídea, a flor que eu mais amava.
- Você é um verdadeiro Rei, sabia? - Falo sorrindo e dou um selinho nele quando ele se aproxima. - Café da manhã na cama, será que eu mereço tanto? - Brinco.
- Minha Rainha você merece isso e muito mais. - Ele deixa a bandeja entre nós dois.
Tomamos o café, parecia que o mundo havia parado pra nós lá fora, parecia que existiam só nos dois. Tudo estava perfeito, mas me dei conta do horário, já estava um pouco tarde, e eu não havia dormido em casa, o que meus filhos iriam pensar e aliás, tinha uma reunião ainda pela manhã no meu escritório.
- Meu Deus! Já está tardíssimo. – Olho as horas pelo celular e assusto com o horário. - Tenho que ir, tenho uma reunião daqui a pouco e preciso passar em casa. - Falo e me levanto da cama.
- Calma meu amor, vai dar tempo de tudo. - Ele me tranquiliza.
- Eu espero - Sorrio enquanto me visto.
- Vou pedir que meu chofer te leve até sua casa.
- Obrigada amor!
Então ele me acompanha até o carro e antes de sair ele me dá um beijo com ternura e mais uma vez repete que me ama. Entro no carro.
- Obrigado por tudo meu amor! Te amo muito.
- Eu te amo muito também. - Sussurro enquanto o carro sai em direção ao portão.
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