- Jace?
Valentine o chamou, despertando-o de seu torpor e fazendo com que se virasse de má vontade para encará-lo.
Ele detestava se subordinar a quem quer que fosse, não tinha sido criado para obedecer ordens e era bom demais pra isso, principalmente de um monstro sem coração que se achava no direito de aniquilar todos que estivessem em seu caminho.
- O que você quer? - perguntou com acidez.
- É assim que você trata seu pai? Eu te criei, tornei você o guerreiro que é hoje, e tudo o que recebo em troca é o seu desprezo.
- Vamos deixar o showzinho pra depois, você nunca sentiu nada por mim, tudo o que consegue enxergar é dor e destruição, não me venha bancar o pai amoroso porque você nunca foi e não poderia ser nem se quisesse.
Valentine pareceu não se importar com aquelas palavras, era óbvio que o motivo da conversa era outro.
- Bem, vamos conversar sobre o que realmente importa.
Jace ergueu uma sobrancelha como se tivesse perdido alguma coisa, foi uma expressão de acusação e ao mesmo tempo vitória.
- O fato é que seus amiguinhos escaparam ilesos dos dois últimos ataques que sofreram e talvez eu os tenha subestimado.
- Bom saber, mas o que eu tenho a ver com isso?
- Ao que parece seus amigos estão bem preparados para lidar com meus guerreiros novos, até mesmo os mais experientes que mandei foram derrotados.
- Infelizmente seus servos são meio incompetentes, não se fazem mais guerreiros como antigamente!
Ele riu sarcasticamente.
- Nem todos eles, querido filho!
Jace parou instantaneamente e virou-se para encará-lo.
- O que quer dizer?
- Que você vai liderar o próximo ataque, meu querido filho!
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