História Um amor de verdade nunca vai acabar. - Acapulco - Parte 1

P. O. V Lucero

Cheguei em casa em pouco cansada, mas Mijares estava lá a minha espera, as crianças já haviam dormido, era tarde e creio brincaram bastante com o pai. Entro em casa e lá estava ele sentado na sala de estar.

- Oi amor! - Caminho em direção a ele.

- Rainha, como foi a noite de meninas? - Ele olha o relógio - Vejo que foi animada. - Ele brinca.

- Vai bancar o ciumento agora, é? - Sento em seu colo.

- Uma mulher linda como você, um pouquinho de ciúmes não vai mal não. - Ele brinca e me beija.

Já no quarto ele me ajuda com o zíper do vestido e enche minha nuca de beijinhos que me deixavam completamente arrepiada e me levava a loucura e eu também ajudei com sua camisa. Nossos beijos, sempre me levava ao mais alto dos céus, nos amamos como a primeira vez, nos amávamos por completo e depois de algum tempo ali nesse momento maravilhoso encontramos o ápice do nosso amor.

- Te amo! - deito em seus braços 

- Eu nunca vou me cansar de dizer isso. Te amo! - Ele me beija.

- Obrigada, por ter me conquistado de novo.

- Isso sou eu quem tem que agradecer, obrigado por permitir que a conquistasse outra vez. - Enquanto ele fala, eu encosto minha cabeça em seu peito.

- Precisamos fazer alguma coisa com as crianças não acha? 

- Claro que sim, vamos fazer algo divertido, tirar o Jos um pouco dessa casa, desses aparatos dele. 

- Ele está precisando mesmo. - Falo enquanto abro a boca de sono.

- Está com sono Rainha?

- Estou morrendo de sono. - Falo quase dormindo.

- Durma então, estarei aqui. Te Amo! - Ele me beija e eu pego no sono.
 

Enquanto isso...

P. O. V Narrador

- Que demora? Meu Deus! – Kuri fala nervoso com a demora de Mariana para chegar.

- Antes de ficar bravo, aqui. – Ela entrega o ‘Save The Date’ – Aí a data do casamento deles.

- Vamos ver – Ele abre e vê a data. – Então será pra daqui um mês?! Perfeito.

- Sim, mais ou menos daqui um mês.

- Só isso? Quero saber mais coisas. – Ele segura forte o braço de Mariana.

- Calma querido! – Mari se solta dele. – Segunda vamos começar a preparar tudo.

- Ok! Segunda então começa os preparativos pra essa palhaçada. Eles que me aguardem. – Kuri fala imaginando as coisas que ele iria provocar para arruinar a cerimônia.

°- X -°

P. O. V Lucero

Eu acordei como uma mulher maravilhosa, tudo parecia estar perfeitamente bem e como sempre eu gostava de acordar mais tarde um pouquinho nos fins de semana, já Mijares madrugava sempre, então levantei e me ajeitei para descer e tomar café, na mesa já estava os meus filhos e ele.

- Bom dia meus amores! - Chego por trás de Mijares.

- Bom dia Mami! – Meus filhos falam com entusiasmo.

- Bom dia minha Rainha! - Me abaixo e o dou um selinho.

- Mami, o papai tem uma coisa perfeita pra gente fazer esse fim de semana, eu, você, ele e o Jos, não é papi? - Nena me instiga com essa pergunta.

- Ah é? - Ergo a sobrancelha. - O que você quer fazer Rei?

- Bom, é fim de semana, você só vai preparar as coisas da cerimônia segunda, as crianças não têm nada na escola, e eu não tenho nenhum compromisso. Que tal se a gente descansar um pouquinho? - Fala entusiasmo.

- Preciso muito descansar, mas pra onde vamos ou o que vamos fazer? Isso que eu quero saber. - Rio.

- Acordei com essa ideia na cabeça e já falei com as crianças e elas amaram. - Olhamos juntos para nossos filhos. - Vocês contam, né amores?

- Mami, meu pai, eu, você é a Nena vamos pra Acapulco! – A alegria de Jos era gritante em sua face. - Mãe, nem vou levar meu iPad, quero me divertir com vocês, igual antes. 

- Sim mami, vamos nos divertir.

- Oi? Acapulco? – Pergunto assustada.

- Claro meu amor, Acapulco está logo aqui. Vamos né?! - Todos me olham com cara de cachorrinho pidão, impossível resistir.

- Mais é lógico que sim. Tudo que eu mais quero agora é um descanso, ao lado de quem eu mais amo na vida. 

As crianças correram e me abraçaram. E foram até seus quartos arrumarem as malas, estavam loucas para ir lá já fazia muito tempo. Enquanto isso terminamos de tomar nosso café da manhã.

- Só você mesmo hein, Rei? - Sorrio pra ele.

- Claro, você precisa de um tempo para descansar, as crianças também é eu mais que tudo.

Então Mijares decide ir a sua casa arrumar suas coisas para a nossa mini viagem e eu vou até meu quarto para arrumar as minhas coisas e também ajudar as crianças com as delas.

Um pouco mais tarde, chega em meu celular a mensagem de que Mijares já estaria chegando em casa para pegar a gente. As crianças estavam muito felizes e logo pegamos caminho rumo a nossa querida Acapulco. Queria muito que essa viagem fosse realmente para meu descanso anti-preparatório de casamento. Durante o caminho as crianças já se divertiam bastante, cantavam as músicas que iam passando na rádio, até que começa uma de nossas músicas, "El Privilégio de Amar", mesmo já estando juntos novamente, ao ouvir essa música tocar uma emoção enorme entrou em meu ser e então eu segurei a mão dele que estava no descanso de braço do carro e ele olhou profundamente nos meus olhos, não bastou nenhuma palavra, só a troca de olhares para perceber que meu privilégio era ter aquele homem ao meu lado.

Já em Acapulco, chegamos a nossa casa, por incrível que pareça não havíamos desfeito da casa pelas crianças, a casa era delas, chegamos e ao entrar um turbilhão de lembranças invadiram meus pensamentos e acredito que os de Mijares também, era a primeira vez ali juntos, depois da separação, cada mínimo detalhe me lembrava de como éramos felizes ali e me fazia ter mais esperanças para o futuro. As crianças estavam maravilhadas com tudo, elas sempre vinham aqui, mas toda vez era uma nova experiência. A tarde depois de algumas mínimas horas de descanso pela viagem, vamos para a praia.

- A cada vez que venho aqui, acho mais lindo esse lugar. - Falo deitada na cadeira de sol e admirando a paisagem.

- Eu também Rainha, mas dessa vez é diferente, depois de 5 anos, estamos aqui juntos vendo nossos filhos serem felizes. - Nos olhamos as crianças jogarem na areia.

- Eles estão muito felizes e eu então nem se explica. Obrigada amor! - Olho para Manuel com cumplicidade.

Na praia havia poucas pessoas, crianças e jovens, Jos e Nena já estavam cansados e nós estávamos comendo até que três das jovens que estavam viajando pelo México e conhecendo tudo veio até nós, eram minhas fãs, minhas adoradas Lucerinas, elas me explicaram que eram minhas fãs e que eram irmãs e que por acaso se chamavam como algumas das minhas personagens, Valentina, Helena e Fernanda, e claro me disseram que era do Brasil e que nunca pensavam que iria me conhecer ali. Atendi elas atenciosamente, eu sempre amava estar junto com minhas fãs, seja onde for. Enquanto atendia elas, não deixei de notar que Jos as olhava diferente, mais especificamente, olha fixamente a Valentina.

- Fico feliz que vocês estejam aqui. Obrigada pelo carinho sempre! - Falo enquanto tiro fotos com cada uma delas.

- Eu não sei nem o que dizer, só que te amo demais! - Fernanda fala e me abraça forte.

- Lu obrigada por tudo, por ser a Luz das nossas vidas. - Helena me abraça.

- Eu que agradeço vocês por sempre estarem me apoiando. - Dou um beijo em cada uma.

- Te amo! Amo tudo seu, seus filhos que são lindos e tudo que você faz. Já está podendo ir para o Brasil. Todas nós por lá te esperamos. - Valentina fala entusiasmada.

Depois de alguns minutos ali conversando com elas, Jos ainda estava meio fixado naquela garota. “Será que meu filho está crescendo? ” penso, pois ela já tinha 14 anos de idade, já estava na fase de começar a se apaixonar. Ficamos na praia até a noite começar a cair, era lindo ver o sol se pôr naquele lugar. Já em casa comentei com Mijares.

- Amor?

- Oi Rainha!

- Foi só eu ou você também notou que o Jos estava olhando diferente para aquelas minhas fãs que falaram comigo na praia? - Pergunto achando que era coisa da minha cabeça.

- Eu notei sim, ele olhava bastante para aquela... - Ele tenta lembrar o nome da menina.

- Valentina. – Completo.

- Isso! - Manuel revira os olhos e eu acho graça da reação dele.

- Nosso filho tá crescendo, é isso? Que lindo! 

- É o que está parecendo amor. - Ele balança a cabeça negativamente.

- Espera você está com ciúmes do seu filho? - Gargalho. - Aí Manuelito, essa é a realidade os filhos crescem e vão pro mundo. - Eu o abraço ainda rindo e ele reluta, mas logo sede ao meu abraço.

Achei muita graça daquela situação, achei que eu iria morrer de ciúmes quando meu filho estivesse começando a se interessar por alguém, mas foi o Mijares que começou a ter ciúmes, pra mim aquilo era lindo, meu filho se tornando um homem, então decido ir falar com ele.

- Filho, está aí? - Bato na porta de seu quarto.

- Sim mãe, entra! - Ele abre a porta.

- Podemos conversar? Faz tempo que a gente não faz isso, verdade? - Sento na cama dele.

- Sim mami, faz um tempão, sinto falta as vezes. - Jos deita a cabeça no meu colo.

- O que você está achando do nosso fim de semana? - Pergunto procurando respostas sobre a garota.

- Estou amando, tinha muito tempo que não víamos juntos, juntos tipo, você, o papi, eu e a Nena. Sentia falta disso. - Ele olha nos meus olhos.

- Verdade! Eu também sentia falta. - Passo a mão em seus cabelos. - Gostou do que fizemos hoje na praia? - O investigo mais.

- Sim mãe... - Jos se cala e fica um pouco pensativo.

- Ei! – Chamo sua atenção. - Em você pensa tanto, hein meu rapazinho? 

- Em nada Mãe, nada! – Nervoso ele tenta desviar o assunto.

- Será que não é que você está pensado numa mocinha que vimos hoje? - Falo arqueando a sobrancelha.

- Que menina? - Ele se senta com rapidez. - Eu, pensando em meninas? Mãe você pirou? - Ele vai em direção a janela.

- Não meu filho, não pirei. - Vou até ele. - Mais eu notei seu olhar e desde que chegamos notei que você está meio que nas nuvens. - O abraço por trás apoiando meu queixo no topo de sua cabeça.

- Não mami, estou normal.

- Tudo bem meu amor! Não fique nervoso, sou sua mãe e sempre e vou te apoiar, escuta bem... - Eu o viro pra mim - Sempre, vou estar do seu lado. - Dou um beijo em sua testa.

- Está bom mami, mas agora estou meio cansado e acho que vou dormir. - Ele se deita na cama.

- Está bem, vou deixar você dormir. - Eu o cubro e mais uma vez beijo sua testa. - Boa noite meu Jos, te amo!

Saio de seu quarto e vou até o de Lucerito que pelo cansaço já estava dormindo. Então vou até meu banheiro e preparo a banheira para descansar um pouco pra dormir. Já na banheira ouço Mijares entrar no banheiro.

- Rainha? Falou com ele?

- Falei sim, mas ele não disse muita coisa sobre o que achou da menina, mas está nítido que ele está começando a gostar dela. - Falo enquanto ele se senta na borda da banheira.

- Ainda não acredito que meu filho está virando um homem. - Manuel fala cabisbaixo.

- Nessa idade que ele tá você já tocava o terror rapaz. - Brinco.

- Isso é verdade. - Ele abre um sorriso safado.

- Sabia. - Gargalho.

- Olha vou te esperar na cama, está bom? - Ele me dá um beijo e sai do banheiro.

“Ai Mijares, aprenda os filhos crescem, não criamos eles para nós, mas sim pra viver lá fora. ” penso lembrando da cena de Mijares com ciúmes do filho. Saio do meu banho, coloco meu roupão e vou para o quarto. Ele estava deitado na cama, me deito ao seu lado com a cabeça encostada em seu peito.

- Aí estou morta de cansaço. - Respiro fundo e falo com tom cansado.

- Eu também estou, mas está tudo perfeito aqui, não é? - Mijares me olha e fica passando a mão no meu cabelo.

- Tudo está maravilhoso, você sempre arrasa nisso de viajar. – Dou um selinho nele.

- Tudo para ver você feliz minha Rainha. – Ele aprofunda o beijo, um beijo quente e cheio de amor.

- Te amo Rei. - Me adormeço em seus braços.

- Boa noite Rainha minha! - Ele fala baixinho e fica acariciando meus cabelos até que os dois acabam dormindo pelo cansaço do dia maravilhoso.

O Domingo em Acapulco foi maravilhoso, Mijares fez tudo pra que eu e as crianças ficassem bem e acomodados. Acordamos razoavelmente cedo, queríamos aproveitar ao máximo nosso comigo juntos e na praia, as crianças estavam loucas para ir até o mar, mal tomaram café da manhã, Jos então nem se fala, ele estava desinquieto, ao meu ver ele queria encontrar a garota que mexeu com ele.

°- X -°

Ciudad de México

P. O. V Narrador

Kuri tentava e pensava em todas as formas de arruinar com a festa é a vida de Lucero com Mijares, até que veio na mente uma carta chave pra isso. Lembrou que Mayte Lascurain sempre foi louca pelo Manuel e resolveu juntar o útil ao agradável. “Já que ela é louca por ele e eu louco pela Lucero, nenhum de nós quer ver aqueles dois pombinhos juntos, vamos separá-los. ” ele pensa e pega o telefone é liga para Mayte.

- Alô!

- Mayte?

- Sou eu mesma, posso ajudar? - Ela fala assustada.

- Calma, sou eu Michel Kuri e acho que tenho uma ideia que você vai gostar. - Ele fala com tom malicioso.

- Ah sim o namorado... - Ela própria a interrompe. - Ops, o ex daquela mulher lá. O que quer?

- Isso sou eu, mas é por isso que eu estou te ligando, parece que temos algo em comum, não queremos ver aqueles dois juntos, verdade?

- Eu nunca quis ver eles juntos, suportei aquilo por 14 anos e agora que eles voltaram eu não vou deixar ficar por isso e pronto. - May fica nervosa e revira os olhos.

- Parece que sentimos algo parecido, não é? O que você acha de tomarmos um café e eu poder te contar o que estou imaginado?

- Se for sobre como separar aqueles dois, então está marcado!