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História Um amor (Luna parte 2) - Sinceridade no carro


Escrita por: Thalitad7

Notas do Autor


Boa leitura! *-*

Capítulo 11 - Sinceridade no carro


Fanfic / Fanfiction Um amor (Luna parte 2) - Sinceridade no carro

LUNA

 

-...e pegar o álbum e o que mais quiser levar. Nós vamos para o hospital.

Estou tão atordoada de tristeza, que não processo direito.

-Quem vai para o hospital?

- Você e eu, meu bem! Ande, troque de roupa e pegue o que for precisar.

Me levanto no automático.

-Mas pai o horário de visitas só é às 15h.

-Não vamos entrar como visitas.

Ele pisca pra mim e ergue seu crachá juntamente com as chaves do carro.

-Ser médico tem suas vantagens. Pense nisso na hora da inscrição para o vestibular.

Eu corro e o abraço.

-Ande logo. No caminho quero conversar com você.

Tento fazer tudo o mais rápido possível, na pressa jogo várias roupas pelo chão, o que me faz cobrir o álbum de fotos e então me desespero procurando o álbum, depois do que parecem horas, o acho em cima de uma cadeira, embaixo de uma pilha de roupas que eu mesma acabei de jogar ao me vestir. Começo a transpirar, não lembro onde pus minha carteira com meus documento e dinheiro. Ouço meu pai buzinando do lado de fora.

-Droga!

Vou sem a carteira mesmo, saio do quarto, mas volto para pegar uma bolsa, não quero que todos vejam o álbum cor-de-rosa em minhas mãos. Pego a bolsa que havia separado hoje mais cedo e ao abrir percebo que a carteira está lá. Desço as escadas o mais rápido possível. Grito para minha mãe que já estou saindo.

-Não se esqueça de perguntar para seu amigo do que ele gosta, meu amor!

-Tá bom.

Se bem que não sei se ele lembra do que gosta, não tem problema...Conheço os gostos do Lys. Bato a porta de casa e finalmente entro no carro.

-Caramba, disse para você se arrumar e não para voltar ainda mais descompensada.

Meu pai fala rindo.

-Ah, que droga! O senhor tem razão, parece que Minerva estava dormindo em meu cabelo.

Falo olhando para o espelho de dentro do carro.

-Devo ter uma escova em algum lugar nessa bolsa.

-É sua bolsa de praia, certo? Pretende tomar sol no hospital?

Ele fala divertido. Está se divertindo as custas do meu nervosismo. Paro e respiro.

-Era a única onde ia caber o álbum.

Falo já  com a escova na mão. Resolvo pentear meus cabelos e fazer uma trança única. O penteado que faço sempre nas horas de improviso.

-Filha?

-Oi, pai?

-Vou te apresentar a pessoas importantes hoje no hospital. Estou aparecendo lá no meio da minha folga, você deve imaginar que isso não é muito comum.

-É, não parece comum, o senhor tem tão poucos dias de folga.

-Poise, você tem que ser o mais adorável possível, afinal, você não é médica e não deveria poder entrar a hora que bem entender.

-OK!

-Vamos tentar a sorte, estou querendo te dar livre acesso ao hospital, para você poder entrar a hora que quiser sem ter que estar comigo, enquanto LYSANDRE estiver lá. Mas precisamos fazer você cair nas graças da equipe de segurança e de enfermagem e até mesmo de algum diretor do hospital. Você está me entendo?

-Acho que sim.

-Ótimo. Agora, que tal me contar o porque desse rapaz ser tão especial?

Ferrou! É a única coisa que consigo pensar. Fico dura feito pedra na hora, mas também o que eu podia esperar depois da minha crise de choro no meio da sala de jantar?! Eu não costumo chorar na frente de meus pais, na verdade não lembro de ter feito isso depois dos 10 anos, até hoje. Respiro fundo, uma, duas vezes.

-Nossa, é tão sério assim?

Meu pai fala apertando o volante.

-Bom...

Eu não sei como completar a frase.

-Você sabe que eu a acho muito nova para namorar, certo?

-Certo!

-Ainda mais no ano do vestibular.

-Eu sei, pai. Mas...

-Mas a gente não manda no coração, não é mesmo?!

-Exatamente!

Falo soltando um suspiro.

-Vocês já estão namorando não é mesmo?

Ele fala me olhando pelo espelho retrovisor do carro e eu me engasgo com sei lá o que. Saliva? Ar?

Tusso tanto, que sei que meu rosto está vermelho de tanta pressão exercida por meu esôfago. E depois de um tempo finalmente controlo a respiração.

-De onde o senhor tirou essa ideia?

-Na verdade, foi no momento que você falou de como Rosa apoiava Leigh. Você parecia que tinha fogo no olhar antes, praticamente queria me desafiar, mas quando falou que Rosa apoiava Leigh, só enxerguei tristeza e talvez um pouco de inveja. Mas você se recuperou bem rápido quando eu disse que ele não era sua responsabilidade... Você precisava ver a sua cara, parecia que ia me atacar!

Ele fala a última frase com um pouco de humor, mas posso ver a inteligência em seu olhar buscando minha confissão.

-Caramba, pai. O que você quer que eu diga?

- O que todo capricorniano quer ouvir. Diga que estou certo!

Ele fala sorrindo. Como eu o amo, mas sei que não vai ser fácil para meu paizinho ciumento. E o controle dele e da mamãe vai aumentar, principalmente com relação as notas. Então por hora resolvo me recolher ao meu direito de permanecer calada, garantido por lei.


Notas Finais


Papai sabe tudo esse ... rsrs
Lembrem sempre de avisar se virem algum erro ou se quiserem saber algo. ;)


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