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História Um Amor Do Mar — Imagine Kim (Hiatus) Namjoon - Kim Namjoon


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Espero que gostem💕

Capítulo 2 - Kim Namjoon


Julho 2020 — 10:23 a.m

Uma praia qualquer

O balançar das ondas me deixava ainda mais calma do que eu já estava, afinal, o mar não estava agitado naquela área parcialmente funda e o meu colchão inflável não era um perigo, já que sabia nadar perfeitamente e conseguiria facilmente me recuperar de uma queda. O sol esquentava minha pele protegida pelo protetor, então, não teria problema aproveitar aqueles raios quentes, porém, satisfatórios.

Mas...

Em questão de alguns minutos, eu já me encontrava embaixo d'agua, senti um impacto forte e salgado entrar pelas minhas narinas e descer até a garganta, o que, de fato, foi desesperador. O sal queimava minha garganta e a água não deixava-ne respirar, eu já não conseguia sentir o colchão ao meu alcance e, mesmo de olhos abertos, tudo era um breu assustador. Tentei gritar por socorro, mas aquilo só me fez engolir mais água. Me debati o máximo que pude, minha cabeça alcançava a superfície e logo voltava para o mar que, mesmo sendo tão espaçoso, agora parecia uma caixa minúscula fechada comigo dentro. Todas as aprendizagens que tive nas diversas aulas de natação pareceram que nunca existiram, pois eu não me lembrava de nenhuma modo de sair daquela situação. Estava em pânico.

Sei que só estava alí há poucos segundos, mas eles pareciam uma eternidade. Meu corpo fraquejou e meus olhos piscaram devagar, já não estava lutando para respirar ou deixar de respirar, afinal, tudo que entrava era água. Tentei me mexer, entretanto, meu corpo permaneceu imóvel enquanto ia caindo cada vez mais, meus olhos se fechando, minha respiração parando por completo... Seria o meu fim? Morrer afogada em uma praia por um descuido?

Eu realmente achei que essa realmente seria a minha morte, contudo, um par de mãos firmes seguraram em meus pulsos e eu lentamente olhei para o dono das mãos. Tudo que vi foi uma silhueta masculina puxando-me para a superfície, até que perdi meus sentidos e deixei a escuridão me abraçar.

Julho 2020 – 15:12 p.m

??

Meus olhos estavam doloridos, tão doloridos que eu mal conseguia abri-los por completo sem sentir uma terrível ardência pelas orbes. A luz do quarto não estava tão forte, porém, ficava completamente irritante com o brilho do teto branco. Pisquei algumas vezes até me acostumar com a claridade, sentando-me em seguida e praguejando mentalmente por ter feito isso tão rápido, pois minha cabeça girou e eu quase perdi novamente os sentidos, quase.

Olho para a direita e vejo um aparelho, mostrando meus batimentos cardíacos, a única coisa que entendia daquela tela pequena. Ótimo, já sei aonde estou, e não sei se isso me agrada muito.

Julho 2020 – 15:12 p.m

Hospital

– Querida? – ouço uma voz famíliar e viro minha cabeça para a direita, encontrando meu pai e minha mãe olhando-me  apreensivos.

– Omma. – murmuro e a mesma me abraça gentilmente, seguido de meu pai. – Appa.

– Ficamos tão preocupados querida. – ele sussurrou. – Falei para não ir com aquele colchão, você iria pro mar, não para uma piscina. – repreendeu-me.

– Felipe, não fale tão alto, ela ainda deve estar cansada. – argumentou mamãe, ganhando um suspiro cansado de papai.

Lembro-me de tudo que aconteceu, da minha chegada à praia até a queda do colchão, porém, não consigo lembrar-me muito bem da figura que me salvou.

– Quem me ajudou? – indago, encarando ambos meus genitores.

– O novo salva-vidas, ele foi contratado há pouco tempo, mas tem muita experiência. – explicou ela.

– Ele está aqui? Gostaria de agradecê-lo.

– Infelizmente não, eu e sua mãe até pedimos para ele ficar, mas o coitado não podia deixar a praia sem supervisão por muito tempo. – explicou o mais velho. – Amanhã você agradece, hoje se preocupe em descansar.

– Tudo bem. – fiz um bico, odiava ficar impotente. – Quando saio daqui?

– O médico disse que, se você acordasse, receberia alta ainda hoje.

– Provavelmente a noite. – completou papai.

– Certo, entendi. – suspirei aliviada, não iria ter que passar tanto tempo nesse lugar que cheirava a produtos de limpeza e naftalina. Hospitais são tão monótonos. – Vocês vão me fazer companhia?

– Óbvio, não sairemos daqui até que possamos levá-la para casa.

Abri um sorriso fraco, porém, o suficiente para mostrar minha gratidão.

– Certo.

                                ~♪~

No dia seguinte aquele, que era um domingo, eu fui para a praia sem nem comer direito, pois queria logo me lembrar do rosto do salva-vidas. Não sei ao certo porquê, mas um bom pressentimento me fazia sorrir de orelha a orelha, então, não tardei em colocar meus chinelos e correr até a praia.

Chegando ao local, vislumbrei o mar de longe, me senti um pouco assustada, mas lembrei que aquele episódio não se repetiria, então, adentrei na areia quente que não me incomodava pelos calçados. O lugar estava parcialmente vazio, talvez por ser domingo e as pessoas preferirem um churrasco no quintal a uma sol escaldante e um mar agitado.

– Olha só quem apareceu. – uma voz grossa surgiu atrás de mim. Assustei-me, todavia, não deixei transparecer e virei calmamente.

– Já nos conhecemos? – franzi o cenho, estranhando o lindo sorriso que ele estampava no rosto.

O garoto dono da voz grossa era absurdamente alto comparado à mim, minha cabeça deve bater pouco acima de seu abdômen, mas não chega até o tronco. Seus olhos são escuros e profundos, mas não deixam de ser bonitos, além de serem puxados, o que deixa evidente sua descendência, ou origem, de outro país.  Os lábios bem desenhados, escuros como um contorno e convidativos como seu sorriso brilhante de dentes perfeitamente alinhados. Não pude deixar de reparar em seu corpo, não tão forte, mas o suficiente para chamar a atenção de todas as garotas que gostam de braços com poucos músculos e barriga consideravelmente malhada. Ou seja, garotas como eu.

– Sou Kim Namjoon, seu salvador. – curvou-se como um cavalheiro, emitindo um riso baixo com tal brincadeiras.

– Ah, o salva-vidas! – falei com um sorriso. – Eu estava te procurando mesmo.

– Mas parece que fui eu que te achei. – bingo. – Está tudo bem?

– Bem, eu estou viva e saudável, então, estou bem. Eu queria agradecer por, sabe,ter me salvado.

– É o meu trabalho. – alargou ainda mais o sorriso, transformando seus olhos em dois risquinhos pretos incrivelmente adoráveis. Já falei que tenho uma queda por asiáticos? Não? Pois bem, estou falando agora; eu tenho uma queda por asiáticos.

– Eu sei, mas obrigada do mesmo jeito. – reconheci o esforço. – Eu sou a-

– _________. – dei um sobressalto para trás, espantada.

– Como sabe meu nome?

– Sério que você não me reconhece de nenhum lugar? – parecia meio decepcionado, mas eu realmente não me lembrava. Portanto, neguei. – Estudamos juntos, quer dizer, você é do Segundo Ano A e eu do B.

E como se tudo fizesse sentido, eu lembrei de seu rosto passeando pelo colégio poucas vezes e me encarando algumas. Sério que sou tão distraída à ponto de não notar um partido desse na minha própria escola?

– Verdade, Você faz parte do clube de música, né? O aluno que veio da Coréia do Sul. – as lembranças pareciam surgir cada vez mais, então, eu juntei os pedacinhos.

– Exato – sorriu –, eu também faço parte do clube de basquete.

– Sim, sim! Eu me lembro! Eu já assisti uma partida. – bati palmas por um motivo involuntário. – Você é o capitão, né?

– Exatamente. – sorriu ainda mais. – Você quer tomar um sorvete? Está muito quente.

– Sério? Você não está trabalhando no momento? – enruguei a testa.

– Não, hoje não, por isso não estou de uniforme. – apontou para o corpo totalmente livre de roupas padronizadas. Me sinto uma idiota por não ter reparado nisso antes. – Então, você quer?

– Não vejo porque não aceitar.

E então, nós dois sorrimos juntos como se estivesse planejado.

Julho 2020 — 06:55 a.m

Minha escola

Assim que pisei no corredor principal, Namjoon, que estava encostado na parede como se já estivesse me esperando, acenou para mim e tomou uma postura mais ereta.

– Estava me esperando? – indaguei por brincadeira, ficando na ponta dos pés para tocar minha bochecha na sua.

– Na verdade, sim. – surprendeu-me com a resposta.

– Por que? Se apaixonou? – ri alto, chamando atenção de algumas pessoas que ficaram indiferentes a nós dois.

– Talvez sim – deu de ombros, como se fosse normal dizer aquilo. – Eu, sei lá, apenas te achei interessante.

– Nos conhecemos ontem...

– Nos conhecemos há anos, só não nos falamos muito. – mostrou-me seu sorriso que faz seus olhos se fecharem, adorável.

– Nós nunca nos falamos. – retruquei, todavia, isso era puro mimimi. Eu também me interessei.

– Ontem conversamos a tarde toda e, admita, foi legal. – aproximou-se. – Muito legal.

– É, foi, você é engraçado. – ri baixo.

– E você é bonita.

– E você meio atirado. – franzi o cenho com um sorriso de canto.

– Quando a pessoa é legal, eu mostro interesse. – rebateu.

– E eu sou legal? – desafiei. Na verdade, eu estava gostando daquele flerte, faz tanto tempo que não faço isso que achei que tinha perdido a prática, mas vejo que não.

– Sim. – colocou uma mecha de cabelo atrás de minha orelha. – E é por isso que eu quero te chamar para sair hoje à noite, tem uma balada de K-Pop que abriu recentemente, podemos ir e ficar até às 23:00, depois eu te levo para casa se desejar.

– Para onde eu iria se não minha casa? – ironizei.

– Para a minha.

Okay, eu gosto de garotos diretos. Facilita o trajeto.

– Ousado. – dei um tapa em seu ombro, mas ele nem sequer se mexeu. – Certo, eu topo, nos encontramos aonde?

– Em te busco.

– Querido, está desesperado? – enruguei a testa, provocando-o. – Pois é o que parece.

– Não, estou sendo cavalheiro.

– Tudo bem então. – dei de ombros. – Que horas?

– 19:30. – respondeu convicto.

– Certo.

Depois de explicar meu endereço para Nam, eu fui me despedir com um beijo ma bochecha, todavia, ele virou o rosto bem no momento que meus lábios alcançariam sua bochecha e me deu um breve selinho. Não briguei com ele, apenas ri afoita e saí andando para que ele não notasse o rubor nas minhas bochechas.

Eu só acho que estou prestes a desencalhar.

                          ~♦~

– FINALMENTE EU VOU TER UM GENRO! – gritou mamãe, batendo palmas enquanto eu verificava minha roupa pela décima vez em frenre ao espelho.

– Mãe, é a primeira vez que eu vou sair com ele, não estamos namorando. – revirei os olhos, mesmo que gostasse de toda aquela empolgação da mulher que me deu a luz.

– Foda-se, isso é questão de tempo! – adorava esse jeito despojado dela, isso que influenciava muito em nossa amizade. Sim, mamãe era mais que minha genitora, era minha melhor amiga.

– Okay, Okay, senhora animada, se for sério, eu te apresento ele o mais rápido possível. – me afastei do reflexo e fui até ela, segurando em seus ombros. – A propósito, quando eu vou conhecer o cara que lhe tira as horas de sono?

Fico feliz por mamãe ter seguido em frente, no começo, eu achei que ela iria ficar para sempre debilitada com a separação dela e de papai, todavia, fico orgulhosa de ver o quanto é forte por ter seguido em frente. Todavia, eu não tenho ódio do meu pai por deixá-la, afinal, eles brigavam demais e até um desconhecido enxergaria que uma separação era melhor do que ficarem anos sufocados um com o outro. Eles até que têm uma amizade, então, não reclamo.

– Em breve, querida, só precisamos oficializar. – beijou minha testa. – Agora vai, não quero se atrase!

– Verdade, falta cinco minutos para o horário do combinado.

Dito isso, eu olhei mais uma vez meu vestido; colado ao corpo, com caimento nos ombros e listrado em preto e branco; meu salto fechado preto e minha maquiagem digna de uma revista de cosméticos de beleza. Tudo estava perfeito, então, eu dei mais umas apertadas nos pequenos cachos nas pontas de meu cabelo e peguei minha bolsa, indo até mamãe e dando-lhe um demorado beijo na bochecha.

– Deus, eu até já consigo ver meus netinhos correndo pela casa. – juntou as mãos em frente ao peito, olhando para cima como se estivessem sonhando com a imagem dos pirralhos.

– Tchau, mãe. – ri baixo, afastando-me.

– Tchau, querida. Tome cuidado e não faça nada que eu não faria – falou como se fosse uma mãe normal, mas eu sabia que isso só duraria alguns segundos. – E isso só incluí não cometer crimes e se drogar.

– Você é uma comédia.

– E a melhor mãe do mundo.

– Apoiado.

Dito isso, eu desci as escadas, atravessei a casa e logo já encontrava-me do lado de fora da residência, batucando com meus sapatos o cimento velho da calçada enquanto esperava o garoto de cabelos cinzas e covinhas. Ah, é, eu esqueci de mencionar... Ele tem convinhas, nada mais fofo que isso, né?

– Pensando em mim? – escutei uma voz a minha frente e acordei de meus devaneios, encontrando um Namjoon parado em frente ao carro de braços cruzados. Totalmente sexy.

– Sim. – olhei-o de cima abaixo, admirando sua calça jeans colada, sua camisa branca, seu vans branco e sua jaqueta de couro totalmente arrebatadora. Ele estava só de preto e branco, assim como eu, até parece que combinamos. – Como sabe?

– Seu sorriso te delatou.

– Derrotada pelos próprios lábios, que fracasso.

– Um prêmio para mim. – sorriu de canto. – Está linda, _______.

– Você também. – retribui o sorriso. – Até parecemos namorados que combinam as roupas.

– É o que eu pretendo virar no fim desta noite.

– O que? – fiquei confusa.

– Seu namorado.


Notas Finais


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Em andamento ~♦~

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Imagine Jungkook: https://spiritfanfics.com/historia/deixar-de-amar-voce--imagine-jeon-jungkook-6608818

Imagine WonHo: https://spiritfanfics.com/historia/i-hate-you-i-love-you-6640701

Fanfic Jimin: https://spiritfanfics.com/historia/o-damo-e-a-vagabunda-6776492 (Cara, eu tô amando muito essa, dêem uma chance)

Fanfic Kim SeokJin: https://spiritfanfics.com/historia/quebrando-o-tabu-6852583

Fanfic Jay Park: https://spiritfanfics.com/historia/oa-iguais-tambem-se-atraem-6852989

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