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História Um amor em meio às trevas (Saphael) - Distrações


Escrita por: JohnSilvester12

Capítulo 3 - Distrações


Fanfic / Fanfiction Um amor em meio às trevas (Saphael) - Distrações

Simon já havia passado uma semana no instituto. Lembrava-se claramente do quão relutantes os pais de Alec haviam sido antes de aceitá-lo ali. Foi preciso que Alec, Isabelle, Clary e até Luke insistissem pelo que pareceram horas para que eles, em especial Maryse, aceitassem que o vampiro ficasse abrigado no instituto enquanto não decidiam onde ele poderia ficar devido ao rompimento com o clã de Raphael.

Foram analisados vários pontos, mas o principal deles era o que aconteceria se a Clave descobrisse que os caçadores das sombras estavam abrigando uma criatura do submundo, como reagiriam depois de tudo o que havia acontecido nos últimos meses.

- Vocês não vêem o que isso pode causar? Depois de todas as missões não autorizadas, o julgamento de Isabelle, o “casamento” de Alec – a megera fez questão de destacar a palavra junto a um olhar de total reprovação para o filho –, nós não podemos ceder aos caprichos de vocês e simplesmente agir como se isso fosse algo normal e não houvesse consequências.

- Se o Simon não pode ficar então também vou embora – argumentou Clary – Não vou deixá-lo sozinho à mercê de um clã inteiro que deve o estar caçando lá fora.

- Nós vamos com vocês, Clary – Isabelle se pronunciou por ela e Alec – Se nossos pais estão negando abrigo a alguém que nos ajudou a acordar sua mãe na tentativa de deter Valentine e seu círculo, desconsiderando o quão perigoso pode ser para ele estar lá fora sem proteção, nós não temos mais o que fazer aqui.

Alec olhou pra ela por um segundo e quando todos o encararam com aquela expressão de “Você não vai nos abandonar agora, vai?”, ele se pronunciou:

- Por isso que eu te amo, maninha.

Tanto Isabelle quanto Clary deram uma pequena risada e a morena se jogou nos braços do irmão que a rodou como se eles fossem duas crianças brincando no quintal de casa.

- Isso é ridículo, vocês não fariam isso. – Maryse exclamou.

- Você quer testar? – foi a vez de Alec desafiá-la com toda a sua acidez.

Pela primeira vez Harry se pronunciou.

- Maryse, talvez devêssemos reconsiderar a situação. O rapaz ajudou de todas as formas que pôde, e não podemos perder nossos filhos por um capricho seu. Realmente a Clave não aceitaria esta situação, mas eles não precisam ficar sabendo, nossa equipe é composta por pessoas leais e comprometidas, e o Simon nem precisa ficar transitando pelos salões principais do instituto. Esse lugar é tão grande que se formos cuidadosos ele pode ficar aqui tranquilamente sem nem ser notado.

- Eu não acredito que vocês estão me obrigando a isso, me recuso a ser chantageada pela minha própria família!

Ela se virou irritada e saiu pisando forte em direção ao seu quarto, Harry a seguiu mas não antes de anunciar.

- O Simon pode ficar conosco por um tempo, mas tentem achar um lugar seguro para ele o mais rápido possível, e mais tarde conversaremos melhor sobre essa postura de vocês.

Quando ele se foi todos comemoraram e se abraçaram, menos Alec, que só abraçou Isabelle.

 

 

Simon sorriu com a lembrança, uma semana já havia se passado e ele estava seguro no instituto, mas não feliz. Seus amigos, em especial Clary e Isabelle, sempre faziam o possível para que se sentisse à vontade, mas geralmente estavam muito ocupados combatendo demônios para passar muito tempo com ele.

As coisas não estavam fáceis, as mortes das criaturas do submundo estavam cada dia mais alarmantes e a Clave não se posicionava sobre o assunto nem tomava nenhuma providência. Clary, Isabelle, Alec, Magnus, Luke e sua matilha estavam tentando evitar ao máximo os ataques mas eles não o deixavam sair do instituto, estavam se esforçando para protegê-lo e por mais que fosse um saco ficar trancado, ele entendia os riscos.

Mas aquilo tudo o estava enlouquecendo. Seria mais fácil se entregar a Raphael e seu clã e receber a punição que merecia, por outro lado ele não poderia deixar Clary e os outros no momento que mais precisavam dele. Apesar de não estar fazendo nada para ajudar no momento, ele acreditava que em breve estaria livre daquela “prisão”.

Mesmo assim havia uma coisa que precisava tentava resolver.

Pegou o celular, digitou 3 simples palavras que representavam o pedido mais sincero que podia fazer e enviou a mensagem sem pensar duas vezes.



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