1. Spirit Fanfics >
  2. Um Amor Felpudo e Avermelhado >
  3. Capitulo Único: O Lobo e A Capa

História Um Amor Felpudo e Avermelhado - Capitulo Único: O Lobo e A Capa


Escrita por: Trizzy

Notas do Autor


Depois de tantos, tantos, TANTOS vídeos de Chapeuzinho Vermelho x Lobo Mal, com sempre, SEMPRE alguém morrendo e os meus olhos suando, decidi escrever um Onee-Shot (capitulo único) desse shipp. PORÉM, ENTRETANTO E TODA VIA, com um final feliz em meu ponto de vista. Já vou avisando, se não gosta do shipp não recomendo a leitura, e os personagens e a história a qual baseei a fanfic não são de minha autoria. Deixarei o vídeo que me inspirou a escrever nas notas finais, mas se você é como eu e tem problemas de vazamento nos olhos, não recomendo que assistam. Boa leitura!

P-S: Me perdoem se eu fui muito melosa, mas EU SHIPPO TANTO ELES!! Me segurei para não escrever um hentai (por que eu me conheço e sei que não sei escrever pornô, já que não tenho nem coragem de ouvir meus amigos falando sobre isso. QUANTO MAIS OLHAR UM SITE COM..........só....ignorem o que eu falei, por favor.)

Capítulo 1 - Capitulo Único: O Lobo e A Capa


Fanfic / Fanfiction Um Amor Felpudo e Avermelhado - Capitulo Único: O Lobo e A Capa

Capitulo Único: O Lobo e A Capa

Chapeuzinho caminhava pela densa floresta, como de costume para visitar sua querida avó, que recuperava-se rapidamente de sua doença. Sua mãe cuidava da casa, preparando um belo de um jantar, seu pai foi buscar lenha para acender uma fogueira quentinha e aconchegante na casa. Por fim, Chapeuzinho recebeu a missão de entregar um lanche de melhoras para sua amada avozinha. Carregando uma cesta artesanal preenchida com um vinho e alguns pães, postos cuidadosamente sobre uma toalha de piquenique listrada. Caminhando pela estrada, seguindo o comando de sua mãe, sentiu um leve calafrio. Uma sensação estranha, desconhecida. O calafrio se manifestou por todo o seu corpo, e gotas de suor frio escorriam por sua testa e mãos. Leves tremedeiras nas pernas, mal conseguindo se equilibrar de pé. Chapeuzinho não resistiu e olhou para trás, virando-se bruscamente. Um vulto preto e grande a observava atentamente por detrás de uma árvore.

Assustada e com a pressão baixando mais e mais, a garota paralisou, pálida como um fantasma. Para que tanto medo? A garota se questionava de novo e de novo, tentando se auto encorajar a enfrentar tamanha misteriosa criatura.

Minutos, talvez horas se passaram. E os dois continuam se encarando. Chapeuzinho se acalmou um pouco, e deu alguns passos para trás, por azar tropeçou em uma pedra. A criatura se aproximou quase que instantaneamente. Parou seus passos ao perceber que a garota havia derrubado sua cesta, e chorava com as mãos tapando seus olhos, os quais escorriam lagrimas pesadas. O medo, o pânico, e a dor de um arranhão o qual vazava sangue em seu tornozelo se juntaram em um choro. Chapeuzinho imaginava que aquele seria seu fim, morreria ali, como alimento para tal criatura. Um tempo se passou. Com os olhos fechados, esperando algo acontecer, Chapeuzinho decidiu abri-los lentamente, insegura. E então, ela viu:

Um garoto baixinho, de sua idade, aparente a algum tipo de rapaz-lobo por assim dizer, lhe estendendo uma das flores que se encontravam no local, as quais Chapeuzinho sempre colhiam para presentear sua avó. O rapaz-lobo possuía um corpo humano comum, a não ser por sua calda felpuda e suas orelhas pontudas. Vestia uma camiseta branca de mangas longas e folgadas, com uma coberta preta e fina sem mangas, em geral semelhante a um paletó; uma calça castanha folgada com listras de um castanho mais escurecido e um par de botas cano longo marrons. O rapaz-lobo estava ajoelhado, com uma única flor em uma de suas mãos, pois o mesmo utilizava a outra para apoiar-se na grama vistosa da floresta.

Em um estado de hesito e questionamento, por ver a existência de tal...”espécie”, Chapeuzinho permaneceu imóvel por alguns segundos. Alguns longos e nervosos segundos, os quais o rapaz-lobo se encontrava suando frio. Ambos estavam nostálgicos, pensando no que fazer. Até que o rapaz-lobo ia se afastando, mas Chapeuzinho o impediu segurando sua mão, a qual possuía a flor. Agora vinha um tipo de choque, logo depois os dois se afastaram, a criatura se via extremamente ruborizada, enquanto um traço de interrogação preenchia a expressão da jovem.

Chapeuzinho limpou as lagrimas em seu rosto, e encarou o ser a sua frente. Lentamente, levava sua mão ao toque do rosto do rapaz-lobo, o mesmo recuava, mas passou a se aproximar ao alcance do afago da mão da garota. Até ouvir-se uma espingarda, um tiro. A bala penetrou no peito do rapaz-lobo, o qual tentava fugir, com dificuldade, de seu rastro de sangue, o qual trilhava e marcava seu caminho. Um outro tiro foi dado, agora acertando um dos pés do rapaz-lobo, ele continuou fugindo das balas que penetravam em seu corpo, mas sabia que com a perda de sangue e mancando, aquele era seu fim.

O jovem caiu em sua própria poça de sangue, em uma clareira aberta e ensolarada, cheia de flores, idênticas as que havia oferecido a Chapeuzinho. Seus olhos foram se fechando, observando o pôr do sol na clareira.

Com a visão turva e os olhos a pesar, o rapaz-lobo acordou na clareira. Seria o paraíso? Ele estaria morto? O garoto se questionava. Se sentou em meio as flores e a grama, exausto e fraco. Pôs a mão na testa e grunhiu, em esperança de ignorar a dor. Olhando melhor para si, percebeu que suas feridas haviam sido enfaixadas com uma toalha de piquenique listrada. Também estava coberto por um manto vermelho, o qual lhe servia como um cobertor para afastar o frio da noite. Ao seu lado, uma cestinha de piquenique estava posta, com um vinho e alguns pães a vista.

 

[ Longe Dali...]

 

–– Chapeuzinho, Chapeuzinho! Vamos, sua mãe já teve estar preocupada!

A jovem seguia a voz grossa e firme de seu pai, o qual segurava uma espingarda, atento ao perigo.

–– *puf* *puf* V-você não... *puf* r-respondeu a minha pergunta...

Chapeuzinho dava rápidas paradas, apoiando-se em seus joelhos, com dificuldade de acompanhar o pai, depois de perder algum tempo na clareira.

–– *suspiro* –– Querida, já lhe disse que não sei quem atirou no animal. Afinal, por quê tanta preocupação? E se ele lhe atacasse?

O pai da garota virou-se para sua filha, aflito.

–– Ele não ia me atacar! Eu sei disso...

Já Chapeuzinho parecia estar segura de seus argumentos, cruzando seus braços.

–– Você é teimosa como uma mula hein?

–– De quem você acha que eu puxei isso?

–– Ora, de sua mãe, claro!

Os dois saíram gargalhando, seguindo a estrada, até chegar em sua casa e enfrentar uma mãe-esposa extremamente nervosa. Por fim, comeram o jantar, rindo e conversando.

 

[ Anos depois...]

 

Os pais de Chapeuzinho Vermelho haviam falecido, mortos por um violento tiroteio e invasão de um insano caçador. Este, tinha contas não acertadas com o pai da garota, e queria a mão de Chapeuzinho, coisa a qual os pais não aceitavam, por assim morreram. O assassino permanecia na casa, procurando pela jovem, que havia se escondido em baixo de sua cama, a pedido de seu pai. Ela sabia que eles estavam mortos, ela ouviu e sentiu tudo acontecer, como se tivesse visto cena a cena. Chorando baixinho, se contorcendo pelo ludo e medo, a garota sentiu uma sensação familiar, a qual sentiu quando percebeu a presença do vulto, a princípio ameaçador. O pensamento de que aquele poderia ser seu fim, que morreria ali, e caso não morresse, seria forçada a casar com o assassino que matou seus pais. Então, se lembrou de sentir oura sensação, a de receber a flor do rapaz-lobo, como o apelidou. Uma sensação de hesito, medo, mas também de felicidade, calma.

Chapeuzinho ouviu o ranger da porta, logo sabia que a maçaneta havia sido alcançada, e que o assassino havia entrado no quarto. Calafrios e arrepios, um atrás do outro. A garota fechou os olhos com força, desejando que tudo aquilo fosse apenas um sonho ruim. Ouviu alguns tiros de espingarda, e algo caindo escadaria a baixo. Com o pânico aumentando e se expandindo lentamente, como se fosse algum tipo de tortura, Chapeuzinho esperou, mas nada aconteceu.

Gritos foram ouvidos, com certeza eram do assassino. Ele teria desistido e ido embora? Chapeuzinho tinha certeza que não, o homem só sairia com o que queria, em caso a própria jovem. Passos se alastram pelo piso barulhento de madeira. A curiosidade venceu a garota, e ela espiou cautelosamente pela brecha. Era um homem alto, de trajes formais, olhos amarelos, cabelos pretos e....orelhas e calda de lobo? Seria o rapaz-lobo que a jovem conheceu anos atrás? Sendo quem fosse, Chapeuzinho estava corada, o encarando, meio que como uma hipnose. Ele vestia uma camiseta branca com argolas viradas para cima, com um tipo de camisa-suéter, de um verde misturado com marrom, de uma tonalidade clara e um pouco acinzentada. Usava também um par de luvas pretas, as quais deixaram seus dedos pálidos e acinzentados a mostra. Uma calça cinza-escura, com finas listras pretas desenhadas para cima. Um casaco aberto longo, que se situava por detrás de sua cintura, com tonalidade em castanho escuro. Com sapatos pretos pontudos e achatados.

O homem observava atentamente o cômodo, como se procurasse algo. Por fim, soltou um suspiro curto, olhou uma última vez para os lados, pôs um manto vermelho em cima da cama de Chapeuzinho e em literalmente um piscar de olhos, se transformou em um lobo preto de olhos amarelos e pulou para fora da janela.

Chapeuzinho saiu de seu esconderijo, ainda apreensiva, com medo do que poderia encontrar. Logo se abraçou com o manto vermelho, como uma criança se abraça a uma pelúcia. Tocou a fria maçaneta, abriu a porta, e avistou no fim das escadas...

O assassino, mergulhado em sague, tinha sua cabeça decapitada por seu próprio machado. Chapeuzinho encarou o cadáver por alguns segundos, e tremendo, desceu a escadaria, abraçando seu corpo com o corrimão. Ao chegar no fim, viu também seus pais, ou melhor, o cadáver deles. Os corpos de ambos estavam totalmente esburacados pela passagem das balas, cobertos por sangue, um ao lado do outro. Com o coração despedaçado, a olhar seus pais mortos, ainda sim de mãos dadas, Chapeuzinho saiu da casa, respirou fundo e tentou se recuperar, mas simplesmente não conseguia. Tudo via de novo e novo em sua mente, os gritos de seu pai, o choro de sua mãe...por fim, se sentiu satisfeita pelo o que houve com o assassino. Mas ainda, ainda sim, tinha um vazio em seu coração, em sua alegria.

Sem caminho, sem rumo, correu até a casa de sua avó, em prantos de lagrimas. Tropeçava e caia várias vezes, mas se levantava e voltava a correr, ainda chorando. Seguindo as placas e avisos, finalmente esteva na casa de sua avó, finalmente teria descanso, finalmente teria de volta a sua felicidade roubada. Ao abrir a porta, com lagrimas em seu rosto, mas sorrindo da forma mais doce possível, Chapeuzinho encarou a realidade. Sua avó estava morta. Tiros de bala, assim como os pais. O assassino teria perguntado para ela onde Chapeuzinho estava, e sem resposta, a matou em tiros.

Não havia mais razão, não havia mais motivo para viver. Tudo se passava de novo e novo na mente de Chapeuzinho, sem descanso, sem pausa, as memorias da jovem brincavam com sua sanidade. A garota caiu de joelhos, pôs as mãos no rosto e se pôs a chorar, apenas chorar, sem pensar em mais nada. Por um momento, as coisas pareciam melhoram, por outro, o mundo que a jovem conhecia estava desmoronando, pedaço por pedaço.

Sem família, sem lar, sem.…vida. O que ela iria fazer? A própria não conseguia responder à pergunta. O sol se pôs, a noite se passou, o dia amanheceu. Mas Chapeuzinho continuava lá, de joelhos a cama de sua avó. Não se importava com as moscas responsando o cadáver, ou com o próprio odor insuportável do mesmo. O sangue esfriou, as moscas se amontoavam e o corpo da avó de Chapeuzinho ia se decompondo. Mas a garota não ligava. De que adiantava sair de lá, apenas para sofrer mais?

Com os olhos vazios, sem vida, Chapeuzinho não percebeu a presença do homem do qual havia se formado um lobo, cerca de talvez dias atrás. E caso percebesse, não faria nenhuma diferença. Apenas permaneceria lá, de joelhos.                 O homem se sentou, abraçando seus joelhos ao lado de Chapeuzinho. Alguns minutos de silencio pairaram no ar, antes do homem se citar.

–– Ela parecia ser uma boa avó...

Chapeuzinho não respondeu.

 –– Tenho certeza que ela e os seus pais eram ótimas pessoas...e.…eu entendo que o que você está passando é muito difícil, mas...

Chapeuzinho não respondeu.

–– O que digo é que...você fez o seu melhor. Não tinha como prever tudo isso e.…eles com certeza estão muito orgulhosos de você agora. Onde quer que estejam, estão juntos e.…estão felizes. Então, você não pode simplesmente ficar aqui, sozinha e.…morrer desse jeito. Eles não iriam querer isso para você.

Chapeuzinho não respondeu.

O homem soltou um longo suspiro, e depois de mais alguns minutos de silencio, ele abraçou Chapeuzinho. A mesma retribuiu o abraço, ainda sim molhando o ombro do homem com lagrimas. Era como se o tempo tivesse parado. Como se nada de tudo aquilo tivesse de fato acontecido. Como se tudo aquilo fosse apenas um sonho ruim.

–– Chapeuzinho? Chapeuzinho? Vamos querida, é hora de acordar!

Chapeuzinho abriu os olhos, ao ouvir a voz de sua avó de novo. Quando se deu conta, estava em seu quarto, deitada em sua cama. Sua avó sorria para a jovem, sentada a beirada da cama. Sem perder tempo, a garota abraçou sua avó, chorando. Mas dessa vez, era um choro...bom. Um choro feliz.

–– Vovó! Vovó! É-É a senhora mesmo...?!

–– Heh, desculpe vir sem avisar-lhe primeiro. Mas melhorei bastante desde suas visitas, então sua mãe acabou deixando eu vir morar aqui com vocês! Sinto muito se não a consultamos antes, mas-

–– Tudo bem! Tudo bem! H-heh, tudo está mais do que bem!

–– Oh, minha querida, fico tão feliz! Mas certamente não imaginava tanta agitação com a noticia...

–– O-oh, desculpe!

–– *sorriso –– Não se desculpe minha pequena, como você disse, tudo está mais do que bem. Há, já ia me esquecendo. Sua mãe me mandou a acordar porque temos visita hoje!

–– Visita?

–– Ahn-ham. É um amigo seu, veio lhe visitar para saber como você estava depois de tudo...

–– Tudo?

–– Oh...claro, você não se lembraria. Uma árvore havia caído em você minha querida, quando você e o seu pai estavam colhendo lenha. Você ficou inconsciente por semanas, talvez messes! Ficamos tão preocupados, pensamos que não iria acordar!

–– Sinto muito por preocupa-los, mas...quem é esse amigo?

–– Hum, sabe que eu não lembro o nome dele? Enfim, ponha uma bela roupa e dessa. Oh, aqui!

Vovó deu a Chapeuzinho um manto vermelho e um belo vestido branco. Chapeuzinho se trocou e desceu a escadaria refletindo sobre...sua inconsciência. Logo, a surpresa a tomou.

O rapaz-lobo, agora sendo apenas um simples jovem, sem sinais de orelhas ou calda, estava de joelhos, ao final da escadaria. Balões, pães, vinhos, tortas, bolos, e uma grande faixa ao centro decoravam a casa.

“Casa comigo?’'

–– Casa comigo? –– O rapaz perguntou, estendendo a mão a Chapeuzinho, a outra segurava um buque de flores, a mesma que ele havia oferecido anteriormente.

Sem pensar duas vezes, correu para seus braços. Se Chapeuzinho já havia cuidado dele no tiroteio provocado pelo assassino, o escondido e o protegido até o homem sair de cena, desenvolvido um carinho especial pelo mesmo desde o momento que recebeu a flor, por que simplesmente não ama-lo para o resto de sua vida?

 

É foi isso. Um casamento feliz. Logo, uma família feliz. Tudo havia apenas se passado como um sonho ruim, e Chapeuzinho não se importava mais com o que era real e com o que não era. Ignorava a possibilidade de aquilo ser um sonho, de acabar. Ignorava a possibilidade de o homem com o qual se casou, não fosse o de seu sonho, não fosse o rapaz-lobo o qual nunca soube o nome. Apenas se importava em ficar ao lado de seu amado. Ou seja, nada daquele horrível pesadelo era realmente real.

 

Um lobo pulou pela janela do quarto de Chapeuzinho, na verdade, seu marido o fez. Entrou no quarto, deitou-se na cama com sua esposa como se nada tivesse acontecido, e se pôs a dormir ao lado de sua amada.

 

Bem, bem. Real ou não, amor é amor.

Pesadelos podem, no final das contas, ser algo bom. Eles mostram erros, que nós temos a chance de não cometer. Eles mostram sentimentos novos, que nós temos a chance de conhecer. Mesmo que sejam de um rapaz-lobo e uma garota de manto vermelho, sentimento é sentimento, erro é erro e amor é amor.

 

Fim.


Notas Finais


Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=HA3ohIr8WL0 (pode causar vazamento nos olhos)

As imagens, tanto do capitulo quanto a da capa da fanfic, não são de minha autoria. Eu apenas editei a imagem da capa, enquanto a imagem do capitulo permaneceu sem alterações, já que ela é um gif muito fofo na minha opinião e eu não queria estraga-lo com edições. Mas vou deixar o site onde encontrei a imagem da capa, já a do capitulo encontrei magicamente no google. Créditos aos autores das imagens!

Site (imagens): https://www.pinterest.com


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...