1. Spirit Fanfics >
  2. Um amor (Luna parte 2) >
  3. Dr. Charles

História Um amor (Luna parte 2) - Dr. Charles


Escrita por: Thalitad7

Notas do Autor


Ai ai ai Luna o que vamos fazer? :'(
Boa leitura pessoal!

Ps: Queria dizer que amo os cometários, vocês me divertem muito.

Capítulo 1 - Dr. Charles


Fanfic / Fanfiction Um amor (Luna parte 2) - Dr. Charles

LUNA

 

Acordo numa cama. Sinto dor nos joelhos e quero abrir os olhos para ver o motivo, mas parece que minha cabeça vai explodir!

-Ela está acordando, Dona Isabel.

-Filha, Luna?Está tudo bem, meu amor? Ela pode se levantar?

-Acho que ela ainda está atordoada, a cena foi muito forte pelo que me disseram.

Abro minha boca para falar, mas não sai nada. Minha cabeça gira quando tento me levantar.

-Calma lá garota! Você bateu a cabeça quando desmaiou. Vá com calma.

-Eu liguei pro seu pai, amor. Ele está louco de preocupação. Quer que eu te leve imediatamente para o hospital, ele já está lá te esperando.

Eu só quero ir para casa... Mas então me lembro: Lysandre! Ele deve ter sido levado para o hospital. Tenho que vê-lo.

~

Quando o carro de minha mãe estaciona, meu pai já está na porta do hospital. Ele estava de folga hoje, mas é claro que estaria de jaleco, o hospital é seu mundo. Quando ele está de jaleco não é mais Charles Reis, é o Dr. Charles, para quem a única coisa que importa são os pacientes... Já devia esperar por isso, pior ainda, agora a paciente é sua filha, ele vai está insuportável! É certeza que não vou poder ver Lys antes de passar por todo tipo de procedimento padrão.

~

Claro que não me deixam andar sozinha, tenho que ser empurrada na cadeira de rodas de um lado para outro, nada grave, apenas procedimento padrão da emergência. Fico sendo jogada de sala em sala como se fosse uma cobaia, exames de reflexo, tomografia, raio-x,  exames oftalmológicos. Nada de diferente ou fora do lugar, apenas arranhões nos joelhos e testa. Todos no hospital parecem conhecer meu pai, até mesmo os ajudantes de limpeza, todos o cumprimentam, mas ninguém puxa conversa ao me ver na cadeira, trabalhando no hospital a tanto tempo, todos devem conhecer o seu modus operandis. Ele não deixa nenhum enfermeiro tocar na cadeira ou me tirar dela, ele mesmo o faz e acompanha todos os procedimentos de perto!

Vejo Leigh entrar em um elevador e abro a boca pela primeira vez, desde que abri os olhos.

-Pai?

-Diga!

Ele ainda está na pele no médico.

-O rapaz que foi atropelado, é da minha sala! Como ele está?

-A garotinha que estava com ele está bem, ela apenas desmaiou com a queda e sofreu escoriações leves e arranhões superficiais. Pelo que disseram, ele foi um herói, foi ele quem a empurrou e a tirou da frente do carro, mas no processo... Ele recebeu todo o impacto do choque com o veículo.

Uma lágrima escorre por meu olho direito, mas sei que meu pai ainda não acabou seu relatório, como eu disse, é o Dr. Charles quem fala comigo agora.

-Ele teve traumatismo craniano e várias costelas quebradas. Eu não estou atendendo ele, já que não estava no plantão na hora. Mas creio que deve haver muito mais que isso já que o estão mantendo em coma induzido.

Isso não soa nada bem. Meu peito aperta! Meu Lys... Como você está?! O peso da noticia finalmente cai por inteiro, leio as entrelinhas. Coma induzido! Lys pode morrer. Cresci ouvindo conversas médicas e procedimento jurídicos o suficiente para saber que por um paciente em coma não é coisa de procedimento simples. Porém preciso ter a certeza.

-Pai, pode explicar melhor? Por que o puseram em coma?

-Não sou o médico dele, mas acho que foi devido ao traumatismo craniano. Nesses casos, a lesão no tecido nervoso provoca um inchaço, ou edema, para usar o termo correto, que comprimi os vasos sanguíneos. Com isso, o sangue para de circular na região afetada, causando a morte dos neurônios. Se as células nervosas continuarem trabalhando em seu ritmo normal, a tendência é o edema aumentar cada vez mais, comprometendo outras áreas cerebrais. Por isso acho que o médico optou por induzi-lo ao coma.

-Como fizeram isso?

 -O paciente recebe, por via intravenosa, medicamentos como barbitúricos, que diminuem a atividade celular em todo o corpo, especialmente no cérebro, deixando-o inconsciente, enquanto as funções vitais são mantidas por aparelhos. Com o metabolismo lento, os neurônios utilizam menos glicose, como se estivessem em repouso. Assim, há melhores condições para o tecido cerebral se recuperar da agressão.

- E como vamos acorda-lo?

Meu pai ri.

-Você não vai acordar ninguém aqui, mocinha! A menos que traga um diploma de medicina. Bom, quando se obtém sucesso, o processo é revertido com a retirada lenta e progressiva dos medicamentos, até que o indivíduo volte à consciência.

-Isso demora?

-Depende de seu amigo. Mas talvez seja melhor assim, se estivesse acordado... O paciente estaria sentindo muita dor e teriam que droga-lo. Desse jeito, ele não lembrará da dor que seu corpo está sentindo.

- Posso vê-lo?

-Não, o estado dele é delicado, a própria família não pode vê-lo.


Notas Finais


Gente, juro que chorei escrevendo alguns trecho dessa nova história.
E como de costume: Não deixem de falar se virem algum erro <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...