História Um amor em meio às trevas (Saphael) - Vai ficar tudo bem, meu amor

Passaram-se apenas alguns segundos após entrarem no portal e Magnus estava com Alec nos braços no salão principal do instituto. Isabelle foi a primeira a vê-los e gritou quando percebeu que havia acontecido algo ao seu irmãozinho, correndo em direção a ele com Clary logo atrás.

- O que houve? – Izzy perguntou aflita.

- Atacaram o meu apartamento e levaram o Alec como refém. Preciso levá-lo para um quarto e ver qual a gravidade do que fizeram a ele.

- Tudo bem, vamos!

Izzy saiu na frente, seguida por Clary e Magnus e em alguns instantes chegaram ao quarto de Alec. Magnus imediatamente o deitou e checou sua pulsação, estava normal apesar dele respirar com dificuldade.

- Ele parece bem apesar de tudo, só precisa de um pouco de energia! – sua irmã disse pegando a estela para ativar a runa de recuperação, mas Magnus a deteve.

- Meus feitiços são mais fortes!

Ele posicionou as mãos sobre a runa no braço de Alec e uma energia azulada começou a emanar delas, a marca se acendeu e em seguida a respiração de seu amado começou a melhorar. Magnus sorriu percebendo que era apenas uma questão de tempo ate ele acordar bem.

- Eu vou chamar o papai! – Izzy saiu toda animada por ver seu irmão bem.

- Clarissa, cuide dele – Magnus falou em um tom de raiva – Tenho assuntos a tratar!

Dito isto, Clary se aproximou um pouco mais de Alec e Magnus abriu novamente o portal, voltando ao seu ponto de partida para enfrentar os caçadores que ficaram em seu apartamento.

Assim que atravessou o portal deu de cara com os dois empunhando suas lâminas serafim, olhando-o com cara de desdém.

- Ótimo estarem à vista! Quero retribuir o favor e não ter de procura-los me poupa tempo!

- Vai sonhando, feiticeiro! – um deles falou confiante – Você já era!

Os dois avançaram rapidamente e Magnus se esquivou de seus golpes, lançando-lhes feixes de luz púrpura e atirando ambos nas paredes do apartamento, depois fez com que levitassem, jogando-os de um lado pro outro como marionetes.

Os dois precisaram recuperar o fôlego quando ele parou. Sua expressão era de profunda raiva, e ambos os invasores perceberam que sua determinação era quase irracional.

- Vamos lá, vocês não estão me divertindo, podem começar a dar trabalho! – Ele provocou.

Um deles pulou por sobre a cabeça do feiticeiro e ele se viu cercado pelos dois.

- Tudo bem, vamos tornar esta luta um pouco mais justa então!

Em um estalar de dedos as espadas deles desapareceram e ambos avançaram contra Magnus. Foi aí que a “dança” começou.

Um deles deu um soco e Magnus se abaixou dando-lhe uma rasteira, aproveitou sua posição e deu um soco no estômago do outro, colocando sua mão na barriga dele e lançando-o longe com sua mágica. O outro atacou novamente e ele deu uma pirueta, seguida por um chute no queixo que fez o caçador recuar.

Quando os dois atacaram juntos novamente Magnus lançou uma espécie de aspiral mágica que se expandiu a partir dele e lançou ambos pelas janelas do apartamento rápido o bastante para que não conseguisse evitar o impacto.

Sabia que ainda não estavam mortos, mas ele não precisava daquilo, queria mata-los, mas respirou fundo e tentou se acalmar, afinal os dois haviam fugido depois do showzinho de mágica.