História Um amor em meio às trevas (Saphael) - Primeira vez

Simon havia levado Raphael para o seu quarto depois do “julgamento” e estava segurando a mão dele quando começou a falar.

- Eu quero te agradecer por ter me defendido, você foi incrível. Apesar de toda a fachada de líder imparcial eu fiquei ainda mais encantado com a sua determinação em convencer a todos de que eu merecia mais uma chance, é uma pena que eles queiram me destruir. Mas pelo menos você está do meu lado.

- Ninguém aqui vai te machucar, Simon, confie em mim. Eu sei que ainda não resolvi esta situação, mas eu quero mostrar pra eles que você merece uma segunda chance, só não podia te tomar nos braços como eu queria fazer e dizer a todos que ninguém tocaria em você porque agora você me pertence! – ele deu um sorrisinho provocante.

- Agora eu te pertenço é, meu vampirão?

- “Vampirão”? – Raphael não conseguiu segurar a gargalhada – Uau, que sexy!

- Não tanto quanto você! – Simon provocou passando a mão livre no peito torneado do outro.

- Então, meu Simon, o que você quer desse seu vampirão aqui? Estou disposto a realizar todos os seus desejos.

Simon ficou vermelho como um morango quando ouviu aquelas palavras. No fundo ele era tímido, gostava de provocar e principalmente de brincar, mas Raphael estava um nível acima no quesito saliência.

- Eu quero você! – ele tomou coragem pra dizer – Eu quero que você seja meu, Raphael.

- Eu já sou seu, Simon.

- Não completamente! – Simon falou o puxando pra cama.

Deitou-se e puxou Raphael pelo braço para que ele ficasse por cima, depois começou a beijá-lo carinhosamente até que ambos decidiram aumentar a intensidade dos beijos e Simon o puxava cada vez mais pra perto enquanto lidava com os botões de sua camisa.

- Você tem certeza? – Raphael falou sem fôlego entre os beijos e afastou-se um pouco para observar a expressão do outro – Não quero que faça nada que vá se arrepender depois.

Simon o olhou por um segundo, livrando-se do último botão de sua camisa e deixando seu objeto de desejo com aquele tórax maravilhoso à mostra e disse com toda a convicção que ainda restava depois de analisar aqueles músculos:

- Eu nunca tive mais certeza do que agora!

Raphael então o puxou pra junto de si e com um movimento rápido rasgou sua camisa e a atirou no chão, depois desabotoou a calça dele e livrou-se dela também.

Simon riu e livrou-se da calça do amado, colando ainda mais seus corpos semi-nus como se eles tentassem se fundir em um só.

Raphael de repente parou de beijá-lo e começou a morder o pescoço dele, provocando leves gemidos. Em seguida começou a lamber seu pescoço e desceu até seu peito esquerdo dando leves mordidas e lambendo-o depois pra suavizar a sensação.

Simon tentava gemer o mais baixo possível enquanto puxava os cabelos do outro. Em poucos segundos a situação se inverteu. Ele não aguentou e jogou Raphael na cama, se atirando em cima dele em seguida.

Primeiro começou a contornar a orelha do rapaz com a língua e deu leves mordidas no local, depois foi descendo pelo corpo do amado e assim que passou sua língua no peito dele apertou com força o “brinquedinho” que estava já eriçado debaixo da cueca.

Raphael arfava e apertava um dos travesseiros da cama enquanto sentia seu corpo rígido se entregando ao outro cada vez mais.

- Simon Lewis, você me deixa louco! – ele o puxou pela nunca dando-lhe um beijo desesperado.

- Você ainda não viu nada! – Simon provocou e no momento seguinte estava passando seu membro sobre o do outro com movimentos ritmados e provocantes, Raphael sorriu e ele mordeu seu lábio inferior, deixando um rastro de beijos até a orelha do outro e a mordendo em seguida.

Assim que Raphael fechou os olhos ofegante, Simon desceu novamente contornando seu corpo com mordidas e chupadas e dessa vez livrou-se da cueca dele e abocanhou seu mastro.

O outro gemia intensamente, contorcendo-se de um lado pro outro enquanto Simon ia e vinha comportando toda aquela extensão em sua boca, que a cada minuto pedia mais e mais.

Ele começou a lamber e dar suaves beijos no dote de seu amado e depois de alguns minutos deliciando-se com os gemidos sufocados dele, o posicionou abaixo de si e subiu na “saphaconda”.

Raphael urrou de prazer. Tentou ser o mais discreto possível mas nem se preocupou em julgar se obteve sucesso ou não.

Os dois continuaram se beijando, só que agora unidos de uma forma mais prazerosa.

Simon começou a rebolar e a provocar Raphael mordendo o lábio e o olhando de forma provocante.

“Eu quero ser seu”, disse entre gemidos, “Aqui e agora!”

Ele não resistiu depois disso. Começou a se movimentar de leve, sorrindo e brincando com seu amado enquanto este se acostumava com a sensação, depois aumentou a velocidade das estocadas e o movimento de vai-e-vem se tornou cada vez mais intenso.

Simon estava em êxtase. Ele mal conseguia beijar Raphael enquanto o sentia dentro de si, tudo o que fazia era gemer e segurar o outro pela nuca enquanto olhava aquele brilho intenso em seus olhos. De repente se concentrou um pouco e começou a dar leves mordidas no peito de Raphael, contornando-o com a língua.

Ambos estavam loucos, a cama balançava muito e a idéia de quebrá-la assim de primeira divertia os dois. Até que Raphael não aguentou e desfez-se dentro de seu amado, que caiu pro lado e nem teve tempo de se recuperar pois o outro já estava sugando seu mastro.

Simon segurou o travesseiro com força e se inclinou pra trás quando o outro abocanhou toda sua extensão, ele não conseguiu se controlar e se desfez também, na boca de Raphael.

Assim que os ânimos se acalmaram eles finalmente tiveram coragem de se olhar nos olhos e dispararam ao mesmo tempo “O que foi isso?”.

Ambos riram e Raphael se aconchegou no peito de Simon, que o abraçava com uma mão e com a outra acariciava seus cabelos fazendo um cafuné.