LYSANDRE
Finalmente em casa. Minha mãe e Leigh vieram comigo. Meu irmão passa direto para meu quarto com minha mala. Rosa estava conosco, mas disse que precisava falar com alguém.
-Bem vindo ao lar, meu irmão!
Leigh fala com um sorriso.
-É tão bom estar em casa.
-Querido, fico feliz de te ver de volta onde é seu lugar.
Minha mãe fala deitando a cabeça no meu ombro.
-Lys, Castiel vem mais tarde te fazer companhia. Eu sinto muito, mas tenho que voltar para loja.
-Eu vou voltar para o hospital e ficar com seu pai, mas amanhã passarei o dia todo mimando meus meninos! O que acham de lasanha para o almoço?!
Leigh e eu nos olhamos e sorrimos. Ela sabe como nos agradar.
-Diga ao papai que quando ele sair do hospital, vou pescar com ele!
-Oh, ele vai ficar muito animado.
-Vamos mãe. Lys, se precisar de algo me ligue que virei o mais rápido possível.
-Como vou abrir a porta para Castiel?
-Onde está sua chave extra? A minha fica na loja e mamãe precisa continuar com sua chave.
-Eu não sei!
-Certo, fique com a minha. Quando eu chegar você abre.
Leigh põem sua chave em minhas mãos. Eu decido que após um banho vou procurar a minha cópia.
Ando devagar para o banheiro. Ainda estou usando bota ortopédica, mas o gesso era bem pior. Já estava cansado de tomar banho de gato no hospital. Encho a banheira e tiro a roupa devagar. Ainda tem muitos lugares machucados, mas a maior parte dos ferimentos já está cicatrizada. Ainda sinto muitas dores de cabeça, mas estar em casa... não tem preço. Ando até a pia para pegar uma toalha e avisto minha vitrola. Passei dias tendo que ouvir música com os fones, depois vou fazê-la funcionar.
Volto para junto da banheira e retiro a bota ortopédica, com todo cuidado entro na banheira e fecho os olhos. Começo a lavar meu corpo e uma necessidade que eu não conseguia suprir no hospital se desperta, faz tempo que não me toco, estou precisando... é como se fosse um cigarro, ou café, mesmo que você não seja viciado: você sente falta.
Penso nos desenhos em meu bloco, o corpo é lindo... nunca havia visto seios tão perfeitos, não são grandes, mas o corpo é magro e delicado... nada do superficialismo dos pornôs ... beleza natural. Uma imagem se forma em minha mente: aquele corpo em cima do meu e os seios balançando em contato com meu rosto. Me toco, e invoco a garota sem rosto e sem nome para a banheira comigo, a imagino me tocando, faço de minha mão a mão dela. A água morna está perfeita e o banheiro cheira a limpeza... meu corpo entende o que quero e ganho uma ereção. Geralmente o faço rápido, mas hoje vou aproveitar... Faço movimentos lentos, percorro meu membro com minha mão, logo sinto as primeiras sensações de prazer e aumento o ritmo ... minha mente me envia uma lembrança, as costas de uma garota de cabelos prateados eu a penetro por trás enquanto seguro seus cabelos com uma mão... não consigo ver seu rosto. Meu corpo corresponde a lembrança de prazer e sinto que vou ter o ápice, aumento o ritmo de minha mão enquanto agarro com força a borda da banheira. Será que é a lembrança de um sonho com Rosalya?!
Meu corpo me faz perder a linha de raciocínio e eu tenho um orgasmo.
-Luna...
Solto o nome sem estar realmente pensando nisso, é um reflexo. Isso me deixa ainda mais confuso. Esvazio a banheira ainda comigo dentro e ligo a torneira para que ela encha novamente. Será que eu estava apaixonado por Luna?!
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