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História Um amor hibrido ? ( Sans x Leitor ) - Capítulo VI


Escrita por: Tia_Miss

Notas do Autor


primeiramente, me perdoem a demora
Mas como recompensa, Aq está um cap ô
CAP RI CHA DO
E obg por pararem o seu tempo para comentar <3
Eu amo ler os comentários e eles me motivam a escrever sz

Capítulo 7 - Capítulo VI


Fanfic / Fanfiction Um amor hibrido ? ( Sans x Leitor ) - Capítulo VI

Me sentei no sofá um pouco pensativa, ao meu lado, na outra ponta do sofá estava Sans brincando com Luiza em seu colo. Era extremamente fofo a forma que Sans travava Luiza, ele tinha muita habilidade com crianças e ver que Sans não se importava e a travava como uma irmãzinha ou até mesmo filha me deixava extremamente feliz. Sorri com a imagem deles dois brincado, Luiza gargalhava gostosamente com as brincadeiras e cócegas feita pelo maior, mesmo gostando de ver-los se dar tão bem algo estava me pertubando... Eu não sabia o motivo do comportamento de Frisk e não conseguia pensar em nada parecido, que pudesse justificar isso. Alem de Frisk, senti que Chara me encarou estranhamente... Parecia que o mesmo estava mais irritado e sério que o normal... Ou eu estou ficando paranóica. Com todas essas observações e perguntas em minha mente nem percebi que estava encarando a televisão apagada por tanto tempo que Sans começou a me encarar peocupado estranhando meu comportando. 

Sans - Uh... Kiddo? - Sans parou de brincar com Luiza que consequentemente começou a prestar atenção em mim -

-Sim? - Respondi normalmente me virando para os dois, os dois se entre olharam antes de me encarar novamente, mesmo sem entender a reação deles dei uma pequena risada -

Luiza - Irmãzona, você estava encarando o nada... - O tom de preocupação era visível em sua voz, isso me fez abrir um sorriso ainda maior, pegando Luiza do colo do Sans e a pondo no meu -

- Eu estava pensando em algumas coisas... - Isso pareceu ter feito Luiza melhor, pois a mesma sorriu novamente, tendo toda sua animação aparente que, ao ser chamada por Papyrus para almoçar aumentou ainda mais, pulando do meu colo e correndo em direção ao grande esqueleto que a recebeu com um abraço a levantando no ar, era bonito ver que Papyrus e Luiza tinham se tornado amigos em tão pouco tempo. Sans, aproveitando esse momento de almoço em família, me puxou para mais perto - Sans?

Sans - Pensando?

- É... Frisk estava meio estranha - Comentei encarando o maior que levantou uma de suas sobrancelhas ósseas começando a ficar pensativo, como se soubesse o motivo mas descartei essa idéia ao vê-lo dar de ombros - 

Sans - Tu não deveria se preocupar com isso - Sans começou me fitando, mas logo seu olhar parou na televisão que foi ligada pelo mesmo - Tu deveria se preocupar em como se vingará heh - Um sorriso de canto apareceu em seu rosto como se ele não acreditasse em mim. Isso me deixou abismada -

- Você acha que eu não sou capaz de me vingar? 

Sans - Nunca disse isso...- Sans parou e depois de alguns segundo me encarou com o canto dos olhos - Mas não quer dizer que não é verdade... - Sans sorria provocante o que me deixou bastante irritada até. Estava me preparando para contra atacar quando Frisk chegou e sentou entre nós dois, abraçando o Sans. A chegada repentina da Frisk me deixou meio sem jeito, me fazendo sentar novamente no canto no sofá, até desisti de contra atacar o Sans. Por outro lado, Sans não parecia tão a vontade com a ação de Frisk que, com certeza não era à primeira vez feita, Frisk apoiava sua cabeça nas costelas de Sans, esfregando o rosto carinhosamente no casaco do esqueleto maior a procura de uma posição confortável. Eu não sabia o que fazer exatamente, então, me levantei do sofá e andei em direção a cozinha, deixando o a sós. Na cozinha, onde Luiza e Paps estavam colocando sorvete em potinhos para todos -

- Querem ajuda? - Perguntei pegando dois que já estavam prontos enquanto Luiza segurava um, Papyrus colocava cauda de chocolate nos outros dois últimos potes - De quem será o sortudos que ganhará o sorvete? - Perguntei me abaixando para ficar na altura de Luiza que esperava Paps ansiosamente -

Luiza - Esse é o da Tia Frisk! - Luiza respondeu animada enquanto levantava o pote para mim, mostrando um desenho de coração feito de cauda -

Papyrus - OBRIGADA HUMANA, ESTAVA ME PERGUNTANDO COMO LEVARIA TODOS ELES, MESMO QUE NÃO FOSSE UMA TAREFA DIFÍCIL PARA O GRANDE PAPYRUS - Papyrus se glorificou enquanto pegava os últimos dois potes de sorvetes. Sorri com o comportamento do maior, sempre compulsivo, otimista e engraçado. Com isso, Luiza quase gritando de alegria, correu em direção a sala, como se tivesse dado a lagada de uma corrida, Papyrus vinha logo atras de mim. Ao chegar na sala, Frisk agradecia Luiza que se sentou ao colo de Frisk, Sans, entrando na brincadeira se fingiu tristonho e perguntou se ele não ganharia o dele o que fez Luiza o olhar como se pedisse desculpas -

- Ainda bem que eu trouxe um sorvete reserva comigo então - Brinquei entregando um dos potes para Sans que o pegou na hora. Ao pegar o pote, seus dedos entraram em contato com a minha mão, o que, por alguns segundos pensei que o tempo tinha parado, eu não sei porque mas, sentia suas mãos quentes. Me perguntava como uma mão esquelética podia ser quente. Saindo de meus devaneios, para não ficar parada que nem uma idiota, me sentei no chão encostada no sofá para tomar meu sorvete enquanto via televisao,  o que sinceramente foi uma péssima idéia, pois Sans ficava passando disfarçamente aquela pantufa rosa pelo meu braço e algumas vezes até na lateral da minha coxa me fazendo arrepiar, mesmo que eu olhasse para o mesmo em um pedido que parasse, Sans apenas ignorava e prendia um riso. Ao terminarmos os sorvetes, colocamos os potes empilhados em cima da mesa de centro e continuamos conversando... Bem, eles continuaram, eu tentava entrar na conversa com Frisk mas ela agia de forma envergonhada, como se ela não soubesse como conversar ou agir comigo. Acabei desistindo e continuei a ver televisão. Quando de repente, Frisk anunciou -

Frisk - Sans, já é quase 2 horas - Frisk o balançou levemente ao ver a tela do seu celular. Eu, curiosa para descobrir o que tinha nessa hora a fitei, seu rosto demostrava ansiedade e animação, como se ela estivesse esperando essa hora chegar a algum tempo -

- O que tem as 2 horas? -Perguntei me metendo, o que depois me arrependi achando falta de educação -

Frisk - Ah... - Frisk finalmente me encarou se levantando e pegando alguns potes, enquanto Paps levantava junto a ela e Luiza, os dois queriam ajuda-la a leva os potes e lava-los - Nós vamos sair para nos divertir -Frisk sorriu para mim enquanto entregava algumas colheres para Luiza. Ela não me encarava diretamente, apenas de relance, mesmo assim dava para ver seu sorriso desconfortável. O que será que aconteceu com ela? Seria culpa minha? -

- E onde iremos? - Me levantei também enquanto Frisk se afastava com os outros - Isso será uma surpresa, Hihi.

Luiza ficou super animada com isso, dava para ouvir-la tentar adivinhar onde iríamos junto ao Paps . Mas eu, continuei Sans que deu de ombros -

Bem, se ela planejou isso significa que a culpa não é minha desse comportamento estranho... Né? E além disso, ainda me perguntava onde iríamos, não vou mentir, mas fiquei ansiosa e se pudesse entraria na brincadeira junto a Luiza e Paps.

- Não vai me dizer? - Questionei o esqueleto que sentava de forma preguiçosamente e relaxada no sofá, enquanto colocava minhas mãos na cintura -

Sans - Hmm... - Sans fechou seus olhos e fingiu pensativo ates de abri-los novamente - Nop.

-Aff

Revirei os olhos e me joguei no sofá ao lado dele, a única coisa que restava era esperar. Suspirei derrotada. Estava mais que na cara que Sans sabia, mas ele não iria me contar, e assim como eu, ele não vai desistir... Não tão fácil... Um pequeno sorriso de canto apareceu em meus lábios, talvez eu consiga irrita-lo, e se ele ficar irritado, ele vai me falar. Eu poderia simplesmente esperar Frisk terminar de lavar a louça e de nós nos arrumarmos, porém, tenho uma oportunidade de provocar Sans, assim como ele me provocou quando estava tomando meu sorvete. Não tem como desperdiçar uma oportunidade dessas, né? Fingi prestar a atenção na televisão por alguns segundos, não muito tempo, somente para disfarçar, pois se demorasse muito duvido que Sans não pensaria em algo para me provocar novamente. Então, comecei a encara-lo, bem nos olhos... Ou nas orbes negras e profunda do esqueleto, tendo como única iluminação ou representação de olhos um fio branco e pouco brilhoso, pequeno e alongado, quase como um caminho de uma média gota de água. No meio de todo o vazio e escuridão, a alfineta flutuava, vidrada na televisão, mas logo foi direcionada a mim quando finalmente percebeu estar sendo vigiado. Como resposta, Sans se virou um pouco pra mim com uma de suas sobrancelhas ósseas erguidas. E com isso, ergui meu braço em direção ao maior e fiz o mais inocente gesto. O cutuquei.

- Me diz onde vamos? - Perguntei normalmente ainda o encarando -

Sans - Nop - Fiz um biquinho,  mas voltei a cutuca-lo e novamente ele negou. Continuei fazendo isso até que Sans parou de responder e jogou seu peso para tras, fechando suas orbes como se fosse dormir. Franzi o celho e aumentei a velocidade das cutucava. Sans, sans, assim como você eu sou bem paciente. O menor continuou "dormindo" o que me fez me aproxima um pouco do maior, fazendo nossas pernas encostarem, mas não liguei pra isso, apenas comecei a usar as duas mãos agora em um ritmo constante de cutuque. Sans no início apenas se mexia um pouco pela força que eu o cutucava, mas não demorou muito para se transformar em um gemido de reprovação e uma cutucava contra ataque -

- Oh? - O encarei surpresa. Estaria Sans começando a ficar irritado? A ponto de revidar? Sorri de canto ao ver o maior se virar para mim, me encarando novamente -

Sans - Eu estou tentando dormir, sabia?

- Nós vamos sair, sabia?

Sans - Vamos? Pra onde então? - Xeque mate -

- Você sabe!

Sans - Oh, eu sei? - Rosnei para o maior e me voltei para a televisão. Como ele sempre consegue mudar tudo a favor dele? Sans apenas ficou rindo do meu comportamento e fazendo qualquer outras piadinhas que eu ignorei. Por outro lado, não demorou muito até que ele parasse, ao ver Chara descendo as escadas - 

Chara - Nós não iríamos sair, saco de ossos? - Chara perguntou desinteressado, se apoiando na parede com os braços cruzados -

Sans - Estamos esperando a Frisk, Florzinha.

- PFF - Prendi a risada com o apelido que Sans deu a Chara. Sério? "Florzinha"? Consegue ser melhor que Chocolatinho. Chara me lançou um olhar fatal ao perceber a minha risada. Fico pensando, por que Florzinha? Chara já estava preparado pra cair pro pau com Sans quando Frisk apareceu na sala animada com Paps e Luiza -

Frisk - Então, estão prontos? - Confirmei com a cabeça animadamente enquanto via Luiza e Paps gritarem que sim. Com isso, pegamos nossos pertences e montamos em cima do Sans. Todos com as mãos dadas para que assim, ele pudesse nós teletransportar. E lá estávamos, todos juntos no escuro e frio vácuo até ser puxado para o mundo novamente. Já não tinha os efeitos colaterais, até me perguntava se tinha me acostumado, só sei que foi um alívio.  Logo, pude ouvir o barulho de multidão e gritos animados, junto com músicas de circo e algumas até famosas bem de fundo. O cheiro de fritura misturado pelo ar junto com a paisagem das luzes piscando - Bem vindos ao primeiro parque de diversão para monstros e humanos - Frisk exclamou com orgulho, logo nos entregando algumas pulseiras de papel que servem para podermos entrar nos brinquedos - Como embaixadora dos monstros, esse parque é um grande passo para a sociedade, é um símbolo da união entre humanos e monstros, aqui é onde todas as duas raças podem se divertirem, foi nisso que eu trabalhei duro. E como recompensa, recebi essas pulseiras.

Oh, é verdade. Frisk é a embaixadora dos monstros,  mas me pergunto como ela trabalhou para isso se ela trabalha na confeitaria. Esse povo é misterioso. Deixei isso de lado e coloquei a pulseira de Luiza que logo saiu com o Paps para ir em um carrossel, Chara foi se encontrar com Asriel que estava o esperando na entrada do trem fantasma, enquanto eu, Sans e Frisk começamos a andar a procura de um brinquedo legal. Eu nao queria ficar ali segurando vela pra eles entao comecei a olha em volta e em cada canto, todos os brinquedo que giravam e iam pra cima e para baixo em alta velocidade me seduziam, então, deixei os dois pombinhos sozinhos e me diverti sozinha, era legal, mas de alguma forma eu imaginava como seria se o Sans estivesse neles comigo. Tipo, ia ser bem mais legal do que estar sozinha. Mas dei de ombros, não sei nem porque estava pensando no saco de ossos, ele provavelmente nem mexeria aquela bunda ossuda dele pra entrar na fila, ia arrumar uma desculpa ou algo assim. De qualquer forma, já tinha ido nos brinquedos mais "radicais" e rápidos e agora por não ter nada para fazer. Peguei meu celular na esperança de ter dado a hora que tínhamos marcado para nos encontramos novamente, porém ainda faltava, então, andei meio sem rumo pelo parque na esperança de encontrar algum brinquedo que eu não tinha ido, mas apenas vi os menos empolgantes e a roda gigante. Ela de alguma forma estava conseguindo me atrair com todas aquelas luzes brilhantes, que pela caída repentina da noite, brilhavam ainda mais intensamente e de alguma forma, até pareciam mais coloridas. Não tem nada melhor mesmo. Com uma fila pequena, as pessoas estavam acabando de sair, assim, não demorou muito para que eu entrasse no brinquedo, mas fui parada pelo maquinista que perguntou se eu me importava de dividir o lugar com outra pessoa que estivesse sozinha. Respondi que não, e assim, pude entrar, ainda esperando para que meu "companheiro" entrasse. Foquei minha atenção na janela, e logo estava sendo agradecida por uma voz familiar.

- Frisk?

Frisk - Oh, _ _!

- Ue, não estava acompanhada? Pelo seu namorado?

Frisk - Ah, o Sans não queria vir na roda gigante, ele gosta dos brinquedos rápidos, então foi procurar o Paps enquanto eu vinha.

- Ah, então vai ser somente nós duas - Dei uma pequena risada, mas foquei minha atenção na paisagem, ver o parque de cima com todas as luzes piscando. Era muito bonito. Um silêncio estava entre nós duas e Frisk parecia meio desconfortável - Então... - Comecei para tentar aliviar toda essa tensão - Por que estava agindo toda estranha mas cedo? Eu fiz algo errado?

Frisk - O-oque? Não! Não, eu apenas fiquei um pouco constrangida de conversar com você... porque bem... tinha ficado com um pouco de ciúmes do quão próximos você é Sans ficaram em não muito tempo e até mesmo agi de forma idiota. Sabe, ele é meio fechado e não confia muito nos outros, principalmente nos humanos. Mas, com você ele parece bem menos cauteloso e tenso. Eu apenas senti ciumes, já que pra mim foi bem difícil conseguir a confiança dele - Frisk responde ainda observando a paisagem, pequenos flocos de neve estavam começando a cair, o que me fez me arrepender de não ter trago um casaco - Mas, não pense que não estou feliz de ver que se tornaram amigos, claro - Frisk continuou, dando uma pequena risada nervosa no final - 

- Tudo bem, eu entendo e também vejo o quanto você gosta dele.

Frisk - Oh, sim. Eu o amo. Desde que eu era uma pequena criancinha que tinha caído em undergound. Eu cresci com ele, mas... As vezes acho que ele ainda não percebeu. As vezes parece que eu ainda sou aquela "Kiddo"

- Como assim? - Frisk finalmente começou a me encarar, seu rosto moreno ficou levemente ruborizado, o que me fez pensar que tipo de lado essa conversa estava sendo desviada -

Frisk - Eu sou uma adolecente, eu quero mais dele, quero que possamos ir mais longe, mas ele sempre nega. Ele nem mesmo me beijou! 

- W-woh - Isso era um pouco estranho de ser ouvir, ela queria algo a mais com um esqueleto? Não que eu tenha algo conta, não sou monstrofobica, mas o que ele poderia fazer para esmagar a rata da Frisk? Enfia um osso nela?Mesmo assim, de alguma forma eu estava muito interessada no assunto. Interessada da na vida sexual de Sans - Não acha que é porque ele é um esqueleto? Ele não tem lábios.

Frisk - Mas tem uma língua! Eu me lembro de vê-lo quando era menor! Lembro que o vi abri a boca e amostrar sua língua para mim.

- Língua? Como? - Eu nem tava acreditado. Uma língua? É impossível. Frisk usa drogas -

Frisk - Magia. Tudo no corpo dele funciona assim. Assim como sua magia, a língua dele é azul. Eu não me lembro exatamente como explicar, mas sei que isso tudo sobre como o corpo do Sans funciona tem anotado em milhares de arquivos, e há até imagens. Tudo guardado na caixa de Gaster dentro do laboratório particular do Sans. Mas eu só fui lá somente uma vez e não me recordo mas.

- Espera, Gaster? E Sans tem um laboratório particular?

Frisk - Era o antigo laboratório de Gaster, ele fica atrás da casa dos irmãos esqueletos em snowdin. Mas desde que Gaster se foi, virou o laboratório de Sans, e todas as pesquisas dele foram encaixotadas. Eu acho que as coisas de Gaster ainda devem estar guardadas lá - Encarei Frisk um pouco confusa. Estava fazendo descobertas -

- Oh, espere. Quem é Gaster?

Frisk - Oh, eu não sei se devo dizer muito sobre ele, sabe? Isso não é comigo... É mais com o Sans... - Novamente eu escuto isso "Coisa do Sans" Por que simplesmente não podem responder a simples pergunta de quem são eles ou então de quem é Gaster? Eles tem tipo uma organização secreta onde Sans comanda tudo? Ele é meio que um chefe que controla informações ou essas informações são perigosas? Heh, mesmo que isso seja uma brincadeira, ainda é bastante estanho... Ou apenas isso é uma desculpa para que eles não me digam algo que eu possa talvez usar contra. Eu não sei, parece que ainda não confiam em mim o que me deixa bem frustrada e triste. Depois de tudo o que eu tentei... - A-ah, n-não pense que é algo específico com você! - Frisk chamou novamente minha atenção abanando as mãos, como se negasse algo desesperadamente. Provavelmente percebeu minha frustração misturado com tristeza - É que... O Sans que é envolvido com essas coisas, envolvido principalmente com Gaster... Eu não sei muito qual é a relação deles. Ele pode talvez te responder, mas acho muito difícil por ser um assunto um tanto delicado e Sans ser bem fechado quando o assunto é Gaster... Entretanto, sei de algumas pequenas informações que consegui juntar com as conversas que tive com Sans e Alphys e a passada no antigo laboratório de Gaster. WingDings Gaster, o antigo cientista da realeza juntamente a Alphys, os dois trabalhavam juntos para Asgore no laboratório do núcleo em undergound. Uma vez, Sans foi ajuda-los em um dos projetos de Gaster. Pelo que me recordo em seu antigo laboratório particular, era algo sobre uma máquina para a extração de determinação das almas humanas e também tinha outro projeto que era sobre... Uh... - Frisk desviou o olhar pensativa, provavelmente estivesse falando demais ou algo parecido. Ou somente poderia ter esquecido de alguma coisa. Mesmo assim, não vou força-la seja qual for o motivo de tal comportamento, ela pode pensar errado sobre essa minha estranha sede de conhecimento pelo passado de Sans - O vazio - Frisk finalmente respondeu voltando a me encarar normalmente - Eu não sei muito sobre isso... Os papéis de Gaster, além de estarem desgastados e a maioria estava em outra língua, uma língua de símbolos, especificamente mãos. E claro, eu era uma criança na epoca, então não dei muita bola para a sala - Frisk deu de ombros com um pequeno sorriso nos lábios, como se achasse graça nisso - 

- Wow - Foi tudo o que eu consegui responder. O vazio? É onde o teleporte do Sans passa. Isso quer dizer que Gaster está lá... Não? Mas, o que poderia ser exatamente o vazio? Isso tudo é muito complicado para mim e também é muita informação. Seria Gaster alguém íntimo de Sans? Balancei a cabeça tentando afastar esses pensamentos, agora não era uma boa hora para pensar nessas coisas confusas, principalmente por saber que não conseguiria  uma resposta para tudo e também pelo simples motivo de ter vindo aqui para me divertir e esses pensamentos só me deixam ainda mais curiosa sobre Sans -

Frisk - Esta tudo bem? - Frisk me encarava preocupada, deve ter estranhado o meu comportamento -

- Esta! É apenas bem confuso.

Frisk - Desculpe por não poder responder muitas coisas. Que, pelo que pude perceber sobre você, só deve estar bem mais confusa e cheias de perguntas.

- Hehe, meu espírito exploradora - Sorri de canto o que fez Frisk dar uma pequena risada -

Frisk - Sabe, sobre antes... Me desculpe, não quero que pense que sou uma pervertida.

- Ah, tudo bem. Eu entendo você. Isso é muito normal Frisk, mas acho que você não deva por muito peso em cima do pobre esqueleto, tente esperar o tempo dele. Ele deve se sentir estranho por ser um esqueleto e não ter lábios - Me estranhei, de alguma forma saber que Sans não a tocou me deixa feliz -

Frisk - Mas ele tem uma língua! Eu me lembro muito bem! Eu era pequena e estava em um dos Rese- digo, um dos dias em que Sans era minha baba. Paps tinha saído para comprar mais massa de espaguete e estava somente eu e ele na sala. Nós brincávamos juntos e durante uma das brincadeiras eu amostrei minha língua, Sans em reposta fez a mesma coisa. Abrindo sua boca pela primeira vez deixando expostos seus grandes caninos acompanhados por uma grande língua azul, quase como seu casaco - Frisk terminou cruzando os braços -

- Ok ok. Tá,  ele tem uma língua e o que você quer que ele faça? 

Frisk - Pelo menos um beijo de língua... Já faz um ano que estamos juntos! E além disso... - Frisk abriu um pequeno sorriso de canto e me encarou de uma forma bem... maliciosa - Se ele tem uma língua ele também pode ter um p-

- O-OK FRISK, EU ENTENDI! - A cortei envergonhada. Como que essa conversa mudou de projetos científicos para as partes do Sans? - E-eu não sei como poderá te ajudar, mas se quer tanto foder porque não provoca ou sei lá? - Eu realmente estava fazendo isso? -

Frisk - Você está certa - Frisk comemorou logo olhando para baixo pela janela - Oh, parece que já vamos descer - Agradeci mentalmente por isso, temia se ficasse mais tempo com essa Frisk adolescente com seus hormônios a flor da pele. Só faltava ele querer adivinhar o tamanho -

// Quebra no Tempo //

Suspirei pesadamente ao me deitar no sofá de Frisk. A noite acabava de cair e eu já estava me sentindo exausta em um nível anormal e também sentia minhas pernas, braços e meu ombro começarem a ficar doloridos de uma forma anormal.

Sans - O que tu tem? - Sans me encarava preocupado enquanto me pedia um lugar no sofá,  o que me fez me sentar com grande dificuldade - Esta sentindo dor?

- Uuh, sim. Minhas pernas, braços e ombros.

Sans - Heh, esperava isso. É o seu corpo em resposta ao exagerado uso e de seus despreparados musculos,você os forçou muito hoje de manha. E acho que vai piorar, tente não flexiona-los. Seu corpo está infestado de ácido láctico.

- Você não está ajudando, sabia?

Sans - O quer que eu faça? Uma massagem? 

- Não reclamaria - Dei um sorriso de canto  o que fez Sans rir um pouco -

Sans - Tomé um banho quente, isso irá ajudar a relaxar seus músculos.

- Uuh, claro - Não era uma má idéia, mas todo minha animação foi perdida ao ver a escada. Não aguento nem ficar deitada e ainda terei que subir e descer elas? Suspirei pesadamente, Sans me encarava como se a dor fosse sentida por ele. Talvez pela minha cara de exaustão e sofrimento, mesmo que eu já a tenha normalmente,  agora tá mais grave. Fiz um pouco de força para me levantar e quase gritei de dor pela minha tentativa falha, meus músculos não tem forças pra nada. Sans não aguentando ficar parado, me puxou para bem perto dele -

Sans - Hey, Venha cá - E então, pegou delicadamente meu braço, como se fosse quebrar a qualquer momento e passou-o por cima do ombro, se apoiando no pescoço, ossudo. Assim , Sans lentamente foi se levantando e me puxando junto a ele, com sua destra segurando minha desta para que meu braço não saísse do ombro do esqueleto que usava a canhota para juntar a minha cintura com a dele, tendo seu braço passado por trás, nas minhas costas e segurando a lateral da minha cintura. Mesmos com os mínimos movimentos do Sans eu dava pequenos e contidos gemidos de dores (7w7) mas logo, tínhamos conseguido levantar e assim, Sans me guiou até as escadas que sinceramente foi a parte mais difícil. Principalmente porque: Quando estávamos já na parte de cima da escada, quase acabando Chara abriu a porta e como seu quarto é em frente a escada ele viu a cena.

Chara - O que tá acontecendo aqui? - Chara perguntou acho que retórico, mesmo assim me fiz o esforço de levanta meu rosto que estava concentrado em acompanhar as instruções do Sans de como andar. Sans de alguma forma estava bem atencioso até, paciente e delicado. Entretanto, ao encara-lo Chara simplesmente disse - Misericórdia - Olhando me bem fundo com seus olhos vermelho sangue, vendo minha sofrida cara de exaustão e sei lá com que eu aparentava estar. Seu olhar então foi para a continuação do corredor - Oh Friiisk - Gritou Chara sem desviar seu olhar para mim que tinha parado na escada junto a Sans - O Sans tá abrigando mendigo - O QUE? MENDIGO? Só ouvi Sans virar seu rosto para o lado inverso a mim e prender falhadamente uma risada me deixando mais mais nervosa, enquanto Frisk saiu do quarto do Sans -

Frisk - Como assim um mendigo? - Frisk se aproximou de nós e pareceu entender - É a _ _! 

Chara - Oh - Chara fez de desentendido - Que Deus tenha piedade de ti garota - Então finalmente desceu as escadas, mas antes me deu 2 tapinhas nas costas. Aquilo tinha sido o suficiente para que Sans explodisse e começasse a rir enquanto Frisk respeitava o que restava da minha dignidade e prendeu o riso -

Frisk - Oh, o que aconteceu com você? 

Ah se eu mato esse viado. Aquele projeto de Pablo Vittar.

Sans - Uma longa história, kiddo - Frisk se dirigiu ao lado oposto ao de Sans e fez a mesma coisa que o maior, assim os dois me arrastaram para o banheiro - Por favor, de um banho nela. Ela não aguenta nem mexer o dedinho - Sans então, parou na porta antes de sair e fecha-la- De preferência bem quente para relaxar os músculos - E assim me deixou sozinha com Frisk para explicar tudo -

Frisk - Você está acabada! 

- Ah, obrigada.

Frisk - Não se force tanto com exercícios, você tem um corpo bonito até.

Tive que ouvir mais algumas coisas vinda de Frisk, como advertências, conselhos e um guia de como virar stronda sem parecer um mendigo. Depois disso tudo, pude me deitar e ter meu delicioso sono que foi praticamente instantâneo ao me deitar.


Notas Finais


E ENTĀO? EU N SEI
Eu só sei q tô chorando de sono pq tô Aq a umas 3/4 hrs escrevendo
Façam suas teorias q eu irei adorar le-las-q


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