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História Um amor inesperado - Talvez tenha sido momentos insignificantes


Escrita por: Tatah444

Notas do Autor


Boa leitura amores!!!

Capítulo 18 - Talvez tenha sido momentos insignificantes


Fanfic / Fanfiction Um amor inesperado - Talvez tenha sido momentos insignificantes

                      Gi P.O.V.

  Ouvir aquelas palavras doeu tanto, ele não lembra de mim, ele perdeu a memória, não, isso não pode estar acontecendo, comecei a chorar e resolvi sair da sala.

  Meu mundo parecia desabar, cada lágrima que escorria pelo meu rosto era uma lembrança nossa.

  Tudo ao meu redor parecia girar, não ligava para as pessoas que passavam me olhando, ou pra algumas que até perguntavam alguma coisa, eu só queria me isolar, ficar em um mundinho só meu, onde ninguém pudesse me atrapalhar, ou me olhar com cara de c* quando me  visse chorando.

  Levantei e bebi água, depois fui no banheiro, me olhei no espelho, estava com os olhos inchados e vermelhos, lavei meu rosto pra voltar pro quarto como se nada tivesse acontecido.

  Estava voltando pra lá, e dei de cara com uma infermeira.

  - Thamires Pontes?

  - sim.

  - eu fui no quarto do Pedro Lanza depois que você saiu, e ele pediu pra mim vir aqui te chamar.

  - ele quer que eu vá lá?

  - sim. - uma pontada de esperança de fez em meu coração, será que Pedro lembrou de mim? Sorri ao pensar na possibilidade.

  - tá bom, vou ir lá. - disse saindo.

  Fui em direção ao quarto com um sorriso enorme no rosto, ele pode ter se lembrado e isso seria muito bom, cheguei em frente à porta e respirei fundo, bati e recebi um entra de resposta.

  - uma infermeira disse que você me chamou.

  - chamei, eu queria entender o porquê de você ter saído quando eu perguntei quem você era. - ele ainda não lembrava de mim, meus olhos marejaram, mas não iria chorar na frente dele. - e por que você me chamou de amor?

 ---por nada.

  - me diz, eu sei que é alguma coisa.

  - eu te chamei de amor, mas foi no impulso, e sai da sala aquela hora por você não se lembrar de mim.

  - mas oq você é minha? 

  - amiga, apenas amiga. - falar isso doeu tanto, não poder admitir é tão doloroso.

  --ah, entendi, me fala sobre você, já que eu não lembro.

  Comecei a falar de mim, de como a gente se conheceu e tudo mais, não falei sobre eu ser namorada dele, ainda é muito cedo pra isso.

  - pelo jeito nós somos bem amigos mesmo.

  -- sim, agora eu vou ir lá pra fora, sua mãe, a Michele, e seu pai querem te ver, lembra deles?

  -- lembro.-- sai do quarto.

  Pelo jeito Pedro lembra de todos, menos de mim, isso dói tanto, pensar que tudo acabou, e que provavelmente não tem como começar de novo, dói, dói muito.

  Fui atrás da enfermeira pra perguntar sobre Pedro.

  - licença. - disse me aproximando dela.

  --oi. - ela disse sorrindo.

  - queria saber sobre o estado do Pedro.

  - Lanza?

  - ele mesmo.

  - ele está aparentemente bem, mas perdeu as memórias recentes, com o tempo ele vai lembrando, mas temos que esperar.

  - ele não lembra de mim.

  - você era o que dele? 

  - namorada. - disse de cabeça baixa.

  - por enquanto ele não vai lembrar, tem que esperar o tempo dele.

  - tá bem. - disse me despedindo.

  Voltei pra casa do Pedro, e provavelmente não vou mais poder ficar lá, pra ele eu sou apenas uma amiga, não tem como continuar dormindo com ele, arrumei minha mala e deixei perto da cama e desci pra comer alguma coisa.

                     3 dias depois

  Pedro recebeu alta hoje, estava dormindo no quarto dele enquanto ele não estava aqui, mas hoje não vou.

  Ele estranhou eu morar aqui e tive que explicar toda a história do meu pai e da minha mãe, ele entendeu direitinho.

  - Leni, eu posso dormir aqui por pelo menos essa semana?

  - você sempre dormiu, por que a pergunta?

   - não vou poder dormir com ele, ele perdeu as memórias recentes, não lembra que eu sou namorada dele.

    - com o tempo ele vai lembrar, mas pode dormir com a Mi, o Luan não vai dormir aqui hoje, e logo, logo a Mi vai se mudar, pode ficar aqui tranquila, por enquanto é só colocar um colchão no chão, vou ir pegar pra você. - disse saindo. 

  Subi pro quarto da Mi, bati três vezes na porta e recebi um entra como resposta, entrei e dei de cara com o Pedro.

  - licença.

  - toda.

  - ela é muito fofa, né.

  - sim, da vontade de apertar essas bochechas.

  - você lembrava dela?

  - não, a médica disse que eu perdi minha memória recente, mas vou ir recuperando durante o tempo.

  - espero que lembre de mim. - disse murmurando.

  - oq disse?

  - nada, a médica disse mais ou menos quando você vai começar a lembrar?

  - ela disse que pode demorar bastante tempo, tipo 1 ano ou menos, eu só tenho que ser incentivado a isso, como: ver fotos, vídeos, cartas, mensagens e esses negócios.  

  - ah entendi.

  - você dorme aqui no quarto da Mi?

  - vou dormir hoje.

  - a Mi tinha dito que ia se mudar, você sabe quando ela vai?

  - daqui à duas semanas, ela só está comprando os móveis pra lá, depois já vai se mudar, é aqui pertinho.

  -- você sempre dormiu aqui? - nessa hora eu travei. - dormiu?

   - s-sim.

  - vai dormir agora?

  - só vou arrumar o colchão aqui no chão, vou dormir mais tarde.

  - então vou sair pra você organizar suas coisas.

  -- tá bem, obrigado. - ele saiu.

  Leni apareceu com o colchão e eu organizei tudo, Duda já dormia, como eu gosto de ficar olhando ela dormindo heheh, depois que acabei de organizar desci pra comer alguma coisa.

  A Mi estava na sala vendo algum filme na TV, fui pra cozinha pegar pipoca, vou ver o filme com a Mi. Estava indo em direção a cozinha e vi Pedro encostado na pia, ele estava esquentando alguma coisa no micro-ondas.

  - o-oi. - disse com um meio sorriso.

  - oi.

  - tá fazendo pipoca?

  - sim, vou ver filme com a Mi.

  - ah, eu vim aqui fazer exatamente isso - rimos leve.

  - vai ver filme com a Mi?

  - vou, não tô com sono.

  - também não. - o micro-ondas apitou.

  - já tá pronta.

  - pega uma vasilha pra colocar dentro, tá quente. - peguei uma vasilha no armário e dei pra ele.

  - pronto, agora vamos pra sala.

  Voltamos pra sala, ficamos vendo o filme, não fazia idéia de qual era o nome, nem estava prestando atenção, meus pensamentos estavam em Pedro. 

  Não saia da minha cabeça que ele não lembrava mais de mim, que tudo acabou, que agora vai ser tudo diferente, não vai mais ser junto com ele.

  [...] 

  Acordei no outro dia as 8 horas da manhã, não estava conseguindo dormir, e olha que eu fui dormir as 3 da manhã, tive um sonho estranho, eu estava com Pedro num lugar onde tudo era branco e não tinha fim, nós nos afastavamos cada vez mais, era estranho porque não chegávamos há lugar nenhum, até que Fernanda apareceu atrás dele, e ele olhou pra ela, e depois disso ele sumiu, não via mais ninguém na minha frente, era um lugar vazio branco e eu me encontrava sozinha, foi aí que se acendeu uma luz, não era um luz comum, era um luz rosa, e logo pude ver quem estava segurando-a, era o Julio, sim, aquele Julio que eu encontrei na praçinha, ele largou a luz, derubando-a no chão, oq fez com que ela se apagasse, deixando tudo escuro, até que senti alguém me abraçando, um abraço calmo, e essa pessoa, que eu não fazia idéia de quem era por estar tudo escuro, sussurrou no meu ouvido alguma coisa que não entendi direito, era relacionada a eu ser livre, e não me importar com o passado, porque agora seria diferente, era mais ou menos isso.

  Não entendi esse sonho, o que o Julio estava fazendo ali, eu mal o conheço, esse sonho não tem o menor sentido.

  Levantei, fiz minhas higienes e desci pra tomar café. A única acordada era Leni e mauro, mas que já tinha ido pro trabalho.

  Tomei só um café, e um pedaço pequeno de bolo, não estava com muita fome, depois fiquei no sofá e acabei pegando no sono.

  Acordei de novo as 11 horas, nem dormi tanto, Leni já estava fazendo o almoço, Pedro estava sentado na mesa com um papel na mão, parecia ser um foto, Duda estava sentado em cima da mesa de frente pra Pedro, Michele não devia estar em casa. Levantei e fui pro banheiro, lavei meu rosto e voltei pra cozinha.

  - bom dia. - disse sorrindo para os três.

  - bom dia. - Pedro disse.

  - bom dia. - Leni disse com um sorriso meigo - acabou caindo no sono né.

  - eu tinha dormido pouco não estava conseguindo dormir.

  - Gi. - Pedro me chamou, e eu olhei pra ele. - eu achei essa foto no meu guarda-roupa.

  Era uma das fotos daquele pedido de namoro, eu tinha pegado todas, acabei deixando essa, na foto estávamos se beijando, Porra, que desculpa eu vou dar pra ele.

  - em? - ele perguntou.

  - é-ér. - olhei pra Leni, e ela deu os ombros - nós já f-fomos n-nam-morados - tentei dizer rápido.

- como assim, você mesmo tinha dito que nós éramos apenas amigos.

  - o médico tinha  dito que não podia dizer tudo de vez, desculpa.

  - a gente namorava antes de tudo acontecer? 

  - sim - abaixei a cabeça.

  - mas eu não namorava com a Fernanda?

  - não, isso foi bemm antes de você ficar comigo.

  - mas foi ela quem me disse no dia que eu acordei, eu não lembrava direito e perguntei pra ela, ela disse que nós namorávamos antes de acontecer isso, inclusive ainda estamos namorando.

  - VOCÊ TÁ NAMORANDO COM A FERNANDA.

- sim, ela disse aquilo e voltamos a namorar, eu não sabia que ela estava mentindo.

  - NÃO TEM COMO VOCÊ NÃO LEMBRAR DE NADA QUE NÓS PASSAMOS JUNTOS. Eu devo ter sido bem insignificante mesmo - disso baixando o tom.

- dinda, não guita. - Duda disse chamando minha atenção.

- Gi, vamos conversar lá no meu quarto. - ele disse e eu não esperei nem um segundo pra subir. - me explica essa história direito. - ele disse assim que chegamos no quarto.

  - primeiro me explica como você acreditou na Fernanda, e já começou a namorar com ela, sem nem perguntar pra outras pessoas.

- imagina se fosse você, você me diria que eu era seu namorado, e acha que eu não ia começar a namorar contigo logo de cara? Quem errou foi você de ter mentido pra mim, se você tivesse dito a verdade desde o começo, nada disso iria acontecer. 

  - EU NÃO ESTOU ERRADA, VOCÊ ACHA QUE EU NÃO QUERIA TE DIZER TUDO? EU SÓ NÃO DISSE PORQUE O MÉDICO PEDIU, PORQUE NÃO SE PODE DIZER TUDO DE UMA VEZ.

  -- eu não me assustaria com essa notícia, se fosse alguma coisa relacionada a morte até que eu me assustaria, mas isso não, você está totalmente errada - ele disse rápido, não gritava, mas dizia num tom alto, estava visivelmente nervoso.

  - não Pedro, eu não estou errada, você quem está, se coloca no meu lugar, se um médico dissesse isso pra ti, você não iria chegar me dizendo tudo isso, você não tem idéia de como doeu não poder falar a verdade, mas pelo jeito você não está feliz por isso, você não iria mesmo querer ser meu namorado.

  - NÃO FALA OQ VOCÊ NÃO SABE, EU ESTOU SABENDO DE TUDO AGORA, NÃO TEM COMO FICAR FELIZ COM ISSO, VOCÊ MENTIU PRA MIM, QUER QUE EU FIQUE FELIZ? AH PELO AMOR.

 -NÃO GRITA. 

  - VOCÊ ESTAVA FAZENDO O MAIOR ESCÂNDALO AGORA A POUCO, E AGORA PEDE PRA MIM NÃO GRITAR, CARALHO, COMO VOCÊ QUER QUE EU REAJA, HÁ ALGUNS MINUTOS ATRÁS EU ERA "APENAS TEU AMIGO". - imitou minha voz na última frase.

    --tá bem Pedro, só espero que seja feliz com a Fernanda. - disse saindo do quarto.

  Eu só conseguia sentir raiva de Pedro, talvez seja o destino dizendo que não vamos ficar juntos, de todos os momentos que passamos juntos, que não foram poucos, ele não lembra de ao menos um, talvez a gente não se ame como pensei, talvez esse acidente aconteceu pra nos mostrar que a gente não se ama, que isso tudo não passou de um a memória qualquer, ou que esse seja só um tempo, a questão é: quanto tempo?




Notas Finais


• oieeee meus amores, cheguei com mais um capítulo, me dediquei bastante viu?! Espero que tenham gostado desse capítulo, me digam oq vocês acharam né, podem dar dicas idéias que eu não mordo hehheh.

• pois é, aquela história desse ser o último capítulo não foi comprida hahahah, eu até tentei fazer desse o último, mas estou com vontade de escrever hehehe.

• não esquece de comentar oq achou, colocar nos favoritos se você é novo aqui, se quiser me dar dicas, falar se gostou ou não gostou, me criticar também porque é importante né ahsuahsy é só comentar, é isso beijão pra vocês :*


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