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História Um amor hibrido ? ( Sans x Leitor ) - Capítulo VIII


Escrita por: Tia_Miss

Notas do Autor


Ok, agr q eu vi q demorou exatamente 1 mês q n atualizo, Hehe, me desculpem, estava realmente muito ansiosa com as idéias e, na verdade ainda estou, pós está ficando muito perto das coisas ficarem interessante, mas a preguiça de escrever eh muita

Enfim, aproveitem o cap ; 3

Capítulo 9 - Capítulo VIII


Fanfic / Fanfiction Um amor hibrido ? ( Sans x Leitor ) - Capítulo VIII

Suspirei revirando os olhos. Sans estava novamente fazendo aqueles olhos esperançosos, o mesmo olhar que fez ao me perguntar sobre a nova pesquisa. Um sorriso de canto apareceu nos meus lábios, Sans era muito fofo mesmo sendo um esqueleto e não tinha como dizer não a ele, nem mesmo a esse pedido, Sans sabe evidentemente sobre meu interesse sobre ele e está usando isso para conseguir o que quer. Que fudido. Mesmo assim, não estou acreditando que ele irá se abrir em troca de "tomar conta de mim"

- Ok Sans... - Me dei por vencida fazendo o sorriso do maior aumentar. Sei que uma grande parte minha aceitou porque ficaria com ele, não por "trabalho". Me pergunto o que estaria acontecendo comigo, eu não era assim... Nem sei quando esse tipo de pensamento começou a surgir em minha mente - Eu ficarei se quer tanto assim minha companhia - Dei uma piscadela, acho que ficar tanto tempo com ele esta me fazendo pegar as mesmas manias - Mas, por quanto tempo ficarei? A Frisk não ficaria irritada? ou até mesmo chateada? 

Sans - Nha - Ele deu de ombros - Ela só vai aos finais de semana, as vezes - Respondeu finalmente me oferecendo sua mão, que logo foi aceita - Pegue roupas extras - Um sorriso quase malicioso apareceu em sua face, aquilo me surpreendeu e provavelmente me deixou corada. Sans, o que passa em sua cabecinha oca? -

Fomos teleportados e logo estávamos em frente a porta do meu apartamento, do outro lado da porta dava para ouvir Luiza brincando ou conversando animadamente. Guardando as chaves entrei com um sorriso no rosto, hoje nesse sábado poderei passar o dia com a minha irmã, sem trabalho e testes, apenas um dia qualquer em família. Sorri ao ver a menor se aproximar de mim, carregando uma de suas bonecas.

Luiza - Irmãzona! Irmãzona, o que faz aqui? - Inclinou a cabeça um pouco para o lado o que lhe deu a visão do que estava atrás de mim e era nosso querido Sans - TIO SANS! - A menor passou correndo por mim animadamente enquanto era envolvida em pequenos braços quentes e esqueléticos - Cade a Tia Frisk?

Sans - Heh, pequena hoje será somente eu e a _ _ - Um sorriso se esticou entre o rosto do maior, parecia conter um pouco de malícia por causa do olhar que caiu sobre mim, mas eu apenas ignorei essa possibilidade -

- Nós vamos passar um tempo na casa do Tio Sans - Disse indo em direção ao meu quarto pegar algumas roupas e utensílios. Enquanto pegava-os ouvi Luiza perguntar "Por que?" O que me fez abrir um pequeno sorriso ao vê-lo no colo do maior, que se apoiava no batente da porta me seguindo com seus olhos - Coisa do trabalho do Tio Sans e da irmã, nós trabalhamos juntos sabia? - Com uma feição desacreditada, a menor começou a fazer várias perguntas que foram respondidas pelo Sans acompanhadas de várias brincadeiras que a fazia rir, as vezes acompanhada por uma curta risada do maior. Não posso discordar que eram gostosas, as duas risadas na verdade. Terminando de organizar minha mochila, fui ao quarto de Luiza para arrumar a dela, acompanhada pela menor que insistia de escolher as próprias roupas. Aceitando a maioria e retirando de forma discreta as que não teriam utilidade estávamos prontos para ir, a menor com duas bonecas em mãos enquanto carregava suas roupas, eu com minha mochila e uma sacola com todos os materiais para as aulas de Luiza, enquanto Sans levava uma sacola com panelinhas de brinquedo, itens essenciais na mente da Luiza. Me despedi de Shirley que ficaria cuidando da casa, não iria deixa-la sozinha com a Luiza por tanto tempo, não que eu não confiasse nela, mas sim que ela faz isso por tantos anos, acho que ela merece um pouco de tempo somente dela. 

Com um sorriso no rosto, você se encontrava na sala do Sans, não dava para esconder que você estava ansiosa e animada com tudo isso, você adorava passar seu tempo com Sans e apreciava ainda mais passar o tempo com sua Irmãzinha, com todo o seu novo trabalho, os testes e até mesmo as visitas a sua mãe você quase não ficava com ela. Luiza estava contente porque poderia em sua mente, passar um tempo com Frisk, ela amou a Frisk, ela era atenciosa e gentil, como uma mãe. E mais feliz ainda que poderia brincar com Papyrus que se transformou no melhor amigo. Sans por outro lado, mesmo tendo um comportamento relaxado e uma face desinteressada como sempre estava por dentro ansioso para saber como tudo iria funcionar, ele gostava de fazer pesquisas e você era uma, mas não pense que era somente por isso, secretamente ele queria ficar com você, muito mesmo, ele apreciava ao máximo seu comportamento, aos olhos do maior, você sabia sempre o que fazer, o que falar e até mesmo, como reagir, sempre de um jeito fofo e meigo. Adorável, sempre adorável e bonita. Entretanto, um pouco de medo era presente em seu interior, um medo que ele queria esquecer e substituir pelos pensamentos dos momentos que vocês teriam aqui em casa, juntos. Esse medo... Era pela sua magia, ele sabia controlar, então você estaria segura ao lado dele... Ele achava... Mas temia que algo pudesse acontecer com você e ele não se perdoaria se algo acontecesse com você por culpa dele, então, ele estará ali presente, ao seu lado, sempre sorriso e sendo paciente, ele estará te protegendo e cuidando de você. Chara estava na sala, com uma barra de chocolate em mãos e deitado de forma relaxada no sofá arqueou uma sobrancelha curioso ao te ver na casa junto com a sua irmã.

Chara - Abrigando sem teto? - Chara se sentou no sofá e perguntou para Sans com uma cara de puro desinteresse, ignorando completamente a minha presença, como se eu nem pudesse ouvir - 

Sans - Que engraçado, Chara - Sans se aproximou do maior e se sentou ao lado dele, bem no canto do sofá, deixando um grande espaço entre os dois -  É o melhor que consegue fazer? - Rebateu me defendendo, Chara o fitou com um sorriso de canto, pronto para rebater mas foi interrompido pelo Sans, que continuou - Mas, agora sério, nós três temos o que conversar - Ele terminou, sua face estava séria o que deixava seu tom de voz mais grave e de certa forma, assustadora, parecia até uma ameaça. O sorriso de Chara sumiu enquanto Luiza se aproximava mais de mim, me abraçando -

Chara - O que vocês fizeram?

Sans - Agora não é hora - Sans lançou um olhar que logo foi acompanhado por Chara, eles focaram na Luiza que correspondeu os olhares de forma confusa. Chara suspirou e deu de ombros voltando sua atenção para a televisão, ele tinha entendido e não tinha mas no que conversar -

- Uh - Pronunciei chamando a atenção de Sans e Luiza - Aqui tem um quarto reserva? 

Sans - Sim... Mas Chara está lá - Respondeu, seu sorriso costumeiro estava presente - 

- Pensei que ele iria junto a Frisk... - Caminhei devagar até as escadas, Luiza me seguia junto a Sans que carregava a sacola com as panelinhas -

Sans - Ele foi, mas pedi para que viesse hoje para conversar sobre isso 

- Por que ele tem que saber sobre isso? O certo seria a Frisk, já que ela é a embaixadora - Realmente não entendia como Chara poderia ter uma opinião tão forte sobre algo que para mim, não era ligado a ele de nenhuma forma. Tirei a mochila da Luiza que logo desceu para a sala, Paps não estava em casa. Pondo as mochilas no canto do guarda roupa, fitei Sans que estava sentado na cama com a sacola ao lado dele - O que Chara tem de envolvido em tudo nisso?

Sans - Muita coisa... Nós temos uma promessa... Olha, é um pouco complicado, muito na verdade, mas, vamos te explicar tudo da melhor forma possível 

- Por que não agora?

Sans - Chara também tem que estar presente e não é um momento muito adequado, Paps logo voltará do mercado, vamos esperar depois da janta eles irão dormir e assim ficaremos mais confortáveis 

- ... Tem mais coisa não é? Não é somente sobre sua magia... 

Sans - De certa forma, para te explicar sobre isso teria que te contar sobre meu passado, sobre como Chara existe e até mesmo sobre coisas que para você pode ser surreal

- Eu estou um mundo onde monstros e magia existem, eu acredito no que você me falar, afinal, eu acredito em você - Sorri de canto para o maior que também me correspondeu com outro sorriso. Não posso mentir, estava nervosa, confusa e até mesmo assustada, o que poderia ser? Seria algo tão pesado assim? Realmente não entendia, mas quis aceitar, a única coisa que eu poderia fazer agora era ser paciente e aproveitar esse tempo com a minha irmã -

Como se nada tivesse acontecido, nós descemos as escadas, estava uma certa tensão sobre nós. Fugi do Sans quase correndo e fui a encontro de Luiza que brincava com suas bonecas no chão da sala, ignorando o olhar do Sans, brinquei com ela por algum tempo até Paps chegar. Foi divertido dar a notícia que eu ficaria por um tempo por causa de trabalho. Paps ficou super animado, de certa forma me deixava aliviada, ajudando-o com as compras, o acompanhei até a cozinha e aproveitei para ajuda-lo com o jantar, os horários deles eram diferentes e eu teria que me acostumar. Dessa vez, não tacamos fogo em nada, eu tinha pedido para Shirley me dar algumas aulas dos conceitos básicos da culinária e parecia estar dando certo, mesmo que eu só tinha aprendido a fazer coisas simples, para alguém que não conseguia fazer um ovo sem ser mexido porque não sabia vira-lo, era um grande avanço. Logo o jantar estava pronto, me surpreendia ver pratos tão bonitos, fiquei sabendo que Paps também estava em aulas de culinária, ele estava cada vez mais me surpreendendo com suas novas habilidades. Orgulhosa, colocava o último copo na mesa e logo me sentei não demorando muito para Luiza aparecer correndo e se sentar ao meu lado, os outros vieram acompanhados por Paps. Admito que era estranho, tudo tão diferente, costumávamos comer em frente a televisão enquanto brincávamos, aqui eles ficam sérios e quietos, era tenso. 


// Quebra no Tempo //


Terminava de arrumar o colchão de Luiza, a mesma insistiu de dormir no quarto junto ao Papyrus, vencida pelo cansaço, rapidamente se deitou sem reclamar de nada, como era final de semana a pequena acabou indo dormir um pouco mais tarde que o habitual. Dando uma última olhada e guardando o livro do Paps desci as escadas, vendo então Sans e Chara me esperando na mesa. Me sentei ao lado de Sans que permanecia em frente ao Chara. Era agora, sem mas segredos e mistérios. Um pouco nervosa, olhei para Sans, esperando que ele pronunciasse algo e iniciasse a conversa.

Sans - Certo... Devo imaginar que não está ciente das minhas pesquisas... Frisk ainda não descobriu?

Chara - Pelo que parece não - Chara respondeu com um ar desconfiado, seus olhos acusavam Sans -

Sans - Estou surpreso, mas acho que não vai dar para esconder por muito tempo, as vacinas logo serão distribuídas e Frisk provavelmente irá descobrir, então conto com você a me ajudar com ela

Chara - E o que as vacinas tem a ver com a _ _? 

Sans - Ela foi a cobaia, durante os últimos meses ela me ajudou nas pesquisas e agora eu iniciei outra um pouco mais bruta

Chara - A Frisk vai te matar - Chara sorriu enquanto cruzava os braços, seu tom continha o mesmo sarcasmo de sempre - Mas, o tem essa outra pesquisa..."Bruta" - Fazendo aspas com os dedos o sorriso de Chara aumentou, ele parecia não levar Sans a sério, o menor percebendo ficou mais sério, entregando assim um arquivo que logo foi pego e aberto pro Chara, de início seus olhos dançavam entre as palavras, com a mesma feição desinteressada, mas em um piscar de olhos seu ser isso vacilou - O que? - Ele aproximou seu rosto do arquivo enquanto parecia reler várias vezes - Você... VOCÊ ENLOUQUECEU? - Percebendo o comportamento impulsivo, se endireitou na cadeira e fechou o arquivo, quase jogando para Sans - Você está literalmente enfiando Gaster dentro de um humano, esta enfiando GASTER em um ser com determinação! Tudo o que ele queria 

Sans - Calma, eu sei disso, foi só um pouco de magia, não é como se ele fosse capaz de voltar com essa mísera quantidade

Chara - HaHa, Gaster só precisa de um recipiente determinado e um pouco da sua magia, Sans. Ela é isso! - O mesmo apontou o indicador para mim, eu me assustei, não estava entendendo nada -

Sans - Ele precisa muito mais do que isso, além disso, ela não tem tanta determinação e Gaster está preso no vazio, ele vai continuar lá. Não me preocupo tanto com isso, apenas me preocupo caso ele tome controle da magia e tenha surtos - Chara suspira e passa a mão pela testa, ele parecia pensativo -

- Uh, alguém pode me explicar o que está acontecendo? Eu ja ouvi esse nome, mas, quem é Gaster?

Sans - Uh, Gaster era o meu pai - O que? WingDings Gaster... Isso... -

- Seu nome é... Por acaso, WingDings Sans? - Vejo as alfineta de Sans diminuírem consideravelmente -

Sans - Como você..? - Sans sussurra mas Chara o interrompe -

Chara - Isso não importa, não importa o que caralhos ela fez para descobrir isso, apenas desista dessa pesquisa Sans! Você está pondo a _ _ em risco junto a você, Frisk e toda a existência dessa TimeLine - Um sorriso de nervoso aparece no rosto de Chara, o que quer que esse Gaster seja, ele parece perigoso -

- Vocês podem por favor explicar o que está acontecendo? 

Sans - Claro, desculpe - Sans respirou um pouco antes de passar a mão pelo crânio - Vamos do início, Gaster é meu pai, ele era um antigo cientista do Asgore e levava seu trabalho muito a sério, um de seus principais projetos era sobre a criação artificial de determinação, acho que você sabe que os monstros não tem determinação em suas almas, por isso quando morremos nossa alma desaparece junto, elas não permanecem que nem que dos humanos. Com o nosso aprisionamento no subsolo, ele se determinou a criar uma alma artificial para quebrar a barreira, mas ele precisava de determinação, ele precisava criar determinação, isso acabou o enlouquecendo, ficando dia pós dia trancado em seu laboratório, um dia ele me chamou para que eu o ajudasse, Paps era apenas um esqueletinho de colo e eu uma criancinha ingênua, tentei o ajudar pois queria que ele saísse do laboratório e ficasse conosco, entretanto, dia após dia tive que aturar seus experimentos, suas vacinas, suas pílulas, as mesmas dores, os mesmos procedimentos, o mesmo sofrimentos e as mesmas mentiras - Meu coração doía, uma imensidão de escuridão estava em seus olhos, não havia nenhuma luz, assim como suas palavras eram vazias, sem emoções - Ele me escolhei por ter um pouco de determinação em minha alma, como você me pergunta? Simples, estava determinado a trazer meu pai de volta, o pai que quando era criança me amava e amava minha mãe, que nunca a deixaria sozinha... Ela me entregou Paps e me fez prometer cuidar dele antes de ir embora, então depois daquela dia, estava determinado a cuidar dele...De proteger-lo pro próprio pai...

Uma pausa foi feita, Sans se relembrava de todos os momentos ruins no laboratório, preso, com fome, com frio, sem esperanças, amarrado em uma mesa ou em um quarto vazio, sem cor e sem vida, agoniando. Seus gritos ecoavam em sua mente, gritos acompanhados por lágrimas e ossos sendo quebrados, dor, agonia, raiva, ele o odiava e odiava cada vez mais suas mentiras e promessas vazias, como ele podia sorrir com tudo isso? Como ele podia fazer isso com seu filho? Você pegou as mãos de Sans e entrelaçou nas suas, fazendo um calmo carinho em seus ossos. Sans então prosseguiu, quando finalmente os gritos de sua mente pararam.

Sans - Um dia, ele disse que eu estava pronto, era um monstro perfeito, era mais forte que qualquer outro pelas suas pílulas e injeções mas ainda não tinha determinação o suficiente, então, Gaster iria transplantar metade de sua alma na minha porque ele descobriu que também tinha determinação, determinação de retirar todos do subsolo e criar um monstro perfeito. com isso, sou obrigado a carregar metade de Gaster comigo e com aquilo minha magia ficou instável.  Mesmo depois de tudo aquilo, não foi o suficiente, ele queria testar Paps e implantar nele a metade da minha alma, a metade que ele tinha retirado, eu não deixei, o protegi ao máximo, de todas as tentativas deles de rouba-lo de mim, porém em uma das noites, Gaster roubou Paps enquanto eu dormia, por sorte ouvi seus choros e fui até o menor sentindo toda minha magia queimar, Gaster estava amarrando Paps em sua mesa de metal, sem pensar em nada minha magia saiu de controle, eu o ataquei e não me importei em feri-lo, ele sempre fez isso comigo e agora queria fazer no meu irmão. Apenas me deixei levar pela raiva, mas, ele só sabia rir e se glorificar pela sua criação, aquilo me irritava cada vez mais, então, durante nossa briga acabei destruindo o laboratório, o chão abaixo de Gaster acabou caindo e o levando para para o vazio. Você já esteve lá, sabe quando me teleporto? O vazio é apenas um local onde somos enviados temporariamente enquanto esperamos o tempo espaço se dobrar, nos dando esse atalho, para nós que estamos no vazio pode demorar um pouco, mas o teleporte é feito instantaneamente, enfim, Gaster preso no vazio o fez tornar um ser onipresente, ele existe e não existe, é material e não material, está presente em todos os lugares e ele pode ver tudo, porém, como uma parte dele está em mim, ele tenta tomar controle, ele quer voltar e com isso faz minha magia ficar estável e descontrolada - Suas alfineta voltaram novamente, me encarando com ternura ele apertou minha mão - Temo que ele tente controlar sua magia também e te machuque, entende a gravidade?

- Oh, sim eu... Mas, como ele iria destruir uma... uma TimeLine? E como ele iria tomar o controle de mim?

Sans - Calma, nós já vamos chegar nesse ponto, ele não toma seu controle, apenas da sua magia, ou seja, a minha. Talvez você tenha alguns pesadelos e quando você tiver quer dizer que é Gaster fazendo sua magia se descontrolar 

- Certo, enquanto as TimeLine? 

Sans - Bem, elas são linhas temporais, basicamente Frisk tem o poder de e controlar esta linha temporal. Ela também é a única humana com a alma de determinação, sua determinação a ajudou no subsolo, dando o poder a ela de continuar até mesmo depois da morte ou de voltar e recomeçar tudo, o continue e reset

- Espera, Frisk já morreu? 

Sans - Basicamente, quando ela morre ela é enviada para o vazio, lá ela tinha as duas opções, ela poderia continuar em um ponto antes de sua morte, ou começar do início, de quando ela caiu em undergound, assim, toda vez que ela reseta ninguém se lembrava de nada

- Oh, isso é bem confuso

Chara - Você não sabe de nada... Ela não é a única morta viva andando por aew, eu também estava morto, na verdade eu morri a muito tempo, bem antes dela cair no subsolo - Encarei Chara incrédula, como ele está  aqui então? - Quando Frisk caiu, algo fez com que eu ficasse preso no vazio, eu a via e conversava com ela quando ela morria, porém Frisk nem sempre foi santa, eu tinha um ódio pela humanidade por terem matado o Asriel, então, eu a sugeri que fizesse um genocídio, de início ela recusou mas depois com o tempo, ela se enjoou de tudo, então aceitou o genocídio

- O que? Frisk nunca faria isso, ela... Ela libertou a todos, vocês ela lá notariam mortos!

Chara - Se acalme, Frisk restou várias vezes a linha temporal e Sans era o único ciente, talvez por que metade de Gaster estivesse nele - O sorriso de Chara aumentou - Frisk poderia não saber mas Sans se lembra de vê-la matar o próprio irmão 

- O-OQUE? A Frisk matou Papyrus? 

Chara - Ela matou todo o subsolo, idiota, genocídio, dur - Revirando os olhos, ele continuou - No fim, ela teve que ser julgada, o que era o trabalho do Sans, que depois de muitas tentativas Frisk tinha conseguido mata-lo, sim, matou o seu amado, mas ela se arrependeu logo depois e se matou para voltar ao vazio, ela queria restar mas eu a impedi, nos brigamos por um tempo e acabamos por apertar os dois o resetar, isso deu um puta bug no linha temporal e fez com que eu revivesse junto ao Asriel e todas as outras crianças que tinham caído no subsolo, loucura não é? Haha, enfim, ela finalmente tinha nós libertado e assim prometeu ao Sans nunca mais resetar, esse seria o fim definitivo, mas temos nossas dúvidas por isso, temos a promessa de proteger-la, não sabemos se esse bug pode ser feito novamente e essa TimeLine está perfeita

- Certo, entendi, mas ela não seria louca de estragar esse final perfeito... né? 

Chara - Ela acabou com toda uma população de monstros, nos temos nossas suspeitas

- Ok, mas como Gaster acabaria com essa TimeLine?

Sans - Se ele voltar, ele praticamente te mataria, você seria enviada para o vazio enquanto ele a usaria de recipiente e nós não sabemos o que ele faria se descobrisse um humano com uma alma pura de determinação, era o objetivo dele, ela a estudaria e tiraria proveito das habilidades de Frisk e se caso isso aconteça, ela pode resetar tudo, fazendo com que essa TimeLine seja destruída 

- Oh, isso... Isso é tão difícil... - Eu tentava organizar um pouco minha mente, era bastante coisa de uma vez - Então, isso é tudo?

Chara - Sim - Desinteressado, ele se levantou e caminhou até o quarto. Encarei Sans, nossas mãos ainda estavam juntas -

Sans - Nós devemos ir dormir, temos que voltar para o laboratório amanhã de manhã, você pode não trabalhar, mas eu sim - Me lançando uma piscadela o mesmo se levantou e me fitou mais um pouco - Eu tenho outro pedido para você, mesmo que tenha apenas uma pequena quantidade de magia dentro de você, quero ter a certeza de que Gaster não fará nada com você, tenho medo que ele tente algo enquanto você durma... Então, eu peço... - Sans olhou no fundo dos meus olhos, suas bochechas levemente coradas - Dorme comigo?


Notas Finais


Sans começando a fazer frases com duplo sentido? Oq está acontecendo aq, em?
;<;
Foi muita coisa n eh? Coitadinho do Sans ; w;
Espero q vcs tenham entendido tdo, caso não, eu ficarei feliz em responder <3
EITA PONHA VAMO DORMI COM O SANS? -q skkspksk
Desculpe se tiver erros, meu pc quebrou e eu tenho q escrever no meu cell, se encontrar algum, me avisem q concerto ; w;


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