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História Um amor hibrido ? ( Sans x Leitor ) - Capítulo IX


Escrita por: Tia_Miss

Notas do Autor


Comasim autora? Um cap sem demorar 3 meses? Eh, aproveitem :v

Obs: contém insinuação a Seqsu e uma surubinha de leve ;) int cuidado com quem está a sua volta :v

Capítulo 10 - Capítulo IX


Fanfic / Fanfiction Um amor hibrido ? ( Sans x Leitor ) - Capítulo IX

Pisquei algumas vezes tentando entender a situação, se eu realmente tinha entendido o que o mesmo estava me pedindo. Não fazia sentindo um pedido desses, tão na cara assim? O quão sem vergonha Sans é? 

- C-como?  - Perguntei mais uma vez, me sentia uma pervertida e sentia meu rosto queimar com as imagens que surgiam em minha mente. Isso realmente está acontecendo? Senti uma dor no peito acompanhado por um frio no local, meu coração estava acelerado e eu estava ansiosa... Mas por que? -

Sans - É isso mesmo que tu ouviu - Inclinando um pouco o crânio para o lado, o maior passou a mão pela nuca com um sorriso constrangido, desviando o olhar por um breve momento, mas logo, fitou-me novamente - Eu realmente me preocupo se Gaster se aproveitar enquanto você estiver dormindo e forçar um pesadelo para descontrolar sua magia. Caso isso ocorra eu vou poder te ajudar a controla-la novamente.

- M-mas - Encarava Sans perplexa, como ele acha que isso seria uma solução? - Sans, você tem namorada! - O adverti, Frisk era minha melhor amiga, não iria nunca traí-la e me surpreendo que Sans fizesse algo assim, ele não parecia ser esse tipo de pessoa... Ou monstro -

Sans - Hey, calma. Eu sou muito preguiçoso para começar um relacionamento - Simplesmente respondeu, com uma de suas orbes fechadas, isso me confundiu, ele estava falando algo assim tão calmamente? - E bem, pelo que me lembro, nunca em nenhuma linha temporal aceitei um pedido de namoro da Frisk, nem mesmo nunca pedi nada a ela.

- E-espera, o que? Quer dizer que vocês não namoram? Mas, quando eu perguntei vocês confirmaram!

Sans - Eu nunca confirmei isso, era Frisk que falava as coisas.

- Então porque Frisk diz que vocês dois estão juntos?

Sans - Bem, nas primeiras linhas temporais, antes dela fazer o genocídio e libertar os monstros, ela aceitou ficar em snowdin conosco. Lembro que ela era uma adorável criança e muito fofinha, sua inocência me encantava, admito que tive uma pequena queda por ela... - Minha boca se abriu. O QUE? Eu realmente não gostava dessa idéia, de que Sans simplesmente, por pura vontade disse na minha cara que gostava da Frisk, eu não entendia. Essa pausa que Sans fez, provavelmente para relembrar ou pensar em como me dizer, estava fazendo minha mente se encher de perguntas. Se ele gosta dela, por que não aceitou os pedidos? - Ah, certo - Como se ele tivesse levado um susto, me encarou novamente, com as órbitas um pouco maiores. Ele tinha tido um choque de memória -



Sans observava Frisk com uma certa tristeza, ele não gostava de a ver chorar e era isso o que acontecia. Ela era apenas uma criança, por quê ela estava chorando escondida? Mais uma vez... Ele suspirou e se aproximou de Frisk, acariciando as mexas macias em sua cabeça, a pequena, ainda soluçando o encarou. Sans expressava sua preocupação, em seu rosto estava explícito até para uma criança que ele queria uma explicação.

Frisk - Por que eles querem me machucar Sans? Eu sou tão ruim assim? - Frisk perguntava agoniada. Ela queria uma resposta. Ela queria saber por que sempre a machucavam quando ela só queria o bem de todos. Ela só queria os libertar - 

Sans suspirou entristecido, ele entendia o ponto de vista dos dois lados e ele não podia fazer nada contra isso, de certa forma ele se sentia impotente, principalmente pelo que tinha descoberto. Algum tempo atrás descobriu que Frisk estava costurando suas próprias roupas e as lavando também. No inicio, ele pareceu feliz. Ela estava crescendo! Mas também estava desconfiado. Ao investigar descobriu que Frisk costurava os buracos das feridas que os outros a faziam e lavava o sangue, tudo escondida, escondendo com um sorriso. Ele mas que ninguém sabia que nada melhoraria escondendo com um sorriso falso. Com pena, Sans segurou o rosto da menor fazendo com que a mesma o encarasse, bem perto na verdade.

Sans - Eles que são malvados, por não ver a pessoa incrível que você é - Falou com um sorriso, o mais sincero na visão de Frisk - Não se preocupe, eu sempre estarei do seu lado. Vou te proteger e enxugar suas lágrimas, não importa quantas vezes. Isso é uma promessa - Sans sussurrava dócil enquanto enxugava as lágrimas da pequena com os ossos do polegar. Frisk se surpreendeu, sendo envolvida logo em seguida por braços esqueléticos cobertos apenas por seu casaco azul. Sans sabia sempre o que fazer, esse era seu charme. Nunca hesitava, se mantinha sempre certo e confiante. Ainda tremendo, a pequena recebia um Cafuné gostoso o que a fez se arrumar nele,  colocando o rosto em suas costelas sentindo o cheiro que emanava do esqueleto. Uma mistura perfeita do cheiro do Sans com ketchup, de alguma forma o cheiro do ketchup não ficava enjoativo. Era simplesmente. Perfeito -

Frisk suspirou sentindo o cheiro do maior entrando em sua pele e narinas, a acalmando, nublado totalmente sua mente. Permanecendo por um tempo assim, a mesma já não chorava. Ela estava bem, tinha até mesmo esquecido o motivo de sua tristeza. Agora, outra coisa estava em sua mente. Mesmo sendo um pouco nova, os animes que ela via com Alphys (E alguns até escondida) a ensinavam muitas coisas sobre romance, e o tendo assim, tão perto e atencioso faziam a alma da mesma vibrar de pura alegria e calor, acompanhado seu coração que ainda não tinha se acalmado.

Frisk - Sans... - A pequena reuniu coragem, com suas bochechas avermelhada de forma fofa. A pequena se afastou um pouco, somente o suficiente para se olharem - Obrigado, eu... - E cade sua coragem agora? Isso mesmo, o olhar de Sans a roubou. Com suas sobrancelhas erguidas, fitava-a a espera de uma continuação. De certa forma isso a deixou ainda mais nervosa, acelerando ainda mais seu batimento - E-eu... Eu gosto muito de você  - Disse por fim, quase como um sussurro. Sans se surpreendeu, ele realmente não esperava isso, nem nada parecido vindo da mesma. Ele sabia que ela gostava dele, ele já tinha percebido e adorava usar isso contra ela. A provocando para ver suas reações e até mesmo pedindo alguns favores pequenos, não de forma direta - E não pense que é somente gostar porque eu convivo com você, eu realmente gosto muito! Muito mesmo, de uma forma romântica... - Sans estremeceu, discretamente. De certa forma ele correspondia, mas isso era errado. Ela só tem 11 anos, Sans! - Eu quero ficar pra sempre com você Sans! Quero ser sua namorada - Sussurrando a última palavra, Frisk olhava Sans esperançosa, esperando que ele pudesse pelo menos aceitar sua declaração. Sans por outro lado, engolia o seco. Ele não queria a mágoa-la, mas não poderia aceitar esse pedido, mesmo que de certa forma compreendesse os sentimentos dela -

Sans - Frisk... - Sans suspirou, passando sua mão pelo crânio - Eu não posso aceitar - Dando um sorriso nervoso, ele tentou explicar. Frisk entendia e de certa forma esperava isso, que ele não correspondesse - Eu aceito sua declaração, também gosto de você - Sorriu sincero, passando a mão pela lateral do rosto da Frisk. Ele tentava ser o mas doce possível para não machuca-la - Eu sou bem mais velho que você e isso é errado, entende? 

Frisk - É quando eu ser mais velha? Toriel disse que serei uma adulta quando fizer 18 anos! - Frisk perguntava determinada, ela esperaria quantos anos fosse necessário. Por Sans ela poderia fazer qualquer coisa -

Sans - Tudo bem - Desarrumado o cabelo de Frisk, Sans se levantou disposto a voltar para seu posto -



 Você estava pensando sobre tudo o que Sans tinha lhe dito. Ele estava realmente se abrindo para você com facilidade, mas você se sentia um grande desconforto em saber sobre seus romances. Seria ciúmes? 

Sans - Mas, depois do caminho genocida... Depois de vê-la matar a todos, principalmente meu irmão sem nenhum traço de arrependimento eu apenas senti raiva. Não conseguia olhar para ela da mesma forma, e nunca a perdoei. Demorou muito tempo para que eu conseguisse dormir em paz, sem ter pesadelos e que tivesse vontade própria de deixa-la sozinha novamente com meu irmão. De confiar novamente nela - Ele suspirou, parecia um pouco irritado, talvez? Encarando o nada, parecia pensar -

- Entendi, acabou o charme? - Brinquei esperando que talvez isso fosse o suficiente para tirar o clima tenso que ficou. Sans me encarou novamente, aparentemente normal -

Sans - Charme? - Sans arqueou uma sobrancelha e me lançou um olhar debochado - Esta deduzindo que uma criança me seduziu? 

- Oh, quem disse isso é você - Rebati. Ficar tanto tempo com Sans e atuar suas provocações constantes acabou me contagiando e de certa forma, me ensinou a me proteger dele - 

Sans - ... - Sans revirou os olhos antes de soltar uma risada pelo nariz - Certo, eu admirava a inocência dela e a achava fofa. Ela não faz meu tipo.

- E qual seria seu tipo? - Perguntei confiante, me aproximando um pouco -

Sans - Esta interessada? - Seu sorriso aumentou com uma pitada de malícia,  juntamente ao olhar que caiu sobre mim. E assim como eu, o mesmo se aproximou - 

- Acho que não sou do seu tipo... - Me aproximei ainda mais lançando um olhar predador para Sans que sorriu em resposta - Eu não sou tão inocente - Sorri ainda mais maliciosa, o olhando intensamente. Estávamos cara a cara, tendo menos de um centímetro de distância. Mais um passo e eu poderia beija-lo ali mesmo -

Sans - Oh, eu estou vendo - Sans se aproximou ainda mais, Inclinando sua cabeça para o lado. Com o passo dele, nossos corpos se tocavam, tendo assim, somente alguns poucos milímetros entre nossos rostos. Sans sendo um pouco maior que eu, olhava para baixo, bem no fundo dos meus olhos. Essa inclinação deixava seu olhar predador ainda mas sexy, como se a qualquer momento ele poderia, simplesmente, pular em mim e me devorar por completo. E essa aproximação me deixava com a respiração ofegante. Assim como ele, eu podia sentir sua respiração. Era incrivelmente quente. Me deixava arrepiada. Segurando minha cintura, Sans se aproximou ainda mas, pondo seu rosto na lateral do meu pescoço, apenas para sentir sua respiração quente. Ao senti-lo em contado com a minha pele, ela se estremeceu, arrepiando-se, desejando mais. Seus dedos apertaram minha cintura ainda mas, enquanto seu rosto subia devagar para minha orelha. Sentia meu corpo ficar quente só com isso, esclarecendo meus sentimentos e meus desejos. Eu queria mais que tudo,  Sans naquele momento. Sem me encostar em nenhum momento, apenas sussurrou, calmamente com sua voz mas gostosa, grossa e sexy - Te convidei para dormir comigo, apenas para caso Gaster implantasse um de seus pesadelos, eu estaria lá para acalma-la junto a sua magia... - Puxando minha cintura para o mesmo, colocando ainda mais meu corpo em seus ossos, Sans continuou - Mas você... Heh heh, já achava que era um convite para uma transa.

- ... - Senti meu rosto arder. Isso realmente tinha acontecido, eu estava gostando do Sans e queria isso. Coloquei minhas mãos em suas costelas e o empurrei brutalmente, fazendo-o dar alguns passos para tras. Olhando para baixo, sentia toda a vergonha de ter pensado algo assim do meu amigo, como que se eu fosse uma criança que acabou de fazer escondida, exatamente o que o pai tinha dito que não era para ser feito, e agora, esperava meu sermão. E para completar, Sans era o pai, e eu a filha - E-eu não tive culpa... Porque aqui só se convidam para dormir quando querem fazer Isso... - Tentei me proteger. Até que era verdade - Pelo menos eu não sou um pedófilo - Rebati emburada, não ia dar espaços para Sans continuar a me provocar e me envergonhar -

Sans - Pedófilo? - O encarei ainda com a cabeça um pouco baixa. Em se rosto, um pouco azulado, estava um grande sorriso vitorioso e isso me deixou irritada - Se eu sou um pedófilo você é uma necrofila.

- Eu? Por que?

Sans - Esta interessada por ossos - Sans riu e eu revirei os olhos bufando -

- Você é muito convencido... - Cruzei os braços -

Sans - Certo, certo. Então, vai vir comigo ou não?  

- Claro que não! 

Sans - Oh é mesmo? Pena que você não tem escolha - Me pegando pelo pulso, o mesmo me puxou até o andar de cima -

- Me larga, Sans! Eu não quero! - Tentava me soltar mas ele era mais forte que eu, então desisti ao chegar em frente a porta do quarto. Bufando, cruzei os braços -

Sans - Estou falando como seu chefe - Sans me olhou sério enquanto girava a chave a porta - Enquanto minha magia rondar sua alma e você não souber controla-la, quero que durma em minha supervisão - Finalmente me soltando, voltando-se a trancar a porta -

- Tudo bem - Revirei os olhos e olhei em volta. Cama desarrumada, roupas jogadas em uma recém pilha no canto do quarto, alguns papéis fora da lixeira. Não estava tão desorganizado, imagino que Frisk mantinha esse quarto limpo, mas ao sair virou novamente o reinado de sujeira do Sans - Tem pelo menos um colchão reserva?

Sans - Luiza está usando ele - Respondeu sem dar muita atenção, tirando seu casaco e o jogando em cima da cômoda, logo se deitando no canto a cama, sinalizando com a mão a parte que tinha sobrado ao lado dele - 

- Isso é sério? 

Sans - Então durma no chão - Dando de ombros, Sans apagou a luz, que de tão preguiçoso tinha o interruptor ao lado da cama. Suspirei frustrada. Sans tinha ganhado de novo. Meio hesitante, caminhei até a cama e encarei Sans por alguns segundos. O mesmo mantinha-se virado a parede enrolado nas cobertas. Resmunguei brevemente enquanto me deitava ao lado do mesmo, com as costas para ele, fazendo com que sua coluna se encostasse com a minha. Deitava encolhida por causa do frio, xingava mentalmente Sans de todas as formas conhecidas e em todas as línguas que eu conhecia e as que eu inventava também. Principalmente ao ouvi-lo rir - Certo, aqui - Se virando para mim, Sans passou o braço dele ao meu redor, pondo uma parte da coberta em mim - Espero que não se importe, mas se quiser dormir quentinha vai ter que se apertar - Em um tom brincalhão, me puxou para perto do mesmo,  me tirando da ponta da cama. De certa forma eu agradecia pelo feito, pois achava que não iria conseguir dormir da forma que eu estava. Nem um pouco confortável além de está usando o braço para não cair. Por outro lado, sentia vergonha e até um pouco irritada - A coberta é pequena - Continuou, sem retirar o braço de cima de mim, bem na curva da minha cintura -

- É a cama também - Murmurei, esperava que o mesmo não ouvisse, mas acabou saindo um pouco alto de mais -

Sans - Oh, quer dizer que você gosta das coisas grandes? - Sans perguntou, dando para notar a malícia em seu tom. Me virei para encarar aquele sorriso malicioso -

- É, que pena não? - Lancei-lhe um olhar cínico, para que ele não levasse realmente a sério e ao mesmo tempo, entendesse o verdadeiro significado dessa frase. "Você é um esqueleto cara, somente ossos" -

Sans - Uma pena? - Arqueando as sobrancelhas, o mesmo me lançou um olhar debochado - O quer dizer com isso?

- Nada - Ri com a aparente confusão de Sans, mas tinha certeza que ele só estava se fazendo de desentendido - Você é apenas um saco de ossos. Então, não faz sentido falar algo relacionado a órgãos, porque você não tem. Esta praticamente falando coisas que não sabe - Continuei, ainda um pouco risonha. Acho que, se não fosse pelo meu tom risonho e bobo pareceria um insulto -

Sans - É você quem está falando coisas que não sabe. O que você sabe sobre esqueletos? 

- É, eu realmente não sei nada. É um tiro no escuto - Continuei confiante, e estranhamente Sans também continuava confiante, até parecia achar graça -

Sans - Então você errou feio, SweetHeart - Com uma risada nasal, vi o mesmo lentamente abrir sua boca, mostrando dentes perfeitos com grandes caninos e logo uma coisa que parecia ser sua língua ser passada de forma convidativa entre os dentes de cima, antes de se fechar novamente deixando para trás um rasto de uma provável saliva brilhante que sumiu assim que fechou a boca. Me surpreendi. Não sabia se era pela língua, ou pelo apelido  que Sans me chamou. Simplesmente do nada? Mas a língua dele me fez lembrar que Frisk tinha me dito isso. Uma língua brilhante de magia - 

- C-como? - Perguntei quase como um sussurro. Sans achando graça começou a rir da minha cara de taxo - isso... Seu corpo me deixa tão curiosa - Me sentei na cama encarando Sans de forma intensa. Várias perguntas se formavam em minha mente o que me fez lembrar do dia em que o conheci. Sans, você me deixa tão intrigada, eu quero pode explora-lo, cada canto do seu copo -

Sans - Magia - Respondeu apenas, me encarando com um sorriso -

- Não! Eu... Eu realmente quero entender como você funciona. Isso... Isso é tão incrível! - Como em um impulso liguei a luz novamente fazendo Sans se sentar na cama surpreso com minha repentina animação - Eu quero pode te explorar - Disse meio que sem pensar -

Sans - Uh, o qu- Me arrumando na frente de Sans, posicionei minhas pernas ao lado de seus joelhos, deixando-o entre mim. Pegando a mão do esqueleto, comecei a olhar de perto. Nada entre os ossos dava até mesmo para por a unha entre eles, mesmo assim ele a movimentava. Segui a mão até os braços, dobrando-o. Via que mesmo sem articulações dobrava e voltava perfeitamente, sem sair do lugar ao voltar - Uh... 

- Isso é tão estranho - Sorri de canto e olhei Sans. Parecia surpreso e tímido, provavelmente porque ninguém tenha feito isso com ele. Me aproximei mais ainda de Sans, andando com os joelhos,  para que eu ficasse perto do mesmo, tendo assim meus joelhos ao lado de sua pélvis. Colocando minhas mãos na lateral do rosto do Sans, deixei os polegares no canto dos dentes dele - Por favor? - Pedi fitando-o novamente. Seu rosto levemente ruborizado e confuso. Depois de algum tempo se encarando, Sans finalmente abriu a boca novamente o que fez meus olhos brilharem - Incrível... - Sussurrei mas para mim mesma enquanto pegava a língua dele, eu precisava senti-lo - Oh, parece uma língua humana - Comentei passando a ponta do dedo nela enquanto sentia a magia de Sans circular nas pontas do meu dedo, dando uma sensação quente. Parando com isso, me sentei no colo do mesmo, sem me importar com o desconforto que era ficar apoiada em ossos. Levantei meu olhar a Sans, e pude perceber sua face visivelmente desconfortável e corada -

Sans - Isso foi estranho. Você é estranha - Sans riu brevemente acompanhado por mim, só que de uma forma meio nervosa - Ok, você foi longe de mais.

- Longe? Mas eu não terminei! Tem suas costelas - Sans se surpreendeu e agarrou meu braço, impedindo-me de levantar sua blusa - 

Sans - Longe. De mais. - Repetiu, com se fosse um aviso. O olhei de forma pidona. Eu realmente queria ver, queria sentir e aprender - Não é legal ter alguém explorando sua língua assim, sabia? E seu corpo...

- Vamos fazer um trato então - Chamei sua atenção, fazendo-o me olhar de forma interessada - O que eu fizer em você que achar desconfortável você poderá fazer em mim - Simplesmente disse, com um sorriso inocente nos lábios - Sans pareceu pensativo por um breve momento, enquanto olhava nos meus olhos de forma hesitante - Podemos começar pela minha língua, já que para você foi tão desconfortável assim - Completei, esperando que isso fosse  o suficiente para que ele aceitasse. Ainda pensativo, não demorou muito para que cedesse e jogasse o peso dele para tras, apoiando-se na cama, ficando meio sentado e meio deitado. Suspirando brevemente, soltou os meus pulsos o que fez meu sorriso crescer. Ainda mantendo as mãos na barra da blusa, abri a boca para o maior, colocando a língua um pouco para fora. Agora eu entendia um pouco a vergonha que era, mas minha curiosidade me fazia querer continuar - 

Sans - Isso tudo por pura curiosidade? - Sans ergueu uma de suas sobrancelhas, direcionando suas mãos a minha boca deixando-as na lateral de meu rosto, com os polegares meio que dentro dela. Ok, ele ia praticamente fazer a mesma coisa que eu fiz nele. Lançando um sorriso de canto convencido, começou puxando minha língua com o pegar e o indicador, fazendo meu rosto ir em sua direção, mas ainda tinha uma certa distancia entre nós. Mantendo um olhar meio desinteressado, fazia movimentos circulares na superfície, parecendo como um carinho. Não era novidade para ele, estava somente se divertindo. Mesmo assim, parecia concentrado. Era realmente desconfortável, agora eu o entendia, mesmo assim me mantive, ele só ia fazer o que eu tinha feito a ele... Certo? -

Errado.

Sentindo meu batimento forte, fui surpreendida por um polegar puxando um pouco a parte inferior de meus lábios enquanto o indicador mantinha-se centralizado em minha língua. Entendendo o recado, ou pelo o que eu que achei o que era para fazer, fiz. Passava a língua em torno de seu dedo enquanto fazia uma leve sucção. É, Sans era um pervertido e me influenciou em paga um boquetão pro dedo dele. Sentindo Sans ficar tenso, o mesmo retirou seus indicador da minha boca e se sentou quase estanteamente ereto, mantendo uma postura.

Sans - Ok, você já entendeu... - Seu rosto brilhava o suficiente para iluminar mais que a lâmpada do quarto, mas eu deveria estar igual. Então nem provoquei -

- Isso só me fez surgir uma pergunta...

Sans - Qual? 

- Como você pode beijar, você não tem lábios - Passei o dedo um pouco abaixo da terminação de seus dentes, onde seriam os lábios. Com sua face brincalhona, com um de seus olhos fechado, me lançou um sorriso de canto -

Sans - Muito curiosa... - Sussurrou de forma brincalhona, ignorando minha pergunta. Dei de ombros e finalmente pude levantar a blusa de Sans, revelando assim... O S S O S. Tive as mãos de Sans postas ao lado da minha pélvis exatamente em cima de minha coxa, o que fez o mesmo apóia-los ali. Acho que isso era o desconforto dele. Que envergonhado você é Sans! Tão fofo. Continuei e a levantei o máximo que dava, dando a visão perfeita de todos os ossos. Era extremamente incrível como não tinha nada entre eles. Nenhum órgão e mesmo assim ele podia comer. Nenhum músculo e mesmo assim ele podia se movimentar. Sem pensar, acabei por segurar sua coluna o que fez com que Sans subisse suas mãos para minha cintura, por dentro a blusa -

- Se acalme, eu acabei de começar - O provoquei, tendo uma cara feição de deboche como resposta. Dei uma risada nasal antes de continuar passando os dedos entre os ossos da coluna, sentindo os discos. Se cansando deles, fui para uma parte um tanto intrigante para mim. Via suas costelas subirem e descerem como se estivesse respirando, então me apressei para toca-las, bem não meio, vendo em resposta o corpo de Sans tremer, junto a uma subida quase instantânea de suas mãos, junto a minha camisa, até abaixo de meus seios, apertando um pouco as costelas ali, talvez por causa do nervosismo que dava outra pessoa tocar uma área sensível. Encarei Sans para que ele se ligasse que estava quase tocando meus peitos. O mesmo apenas riu de forma nervosa -

Sans - Cuidado onde toca, aqui é um local... Sensível - Me advertiu. Uma parte de mim gritava de felicidade para descobrir o que era enquanto outra estava querendo gritar de vergonha. Sem dar importância, vaguei levemente com a ponta de meus dedos por entre as costelas, era tão estranho tocar ossos, mas de uma forma boa. Dava para sentir a magia de Sans fluir -H-hey! - Chamou minha atenção, o que me fez o encarar confusa, principalmente por senti-lo me apertar - Já chega não acha? - Inclinei um pouco a cabeça encarando suas bochechas azuladas. Eu teria encontrado os "ossos sensiveis"? -

- É aqui? - Perguntei e toquei novamente o local, vendo Sans dar um pulo e me apertar  novamente - Oh 

Sans - Não faça isso! 

- Por que? - Perguntei inocentemente enquanto usava a outra mão para tocar a outra costela, vendo-o ficar ainda mais azul -

Sans - N-não me responsabilizo, por nada feito - Respondeu com a voz trêmula -

- Não vejo nada de mas - Continuei provocativa, fazendo alguns movimentos circulares. Para mim realmente não era nada, até ouvir Sans suspirar. Boa, eu tava fazendo merda. Ia retirar as mãos mas Sans foi um pouco mais rápido -

Sans - Você es-está praticamente me fazendo isso - Suas mãos subiram, entrando assim por dento de meu sutiã, levantando-o juntamente a blusa. Senti meu rosto esquentar na hora. Eu tava abusando do Sans e agora ele quer me abusar. Encarei Sans surpresa, seu rosto em um mar de azul assim como o meu estava vermelho -

- E-eu n-não sabia que era e-esse tipo de sensível... E-eu... - Pensava que ia explodir de vergonha, como que tínhamos parado assim? Nós só íamos dormir e agora eu estava montada no Sans, segurando um ponto sensível dele enquanto ele apertava meus seios. Quem olhasse pensaria que estavamos a prestes a se pegar nervoso. Como um pulo, sai de cima de Sans e tampei a parte que estava amostra dos meus seios, arrumando-me em seguida. Me deitando virada de costas, encolhida e tampada até o rosto, me amaldiçova mentalmente. Um estalo ecoou no quarto. Puxando a coberta, vi que Sans tinha apagado a luz e estava se levantando a cama, andando em direção a porta do banheiro que ficava em seu quarto. Continuei o encarando, esperando que ele pudesse me falar algo, porém, apenas seguiu e abriu a porta me olhando por cima dos ombros, sem se vira diretamente -

Sans - Eu preciso de um banho, pode dormi sem mim - Respondeu com um sorriso nervoso, sem me olhar diretamente - Talvez eu demore um pouco...

"Oh meu Deus"

Era a única coisa que se passava pela minha mente. Tentava ao máximo acreditar que eu estava sendo pervertida de mais e que não era o que eu estava pensando. Sorrindo vitoriosa, me arrumei na cama esperando que o sono viesse até mim, o que acabou não demorando tanto.


Notas Finais


QQTACOTECENDO AUTORA?
EU N JURO Q NUM SEI
Apenas foi
ALTAS REVELAÇOOOOINNS MEO DEOS
PARECE NOVELA ESSA PORRA, BIXO

Só queria dizer q: EU VIREI A NOITE PARA POSTA ISSO! vcs podiam no mínimo comentar né? Eu gosto de comentários, principalmente os grandes heh v:


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