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História Um amor difícil. - Capítulo - 22.


Escrita por: JuuhUzumaki

Notas do Autor


Amores como hj estou super ocupado irei responder os capítulos 21 e os de hj mais tarde. Aviso tbm não sei se amanhã vai ser possível postar o capítulo novo.

Bjs amo vcs❤

Capítulo 22 - Capítulo - 22.


SAKURA ON:


Apesar de eu ter mandado mensagem para o meu pai dizendo que estava tudo bem, não liguei para ele até voltar para o meu quarto no domingo. Não foi exatamente uma conversa divertida.

Tentei amenizar as coisas.

— Então, ele vai a julgamento, mas é réu primário. Tenho certeza que não vai ser nada de mais.

Meu pai não comprou a ideia.

— Eu pesquisei. Se ele não é usuário de drogas, vai ser condenado como traficante, e a pena é mais grave.

Droga. Por que todo mundo parecia determinado a me enfiar essa informação deprimente goela abaixo?


— Não adianta especular — falei o que era uma coisa ridícula para eu dizer. Eu era a rainha da especulação. Era da minha natureza analisar as coisas por todos os ângulos e avaliar todas as possibilidades. Ser metódica normalmente era o meu caminho para a sanidade. Quando se imaginam todos os possíveis resultados, você já enfrentou hipoteticamente o pior cenário e está mais preparado mentalmente se ele acontecer, o que normalmente é improvável, como pensar que a pessoa batendo na porta dos fundos é um assassino serial, e não sua vizinha perguntando se você viu o cachorro dela.

Nesse caso, no entanto, era estatisticamente provável que o pior cenário se concretizasse, e a ideia de ver o Naruto preso durante um ano inteiro era algo que eu não podia permitir que entrasse no meu cérebro por mais de meio segundo, ou eu ia pirar.

— Eu só quero que você seja realista — disse ele. — Vai ter algum tipo de punição, disso não há dúvida.
Animador. Caramba.

— O que você quer de Natal? — perguntei a ele, na tentativa mais óbvia de mudar de assunto registrada na história.

— Que a minha filha não namore um traficante.

Sutil. Meu pai completou o círculo e retomou o assunto. Vencida no meu próprio jogo. Irritada por ele insistir em chamar o Naruto de traficante, falei que eu precisava desligar, e ele nem tentou esticar a conversa.
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Minhas colegas de quarto ficaram horrorizadas e solidárias com a notícia, de um jeito muito mais
satisfatório. Elas ficaram do lado do Naruto e xingaram a mãe dele, e eu gostei porque assim eu
não precisava fazer isso. Parecia moralmente mais limpo dessa forma.


— Como foi na prisão? — Karin perguntou ao Naruto enquanto jogávamos pingue-pongue
com cerveja no domingo à noite, embora eu estivesse fingindo jogar, porque tinha aula cedo na
segunda.


Foi uma pergunta sem tato, mas ela era assim: só percebia que tinha falado uma grosseria
depois de falar.
O Naruto estava bêbado. Eu nunca o tinha visto desse jeito e, uau, ele estava chapado. Tipo
embolando as palavras, tropeçando, com os olhos vidrados e a cara cheia. Antes da cerveja, vi que ele tomou quatro doses de Jack Daniels num período muito curto.

— Foi tipo ver dois unicórnios trepando — disse ele. — Só glitter e purpurina.


— O quê? — ela perguntou, franzindo a testa. Então me olhou em busca de orientação, mas
eu não tinha ideia do que ele estava falando.


O Naruto e o Shikamaru pareceram achar isso muito engraçado e tentaram bater os punhos
fechados, mas erraram a mira. O que fez tudo ficar ainda mais cômico.


— Vocês são esquisitos — disse a Ino, tentando prender o cabelo com um nó, mas só conseguindo um coque desmantelado.


O colega de apartamento do Sasuke, estava de volta e quase tão bêbado quanto o Naruto,
falando que ele e a namorada tinham terminado no dia anterior.


— Eu nunca bebo — ele me disse pela quarta vez. — Tô tão chapado.

Sabe quando as pessoas dizem que não é divertido estar sóbrio quando todo mundo ao redor
está bêbado? Elas estão cem por cento certas. Eu estava cansada e me sentia impaciente com a
conversa, ou com a falta dela. Fazia sentido o Naruto precisar chutar o balde, por causa dos
acontecimentos de sexta-feira, mas eu sentia o contrário. Eu só queria me encolher na cama e
dormir durante três dias para fugir da realidade da situação, não beber até ficar num torpor
indistinto.
Porém eu obviamente era minoria. Depois de mais uma hora, percebi que não íamos voltar para o dormitório a menos que eu
dirigisse o carro do Naruto, e até mesmo isso parecia improvável, já que eu não sabia se ia conseguir enfiar a Karin bêbada no carro sem ajuda. E ninguém na sala estava em condições de me ajudar em nada além de fazer com que eu me sentisse bem por conseguir pronunciar claramente as palavras.
Ficou decidido que a karin ia dormir na cama com o Sasuke, e o Naruto e eu íamos dormir no
sofá. Eu me espremi contra as almofadas do encosto num espaço de aproximadamente trinta
centímetros, enquanto Naruto roncava alto, desmaiado. Todas as vezes que ele se mexia, puxava a
coberta de cima de mim, e eu dormia e acordava de um sono agitado, com frio e toda torta.
Assim, eu estava acordada quando ele rolou em direção à mesa de centro e o vômito saiu num jato de sua boca.

Puta merda. Pulei por cima de ele e corri para pegar a lata de lixo da cozinha. Coloquei-a embaixo dele e segurei, alisando sua cabeça enquanto ele vomitava sem parar.

— Tudo bem — falei para ele, adotando uma voz tranquilizadora que eu usava com animais perdidos e agitados que precisavam de cuidados. — Está tudo bem.


— Merda — disse ele finalmente, limpando a boca e caindo de volta no sofá, com os olhos cheios d’água. E soltou uma tosse fraca.
Amarrei o saco de lixo para minimizar o cheiro, peguei uma toalha úmida e passei no rosto
dele. Ele a arrancou da minha mão, irritado.


— Pode deixar.

Então se virou de costas para mim, e fui forçada a ficar na ponta do sofá, o que era ainda pior
do que a parte interna, como eu logo descobri. Acordei no chão duas vezes antes de despertar o
Naruto às sete da manhã.

— Naruto, preciso ir pra aula. Posso pegar seu carro emprestado? — sussurrei.


Ele acordou num pulo e me olhou como se nunca tivesse me visto na vida. Depois resmungou e esfregou a cabeça.

— Meu Deus, eu me sinto um lixo.

— Deixei uma água e aspirina na mesa de centro. Onde estão as chaves?

— No meu bolso.

Ele não fez nenhum movimento para pegar as chaves para mim, então enfiei a mão debaixo
da coberta e vasculhei o bolso de sua calça. A única coisa que consegui foi uma leve abertura dos olhos dele, depois mais nada.

Eu sabia que ele estava sofrendo porque não aproveitou a oportunidade para comentar como minha mão estava perto do pau dele e como podia ficar ainda mais perto. Fui dar uma olhada nas minhas amigas. A Ino me deu tchau e a Karin não acordou, apesar de eu sacudi-la com delicadeza. Ela estava roncando alto o suficiente para acordar o diabo, mas isso não parecia perturbar o Sasuke, que inexplicavelmente estava dormindo de óculos.

Por algum motivo idiota, em vez de me sentir feliz por não estar de ressaca como todos os outros, eu me senti sozinha. Como se tivesse perdido uma experiência em grupo. Ou talvez eu apenas estivesse muito consciente de que o Naruto estava enfiando suas emoções goela abaixo com a bebida, e não confiando em mim como eu gostaria. Esperei que ele me explicasse o que tinha acontecido, mas ele não fez isso, e eu fiquei magoada.

O que era irônico, considerando que eu nunca fora o tipo de pessoa de compartilhar a maioria dos meus pensamentos com os outros.


"Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar, quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus

Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom(...)

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom

Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular

No mais, estou indo embora!"🎵


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