História Memories - " Hora de Agir "

   Não aguento ficar longe dela, presiso vê-la não importa como, e isso vai acontecer hoje. Visto meu moletom preto com capuz e claro, calça e tênis preto. Saio correndo para ninguém me ver. Era fim de tarde, tinha compromissos mas, acho que dá tempo.

  - Aonde vai ? - Hoseok brota do nada.

- Eu...an... vou comprar um lanche - minto gaguejando.

- Quero fritas.

- Okay - aceno e corro para o carro onde o motorista já me esperava.

Entro como um jato no carro e peço ao motorista que me leve ao hospital. 

    Finalmente irei vê - la, finalmente.

Chegando ao hospital, desci normalmente, calmo e tranquilo. 

Entro no elevador e logo coloco o capuz. A cada sombra dos andares que passava no elevador, meu coração dava pulos, palpitava de euforia e ao mesmo tempo medo. As portas se abrem, e a sala dela é uma das primeiras. A olho pelo vidro, sinto um alívio enorme mas esse alívio se torna desespero quando vejo que a porta está trancada e acho que era trancada por um cartão. Aish, o que eu faço.

Me sento num banco e começo a pensar, aquele corredor era vazio e eu não podia pedir a ninguém, eles poderiam me reconhecer. Daí, me lembro do livro, aquela garota, ela sempre roubava, ela sempre conseguia. Ah, vamos não deve ser difícil, as chances de dar errado era de 99%..... Arg, chega de pensar JungKook, só vai.

Desço ao andar de baixo, onde tinha mais médicos rondando os corredores, observo e vejo o mesmo médico qie tinha me colocado para fora, ele deve ter o cartão, é agora, vamos.

Passo por ele e vejo o cartão no bolso, tombo nele pegando RÁPIDO o cartão do seu bolso. Ele não percebe e nem deu a mínima.

Volto rápido para o andar dela e consigo entrar. Eu estava ofegante e cansado de tanto correr. E ela estava lá,a mesma de sempre, ela estava com olhos fundos e mais magra. Me aproximo e beijo a sua testa.

- Ah, S/n, finalmente - passo as mãos pelo seus cabelos - No final de tudo, seu livro valeu a pena.

              ~quebra de tempo~

Já era hora de voltar, já estava anoitecendo, eu ainda não acredito que fiz aquilo.

- Tchau S/n - beijo sua bochecha.

Desço e jogo o cartão no chão e volto para o carro.

Chego na empresa com um sorriso no rosto, revêla me fez bem, mesmo naquele estado, mas amei revê-la.

- Cadê as minhas fritas ?

- ...........